quinta-feira, 7 de abril de 2016

LUANDA: Justiça Morreu Assassinada Pela Politica

JUSTIÇA MORREU ASSASSINADA PELA POLITICA
Os que tentam promover o desordenamento politico-administrativo e social banindo as liberdades democráticas alcançadas com sacrifício, dor, e derramamento de sangue arrogam-se hoje, sem pudor, como detentores da ética, mas, serão execrados amanhã. Não existem dúvidas a esse respeito, pois, assim reza a história do passado recente da Angola colonial, que se traduz no expectante processo dos 50 onde o regime colonial fascista foi de uma forma irreversível fulminado politicamente.
Á EXEMPLO DA COSTA DO MARFIM, QUE TEM HOJE UM EX-PRESIDENTE DA REPUBLICA A SER JULGADO CRIMINALMENTE NO TRIBUNAL INTERNACIONAL DE HAIA, ASSIM TEM SIDO EM TORNO DOS PAÍSES DITATORIAIS OMO ANGOLA É, E NÃO SURPREENDERÁ NINGUÉM UM DIA JES OBRIGAR OS ANGOLANOS A VIVENCIAR DE PERTO ESSA SITUAÇÃO DEVERAS  DEGRADANTE.

Fonte: club-k.net
07/04/2016
Após o assassinato da justiça, a politica suicidou-se e a democracia enlutou-se profundamente, levando a reboque o inefável estado de direito delirante para o abismo.
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS E SEUS PARES PASSARAM 37 ANOS A CONSPURCAR O PAÍS, E A VIDA DOS E AS LIBERDADES DO POVO FORAM ESQUARTEJADAS, ELES ESMURRARAM A LEI E CUSPIRAM NA CONSTITUIÇÃO, ASSENHORARAM-SE ILEGITIMAMENTE DOS RECURSOS NATURAIS E DE TODA RIQUEZA DO POVO PARA PROVEITO PRÓPRIO E DOS SEUS.
A politica morreu, assassinaram a democracia em Angola. O oraculo da politica é espinhoso, não existe legalidade democrática nem legitimidade politica onde impere a corrupção, peculato, nepotismo farsas eleitorais julgamentos fraudulentos, lavagem de dinheiro, perseguições, prisões e assassinados de cidadãos indefesos.
NÃO SE PODE COERCIVAMENTE MANIETAR NEM COIBIR ETERNAMENTE UM POVO DE OBTER LIVREMENTE JUSTIÇA.
José Eduardo dos Santos está a forçar a barra a corda esta demasiado esticada e a qualquer momento ela pode rebentar, ainda que assim aconteça, ela não rebentará dessa vez do lado mais fraco. JES e cúmplices tudo têm feito para aterrorizar o povo com invulgar impiedade, porem, essa atitude de nada serviria, pois, dessa vez, ainda que caia chuva de sangue do céu o povo estará munido de guarda chuvas para se proteger, e certamente usá-los-á como arma de defesa contra as injuriosas injustiças.
A MAIS DE DOIS MIL ANOS CICERO NA ANTIGA ROMA JÁ ADVERTIA TODOS A SEREM SERVOS DA LEI PARA QUE ELA FOSSE JUSTA.
A dois mil anos atrás, Cicero já afirmava no senado Romano, que todos somos servos da lei para ser livre. A dignidade da justiça angolana tem sido selváticamente vilipendiada e sistematicamente sequestrada pelo poder politico controlado pelo ditador José Eduardo dos Santos.
O REGIME TEM PROCRASTINADO O FORTALECIMENTO QUALITATIVO DA JUSTIÇA. A FULANIZAÇÃO E A ESTIGMATIZARÃO  DO JUDICIÁRIO, TEM SIDO O VECTOR PRINCIPAL DA REAL SUBMISSÃO AO PODER POLITICO, A CASA DE SEGURANÇA DO PR TEM-SE REVELADO O FATOR IMPEDITIVO DA IMEDIATA AFIRMAÇÃO DO JUDICIÁRIO COMO PODER DE EQUILÍBRIO INSTITUCIONAL.
O problema da política neste momento eu diria é a falta de alternativa. Não tem para onde se possa correr. Isso é um desastre. Numa sociedade democrática, a política é um gênero de primeira necessidade. A política morreu. Essa afirmação não contém nem se circunscreve nenhum sentimento de exagero mal elaborado, mas ela está gravemente enferma. “É preciso mudar a politica domestica", inclusive o país precisa mudar urgentemente de vida.
NÃO HÁ DEMOCRACIA SEM LIBERDADE DE PENSAMENTO, NEM PODERÁ HAVER JAMAIS UM ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO SEM A AUTENTICIDADE DE MOVIMENTAÇÃO LIVRE DA CONSCIÊNCIA POLITICA DO CIDADÃO.
A declaração da UNITA face á condenação dos jovens ativistas deixou de boca aberta a maior patê da sociedade politica inteligente ativa, não é que os burocratas do partido do galo negro saíram à rua para afirmar estupidamente, diga-se de passagem, que a solução da crise e das condenações dos ativistas políticos passa pelas eleições de 2018.
ISAÍAS SAMAKUVA COMO POLITICO É UMA AUTENTICA FRAUDE IDÊNTICA A ELEITORAL
A sociedade angolana acordou triste e o país está a viver momentos de tremor e escuridão. Não se pode mais de maneira alguma ignorar o regime que vigora e Angola, tudo tem que ser feito para que o brinde resultante da manobra fraudulenta, programada pelas hostes da casa de segurança do velho carcamano arrogante seja desfeita.
MPLA E A UNITA APESAR DE PARECEREM DIFERENTES SÃO CLONES INCONFUNDÍVEIS
Se não se nota agora vai ser limpinho-limpinho que daqui por mais um ano, no máximo, quando se concretizar a noção da UNITA continuar a querer ser governo sem sacrifício nenhum da sua direção. Samakuva anda por ali, na UNITA indiferente as constantes contestações, que cresce a cada dia.
A UNITA E O MPLA TÊM O MESMO PROFESSOR, JES. PODEM ATÉ TODOS TIRAR UMA ENORME FOTOGRAFIA PARA A POSTERIDADE QUANDO AMBOS OS PARTIDOS SEREM LEMBRADOS QUANDO FOREM SEPULTADOS O SEUS RESTOS MORTAIS.
A UNITA é ou pode ser pior ou melhor que o MPLA? Isso pouco interessa, o que todos sabem é que ambos são partidos irmãos siameses. Os javardos são clones, apesar de parecerem diferentes. Ambos enterraram a democracia e nem lhe fizeram o funeral, por isso aquele cheiro nauseabundo. O que na verdade eles querem é no mínimo fazer parte do arco da governação e ter um poder maior: serem governantes e ampliar as suas vantagens, dos familiares e amigos, da seita.
NÃO EXISTE NENHUMA DIFERENÇA COMPORTAMENTAL ENTRE AS DUAS SIGLAS POLITICAS, AMBAS RASTEJAM NO SOBRE O MESMO VOMITO E ENCONTRAM-SE NUM ESTADO EVOLUÍDO DE DECADÊNCIA MORAL.
A Morte do MPLA não será melhor que a da UNITA, lastimavelmente ambos sucumbirão por motivos idênticos, a irrefletida ganancia e a ambição desmedida de ambos são a obtenção do poder pelo poder.
 O LONGE É UM LUGAR SEM NOME. NÃO O CONHECEMOS, NÃO EXISTE NÃO NOS COMOVE, NÃO MOBILIZA O FLUXO DE NOTÍCIAS. FALA-SE DURANTE OS INSTANTES INICIAIS E DEPOIS É COMO SE O NADA CONSTITUÍSSE O QUOTIDIANO DAQUELA GENTE DE QUEM NADA SABEMOS. NÃO SABEMOS COMO RIEM. NÃO SABEMOS COMO BEIJAM OS FILHOS.
Os angolanos nada sabem sobre a vida do ditador vitalício e de sua família, não sabem como amam. Não sabem como dançam apenas o povo sabe como são postos a dançar uma musica nada estimulante e imprestável. Igualmente nada se sabe o que pensa e faz a UNITA e o seu incontestável líder vitalício Isaías Samakuva. Não se sabe nada dos homens, das mulheres, das crianças que compõem esse estranho séquito de bandalhos, na verdade o povo não os conhece minimamente.
EM ANGOLA OU EM OUTRO PAÍS, NINGUÉM COMPREENDE O QUE NÃO CONHECE. COMO VIVER OS SEUS DESGOSTOS, E/OU A DOR DAQUELES QUE LHES AFETA SE A SUA ORIGEM GENEALÓGICA É-LHES TOTALMENTE DESCONHECIDA!
 A ignorância é um lugar muito distante. Quem governa e vive longe do povo e da verdade são pessoas insanamente perigosas, pois apenas a si mesmas ouvem. Para elas, podem morrer 70, 100, 200 será o mesmo que morrerem 5, 10, ou 20 a fome, falar em liberdade para eles significa diminuir o seu espaço de influencia, a intriga é a arma nuclear a usar para adquirir status junto do chefe perneta.
ATÉ PARA MORRER É DIFÍCIL, TRAZ PROBLEMAS MORRER EM ANGOLA, O REGIME CRIOU MECANISMOS PARA QUE O POBRE MORRA EM COMPLETA INDIGÊNCIA, SEM DEUS E SEM JESUS.

A contabilidade das mortes n hospital Maria Pia ou em outros lugares, para JES e seus sicários é o mesmo que fazer deambulantes citações sobre pornográfica. Mas não há maior pornografia moral do que deixarmo-nos enredar naquela voraz máquina noticiosa que faz perceber como não somos iguais. Nem na morte. Porque a morte dos pobres é melhor que a deles.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

LUANDA: Juízes ou carrascos: A Maldade do Poder Judicial em Angola

Juizes ou Carrascos: A Maldade do Poder Judicial em Angola

Fonte: Rui Verde, MakaAngola Legal Analyst 6 de Abril de 2016
Kalupeteka (dir.) após ter sido torturado por agentes policiais no dia em que se entregou às FAA.
Não acompanhei de perto o julgamento do líder da seita "A Luz do Mundo", José Julino Kalupeteka, por isso, não me posso pronunciar sobre todos os aspectos deste julgamento em detalhe. Mas duas coisas sobressaem desde logo: a brutalidade da sentença imposta pelo juiz Afonso Pinto, que condena Kalupeteka a 28 anos de prisão, e a nebulosidade das imputações dos homicídios.
É verdade que pelo artigo 73.º do Código Penal a pena de prisão em cúmulo jurídico pode ir até 30 anos. No entanto, neste caso, mais uma vez estamos perante uma situação em que o sentir da comunidade jurídica reflecte que se está perante uma verdadeira aberração, pois as provas não eram convincentes, não existindo qualquer ligação estabelecida concretamente entre os agentes específicos e os crimes.
Isto leva-nos ao papel que os juízes (ou pelos muitos juízes de primeira instância) estão a ter no desmoronamento do Estado de Direito em Angola, ou melhor dizendo, na demonstração de que não existe. O que existe é apenas uma pintura formal a fingir que existe um Estado.
Na realidade, observa-se como um pequeno grupo de pessoas deitou a mão ao poder e passou a deter as riquezas do país fingindo que é o Estado.
José Jolino Kalupeteka, o líder da seita "A Luz do Mundo, cujos peregrinos foram massacrados por forças policias e militares há um ano, será o símbolo da loucura que se apoderou dos donos do país. Kalupeteka foi condenado a 28 anos de prisão.
Angola está a caminhar a largos passos para ser um Estado falhado, em que os cofres foram saqueados, a população morre das mais variadas doenças, o caos ameaça instalar-se.
Muitos juízes, como o José Sequeira que há dias ordenou a detenção de um morto, começam a ser o símbolo máximo da festança da ditadura, não exercendo o seu múnus com a tranquilidade e imparcialidade necessárias. Se a população não confia no poder político, não confia nos juízes, vai confiar em quem?
Num sistema liberal e democrático, o juiz é um poder próprio cuja principal função é proteger o indivíduo, salvaguardar as liberdades e agir como contra-balanço ao poder político e às paixões demagógicas. O dever essencial do juiz é dizer não, equilibrar, balancear e proteger as pessoas de forma igual.
Os juízes não se podem tornar nos carrascos ao serviço do regime, pelo contrário, têm que ser a face sábia e ponderada do Estado, e sobretudo o seu trabalho tem que convencer a comunidade em que estão envolvidos. Sistematicamente, a comunidade está a repudiar a actuação do poder judicial, por o considerar um mero funcionário às ordens do Presidente, que não é jurista. É o ditador.
O juiz não é um justiceiro, mas um mediador de conflitos a quem a sociedade reconheceu legitimidade e sabedoria para tal função. Isto é, o juiz é mais um sacerdote, que um guerreiro. Mais um solucionador, um diplomata, do que um cavaleiro de capa e espada. O juiz não é o braço do poder executivo, nem a caixa-de-ressonância da opinião pública. Ao juiz não compete confirmar os actos do poder executivo, nem aplicar a justiça como as eventuais ou putativas maiorias populares desejam.
Tivemos juízes desses nos tempos da Inquisição, nos tempos do nazismo na Alemanha, ou nos países comunistas. Em todas estas sociedades, o juiz era uma espécie de braço armado do poder que se limitava a prolongar a vontade dos chefes, fossem eles Santos Padres, Führers ou secretários-gerais dos Partidos Comunistas.
A visão acerca dos juízes nas sociedades autoritárias é peculiar. São executores de políticas. São carrascos. Os seus tribunais são órgãos independentes.
Estamos agora perante carrascos, e não juízes. Em Angola deixamos de ter juízes e temos carrascos. Temos uma ditadura e não uma democracia. E a ditadura será derrubada e os carrascos serão julgados.
   

terça-feira, 5 de abril de 2016

LISBOA: Governo Americano Preocupado Com Situação dos 17 Condenados

Governo Americano Preocupado com Situação dos 17 Condenados

Fonte: LUSA 4 de Abril de 2016
O defensor dos direitos humanos Rafael Marques denunciou hoje em Washington, junto do Departamento de Estado norte-americano, a situação em que se encontram os 17 activistas recentemente condenados em Luanda.
Rafael Marques reuniu-se hoje na capital dos Estados Unidos com Steven Feldstein, subsecretário de Estado adjunto para os Direitos Humanos, e com Todd Haskell, subsecretário de Estado adjunto para os Assuntos Africanos.
Segundo o autor do livro “Diamantes de Sangue”, a reunião deveu-se à “preocupação” que o governo dos Estados Unidos tem manifestado em relação à situação dos direitos humanos em Angola tendo sido, por isso, “abordado de forma extensa o caso dos 17 activistas” recentemente condenados em Luanda a penas de prisão.
O tribunal de Luanda condenou, no dia 28 de Março, a penas entre dois anos e três meses e oito anos e seis meses de prisão efetiva os 17 activistas angolanos que estavam desde 16 de Novembro de 2015 a ser julgados por coautoria de actos preparatórios para uma rebelião e associação criminosa.
“Os dois subsecretários de Estado exprimiram a sua preocupação com o que está a acontecer e ouviram-me como uma voz independente. Falamos também do caso do Marcos Mavungo e Arão Tempo, de Cabinda, e que está neste momento também numa situação delicada, que deve ir a julgamento em breve”, acrescentou o também jornalista angolano.
Rafael Marques disse à Lusa que destacou durante a reunião "sobretudo" a situação dos activistas Nito Alves e Nuno Dala, que está em greve de fome há 26 dias.
“A administração norte-americana mostrou também grande preocupação sobre o que está a acontecer com estes jovens (Nito Alves e Nuno Dala). Tive a oportunidade de explicar que não têm recebido a atenção médica requerida nas condições de prisão, que são desumanas”, afirmou Rafael Marques.
Durante o encontro no Departamento de Estado norte-americano, o jornalista angolano disse que se referiu também à forma como o poder judicial angolano “tem sido usado para perseguir activistas”.
Na sexta-feira passada, os Estados Unidos consideraram que as “duras” condenações aplicadas aos activistas angolanos são uma ameaça à liberdade de expressão e apelaram ao Governo de Luanda pela defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos.
“Os Estados Unidos consideram que as duras sentenças aplicadas pelo tribunal angolano contra os activistas (15+2) ameaçam o exercício das liberdades de expressão e de reunião pacífica”, referia o comunicado de imprensa do Departamento de Estado da administração norte-americana divulgado no final da semana passada.
Além do encontro mantido hoje com os responsáveis do Departamento de Estado, Rafael Marques foi também ao congresso norte-americano e tem encontros agendados no Senado dos Estados Unidos, na terça-feira.
“Tudo faremos para que os nossos compatriotas sejam libertados e aqueles que realmente constituem uma ‘associação de malfeitores’ em Angola, que são aqueles que estão a roubar o país, que estão a desgraçar os angolanos, que estão a espoliar e a matar a dignidade dos angolanos, que sejam esses indivíduos, em última instância, a serem julgados e não aqueles que procuram de forma pacífica fazer ouvir as suas vozes e o bem-comum”, concluiu Rafael Marques.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

LUANDA: Os Noventa e Nove Por Ceto de Disparates do Embaixador Luvualu

Os Noventa e Nove Por Cento de Disparates do Embaixador Luvualu

Fonte: Makaangola/Rui Verde, doutor em Direito4 de Abril de 2016

O embaixador-itinerante António Luvualu de Carvalho
Confesso que, enquanto académico, acalento um fascínio científico pelas afirmações do embaixador António Luvualu de Carvalho, pois estas constituem um exemplo inimitável de uma retórica assente na magia metafórica do nada. Em cada uma das afirmações de Luvulau há uma impossibilidade lógica que nos remetem para o mundo mítico do Dr. Pangloss, mestre de Cândido, personagem criada pelo filósofo Voltaire. Segundo o Dr. Pangloss, não existe efeito que não tenha causa, as coisas só podem ser tal como efectivamente são, e vivemos todos no melhor dos mundos possíveis.
A última afirmação fantástica de Luvualu referiu-se à condenação arbitrária dos 17 activistas, e cito: «Com certeza que 99 por cento da população angolana não está interessada neste acórdão do Tribunal de Luanda.» Como justificação para tão sábio julgamento, acrescentou: «Não existe nenhuma manifestação, não existe nenhum levantamento…»
Neste caso em concreto, o embaixador Luvualu faz lembrar o director-geral da PIDE (a polícia política secreta portuguesa), major Silva Pais, que na noite de 24 de Abril de 1974 assegurava ao ministro do Interior português que o país estava calmo, tudo tranquilo, tudo controlado, quando, na verdade, as colunas de tanques já estavam na rua para depor o regime ditatorial.
Parece que o embaixador Luvualu só considera que as pessoas estão interessadas em determinado assunto se forem para a rua queimar pneus… Caso contrário, não têm interesse. Ora, Luvualu está redondamente enganado. As mudanças e os interesses não começam com caminhadas nas ruas – terminam com caminhadas nas ruas. E, neste momento, em Angola, pode não haver caminhadas, mas há seguramente o equivalente: um movimento de mais de 200 mil pessoas por dia nas redes sociais angolanas, movimento esse em não se vê indiferença, não se vê acomodamento, vê-se uma grande vontade de mudança. Sim, é certo que 200 mil pessoas não passam de 1 por cento da população, mas, como saberá o egrégio embaixador, estas 200 mil pessoas representam uma amostra de uma população em desespero e com medo, mas desejosa de mudança. E, portanto, 200 mil pessoas representam a vanguarda de um movimento muito mais alargado.
Não há indiferença, nem há apoio ao regime de José Eduardo dos Santos. Há apenas a esperança de que ele se desmorone sozinho, como de resto está a acontecer. Em pleno século XXI, Luvualu não pode fazer como o ditador português Salazar, que, para votar a sua Constituição, resolveu considerar as abstenções como votos a favor, recorrendo exactamente a um argumento idêntico: se as pessoas não votam, é porque concordam com o estado de coisas e não desejam qualquer mudança.
Os factos já desmentiram o embaixador Luvualu por diversas vezes. Todavia, ele insiste. Recentemente, em Washington, afirmou que um dos grandes investimentos e motivos de orgulho do regime angolano era aquele que tinha sido feito em hospitais e unidades de saúde. Menos de uma semana foi o tempo que bastou para se ver o estado miserável dos hospitais e das morgues em Angola.
O servilismo panglossiano não é a melhor forma de servir o líder: pelo contrário, é a melhor forma de lhe criar uma ilusão e lhe alimentar uma cegueira que apressam o seu fim. Com outros conselheiros idênticos a Luvualu, JES estará fora do poder em três tempos.
Se calhar, o embaixador Luvualu é um agente secreto com a missão especial de derrubar o presidente. Só isso explica o facto de 99 por cento das suas afirmações serem tão disparatadas.

domingo, 3 de abril de 2016

PRETÓRIA: Parlamento Sul Africano Deve Debater Impeachment do presidente da República Jacob Zuma na Terça Feira

Parlamento sul-africano deve debater impeachment de Zuma na terça

O Parlamento da África do Sul deve debater na próxima terça-feira (5) uma moção para o impeachment do presidente Jacob Zuma, acusado de gastar US$ 16 milhões de verba pública em reformas na sua casa particular.
"O debate da moção ocorrerá na terça à tarde", disse o porta-voz da Assembleia Nacional, Baleka Mbete, neste domingo (3).
Mike Hutchings - 11.fev.2016/Associated Press
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma
O pedido de impeachment foi feito pelo líder da Aliança Democrática, opositor de Zuma.
A medida pode enfraquecer significativamente a liderança do presidente, que lida com outros problemas nos níveis mais altos do governo. Mas é pouco provável que seja aprovada. O partido de Zuma, Congresso Africano Nacional, tem maioria no Parlamento e seus aliados devem protegê-lo na votação.
Na quinta-feira (31), a corte constitucional da África do Sul ordenou que Zuma devolva parte do dinheiro utilizado em melhorias em sua residência particular de Nkandla.
Rogan Ward/Reuters
Visão geral do sítio do presidente sul-africano Zuma, em Nkandla
Visão geral do sítio Nkandla do presidente sul-africano Jacob Zuma
Em decisão unânime, a corte declarou que Zuma falhou em "sustentar, defender e respeitar" a Constituição ao ignorar a orientação para que reembolsasse o Estado por obras privadas em seu sítio -como uma piscina, um anfiteatro e uma área para gado.
No dia seguinte, Zuma, que assumiu em 2009, pediu desculpas e disse que acataria a decisão. Ele argumentou que nunca quis violar deliberadamente a constituição. 

LISBOA: Angola é Uma Ditadura, é Tudo Menos Um Estado de Direito


Angola é uma ditadura, é tudo menos um Estado de direito


Angola é uma ditadura, é tudo menos um Estado de direito
Angola é uma ditadura, é tudo menos um Estado de direito e mesmo que o fosse a situação não mudava. Não é uma novidade, desde sempre que o regime de Luanda ignorou os direitos mais elementares dos cidadãos.
Fonte: DN/Jorge Freitas Sousa  
O julgamento de activistas pela democracia e a sua condenação a penas de prisão pelo crime de pensar, o que recebeu a pena maior (oito anos), é culpado de... escrever um livro, tem lugar reservado entre aberrações semelhantes de outras ditaduras, activas e já felizmente exterminadas. Uma vergonha.
Mas vergonha maior foi o que fizeram três partidos portugueses, PSD, CDS e PCP que rejeitaram a condenação ou a simples crítica daquela coisa a que o regime angolano chamou julgamento.
Estes três partidos apoiam a ditadura angolana, têm medo de criticar um regime que tornou milionários a família de Eduardo dos Santos e os generais do MPLA.
PSD, CDS e PCP têm medo de o dizer. Não é uma questão de ingerência, é cumplicidade, medo e hipocrisia.
O PCP já tinha um historial destas coisas, desde que um líder parlamentar disse que tinha dúvidas sobre se a Coreia do Norte era uma ditadura, mas dos outros dois esperava-se um pouco mais.
O que se conclui é que o dinheiro de Angola, fruto sabe-se lá do quê, tem muito peso. Até compra consciências.
Deve ser para falar disto que foram brincar aos congressos este fim de semana
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quarta-feira, 30 de março de 2016

LUANDA: Silêncio Criminoso

SILÊNCIO CRIMINOSO
Numa altura de absoluta rotura social generalizada, num momento em que a igreja católica numa atitude sui generis aponta o dedo ao prevaricador numa demonstração de confronto direto altera o seu posicionamento politico face o arco da (in) governabilidade. Ainda assim a abençoada aposição não conseguiu tirar dividendos da situação e criar factos relevantes de alta politica para demonstrar o poder do contraditório do seu posicionamento politico.
 O MOMENTO REAL É DE CRISE INSTITUCIONAL, ALIÁS, O MOMENTO ATUAL É TAMBÉM DE INSTABILIDADE SOCIAL ECONÔMICA E FINANCEIRA.
Fonte: Club-k.net
30/03/2016
O atual momento é de elevada reflexão motivada pelos insistentes ditames impetrantes do regime, que sem fazer a correta avaliação do momento critico que o país socialmente atravessa. É verdade que o atual momento pode se transformar numa arreliante sangrar ainda pior que aquela que o país já vivencia.
O PAÍS ESTÁ IRRECONHECÍVEL E SEM DIREÇÃO CERTA, E O RUMO QUE LEVA É DEVERAS PERIGOSO QUE A QUALQUER MOMENTO PODE SUCUMBIR DEFINITIVAMENTE.
 Não se pode de maneira alguma esquecer a adversidade inebriante e situacionista que impeliu a sociedade num portentoso clamor protestando contra o regime apelando por mudanças significativas urgentes no modo de governação. Não obstante tudo isso, a oposição continua inerte e sem direção face ao recrudescimento da agressividade do regime opressor.
 CLAMOR EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS NO PAÍS TEM DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
Existe um grande fosso que pertinentemente obstaculiza uma salutar convivência entre os partidos políticos da oposição e os angolanos, que esperavam desses partidos da oposição desfalecida uma melhor prestação e desempenho da forma de fazer politica opositora, especialmente àqueles partidos situacionistas utilizados como satélites situacionistas viabilizadores da sustentação do poderoso ditador JES.
SE O JOVEM ACADÊMICO EM GREVE DE FOME A MAIS 15 DIAS NÃO FOSSE PRETO, UM AUTÓCTONE NEGRO, A MUITO AS HOSTES DOS PALADINOS DA DEMOCRATIZAÇÃO MULTIRRACIAL TERIAM LEVANTADO COM INVULGAR INDIGNAÇÃO UM ESTRONDOSO CLAMOR POLÍTICO-SOCIAL COMO SE VERIFICOU NA ALTURA EM QUE OUTRO ANGOLANO, AUTÓCTONE BRANCO FIZERA GREVE DE FOME, ALI ESSA AGRESSÃO VIOLADORA DOS DIREITOS HUMANOS FOI DENUNCIADA EM UNÍSSONO ATÉ QUE A GRITARIA ALCANÇA-SE O ALÉM-FRONTEIRAS.
Os angolanos vivem momentos inadmissíveis de total intolerância politica, a imparcialidade exasperante do regime déspota em simultâneo com a singularidade expostos do sistema repressor formam uma simbiose ambígua incompreensível. Em abono da verdade, o que não se entende é como foi possível à oposição relegar o povo ao abandono e sem até o momento encontrar o remédio para estancar a perturbante psicose político-social absurda que o país e povo vivem.
 A CRISE TEM UM RESPONSÁVEL E ESSE RESPONSÁVEL TEM UM ROSTO, E O ROSTO NADA MAIS É QUE A DO VELHACO DITADOR JES, O LADRÃO INFAME.
Não se pode apenas responsabilizar os anões ministeriáveis ao serviço do ditador, seria imprudente pensar dessa maneira, pois o impostor principal dessa marmelada toda que o povo e o país atravessam advêm da ganancia desmedida da filharada, dos familiares, do próprio JES e afins.  Mas de facto e de direito o principal culpado da situação inusitada em que o povo se encontra recai indubitavelmente na pessoa do atual inquilino da cidade alta.
AS PESSOAS ESTÃO ESTARRECIDAS E ATÔNITAS COM INCOMPREENSÍVEL O ANDAR DA CARRUAGEM QUE TENDE A TODO MOMENTOS DESCARRILAR-SE DEFINITIVAMENTE RUMO A UM ABISMO TENEBROSO SEM VOLTA A VISTA.
 Assiste-se a uma irrefletida inatividade desesperante sem precedentes da oposição, que se encontra aturdida senão mesmo completamente entorpecida pela força do ópio de sua inegável embriaguez de deter o poder pelo poder. Como pode o presidente vitalício de um partido outrora gigante como a UNITA, admitir facilmente a olhos nus a inegável destruição desse partido, apenas para satisfação do seu alter-ego? Que essa situação está a acontecer, não existe duvidas porque isso está mesmo a acontecer!
POR OUTRO LADO NÃO SE PERCEBE COMO OS PARTIDOS DA OPOSIÇÃO COM ASSENTO PARLAMENTAR ACEITEM PARTICIPAR NUMA GINCANA COM ATROPELOS INESGOTÁVEIS A LEI E A CONSTITUIÇÃO.  É INADMISSÍVEL QUE ESSES PARTIDOS COM ACENTO PARLAMENTAR CENTREM A NA ARENA POLITICA SUA ATUAÇÃO OPOSICIONISTA APENAS COM DISCURSOS POMPOSOS, ESGRIMIDOS NO HEMICICLO DAS INVERDADES POLITIQUEIRAS. 
Nessa atmosfera enevoada de irritantes embriaguezes incandescentes e cheia de desmazeladas intolerâncias institucionais consentidas em silencio pela amovível oposição, deixam de facto o país politico de tanga.  As intrigantes irregularidades sistêmicas praticadas pelo titular do poder máximo e a inexistência de uma força politica que ajude a estancar a sangria que se abate sobre o erário publico para por cobro a gatunagem desenfreada dos herdeiros de JES revolve o estomago de qualquer cidadão minimamente honesto.
 O REGIME ANGOLANO CUJA ESTRUTURA ESTÁ SEDIMENTADA EM RAÍZES DA CORRUPÇÃO INSTITUÍDA, E TEM COMO ALICERCES BASILARES A MENTIRAS ESCABROSAS, E EM AÇÕES CONSTITUCIONALMENTE INCABÍVEIS DE PECULATO E DE LAVAGEM DE DINHEIRO A MISTURA.
Um regime criminoso assim não pode mais ter a cumplicidade e apoio de outrora das potencias ocidentais. Só a pomposa oposição angolana sente orgulho de fazer parte do arco da governação, porem a sociedade não se orgulha nada pelo desempenho de JES e do regime na sua totalidade por não ajudar a tirar até hoje o país da instabilidade política social gravosa em que está mergulhado.
PERCEBE-SE QUE EM ANGOLA O QUE NÃO FALTA SÃO PENSADORES ELITISTAS DE IDEIAS JÁ CONSTRUÍDAS!
Todas essas vozes talvez estejam mesmo dubiamente silenciadas por esquemas adúlteros, ou então elas apenas aguardam que a morte física do ativista em greve de fome sirva de munição para epitéticos joguetes políticos de frases inconsistentes, eivadas de pertinentes ambiguidades entre o poder corrosivo e desleal de JES e a desfalecida oposição!
SENÃO VEJAMOS, UM JOVEM ACADÊMICO ENCONTRA-SE EM GREVE DE FOME PRESO INJUSTIFICADAMENTE, UM FILHO DA ANGOLA PROFUNDA QUE APENAS DESEJA SER TRATADO COMO GENTE.
O que preocupa mesmo é ver a oposição investida de um software informático de disforme apatia insana e desesperadora, cujas lideranças despreparadas apenas pensam em si mesmas e nos seus. Temos na cadeia um jovem pensador angolano no qual lhe fora imputada a responsabilidade de golpismo agora negado pelo autor da acusação em juízo, o ministério público angolano.
AOS SENHORES DO PODER E A ESSA OPOSIÇÃO ACOMODADA PELO REGIME NA ASSEMBLEIA NACIONAL, PARA ESSES EXISTE UMA MENSAGEM BÍBLICA AVASSALADORA espero lhes SIRVA DE QUIETUDE E NÃO DE TROPEÇO.
 Tiago 5:5 Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como no dia da matança.
Tiago 5:6 Condenastes e matastes o justo, ele não vos resistiu. 
ENQUANTO O ATIVISTA POLITICO SE CONTORCE NA PRISÃO ENFRENTANDO UMA GREVE DE FOME QUE JÁ DURA MAIS DE 15 DIAS, A SOCIEDADE CIVIL E OS PARTIDOS DA OPOSIÇÃO ANGOLANA RESPONDEM COM ACINTOSO SILENCIO SECRETO CONTAGIOSAMENTE SECRETO COMPROMETEDOR.
O silencio amargurado que a sociedade politica inteligente ativa e dos partidos políticos oposicionistas mantêm face ao estado de saúde do autóctone negro em greve de fome a mais de 15 dias é discriminador, vergonhoso e criminoso.
 ONDE ESTÃO ÀS CELEBRES VOZES DO CONCLAVE DOS DEFENSORES DOS POBRES DE MAIORIA NEGRA INJUSTIÇADA?

 Onde param os apologistas da verdade politica pública? Será que não passam de vulgares demagogos vendilhões de ideias e pensamentos falidos? E por que se esconderam os arautos defensores da igualdade de oportunidades e dos direitos humanos surripiados? O que se passa afinal com os paladinos da verdade existencialista? Desapareceram sem deixar rasto, essa é a resposta?