segunda-feira, 16 de abril de 2018

LUANDA: Feijó Afasta-se da Defesa Dos Filhos de JES

Feijó afasta-se da defesa dos filhos de JES

Luanda - Chefe da Casa Civil da Presidência na era José  Eduardo dos Santos, Feijó prefere não avançar as razões para uma medida que pode ter como base a salvaguarda da relação com o Governo de João Lourenço. Escritório de Benja Satula entra em cena
*Nelson Francisco Sul
Fonte:Expansão
Reedição: Planalto de Malanje Rio Capopa - Blog Cidadania
“Benja Satula vai defender ex-PCA da Sonangol”
O jurista e político Carlos Feijó terá recusado defender os dois filhos do antigo Presidente da República, José Filomeno dos Santos e Isabel dos Santos, ambos envolvidos em processos judiciais a decorrer em Angola, encaminhando-os para um escritório de advogados da sua confiança onde são associados Benja Satula e Bangula Quembo, apurou o Expansão.

De acordo com a fonte, o contacto terá sido engendrado recentemente pelo patriarca da família, José Eduardo dos Santos, que pretendia contar com o próprio Carlos Feijó como defensor dos seus filhos.

Figura ligada ao ex-chefe de Estado e Presidente do MPLA durante vários anos, Feijó não só declinou o pedido, para o espanto de Isabel e Zenú, como aconselhou-os a solicitar os préstimos de um outro escritório, o da Legis Veritas- Advogados, dos juristas juristas Benja Satula, Bangula Quembo, Ildefonso Manico, Edgar Quessongo, Hermani Cabinda e Osvaldo dos Santos.

A recusa de um homem tido como delfim de José Eduardo dos Santos levanta algumas interpretações, havendo círculos que aventam a hipótese de ter como pano de fundo o facto de Carlos Feijó ser bastante requisitado pelo Governo para a elaboração de diplomas jurídico-legais e para a defesa do Estado angolano em vários processos judiciais.

Nesta altura, diz a fonte do Expansão, um eventual “sim” aos filhos do actual líder do MPLA poderia ser encarado como um choque frontal com a administração de João Lourenço.

Entretanto, não querendo ser visto como “persona non grata” por José Eduardo dos Santos, Carlos Feijó tomou a iniciativa de sugerir aos filhos do seu antigo chefe a contratação de um outro escritório de advogados, da sua confiança.

No Legis Veritas, José Filomeno dos Santos, constituído arguido no caso da alegada transferência ilícita de 500 milhões de USD retirados do BNA, está ser defendido por Bangula Quembo e Ildefonso Manico.

Já a empresária Isabel dos Santos, antiga PCA da Sonangol, está a ser defendida pelo advogado Benja Satula, num processo intentado contra o actual PCA da petrolífera, Carlos Saturnino, por sentir-se “difamada e injuriada” na sequência das declarações sobre uma transferência, alegadamente irregular, de 38 milhões USD, que teria sido realizada dias após a sua exoneração.

Contactado pelo Expansão, Carlos Feijó recusou-se a prestar declarações.

GENEBRA/SUIÇA: Joalharia de Luxo de Isabel dos Santos Entra em Falência

Suíça: Joalharia de luxo de Isabel dos Santos entra em falência

Fonte: Lusa
Reedição: Planalto de Malanje Rio Capopa - Blog Cidadania
Na informação disponibilizada hoje à agência Lusa pela 'De Grisogono', criada por Fawaz Gruosi em 1993, a joalharia de luxo que tem a filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos e o marido, Sindika Dokolo, como investidores, refere que o corte no número de trabalhadores, 31 na Suíça, num total de 104, e mais 10 noutras representações internacionais da marca, deve-se à necessidade de reduzir a capacidade de produção.

A marca de luxo admite que as vendas ficaram aquém das expetativas e que terá de reduzir o nível de produção interno, atualmente "excessivo", tendo uma estrutura de suporte "parcialmente sobredimensionada", em face das "desafiantes condições em alguns mercados-chave" para aquela joalharia.

O objetivo, refere ainda, é "reduzir custos" e "reposicionar-se para um crescimento sustentável".

A De Grisogono abriu esta semana um processo de consulta aos trabalhadores, para o corte de 41 empregos, o qual termina a 23 de abril. A 27 de abril, a empresa pretende anunciar se avança ou não com este plano, esclareceu ainda.

A 01 de dezembro último, a empresa pública angolana Sodiam, responsável pela comercialização dos diamantes do país, anunciou a saída da sociedade que controla a holding do grupo De Grisogono.

A informação foi transmitida na altura, em comunicado, pelo conselho de administração da Sodiam, que desde 06 de novembro é liderado por Eugénio Bravo da Rosa, nomeado pelo novo Presidente angolano, João Lourenço, que exonerou a anterior presidente, Beatriz Jacinto de Sousa, nomeada seis meses antes por José Eduardo dos Santos.

A Sodiam, empresa pública (EP), "comunica que por razões de interesse público e de legalidade" o seu conselho de administração "adotou hoje", em reunião extraordinária, "um conjunto de deliberações tendo em vista a sua saída da sociedade de direito maltês Victoria Holding Limited". Por via desta, a Sodiam refere que detém, de forma indireta "uma participação societária minoritária na sociedade holding do grupo joalheiro 'De Grisogono'".

"A participação da Sodiam EP na Victoria Holding Limited, e indiretamente no grupo 'De Grisogono', gerou, desde a sua constituição, em 2011, exclusivamente custos para a Sodiam, em virtude quer dos financiamentos bancários que contraiu, quer dos resultados negativos que têm sido sistematicamente apresentados pelo grupo, decorrentes de um modelo de gestão adotado a que a Sodiam EP é e sempre foi alheia", referiu o comunicado de então.

A joalharia 'De Grisogono' é liderada pelo casal Isabel dos Santos e Sindika Dokolo, tendo comprado em 2016 o maior diamante encontrado em Angola, que foi transformado numa joia rara de 163,41 quilates leiloado a 14 de novembro pela Christie's, tendo rendido 33,7 milhões de dólares (28,3 milhões de euros).

O diamante, o 27.º maior em todo o mundo, tinha originalmente 404,2 quilates e sete centímetros de comprimento, quando foi encontrado, em fevereiro de 2016, por uma empresa mineira australiana no campo do Lulo, na Lunda Norte, no leste de Angola.

Isabel dos Santos, filha do ex-chefe de Estado e líder do MPLA, partido no poder, José Eduardo dos Santos, foi exonerada do cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera estatal Sonangol, por decisão do novo Presidente da República, João Lourenço.

Desde que foi empossado no cargo, a 26 de setembro, e entre outros setores, João Lourenço mexeu por completo nas administrações das empresas diamantíferas públicas.

Além da Sodiam, exonerou Carlos Sumbula de presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes (Endiama), concessionária estatal do setor, cargo que ocupava desde 2009, tendo nomeado para o seu lugar o economista José Manuel Ganga Júnior, que até 2015 foi diretor-geral da Sociedade Mineira de Catoca, responsável por 75% da produção diamantífera anual angolana.

"Acreditamos que os empossados são pessoas à altura para organizar a comercialização dos nossos diamantes, no sentido de melhor servir a nossa economia", exortou João Lourenço, a 03 de novembro, quando deu posse à nova administração da Sodiam.

LUANDA: Tribunal de Contas? Maka? Rui Ferreira Resolve, Claro!

TRIBUNAL DE CONTAS? MAKA? 
RUI FERREIRA RESOLVE, CLARO!


O Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) de Angola formalizou a anulação do concurso para cinco vagas de conselheiros no Tribunal de Contas, ao qual tinham concorrido 90 juízes, por terem sido detectadas irregularidades.

De acordo com a resolução 1/18, de 10 de Abril, publicada por aquele órgão, liderado pelo juiz Rui Ferreira, presidente do Tribunal Supremo e impoluta personalidade de nível mundial no que tange à transparência de métodos e à verticalidade da legalidade…, a decisão foi tomada em reunião plenária, após apreciação de 10 reclamações apresentadas por candidatos ao concurso, agora anulado, aberto a 13 de Novembro de 2017.
“Foram detalhadamente apreciadas as reclamações referentes à observância dos procedimentos legais, aos critérios de avaliação, à ordem de classificação dos candidatos, à composição do júri e à transparência de todo o concurso”, lê-se na resolução do CSMJ.
Reconhece igualmente que não foram seguidas as orientações da Lei Orgânica e do Processo do Tribunal de Contas, nomeadamente no que toca às regras e publicitação do concurso para vagas de juízes daquele tribunal.
“Procedimento que não foi seguido e criou entre os candidatos, especificamente nos reclamantes, uma evidente suspeição sobre a transparência do concurso, a avaliação feita pelo júri e a sua coerência”, refere a mesma resolução, sustentando que a “prévia aprovação e publicitação das normas reguladores” deste procedimento e da avaliação dos candidatos, numa instância “de competência tão especializada como é o Tribunal de Contas” é “um elemento essencial para a válida realização do concurso”.
Além de declarar nulo este concurso, a resolução do CSMJ ordena a realização “a breve trecho” de um novo procedimento concursal, com o “mesmo objectivo e novo júri”, mas somente “após aprovação e publicitação das normas” previstas na legislação daquele órgão.
Este concurso esteve envolto em polémica nos últimos meses, com vários juízes a lançar críticas públicas à forma pouco clara como foi aberto e promovido.
Em Janeiro soube-se que 90 juízes concorreram às cinco vagas para conselheiros no Tribunal de Contas de Angola, de acordo com informação do CSMJ, que acrescentava, então, que sete outros não foram admitidos “por falta do tempo de serviço exigido” para o efeito.
Por esse motivo, a lista definitiva do concurso público curricular para juízes conselheiros do Tribunal de Contas foi fechada, no início deste ano, com 83 candidatos admitidos.
O Tribunal de Contas tem a competência de fiscalização da actividade financeira do Estado e outras entidades públicas, devendo emitir parecer sobre a Conta Geral do Estado, sempre que solicitada pela Assembleia Nacional, e fiscalizar preventivamente a legalidade dos contratos geradores de despesa ou que representem responsabilidade financeira do Estado, entre outras matérias.
Os juízes, presidente e vice-presidente do Tribunal de Contas, de acordo com a legislação em vigor, só podem cumprir um mandato, único, de sete anos.
Contudo, o actual juiz conselheiro Julião António foi empossado presidente do Tribunal de Contas em 2001, pelo anterior chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, tendo sido jubilado no final de 2017, mantendo-se em funções até à nomeação do sucessor.

Rui Ferreira e o exemplo do Tribunal Constitucional

AA presença de Rui Ferreira a todos sossega…. O que a maioria sabia e previa, e os ingénuos ainda tinham a remota esperança de que fosse diferente, aconteceu da forma mais frívola e juridicamente incoerente, com a violação do roteiro da norma jurídica, por parte do Tribunal Constitucional. Estávamos no início de Setembro de 2017 e Rui Ferreira estava no comando.
Este órgão, maioritariamente composto por homens de toga preta e forro vermelho e sob a incólume liderança de Rui Ferreira, não disfarçou o favorecimento à veia matriz, ao indeferirem, com argumentos considerados juridicamente (mas não só) barrocos, os recursos interpostos pelos partidos da oposição.
A ossatura reivindicativa assentava na necessidade de a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) ser levada a cumprir a Constituição de 2010 e a Lei 36/11 de 21 de Dezembro, Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, quanto à realização do apuramento provincial (artigos 126.º à 130.º), não realizado em 15 das 18 províncias e, ou, à recontagem dos votos, de acordo com as “Actas das Operações Eleitorais”, como estipula o art.º 123.º.
Ao império da lei, o Tribunal Constitucional (presidido por Rui Ferreira, importa não esquecer) impôs o império da partidocracia. Era expectável, quando previamente à decisão, um alto dirigente do MPLA, dois juízes conselheiros e um alto funcionário do Tribunal Constitucional se pronunciaram verbal e por escrito, nas redes sociais, sobre a vitória eleitoral, assente na “lógica da batata e na lei da batota” do “dono disto tudo”.
O órgão constitucional, na sua maioria, foi fiel à veia à gamelada partidocrata e não poderia, melhor, estava impedida, de deferir em sentido contrário à determinação da obediência ao poder de nomeação.
Ninguém, chegados aos 61%, poderia ousar trair a honestidade de uma mentira, laboratorialmente engendrada, nos areópagos do regime.
Daí o Acórdão 462/2016, de 13 de Setembro, do Tribunal Constitucional entrar para a jurisprudência, como peça processual caricata do regabofe “judicialista”, na linha da pusilanimidade imposta pelo regime.
Por outras palavras, é a tese oficial de que desde que seja a favor do MPLA, mande-se a Constituição às urtigas e interprete-se a lei de acordo com a vontade de quem manda.
Nada aponta ter-se discernido fora da trambiquice golpista, que empunhou as baionetas contra a petição da oposição, para avaliação e recontagem dos números do escrutínio provincial eleitoral, em nome da verdade eleitoral, da defesa da incipiente democracia e da transparência e segurança tecnológica, art.º 116.º da Lei 36/11.
É perigoso passar-se a mensagem de que roubar a vontade cidadã, o civismo do eleitor, o voto e o sonho dos povos de Angola tem respaldo e protecção incondicional dos órgãos judiciais decisórios. Mas foi isso que Rui Ferreira pensou, e executou, enquanto presidente do Tribunal Constitucional, tal como será isso que pensa e executará agora como presidente do Tribunal Supremo. Estejamos por isso descansados…
Demonstrar estar o prevaricador mancomunado com a bandalheira do Direito, que inocenta e estimula o corrupto na rota da delapidação do erário público, é muito grave. Exigia-se um pouco de bom senso e compromisso com a verdade, porquanto as alegações da oposição mereciam uma investigação aprofundada e não a tomada das contra-alegações da “CNE do MPLA”, como verdades absolutas, quando a divisão no seio deste órgão foi a tónica dominante, com comissários nacionais eleitorais a não reconhecerem os resultados provisórios e definitivos, por terem sido anunciados em sentido contrário à lei:
a) Existência de um grupo técnico, estranho ao conhecimento da maioria dos comissários e da CNE, que fornecia dados nas províncias para as CPE (Comissão Provincial Eleitoral) transmitirem à CNE, diferentes das actas de operações em sua posse;
b) A CNE foi denunciada, com elementos probatórios, de favorecimento, a um dos concorrentes: o MPLA, fazendo ouvidos moco e cegueira, a todas arbitrariedades por este partido cometidas, desde usar os boletins da CNE, aos carros eleitorais;
c) Inexistência de apuramento provincial em 15 províncias;
d) Desconhecimento da origem da fonte dos resultados provisórios: se internos (apenas do grupo de comissários do MPLA) ou de órgão externo;
e) A publicação dos resultados definitivos feriu violentamente a lei, por não assentar no apuramento provincial.
A todas violações cometidas, o Acórdão n.º 462/2017 do Tribunal Constitucional, decidiu, talvez no pedestal de cumplicidades espúrias, negar provimento, à oposição e dar razão à CNE e ao partido da situação, pois tal como fez Agostinho Neto em 27 de Maio de 1977: “Não vamos perder tempo com julgamentos”, decretando a pena de morte, também aqui o Tribunal Constitucional (de Rui Ferreira) não perdeu tempo em investigar e aprofundar as denúncias constantes nos recursos dos partidos da oposição, principalmente, o recurso interposto pela UNITA, rejeitando os factos e elementos de prova destes por – pasme-se – não terem dado entrada nas províncias e não terem vindo anexas às actas que, propositadamente, a CNE teria instruído, segundo uma fonte eleitoral, as CPE a não enviarem, justamente para este desfecho em actas falsas.
Mas atirando para canto, o Tribunal Constitucional (presidido por Rui Ferreira) descredibilizou-se ao falar em actas falsas, documentos indevidos, em posse da oposição, na lógica das contra-alegações da CNE, quando lhe cometia averiguar e apurar as razões de não ter havido apuramento do escrutínio provincial e outros actos importantes.
Mas as heresias do Tribunal Constitucional, segundo os críticos, prendem-se com a legitimação dos resultados provisórios elencados pelos partidos reclamantes, principalmente, por um número considerado de comissários eleitorais, da própria CNE, ter vindo a público denunciar a estranheza da publicação dos resultados provisórios, uma vez os mesmos não resultarem de actas ou dados enviados pelas províncias, ao Centro Nacional de Escrutínio. Este acto seria dado bastante para o Tribunal apurar e notificar os comissários para o fornecimento de mais elementos, visando apurar a verdade material.
Mas como ao “concorrente-mor” tudo se permite, não careceu de apuramento ou investigação a origem do misterioso “grupo técnico”, uma vez terem cumprido, exclusivamente, a missão de fornecer votos ao MPLA e roubar aos partidos da oposição.
Será que o Tribunal Constitucional (de Rui Ferreira) optou por andar de heresia em heresia até à heresia final? Sim, bastando ver o aparente reconhecimento de ilicitude da CNE, mas logo conotada como uma simples falha, sem dolo, logo desculpável, pese a relevância, das decisões e actos do órgão eleitoral decididas tardiamente, terem tido influência nos resultados finais.
Mas numa demonstração de dois pesos e uma medida, em se tratando de actos tardios da oposição, eles são gravosos e o Tribunal Constitucional considera-os desertos, por fora dos prazos. É a lógica de aos nossos se permitir tudo e, aos outros, do outro lado, só a pena de morte por fuzilamento…
E a cereja no topo de bolo aí está agora com toda a pompa e circunstância. Quem ajudou à batota, à vigarice, à corrupção foi premiado.

LUANDA: Jornal da Angola do MPLA

JORNAL DA ANGOLA DO MPLA


De facto é de rir às gargalhadas com a patetice fanática e matumba do Jornal da Angola do MPLA. Continuam os sofismas que alimentaram e alimentam a educação patética, a que alguns designam por patriótica.

Por Domingos Kambunji
Nas últimas décadas, o Ministro da Informação do Saddam Hussein, Mohammed Saeed al-Sahhaf tem conseguido encarnar em Angola sob vários heterónimos: João Melo, José Ribeiro, Victor Carvalho, Bento Kangamba, Celso Malavoloneke… e, recentemente, Caetano Júnior e Victor Silva.
No passado domingo o Mohammed Saeed al-Sahhaf angolano, Victor Silva, abriu a primeira página do Jornal da Angola do MPLA, com letras garrafais, informando que a “Síria anunciou a destruição de 71 dos 105 mísseis norte-americanos”. Só faltou desenvolver o título afirmando que dos 105 mísseis disparados 71 foram destruídos, 210 foram presos, 315 renderam-se e 420 regressaram ao local onde foram disparados, com medo de serem atacados pelos sírios e russos.
O Victor Silva, um dos Mohammed Saeed al-Sahhaf angolanos, é tão incompetente e fanático que não conseguiu ler o falhanço que foram as contradições da propaganda neo-soviética e síria nas 24 horas posteriores aos ataque com mísseis norte-americanos, franceses e ingleses. A ignorância é um enorme defeito apenas para os que se pretendem apresentar como intelectuais de narcisismo megalómano, como é o caso do Victor Silva. Isto só vem demonstrar que o Jornal da Angola do MPLA está a ser dirigido por um analfabeto sistémico.
Esse comportamento não é de estranhar porque o Jornal da Angola do MPLA, que tanto tem propagandeado e re-propagandeado a falácia da batalha do “Kuito-Canaval”, esconde a verdade de depois dessa vitória fictícia as tropas do MPLA terem levado um forte arraial de pancadaria, transmitida por televisões estrangeiras convidadas pelo MPLA, na batalha que infantil e precipitadamente baptizaram de Assalto Final.
As opiniões dos Mohammedes Saeed al-Sahhaf angolanos, João de Melo e Celso Malavoloneke, são por demais conhecidas como provenientes de bajulinos do Reigime Cleptocrático de José Eduardo dos Santos.
Há alguns meses vaticinámos que o cata-vento Celso Malavoloneke corria o risco de futuramente vir a ocupar o lugar de Ministro da Informação, Propaganda e Educação Patriótica do MPLA, devido às suas elevadas características de incoerência, contradição e incompetência. Errámos por pouco. O incoerente Celso Malavoloneke só conseguiu atingir o posto de Secretário de Estado, porque foi ultrapassado, no sprint final, por outro famoso bajulino do Zédu, o João Melo.
Quando fizemos o retrato do Celso criticámos o facto de ele defender que “não vale a pena insultar os mais velhos” que se governaram e se governam com o dinheiro roubado aos angolanos. Será que o Celso, agora que é Secretário de Estado da Propaganda do MPLA, não fica chateado se os tratarmos por Suas Excelências os Senhores Grandes Ladrões? O nosso objectivo não é melindrar sensibilidades, especialmente a deste Mohammed Saeed al-Sahhaf angolano, o Celso Malavoloneke.
O Mohammed Saeed al-Sahhaf angolano, Celso Malavoloneke, ululava a bandeira paranóica de que os “ianques mais uma vez tentarem ficar escarrapachados no cocuruto das nossas riquezas”. (O Louvalozédu também dizia que a NATO estava a planear um ataque a Angola)
Custa a acreditar em tanta cegueira e infantilidade matumba da parte de alguém que tem a mania que é intelectual e até foi empossado como Secretário de Estado da Informação, Propaganda e Educação Patriótica do MPLA. Quem está instalado no “cocuruto das nossas riquezas” são os chinocas os putins e Suas Excelências os Senhores Grandes Ladrões do MPLA. Os “ianques” não têm capacidade de desalojar esses parasitas da posição que ocupam, no médio e longo prazo.
Nos Estados Unidos os “ianques” estão a investigar o Presidente e os seus principais colaboradores por potencial corrupção. Em Angola ninguém investiga o General João Lourenço, Presidente, e outros Suas Excelências os Senhores Grandes Ladrões por um enriquecimento tão exagerado, rápido e com grandes suspeitas de cleptomania.
Nós sabemos que os Kapangas dos Mohammedes Saeed al-Sahhaf angolanos João Melo e Celso Malavoloneke têm alguma liberdade para opinar sobre injustiça social, uma economia atrasada, as estradas com buracos, as crianças sem escolas, etc. É importante tentar publicitar o novo presidente como o senhor faz-tudo, o messias, o salvador da pátria, apontado o dedo ao atraso no desenvolvimento do país ao colonialismo, à guerra, e ao zéduardismo. Quando acabar o período de graça e o JLo tiver que mostrar obra feita essa liberdade de informação acabará.
É por isso que não estranhámos as nomeações dos mercenários angolanos, Mohammedes Saeed al-Sahhaf, João Melo e Celso Malavoloneke, para dirigirem o Ministério da Informação, Propaganda e Educação Patriótica. É por isso que o Jornal da Angola do MPLA continua a ser dirigido de uma maneira tão matumba, falaciosa e fanática, tentando fazer da mentira verdade e usando como fontes de informação agências noticiosas obedientes a ditadores.

LUANDA: Corrupção Na Construção de Edificios Sanitários

CORRUPÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS SANITÁRIOS


Ao anunciar que o Ministério da Saúde (Minsa) vai banir dos concursos públicos de concessão de obras todas empresas de construção e de fiscalização que edificam empreendimentos sanitários sem qualidade, a ministra Sílvia Lutucuta está a lançar um libelo acusatório a todos quantos permitiram, ou permitem, que tal acontecesse. Será que a Procuradoria-Geral da República vai instaurar um processo de averiguações?

Sílvia Lutucuta manifestou esta (dis)posição durante uma visita que efectuou às obras do Hospital Regional de Camanongue (Moxico), onde constatou irregularidades, como a construção do Banco de Urgência no centro da instituição em vez de ser na parte frontal, além dos acessos e outras questões técnicas.
Durante a visita, Sílvia Lutucuta acusou que a falta de qualidade das obras e incumprimentos dos parâmetros internacionais, se deve ao facto de as empresas de construção “entrarem em acordo” com as de fiscalização para não exercem o seu real papel de inspectores e representantes do dono da obra.
Então senhora ministra, então senhor Titular do Poder Executivo, então senhor Presidente da República, se isto não são (pelo menos) indícios de corrupção, se calhar Angola localiza-se na Ásia.
Sílvia Lutucuta informou que o cenário constatado no município de Camanongue é generalizado no país, razão pela qual promete banir dos concursos públicos as empresas que se absterem em corrigir os erros, que deverão ser feitos com recursos próprios. Banir não chega. É preciso responsabilizar civil e criminalmente os seus autores, doa a quem doer. Pelo menos nos Estados de Direito costuma ser assim…
“Há um cenário a nível do país, em que os empreiteiros entram em acordo com os fiscais para não exercerem o seu papel, de correcção e inspecção. E, em alguns casos, não entendem (os fiscais) da matéria. Vamos retirar estas empresas dos concursos públicos, queremos obras de qualidade”, vincou a ministra, esquecendo-se de anunciar que os prevaricadores seriam castigados. É para isso que existe a polícia, a PGR, os tribunais. Ou não? Ou só existem para punir pedreiros que estacionem junto ao condomínio onde mora o vice-Presidente, Bornito de Sousa?
A ministra, além de recomendar melhorias, prometeu mesmo que, por altura da montagem do equipamento hospitalar em Camanongue, se houver irregularidades exigirá o empreiteiro a fazer correcção necessária com custos financeiros deste.
Quanto à retomada das obras do Hospital com capacidade para 120 camas, Sílvia Lutucuta disse que a mesma aguarda pela mobilização de uma linha de financiamento.
Entretanto o governador provincial, Gonçalves Muandumba, destacou, recentemente, a importância do aludido futuro Hospital Regional de Camanongue, que tratará doentes de toda região leste, principalmente das províncias do Moxico e Lunda Sul, em matérias de traumatologia, por se situar ao longo da Estrada Nacional Nº 180, que liga as cidades do Luena e Saurimo.
Ainda em Camanongue, a ministra manteve um encontro com as autoridades tradicionais e religiosas ao qual instou-os para necessidade de haver mais envolvência destes na melhoria das determinantes sociais de saúde, dada a sua importância na educação das famílias.
Acompanhada pelo governador provincial, e parceiros como o UNICEF, OMS e o FAS, a ministra da Saúde entregou no Centro de Saúde de Camanongue medicamentos diversos e presenciou o arranque da campanha de vacinação contra a pólio, sarampo e rubéola.

LUANDA: Em Seis Meses Só Mudou o Embrulho da Propaganda

EM SEIS MESES SÓ MUDOU O EMBRULHO DA PROPAGANDA


João Lourenço disse esperar que a impunidade “tenha os dias contados” em Angola. Insistiu na “moralização” da sociedade angolana. Estava a ser ingénuo, imprudente ou suicida? Se calhar, fazendo a simbiose de tudo isto, está apenas a gozar com a nossa chipala e fazer de todos nós… matumbos. Seis meses depois da posse a grande diferença está no embrulho e no acessório.

OPresidente disse, por exemplo, no dia 23 de Novembro de 2017, ser necessária a “moralização” da sociedade, com um “combate sério” a práticas que “lesam o interesse público” para garantir que a impunidade “tenha os dias contados”.
É uma verdade de La Palice. É verdade há muitos anos e a responsabilidade é do MPLA, partido do qual João Lourenço foi e é dirigente, tal como foi dos governos de José Eduardo dos Santos aos quais João Lourenço pertenceu como ministro. Então, durante todos esses anos, o que fez João Lourenço para combater as práticas que “lesam o interesse público”?
O chefe de Estado falava no Palácio Presidencial, em Luanda, na tomada de posse do novo inspector-geral da Administração do Estado, Sebastião Domingos Gunza, que transitou do Serviço de Investigação Criminal (SIC).
“No quadro da necessidade de moralização da nossa sociedade, importa que levemos a cabo um combate sério contra certas práticas, levadas a cabo quer por gestores quer por funcionários públicos. Práticas que, em princípio, lesam o interesse público, o interesse do Estado, o interesse dos cidadãos que recorrem aos serviços públicos”, disse João Lourenço.
Sendo, repita-se, uma verdade de La Palice, como tantas outras que constituem o ADN do partido do qual é vice-presidente, é caso para perguntar se só agora é que João Lourenço descobriu a pólvora?
Ou será que só agora é que João Lourenço descobriu que Angola é um dos países mais corruptos do mundo? Que é líder mundial da mortalidade infantil? Que tem 20 milhões de pobres?
“Esperamos que a tão falada impunidade nos serviços públicos tenha os dias contados. Não é num dia, naturalmente, que vamos pôr fim a essa mesma impunidade, mas contem com a ajuda de todos e acreditamos que, paulatinamente, vamos, passo a passo, caminhar para a redução e posteriormente a eliminação da chamada impunidade”, concluiu João Lourenço.
Na cerimónia, Sebastião Domingos Gunza assumiu o compromisso de “acabar com as más práticas” e os “vícios” na administração do Estado.
Recorde-se que o Presidente exonerou a 20 de Novembro o anterior Inspector-geral da Administração do Estado, Joaquim Mande que, num despacho publicado a 15 de Setembro, gerou forte polémica em Angola e não chegou a ser esclarecido publicamente.
O documento, publicado 11 dias antes da tomada de posse de João Lourenço como Presidente, mostrava o que era e é o MPLA: Determinava que ficavam “arquivados todos os processos da actividade inspectiva desenvolvida pela Inspecção Geral da Administração do Estado de 1 de Janeiro de 2013 a 30 de Agosto de 2017”.
Desde que tomou posse, a 26 de Setembro, na sequência das eleições de 23 de Agosto, João Lourenço começou a mudar a decoração do país, exonerando diversas administrações de empresas estatais, dos sectores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos.

Génios e matumbos?

Quando, a 10 de Maio de 2017, João Lourenço, garantiu em Luanda que o MPLA iria lutar contra a corrupção, má gestão do erário público e o tráfico de influências… poucos acreditaram. Hoje há mais gente a acreditar? Já houve mais. As dúvidas continuam a ser mais do que as certezas.
João Lourenço discursava – recorde-se – no acto de apresentação pública do Programa de Governo 2017-2022 do MPLA e do seu Manifesto Eleitoral, mostrando a convicção de que – mais uma vez – os angolanos iriam votar com a barriga (vazia) e que havendo 20 milhões de pobres… a vitória seria certa. E foi.
João Lourenço sublinhou que o programa do MPLA para os próximos cinco anos “é coerente e consistente”, mas para a sua aplicação “de modo efectivo e com sucesso” são precisas instituições fortes e credíveis.
“Para a efectiva implementação deste programa temos de ter os homens certos nos lugares certos”, referiu João Lourenço, então ministro da Defesa, efusivamente aplaudido pelos militantes presentes, na altura (hoje já não é bem assim) formatados e pagos para aplaudir seja o que for que João Lourenço dissesse.
Ainda de acordo com João Lourenço o MPLA iria “promover e estimular a competência, a honestidade e entrega ao trabalho e desencorajar o ‘amiguismo’ e compadrio no trabalho”.
Já antes, no dia 28 de Fevereiro, prometeu um “cerco apertado” à corrupção, que está a “corroer a sociedade”, e o fim da “impunidade” no país. Recorde-se que este mesmo MPLA sempre negou, ou minimizou, que a corrupção fosse um “mal que corrói a sociedade”, dizendo que a corrupção é um fenómeno que afecta todos os países. Aliás, João Lourenço advertiu que o problema é a “forma” como Angola encara o problema: “Não podemos é aceitar a impunidade perante a corrupção”.
“O MPLA reafirma neste programa de governação o seu compromisso na luta contra a corrupção, contra a má gestão do erário público e o tráfico de influências”, reitera João Lourenço, acrescentando que o partido conta com “os angolanos empenhados na concretização do sonho da construção de um futuro melhor para todos”.
“Vamos contar com aqueles que estão verdadeiramente dispostos a melhorar o que está bem e a corrigir o que está mal”, disse numa referência ao lema da campanha do MPLA.
João Lourenço admitiu que o “MPLA tem consciência de que muito ainda há a fazer e que nem tudo o que foi projectado foi realizado como previsto”. Por outras palavras, se ao fim de 42 anos de poder, 16 de paz total, o MPLA só conseguiu trabalhar para que os poucos que têm milhões passassem a ter mais milhões, esquecendo os muitos milhões que têm pouco… ou nada, talvez seja preciso manter o regime do MPLA mais 50 anos no poder.
“Contudo, o país tem rumo e estamos no caminho certo, no sentido da satisfação progressiva das aspirações e dos anseios mais profundos do povo angolano”, disse João Lourenço.
Segundo João Lourenço, para que todos os angolanos beneficiem cada vez mais das riquezas do país, o MPLA tem como foco no seu programa de governação para os próximos cinco anos dar continuidade ao seu programa de combate à pobreza e à fome, bem como o aumento da qualidade de vida do povo.
Para a juventude, a franja da sociedade a quem o MPLA atribui “importância fundamental nos processos de transformação política e social de Angola”, João Lourenço disse que vai continuar “a contar cada vez mais com os jovens nas imensas tarefas do progresso e do desenvolvimento”.
Sobre a consolidação da democracia angolana, destacou a realização de eleições autárquicas, a permissão para posicionar o país “num movimento de verdadeira descentralização administrativa”.
“Com a instauração das autarquias, a administração estará mais próxima das populações, o que tornará mais fácil a percepção das suas necessidades e aspirações e também a sua satisfação”, realçou. Terá João Lourenço descoberto a pólvora?
No Lubango disse: “Uma das nossas preocupações, depois de Agosto, será precisamente, não digo criar, mas procurar ampliar ao máximo essa classe média angolana, à custa da redução dos pobres (…) Fazer com que a classe média seja superior à soma dos pobres e dos ricos”.
Se para esses acólitos do MPLA o período de guerra civil (apesar de ter terminado em 2002) justifica tudo, para nós não. Dá jeito ao MPLA estar sempre a falar disso, ir ressuscitando Jonas Savimbi, e, misturando tudo, renovando que heróis só são os do MPLA. Tudo porque… ou o MPLA ganhava ou o fim do mundo chegaria no dia seguinte. Mas não é assim.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

LUANDA: O Exemplo Vem de Cima, Mas João Lourenço Não o Dá

O EXEMPLO VEM DE CIMA, MAS JOÃO LOURENÇO NÃO O DÁ

O tráfico de influências, o conflito de interesses, o favoritismo e os privilégios dos detentores do poder na alienação de bens do Estado a seu favor prosseguem sem vergonha e ao abrigo de toda a impunidade. A conversa contra a corrupção de João Lourenço e as trapalhadas da Procuradoria-Geral da República na constituição de arguidos sonantes parecem apenas manobras de distracção.
A 12 de Fevereiro passado, o ministro das Finanças, Archer Mangueira, procedeu à alienação de cinco aviões ligeiros, três Beechcraft 1900 e Twin Otter, pertencentes ao Estado angolano.
No seu Despacho n.º 47/18, o ministro Archer Mangueira ordenou ao director-geral do Património de Estado, Valentim Joaquim Manuel, a celebração de contratos de compra e venda dos aviões com as seguintes empresas: SJL – Aeronáutica, EAPA e Air Jet.
A SJL – Aeronáutica foi criada em 2010 pelo general Sequeira João Lourenço, irmão do presidente João Lourenço.
Por sua vez a EAPA – Sociedade Agropecuária de Angola é uma empresa pertencente ao actual vice-presidente da Assembleia Nacional e membro do Bureau Político do MPLA, o general Higino Carneiro.
A Air Jet é do ex-oficial da Força Aérea Nacional de Angola (FANA) António de Jesus Janota Bete.
A grande questão que se coloca é muito simples: porquê estes e não outros? O despacho do ministro não dá resposta a esta questão. E o que temos é o irmão do presidente da República e o vice-presidente da Assembleia Nacional a fazerem negócios com o Estado.
A questão do irmão do presidente da República coloca na berlinda a Lei da Probidade Pública – Lei n.º 3/10, de 5 de Março. De acordo com o artigo 28.º deste normativo, o agente público deve abster-se de intervir em situações em que estejam em causa seus familiares directos. Ora, atendendo às especificidades da Constituição angolana, qualquer assunto tratado com um ministro é-o juridicamente com o presidente da República, pois o ministro é apenas um auxiliar sem poder próprio. Neste caso concreto, é o presidente João Lourenço que delega poderes no ministro Mangueira, que por sua vez delega poderes no director-geral do Património de Estado, Valentim Manuel, para alienar os aviões ao irmão do presidente. Se repararmos, tecnicamente, é o presidente da República quem vende os aviões ao irmão, através de uma cascata de delegações. Isto, obviamente, viola o artigo 28.º da Lei da Probidade Pública.
E, mais do que violar a lei, quer a situação do irmão do presidente, quer a situação do general Higino Carneiro violam a Nova Moral Pública que se esperava que João Lourenço estivesse a implementar. Ficou provado, durante o mandato de José Eduardo dos Santos, que as leis não bastavam. Elas existiam, mas a moral dominante era a do saque. Ninguém cumpria a lei.
Exige-se que João Lourenço vá além dos discursos e comece por praticar uma Nova Moral Pública de civismo, cidadania e cumprimento das normas, de forma exigente e inequívoca.