segunda-feira, 8 de setembro de 2014

MAPUTO: Analistas dizem que só diplomatas estrangeiros poderiam facilitar o regresso de Dhlakama

Analistas dizem que só diplomatas estrangeiros poderiam facilitar o regresso de Dhlakama

Afonso Dhlakama chegou quinta-feira, dia 4, a Maputo, acompanhado por cinco embaixadores.
 Armando Guebuza e Afonso Dhlakama
Armando Guebuza e Afonso DhlakamaFonte: VOADivulgação: Planalto De Malanje Rio CVapôpa08.09.2014
Analistas moçambicanos disseram à VOA que só o envolvimento de chancelarias ocidentais no regresso a Maputo do líder da Renamo é que podia dar garantias a Afonso Dhlakama de que a sua vida não estaria em perigo.
Diplomatas europeus facilitaram regresso de Dhlakama, dizem analistas

Afonso Dhlakama chegou ontem, 4, a Maputo acompanhado por cinco embaixadores, traduzindo a ideia de que nos processos políticos africanos, só as chancelarias, sobretudo ocidentais, é que dão alguma dose de segurança aos protagonistas políticos.
O engenheiro e analista político moçambicano Luis Loforte diz que Afonso Dhlakama tinha medo de regressar sozinho a Maputo. "Sozinho é que não podia vir, nem sozinho, nem com mediadores moçambicanos, porque ele não confia, e só o envolvimento de chancelarias é que poderia dar-lhe algum conforto, alguma dose de confiança", considerou.
Há quem diga que ao exigir o envolvimento de embaixadores estrangeiros, Dhlakama pretendia evidenciar-se ainda mais. Luis Loforte diz que sim, mas que o primordial é a segurança.
Na sua opinião, pode haver, da parte do Governo e da Renamo, vontade de resolver, definitivamente, a crise político-militar, mas era fundamental que as partes cedessem, e muito, sublinhando que o primeiro sinal de que haverá vontade para que a paz seja definitiva não passa apenas por conversar ou por assinar documentos que levem à cessação das hostilidades.
Para o analista, a paz deve acontecer todos os dias, com sinais vindos de ambos os lados e sem qualquer espectáculo. "Na minha opinião, a paz em Moçambique só vai acontecer quando todos sentirem que têm oportunidade de usufruir do bem nacional, e enquanto isso não acontecer, sempre é um potencial em crescendo para um novo conflito", destacou Luis Loforte.
O sociólogo João Colaço considera, por seu lado,que o envolvimento de actores externos visa dar maior confiança ao líder da Renamo.
"Nós não conseguimos, infelizmente, ao longo dos 20 anos duma relativa paz e estabilidade, construir a tal confiança, e quer-me parecer que a confiança, mesmo para esta tensão político-militar, ainda necessita de actores externos", concluiu o académico.

LUANDA: Policia diz, Matei porque me mandaram matar Alves Kamulingue

Agente da DNIC conta em tribunal como executou Alvés Kamulingue


Fonte: A Capital
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa 
“Matei porque me mandaram matar”
Aquele que se esperava um julgamento dos acusados de matarem dois activistas políticos assumiu contornos cinematográficos com as revelações feitas na passada segunda-feira, 01 de Setembro, primeiro dia de audiências. Revelou-se, por exemplo, os meandros de uma alegada conspiração em que agentes internacionais apoiam os jovens do Movimento Revolucionário Angolano, conhecido por organizar as manifestações tidas, pelos organismos do Estado, como acções de subversão.

Duas revelações importantes, nesse sentido, foram feitas por alguns dos réus, todos eles, digamos, “operativos” donos de uma rica folha de serviços “especiais” prestados aos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado (Sinse), alguns deles, e à Direcção Nacional de Investigação Criminal, outros. Mas a primeira surpresa surgiu mesmo quando o advogado de um dos réus, no caso Vieira Lopes, revelou que Alves Kamulingue, habitualmente apodado como activista político com simpatias para com a oposição, era afinal um agente do Estado infiltrado nos ditos movimentos subversivos.

O causídico Benja Satula, que defende o réu Vieira Lopes, antigo delegado do Sinse na província de Luanda, usou esta informação quando respondia às acusações formuladas contra o seu constituinte de que tinha sido ele a mandar matar os réus Alves Cassule e Isaías Kamulingiui. Ele explicou que Vieira Lopes, a data dos factos chefe dos Serviços na província de Luanda, não poderia ter ordenado a morte do cidadão, uma vez que, como agente, estava infiltrado entre os manifestantes.

“Não tinha motivos para matá-lo”, destacou o advogado, transmitindo, para o tribunal, tudo quanto lhe tinha sido passado pelo seu cliente. Este que, segundo contou Satula, foi notificado que sob o punho de um agente infiltrado no seio dos “subversores” havia chegado uma carta ao Governo Provincial de Luanda, solicitando autorização para a realização de uma manifestação. Vieira Lopes, ao corrente da informação, tratou de a repassar para o comandante provincial em exercício Dias do Nascimento, solicitando que o agente em causa fosse capturado e entregue às autoridades competentes. Segundo foi dito em tribunal, foi com espanto quer sou, mais tarde, que o agente tinha sido morto por um outro agente, réu neste mesmo processo, afecto aos serviços de investigação da Polícia Nacional.

Ancorado nesta argumentação, Vieira Lopes procurou deixar claro que jamais orientou quem quer que fosse a fazer a execução de que é acusado de ser o mandante, agora em tribunal. Uma negação, entretanto, contrariada por outros réus no processo. Os advogados de dois réus afectos à polícia de investigação criminal acusaram directamente Vieira Lopes, como sendo de quem partiu a ordem para a execução de Kamulingui. E o móbil do crime foi ainda mais revelador. Mostrou contornos de uma conspiração que suporta, na verdade, os movimentos “revolucionários que por aqui pululam”. Falou-se de uma cidadã estrangeira, identificada como Elisabeth Ramler, que veio noutras vestes que, na verdade, desenvolvia trabalhos de espionagem. Era ela, afinal, uma especialista em promoção de manifestações, estando envolvida na chamada “primavera árabe”. Uma vez em Angola, manteve contacto com vários jovens dos movimentos “subversivos”, entre os quais figurava Alves Kamulingui.

Essas mesmas alegações contra Vieira Lopes foram reforçadas por Manuel Miranda, ele que, na altura dos factos, chefiava o departamento de investigação criminal da divisão policial das Ingombotas. Disse ter recebido como missão a detenção de um indivíduo que manteve uma reunião, no Hotel Skyna, em Luanda, com uma agente da CIA e que se dirigia para o Largo da Independência ao encontro dos seus colegas dos movimentos de manifestantes. A ordem é que fosse detido, antes de chegar à praça da independência.

O dia de todas as revelações
Entre uma e outra revelação, o julgamento dos acusados da morte de Alves Kamulingui e Isaías Cassule, duas figuras, até então vistas como meros activistas políticos, seguiu escaldante desde o primeiro dia. A sessão inaugural aconteceu na segunda-feira, com a presença de pelo menos sete dos 10 réus arrolados. Três dos acusados não compareceram, dois por estarem em parte incerta, havendo, ainda, um terceiro que faleceu durante a instrução do processo. Este é Pedro Veloso Gabriel Antunes, enquanto os ausentes são Benilson pereira, 28 anos, e Edvaldo Santos, 25 anos, cujo paradeiro ainda é desconhecido.

Na segunda-feira, a sala estava cheia, com uma assistência devidamente composta de familiares, das vítimas e dos réus, jornalistas, além de outras tantas pessoas que para lá foram atraídas dada a mediatização que o caso mereceu. No dia de todas as surpresas, em que foram feitas revelações sobre o alegado verdadeiro papel de Alves Kamulingui, os advogados destes mostraram-se surpreendidos. Exigiram a apresentação de provas documentais de que a vítima em questão pertencia, com efeito, ao aparelho de segurança do Estado. Sugeriu-se, mesmo, que no dia em que tal for feito, o julgamento decorra a portas fechadas, dada a sensibilidade da matéria em tratamento.

Matei porque me mandaram matar

Por via do julgamento, e pelo que foi determinado na instrução processual, já se sabe de quem foi a mão que disparou contra Alves Kamulingue. Porém, esta mesma mão, apesar de confessar a autoria do disparo, recusa ser o cérebro pensante da operação. Entre acusações e negações, ouviram-se os nomes de Francisco Tenda Daniel, mais conhecido como Kiko, um agente da Polícia de investigação criminal sobre o qual recai a acusação de ter morto a vítima. Mas, por outro lado, soaram os nomes de Paulo Mota, delegado adjunto do Sinse, e Vieira Lopes, em nome dos quais, alegadamente, se executou o cidadão.

Os detalhes da operação, cujo fim trágico motivou o julgamento, foram relatados na primeira pessoa por quem deu os primeiros passos.
No dia da ocorrência, segundo relatou, estava em casa de repouso quando recebeu um telefonema do seu chefe, Manuel Miranda, convocando-o para uma missão que não especificou. Do Cassenda, onde residia, rumou para as Ingombotas, onde o chefe o aguardava ao volante de uma viatura de marca Chevrolet Spark, cor azul, com a chapa de matricula LD-22-12-VY. Nas imediações do Hotel Skyna, ele e mais dois colegas, portanto Luís Miranda e Dorivaldo dos Santos, interceptaram a vítima que seguia já em direcção ao largo da independência.

Foi Kiko que desceu da viatura e convidou Alves Kamulingui a entrar nela, alegadamente sem fazer uso de qualquer elemento de pressão. Kamulingui no interior, ele ligou chefe Manuel Miranda que o orientou a levá-lo para o norte de Luanda, pelo que este rumou com o malogrado até ao Instituto de Ciências Policiais Osvaldo Serra Van-Dúnem. Minutos depois, o seu chefe, Manuel Miranda, e o delegado adjunto do Sinse, Augusto Mota, foram ao seu encontro para confirmar se o cidadão na viatura era, de facto, Alves Kamulingui. E era-o, de facto. Daí, o grupo, já sem esses dois elementos, rumou para a zona dos Ramiros, no quilómetro 42, um bairro conhecido como Buraco.

Kiko contou que se comunicava sempre com o seu chefe pelo telefone, e que esse seguia-o numa outra viatura acompanhado de Augusto Mota. Uma vez no Buraco,mandaram Kamulingui sair da viatura, mas antes amarram-no, mãos, pés e o joelho, até receberem a ordem de execução.

Foi aqui que Kiko contou como se pôs fim à vida de Kamuligui: “O senhor Mota disse-me três vezes para disparar, mas recusei. Só o fiz quando o meu chefe disse-me para o fazer, porque era uma orientação superior”, recordou Kiko, aludindo ao momento em que fez o disparo mortal contra aquele indefeso homem. Questionado pelo tribunal sobre a região do corpo em que ele foi atingido, ele disse que fez o disparo sem olhar para a vítima. E sobre a reacção de de Kamulingui, explicou: “ele (Kamulingui), gritou: aí minha mãe! A seguir caiu”.

Na terça-feira, 02, foi a vez de ser ouvido pelo tribunal Manuel Miranda, na altura dos factos chefe do departamento de investigação criminal da Ingombota. Disse que no dia dos factos recebeu, por voltas das 15 horas, o telefonema do seu director, Amaro Neto, orientando-o a criar uma equipa e contactar o delegado do SINSE em Luanda para auxilia-lo numa missão, todavia não especificada.

Segundo Manuel Miranda, Amaro Neto, também deu-lhe o contacto do delegado do SINSE, no caso, Vieira Lopes para então com este acertar o auxilio que lhe devia prestar. Dito e feito, ligou para Vieira Lopes e combinaram encontrar-se junto a pastelaria Nilo, na Maianga. Quando lá chegou, parou o seu automóvel por detrás da viatura de Vieira Lopes e ligou para este a visa-lo. Em resposta, disse-lhe que o seu adjunto iria ao seu encontro e daria todas as orientações sobre a referida missão. “O Mota desceu da viatura do senhor Vieira Lopes e subiu para a minha”, frisou.

Soube, então, que a missão era deter Alves Kamulingui, agente dos Serviços, que acabara de manter um encontro com uma operacional da CIA que deixara instruções para serem passadas para os manifestantes no largo da independência. Interrogado sobre se a missão era deter, qual a razão de o terem morto, respondeu que quem ordenou foi, de facto, foi o responsável do Sinse. “O senhor Mota foi quem mandou disparar”, disse, reiterando que as alegações de Kiko, seu subordinado, como tendo recusado a ordem, mas que a executou dada a insistência de que eram as orientações superiores do senhor Vieira Lopes”.

Interrogado sobre a reação de Kamulingui perante aquele ambiente, disse que a vítima esteve sempre tranquila e que quando viu o delegado do Sinse perguntou-lhe “chefe o que se passa, estás a fazer isso comigo porquê”, recordou.

Ao saber da informação de que Kamulingui era supostamente efectivo do Sinse, Manuel Miranda mostrou-se estupefacto, dizendo-se usado. “Eles usaram-nos, fizeram-nos de cobaia para fazer isso com o homem deles, enganando-nos que a missão era deter alguém que cometeu um crime contra a segurança do Estado, afinal era colegas deles”.
De seguida, o réu questionou-se: “assim então é como?”, ao que o juiz Carlos Baltazar retorquiu: “quem deve perguntar se é como, sou eu”.

Cassule morreu asfixiado

As revelações continuam na próxima semana com a audição dos restantes réus, devendo o julgamento dedicar-se a esclarecer as circunstâncias da morte de Isaías Cassule. Este, apresentado de facto como activista político, desapareceu no mesmo dia da morte de Alves Kamulingui. Conta-se, a seu respeito, nos autos que foi igualmente raptado por elementos do Sinse no município do Cazenga, tendo sido amarrado e atirado ao porta malas de uma viatura com um saco plástico a cobrir-lhe o rosto. Uma vez no destino final, no município de Cacuaco, eles aperceberam-se que a vítima não mais se movia. Os raptores abriram a porta mala e viram que tinha morrido asfixiado, e defecado nas calças, pelo procuraram desfazer-se do corpo, lançando-o ao rido Dande. Até hoje, os dois cadáveres, de Alves Kamulingui e de Isaías Kassule, não foram identificados.

Um general no banco dos réus

O julgamento dos acusados da morte de Alves Kamulingui e Isaías Cassule deve retomar na próxima segunda-feira, 08, mas terá, como ponto prévio, a decisão sobre a competência ou não do tribunal para julgar um dos réus, no caso Vieira Lopes, que foi recentemente promovido ao grau militar de general. Por isso, a sua defesa alega que ele deve ser julgado em tribunal competente.
Mariano Brás

LUANDA: General Dino abre novos escritórios em Luanda para lavar a má imagem dos negócios surrateiros que derige em nome do ditador José eduardo dos Santose

General Dino abre novos escritórios em Luanda

    general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”, agora dedicado ao mundo empresarial,  está em vias de abrir um novo escritório em Luanda, para onde porá a funcionar a Cochan, o grupo  financeiro que passou a gerir desde que deixou o gabinete das telecomunicações da Presidência da República.
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
O futuro  escritório da Cochan, situa-se ao lado do Cine Tropical, num prédio recém construído e geralmente conotado aos interesses empresariais  de Fernando da Piedade dias dos Santos “Nandó”.
Apesar de Leopoldino do Nascimento ter um gabinete,  no 25o  andar do edifício China International Fund, em Luanda,  a Cochan foi sempre vista em meios empresariais contraproducentes ao regime como uma empresa  que  opera em  Angola  de forma subtil  mas  com Registro  no exterior, na Singapura.  De acordo com pesquisas a referida empresa foi registada em Angola em Maio de 2009. (Diário da República IIIª Série N.º 83) 
Em Angola, a  Cochan tem participações na Biocom, Unitel, DT- Grupo, Puma Energy e (Pumangola). Há sensivelmente duas semanas, foi nomeado um novo administrador executivo, Mário Lourenço  que de acordo com previsões deverá ser o  principal rosto da empresa, em fóruns empresariais e financeiros. 

BRASÍLIA: escândalo na Petrobras agita cenário politico eleitoral no Brasil

Escândalo na Petrobras agita cenário eleitoral

Fonte: MSN Informação/Planalto De Malanje Rio Capôpa

Delator do escândalo da Petrobras Paulo Roberto Costa (na foto)

Escândalo na Petrobras agita cenário eleitoral a um mês do 1º turno


Supostas denúncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Polícia Federal estremeceram o cenário eleitoral, a pouco menos de um mês para o primeiro turno das eleições .
De acordo com uma reportagem publicada no sábado pela revista Veja, Costa teria citado mais de 30 nomes, entre deputados, senadores, governadores e ministros, como beneficiários de um esquema de propina envolvendo contratos da estatal.
A reportagem não traz detalhes, documentos nem valores sobre o possível esquema. Os nomes, segundo a revista, teriam sido mencionados por Costa à Polícia Federal durante 40 horas de depoimento, como parte do acordo de delação premiada que o ex-diretor fez com procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato.
A operação Lava Jato foi deflagrada em março com a prisão do doleiro Alberto Yousseff, acusado de liderar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões.
'Homem-bomba'
Ex-diretor de abastecimento e refino da Petrobras entre 2004 e 2012, Costa é suspeito de intermediar negócios entre a estatal e fornecedores, e distribuir propina a políticos.
Ele foi preso em 20 de março deste ano por tentar ocultar provas de esquema de lavagem de dinheiro e solto cerca de um mês depois. Em junho, voltou à prisão e aceitou acordo de delação premiada.
Segundo a Veja, Costa teria afirmado à Polícia Federal que os políticos citados por ele ficariam com uma comissão de 3% sobre o valor de contratos firmados pela Petrobras.
Ainda de acordo com a reportagem, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras teria admitido pela primeira vez que empreiteiras envolvidas em contrato com a estatal eram obrigadas a contribuir para um caixa paralelo.
A reportagem da revista também faz menção à compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, contra a qual pesam denúncias de superfaturamento. Segundo a publicação, Costa disse que a aquisição da planta teria servido para abastecer o caixa de partidos e como propina para os envolvidos no esquema.
Reações
O conteúdo da publicação gerou reações em todo o espectro político, inclusive dos presidenciáveis.
Neste domingo, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, minimizou o impacto das denúncias feitas por Costa, chamando-as de "boataria".
"Acho que estão tentando usar essa delação premiada, ou melhor, a notícia parcial de vazamento não confiável, para tentar, um pouco no desespero, mudar o rumo da campanha", afirmou Carvalho, que não figura na suposta lista de políticos relatada por Costa.
"Não posso tomar como denúncia contra a base aliada uma boataria de um vazamento, de um procedimento que eu não sei qual é".
"Vazamento é sempre condenável; pode ser usada por um advogado de um réu para prejudicar outro...", acrescentou.
Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, afirmou que as denúncias vão ser investigadas. "O inquérito corre em sigilo por isso não é possível fazer nenhuma valoração a respeito".
Confira abaixo as reações dos principais candidatos à Presidência à reportagem da revista Veja sobre as supostas denúncias de Paulo Roberto Costa.
Dilma Rousseff: "[Uma reportagem] não lança suspeita nenhuma sobre o governo, na medida em que ninguém do governo foi oficialmente acusado". "Ao ter os dados eu tomarei todas as providências cabíveis, tomarei todas as medidas, inclusive, se tiver que tomar medidas mais fortes".
Aécio Neves: "Não dá para a presidente Dilma dizer que não sabia o que vinha acontecendo. A marca mais perversa do governo do PT é o aparelhamento do Estado. Eles têm um plano para se perpetuar no poder, causando situações como esta da Petrobras. Os cargos de direção precisam ser ocupados por pessoas sem ligação com partidos políticos e não por pessoas que negociem, troquem favores".
Marina Silva: "O PT e o PSDB estão juntos numa campanha desleal, que afronta a inteligência da sociedade brasileira fazendo todo o tipo de difamação, calúnias, desconstrução do nosso projeto político e da minha pessoa, enquanto o que estamos fazendo é discutindo e dialogando". "Nós queremos as investigações. Não queremos que prevaleça a estratégia leviana que já se faça associação inclusive (com integrantes do partido dela, PSB) esquecendo a grande quantidade de envolvidos que estão por aí vivos e muito aptos a continuar diminuindo o patrimônio público."
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terça-feira, 19 de agosto de 2014

VATICANO: Pela primeira vez o Papa fala sobre a sua morte com a maior naturalidade

Papa menciona perspectiva de sua morte pela primeira vez

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
19/08/2014
O papa Francisco mencionou pela primeira vez publicamente a perspectiva de sua morte ao afirmar que não viverá por muito tempo, e reiterou que não descarta uma possível renúncia.
Durante uma coletiva de imprensa no avião que o levava da Coreia do Sul a Roma, o Papa de 77 anos, em aparente bom estado de saúde, respondeu a perguntas sobre sua popularidade e o efeito desta sobre ele.
"Eu a encaro como uma generosidade do povo de Deus. Interiormente, tento pensar em meus pecados, em meus erros, para não ficar orgulhoso, porque sei que vou durar pouco tempo. Dois ou três anos. E, depois, vou para 'a Casa do Pai!'", afirmou, em tom de brincadeira.
O pontífice argentino disse que vê esta popularidade "de maneira mais natural do que no início", quando ficava um pouco mais "assustado".

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Esta é a primeira vez que o sumo pontífice fala da perspectiva de sua morte. Segundo uma fonte do Vaticano, Jorge Bergoglio teria confiado aos seus íntimos que acha que ficará à frente a Igreja Católica apenas por alguns anos.
Dessa forma, é reavivada a possibilidade de uma renúncia, como a de seu antecessor, Bento XVI, em 2013.
A renúncia de um Papa é uma instituição e não mais uma exceção, apesar disso não ser do gosto de alguns teólogos, afirmou Francisco, lembrando que os bispos eméritos (aposentados) eram uma exceção há 60 anos e que agora esta é uma prática habitual.
"Vocês podem me perguntar: se um dia não se sentir capaz de seguir adiante, faria a mesma coisa? Sim. Eu faria a mesma coisa. Bento XVI abriu uma porta, que é institucional", acrescentou.
Indagado sobre suas férias deste ano, o Papa disse que vai passá-las "em casa, na residência de Santa Marta, onde mora".
"Sempre tiro férias. Então mudo de ritmo. Leio coisas de que gosto, ouço música. Acima de tudo, rezo", explicou, admitindo "sofrer de alguns problemas de nervos que devem ser tratados".
"Tenho que dar mate a eles todos os dias", brincou de novo.
"Uma de minhas neuroses é que sou muito caseiro (...) A última vez que tirei férias fora de Buenos Aires foi em uma comunidade jesuíta em 1975".

Atoardas insidiosas de JES e o servilismo de João Lourenço e do cônego Apolônio (I) - Por Raul Diniz

Atoardas insidiosas de JES e o servilismo de João Lourenço e do cônego Apolônio (I) – Raul Diniz

Malanje – José Eduardo dos Santos, o meu MPLA de hoje, e o regime exclusivista estão de malas feitas para sua última viagem. Esperamos que em breve não reste nada que nos faça lembrar o rastilho de desgraças que deixam por todo lado onde imperou e impera ainda a lei marcial imposta pelo do regime ditatorial completamente obsoleto eivado de enfermidades precedidas de náuseas claustrofóbicas mortais.

Fonte: Planalto De Malanje Rio Capôpa/Club-k.net
!9.08.2014
João Lourenço é o novo bajulador e lambe botas do pedaço ao serviço da ditadura, que o inibiu de se tornar Presidente da República e do MPLA.

Para quem duvidas tinha que o amigo da onça João Lourenço era diferente dos demais militantes acoitados ao poder de JES enganaram-se, pois agora duvidas nenhumas existem, pois se as haviam de facto elas acabaram por desfazer-se agora que comprovadamente o reacionário oportunista João Lourenço acaba de dar o mote publico de que não é nem deseja intimamente diferenciar-se dos demais afetuosos lambe-botistas e tortuosos bajuladores da esfinge enigmática do ditador infame.

Ao juntar-se ao demais aduladores do culto de personalidade do ditador, João Lourenço deitou por terra tudo o que eventualmente disfarçadamente o distanciava demais pares seus colegas impiedosos pertencentes ao diretório do partido que sustenta a ditadura. 

Para nos apercebermos que João Lourenço é um cidadão cobarde e avido de possuir o poder pelo poder, basta vê-lo esgrimir farpas contra todos os que estão no MPLA e defendem a mudança sem o ditador e seus familiares que tanto nos importunam com as suas leviandades catastróficas.

O tempo de JES esgotou-se, já ninguém mais o suporta dentro e fora de nossas fronteiras. Fica-nos difícil hoje olhar o tempo que nos foi roubado pelo desprestigiante presidente, que São Tomé e Príncipe pariu e nos endereçou involuntariamente para presidir um país que a todos os níveis pertenceu Deus e por sua vontade ofertou-o aos angolanos.

As kangambadas de Bento Analfabeto dos Santos, sobrinho dileto do ditador José Eduardo dos Santos, são imensas enormes espalhafatosamente disparatadas. Elas são de tal maneira grosserias, que não passam despercebidas a nenhum cidadão nacional e/ou estrangeiro excepto para o seu o seu parceiro de escândalos, e amigo das muitas embaraçosas feitiçarias em que ambos encontram-se embrulhados não lhe permite visualizar os enormes prejuízos que tudo isso lhe tem causado aos olhos da sociedade civil ativa e inteligente como junto do povo em geral. 

Em nada se diferencia o João Lourenço ministro bajulador da defesa do seu homólogo que será proximamente, após o congresso do MPLA/JES, membro do bureau politico do MPLA/JES, o facínora Bento analfabeto Kangamba dos Santos. 

Somente alguém muito distraído é que não perceberia as incursões diretas junto do irmão mais velho de João Lourenço, o sacerdote perverso, o cônego bajulador Apolônio Graciano, que junto do ditador mendigava com extrema assiduidade que JES recupera-se o seu irmão arrependido. Esse sacerdote apoiante da idolatria messiânica sempre buscou transformar a imagem de JES junto dos católicos tornando-o santo, porem debalde. 

Não se trata aqui de satirizar JES nem o padreco leviano e prostituto Apolônio Graciano, pois todos angolanos conhecem a dedicação desse padre em verberar ativamente os seus dúbios sentimentos de adorador do “imortalzinho” de tigela e meia, o deuszinho servo do deus satanás, José Eduardo dos Santos. 

Para clarear melhor a razão do empenho de Apolônio na campanha estapafúrdia de idolatrar a todo custo à face idiota do ditador, é importante saber-se que, o verdadeiro responsável que levou JES a aderir à maçonaria e por pertencer a uma das mais sinistras lojas maçônicas italianas é o confesso aficionado do deus “mamom”, padre cônego, futuro arcebispo de Angola Apolônio Graciano. 

Não percamos o desenvolvimento dos próximos capítulos sobre a ambição desse prelado, pois, segundo fontes bem situadas na cidade alta, afirmam que o plano seguinte do prelado “lubitanga” Apolônio Graciano é o de atingir o lugar cimeiro do sacerdócio católico angolano, para o Apolônio vale tudo para chegar lá, até mesmo recorrendo a rituais feiticistas da magia negra para ele vale, como alias, já vem a muito acontecendo. Do cônego Apolônio de tudo podemos esperar.

O padre Apolônio Graciano irmão mais velho de João Lourenço é capaz de tudo e mais alguma coisa para atingir os seus objetivos guardados a sete chaves no interior do seu maclado coração diabólico.

Discursos apologéticos preenchidos de semitismos disformes em cemitério formam dinamicamente feitos sem altruísmo nenhum em plena campanha eleitoral, passando pela anunciação meteórica de JES a divindade, essa dinâmica menção idolatra de JES acontece, com a implícita anuência do próprio José Eduardo dos Santos. 

Há cerca de três meses começou uma exagerada butucada atuante de bajulação horripilante, com a finalidade de fazer culto a pessoa do idolatrado ditador, porem a imagem desprestigiante do presidente da ditadura e de suas filhas ladras e filhos gatunos não tem ajudado em nada. 

Na frente dessa campanha está o General José Maria, Kopelipa e o meu amigo Aldemiro Vaz da Conceição, um dos mais importantes recrutados é nada mais nada menos, que o padre sinistro Apolônio Graciano. Note-se, que o padre Apolônio é capaz de tudo e muito mais para atingir o ápice dos seus maculados desejos escondidos a sete chaves no interior do seu maculado coração diabólico.

José E. dos Santos tem-se esforçado para ser recebido e aclamado nos estados unidos como um socorrista dos povos em conflito no continente africano, debalde. Porem somente quem não o conhece é que o receberia como tal.

Hoje somos obrigados a conviver na nossa terra com um regime adepto do nepotismo, temos hoje implantado um regime de exceção temperado na mentira enganosa, convivemos hoje com um regime desorientado que defrauda todo país humano desviando a totalidade do erário publico, que inventa sua filha ladra Isabel dos Santos como bilionária e outros filhos, parentes e amigalhaços foram feitos milionários ricalhaços, com fortunas feitas por decretos presidenciais. 

Nesses últimos tempos a lei marcial fundamentalista de JES formatou no seu maior ideário, o assassinato de angolanos como motivação essencial para manter-se no poder que, alias, está decapitado de valores espirituais, morais e sociais para se manter de pé.

A Casa Militar já definiu a semana passada os alvos a serem atingidos. A UNITA, a JURA, a CASA-CE e o Bloco Democrático estão na mira dos generais da morte Kopelipa e Zé Maria, o macumbeiro feiticeiro.

A exemplo do que aconteceu no passado recente com a compra de responsáveis do partido como Nzaú Puna, Tony da Costa Fernandes, Paulo Tchiplica dentre outros, como aconteceu com o anterior secretário geral da JURA, Mfuka Muzemba, a UNITA a CASA-CE e o Bloco Democrático estão igualmente na linha de tiro dos generais da morte Kopelipa e Zé Maria. 

Em relação ao PRS e FNLA não há crise nenhuma, pois a muito estão nas mãos de Kopelipa e associados do crime. Os alvos maiores a serem abatidos por José Eduardo dos Santos é sem duvidas a UNITA, a CASA-CE, o Bloco Democrático e seus mais altos mandatários. 

A JURA já se transformou no alvo primordial a ser envenenado por ter dado um genial exemplo de democracia ao eleger o filho do meu distinto general mango alicerces no cargo de secretário geral da juventude unida revolucionária de angola (jura).
 
JES é o único e verdadeiro exterminador dos povos de Angola. Ninguém em angola assassinou mais pretos autóctones angolanos, que o ditador infame e o seu enegrecido regime, composto de efêmeros feiticeiros desavindos, que decidiram abandonar o senhor Deus vivo e verdadeiro para servir satanás.

A despeito de ser mau gestor público e pior que tudo é ainda um péssimo governante e muito mau estadista, na verdade um anátema, um perfeito prostituto politico proscrito, e também por encontrar-se totalmente desarreigado dos bons hábitos e costumes de boa governação universalmente aceites, José E. dos Santos transformou-se numa pessoa maldosa capaz de cometer as piores atrocidades contra os donos do poder, o povo angolano. 

Certamente o ditador quando for desarreigado do pedestal onde se encontra, não deixará saudades a ninguém, pois foi ele mesmo voluntariamente que transformou-se num vulgar homenzinho herege e taciturno, que, embriagado pelo elixir dos ditadores que satanás presenteou amargamente o nosso mundo contemporâneo, e que, deixam o nosso planeta de rastos com a podridão anacrônica precedida de um desproporcionado mal estar social com o acumulo do exagerado estado de pela miséria. JES como todos os demais ditadores morrerá e desaparecera para todo sempre da memoria do povo que suporta até hoje as suas demoníacas diabruras.

É verdade a tese que todos juntos sem excepção alguma defender os angolanos como bem tem feito a UNITA, a CASA-CE, o Bloco Democrático e o PRS, apesar deste último partido, ter uma visão restritiva onde apenas visionam as três províncias que compõem o reino dos lundas como sua terra e de seus ancestrais. Quanto a FNLA sequer devemos aqui abordar por ser de facto um aborto no xadrez político nacional.

José E dos Santos é ilegitimamente angolano natural, mas como tal é de facto e verdadeiramente um ancião despótico, ladrão mentiroso, torturador e assassino do povo nascido na terra de seus ancestrais a ele e a sua amaldiçoada família de gangsteres. 

Os angolanos no seu todo, temos que uma vez por todas, envidar esforços para atropelarmos mortalmente esse regime que impera em angola há quarenta anos, porem para que isso seja possível temos que trucidar o ideal nazista que impera no amargurado coração do ditador infame e adorador de satanás. 

O que pretendo aqui afirmar peremptoriamente, é que, se não nos propusermos a enviar uma mensagem firme e determinante ao ditador infame, sujeitamo-nos a sucumbir adormecidos sem alcançar os nossos intentos de liberdade até hoje inalcançados.

Se os angolanos não despertarem para assumir um papel preponderante e mais determinante para derrubar a ditadura e o seu ditador o timoneiro desses estúpido regime opressor e assassino, o angolano no seu todo estará sujeito a desaparecer como povo autóctone e aborígine.

Quem tem medo do regime e dos seus salientes cães de fila horrorosos como os generais Kopelipa, José Maria, Dino, Disciplina, ou o tenente general Santana Lungo dentre outros sicários afetos ao regime escandaloso do meliante JES o gatuno mentiroso, então que se mude do país para outro de sua escolha; porque aqui na nossa terra não existe mais espaço para se brincar de país e de democracia, estamos todos a viver em cima do fio da navalha afiada imposta a todos pela casa de segurança militar do presidente da república. Apesar de não transparecer, o ditador não é dono do nosso país.  

Chegou-se ao cumulo de a lei da nacionalidade angolana ser colocada aos pés do ditador, agora JES que se amontoam como agentes dos serviços da segurança estratégica e da segurança externa, que perseguem e assassinam angolanos dentro e fora do território angolano. 

JES é o responsável pela doação da nacionalidade angolana concedida ao traficante internacional de armas Pierre Falcone. Os angolanos não se deixem adormecer pelas falas mansas do tirano, pois, acerca da novela da lei da nacionalidade, ainda há muita água para correr debaixo da ponte, aguardem os próximos capítulos.

Angola não é a terra natal de José Eduardo dos Santos, nem se podem descuidar em separar os alhos dos bugalhos, pois, a ladra Isabel dos Santos sua filha não possui apenas a nacionalidade angolana, ela acaba de renacionalizar-se como cidadã russa, pais onde ela agora a esconder a bufunfa a roubada a todos verdadeiros angolanos.

Ainda acerca da lei da nacionalidade; será que JES que com isso atualizar a naturalidade e esconder o que todos já sabemos? Será que vai trair a sua própria naturalidade santomense pela falsa naturalidade em Sambizanga ou pelo bairro de São Paulo Luanda onde agora sua filha diz que ele nasceu? 

JES nunca desmentiu a sua origem santomense e nem a pode desmentir, pois provas demasiadas existem que provam a veracidade dessa informação. Ele sabe que não tem muito mais jogo de cintura para brincar ao esconde, esconde com os angolanos despertos, pois a ultima vez que fez o desafio de se provar que ele tinha uma conta bancaria no com o seu nome no exterior com dinheiro roubado aos angolanos, o velho gagá ferrou-se, pois não apareceram apenas uma, mas dezenas delas em nome do vagabundo ditador e de suas filhas, filhos, mulheres genros e noras.

José Eduardo dos Santos é um velho abutre com tempo de validade de vida esgotado, ele vai morrer dentro em breve e assim ficará provado que ele é um mortal sem vergonha como qualquer vagabundo ladrão como ele que mata por dinheiro e pelo poder. Posso afirmar sem medo de errar, que temos um país muito mal administrado e possuímos um presidente ladrão assassino e terrivelmente incompetente que não conhece o seu povo por nunca ter convivido com ele de perto.

Assim como ficou historicamente provado, que o médico António Agostinho Neto, o poeta assassino não é nenhum líder imortal, do mesmo modo, o ditador tacanho JES não o é, pois nenhum iletrado antidemocrata como eles ficará jamais gravado como boa recordação na memoria dos angolanos oprimidos, que continuam a ser exprimidos e assassinados pelas baionetas dos soldados e policias e chicoteados pelas milícias tontons macoutes ao serviço do regime do ditador JES. 

O país está mortalmente ferido, pior duque está não pode continuar, não podemos consentir que o futuro de nossos filhos e das gerações vindouras seja destruído pelo ditador infame e pela corja de seus familiares e amigos, ávidos de adquirir cada vez mais riqueza fácil que roubam a vontade, esses energúmenos habituaram-se a comer tudo sem nada deixar.

No percurso do longo consulado que já dura trinta e cinco pesados anos de plena roubalheira, perseguições, prisões arbitrarias e assassinatos indiscriminados dentre outras atrocidades, provam que o ditador acuado sempre confundiu soberanos com tirania pressagiosamente devastadora de todas as liberdades inerentes em democracia.

Os angolanos não amam ditaduras e muito menos idolatram ditadores, não lutamos em Angola contra o colonialista branco para depois enaltecermos e/ou para bajularmos colonialistas pretos ainda pior que o anterior regime colonial português. Temos em Angola uma quadrilha de criminosos a governar-nos pela força das armas, o país está de luto, em Angola vivemos hoje terríficos momentos de tortura inigualável diariamente!

De uma coisa temos todos á certeza, ninguém nos vai livrar desse aperto de alma que vivemos não vale apena esperar ajuda da dita comunidade internacional, e de jeito nenhum devemos pedir ajuda a nenhum santo expedito ou anjo das trevas para libertar-nos. 

A solução está aos nossos olhos, somos nós os únicos vetores da mudança em Angola, somos nós os verdadeiros nacionalistas que sentimos a pulsação da miséria e do sofrimento do nosso povo quem deve expulsar esses novos colonos pretos que vieram não se sabe bem de onde, para nos atormentarem a vida toda.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

LUANDA: FORBES - BES-Angola, um banco ao serviço de um dos regimes mais corruptos e cruéis do mundo.

Forbes: BES Angola, um banco ao serviço de “um dos regimes mais corruptos do mundo”
Fonte: Revista Forbes
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
14 Agosto 2014
      
Num artigo publicado pela Forbes, Frances Coppola frisa que o BESA é dominado pela elite política angolana. Qualquer que seja a solução encontrada para a crise desta instituição bancária, "o clã presidencial sairá protegido". Crédito de 3,3 mil milhões de euros cedido pelo BES ao BESA foi transferido para o Novo Banco. A garantia soberana do Estado Angolano de cerca de 4 mil milhões de euros foi revogada.


Foto do site Maka Angola.

“Como se ser arrasado por um conglomerado familiar corrupto não bastasse, o sitiado Banco Espírito Santo de Portugal (BES) está agora a enfrentar perdas adicionais devido ao fracasso da sua subsidiária angolana”, avança Frances Coppola num artigo publicado na Forbes.

Lembrando que o BES detém 55% do segundo maior banco de Angola, o Banco Espírito Santo Angola (BESA), Coppola refere que, nos últimos anos, o banco angolano “tornou-se criticamente dependente do BES para o financiamento, devido ao seu rácio empréstimos/depósitos extremamente elevado e à deterioração da sua carteira de empréstimos”. “Quando o Grupo Espírito Santo (GES) colapsou, o BES tinha não só uma participação, mas também uma exposição creditícia ao BESA de cerca de 3 mil milhões de euros”, acrescenta.

“O regime angolano está entre os mais corruptos no mundo e o seu povo entre os mais pobres”

“Face a esta situação, o investimento português em Angola tem sentido”, avança a autora, sublinhando, contudo, que “o regime angolano está entre os mais corruptos no mundo e o seu povo entre os mais pobres”, sendo que “40% dos habitantes vive com menos de 2 dólares por dia e a maioria tem pouco acesso a água corrente, saneamento ou eletricidade”.

BESA responde aos interesses da elite política angolana

Segundo Frances Coppola, “o BESA é, sem dúvida, um 'parceiro do Estado', mas não porque tem investido de forma produtiva na economia angolana”. O BESA responde aos interesses da elite política angolana. Conforme denunciou o jornalista Rafael Marques, grande parte da carteira de crédito do BESA é composta por empréstimos aos interesses políticos angolanos, muitos deles diretamente ligados à família dos Santos.

Na realidade, no caso da crise do BESA, é muito improvável que os acionistas do banco venham a ser prejudicados seja qual for a solução avançada pelo Banco Nacional de Angola.

“Praticamente tudo em Angola é detido direta ou indiretamente pela horda presidencial – a família dos Santos, o vice presidente Manuel Vicente, o chefe da Casa Militar do presidente, General Manuel Helder Vieira Dias Junior (Kopelipa) e o General Leopoldino Fragoso do Nascimento (Dino). O BESA não é exceção”, frisa Coppola.

Segundo explica a autora, em dezembro de 2009, o BES vendeu uma participação de 24% do BESA à angolana Portmill Investimentos e Telecomunicações, que era originalmente detida pelo triunvirato Dino, Kopelipa e Manuel Vicente. Em junho de 2009, estes venderam as suas participações ao tenente coronel Leonardo Lidinikeni, oficial da escolta presidencial e subordinado direto de Kopelipa.

Não se sabe como Lidinikeni conseguiu reunir a quantia necessária para esta compra, contudo, Rafael Marques sugere que o BESA pode ter-lhe concedido, ou ao triunvirato, um empréstimo para esse efeito.

Outros 19% foram vendidos pelo BES, ainda em 2004, ao Grupo Geni, que, alegadamente, é parcialmente detido, ou, pelo menos é controlado, pela filha do presidente angolano, Isabel dos Santos.

“Então, 43% do BESA poderão ser detidos ou controlados pela horda presidencial. Acabar com a participação de um banco Português no BESA é uma coisa. Mas acabar com as participações da horda presidencial é outra completamente diferente”, lê-se no artigo publicado na Forbes.

"Os interesses do clã presidencial no BESA provavelmente serão protegidos. E os seus empréstimos também. Será que alguém realmente acha que os 'conselheiros' nomeados para resolver o balanço do BESA terão autorização para destruir a rede incestuosa de empréstimos e investimentos políticos que unem não só o sistema bancário angolano como também todas as suas grandes indústrias? Dificilmente. Os empréstimos vão sobreviver, como também sobreviverão os proprietários. E o povo angolano, ainda que chocantemente pobre, vai pagar”, escreve Frances Coppola.

A autora, que escreve sobre banca, finanças e economia, frisa ainda que “há uma característica interessante para nesta história”.

“De acordo com Rafael Marques de Morais, a venda de parte da participação do BES à Portmill em 2011 foi duvidosa, mesmo para os padrões angolanos. Desde então, o banco tem, de facto, vindo a lavar dinheiro saqueado do Estado angolano pelo seu exército. Ricardo Espírito Santo Salgado foi o homem responsável pela venda da participação do BES à Portmill.


Ele está agora sob investigação pela polícia portuguesa por suspeita de lavagem de dinheiro e evasão fiscal centrada numa gestora de recursos suíça, a Akoya, de que o ex-CEO da BESA, Álvaro Sobrinho, é membro da administração. O próprio Sobrinho, enquanto CEO do BESA, foi objeto de uma investigação inconclusiva de lavagem de dinheiro em 2011. Nenhuma investigação deste tipo deverá vir a ocorrer no lado angolano, é claro: mas talvez um homem nessa teia de mentiras e corrupção venha, eventualmente, a ser levado à justiça”, remata Coppola.

Crédito cedido pelo BES ao BESA foi transferido para o Novo Banco

Em resposta a um pedido de esclarecimento por parte da agência Lusa, o Banco de Portugal (BdP) explicou que, apesar de a participação do BES no BESA ter ficado no 'bad bank', decidiu "transferir os créditos concedidos a esta filial para o Novo Banco, embora totalmente provisionados".

O BdP esclarece, contudo, que "a provisão total destes créditos constitui apenas uma medida de prudência e não reflete, de forma alguma, uma ausência de expectativa de recuperação do crédito concedido".

Segundo avança a entidade liderada por Carlos Costa, nos últimos tempos, antes sequer de ter sido delineado o resgate do BES, existiu uma "forte interação entre as Autoridades de Portugal e de Angola", com o Banco de Portugal a ter assumido a "expectativa de que a situação do BESA seria clarificada no curto prazo e sem impacto material no Banco Espírito Santo, S.A.".

Na altura, o BESA contava com uma garantia soberana do Estado Angolano de 5,7 mil milhões de dólares (cerca de 4 mil milhões de euros) para fazer face a incumprimentos em créditos.


No entanto, nos últimos dias, foi noticiado que a garantia concedida pelo próprio presidente José Eduardo dos Santos foi revogada, tendo ainda o Banco Nacional de Angola decicido intervir no BESA, impondo medidas de saneamento..

Neste contexto, o BES pode vir a ter de assumir perdas com incumprimentos no BESA devido à participação (maioritária) que ali detém.