quinta-feira, 28 de março de 2013

LUANDA = POLICIA PRENDE A UNICA PESSOA QUE TESTEMUNHOU O RAPTO DO ATIVISTA ISAÍAS CASSULE. NÃO SE CONHECEM AS RAZÕES QUE LEVARAM A POLICIA NACIONAL A PRENDER O CIDADÃO EM CAUSA, UMA VEZ QUE O MESMO NÃO COMETERA CRIME NENHUM PARA SER DETIDO PELA POLICIA. SABE-SE QUE SÓ A PGR TEM AUTORIDADE DE MANDAR PRENDER QUALQUER CIDADÃO, O QUE NOS LEVA A PENSAR QUE A PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA ESTA AO CORRENTE DE TAL ARBITRARIEDADE. VAMOS AGUARDAR PARA ACOMPANHARMOS O DESENVOLVIMENTO DESSA DESNECESSÁRIA PRISÃO DE UM FILHO POBRE QUE APENAS CLAMA PELA VIDA DE SEU PARENTE DESAPARECIDO A MAIS DE UM ANO APÓS TER SIDO PRESO PELA POLICIA AFETA AO REGIME DE JES.


Polícia prende testemunha de rapto de activista

Jovem preso estava na companhia de Isaías Cassule quando este foi raptado e desapareceu.
Isaías Cassule, antes do seu desaparecimento em finais de Maio de 2012, em foto cedida pela sua família.
Isaías Cassule, antes do seu desaparecimento em finais de Maio de 2012, em foto cedida pela sua família.TAMANHO DAS LETRAS
 
planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Foi detido na manhã desta Quarta-feira o jovem Alberto António dos Santos, que assistiu ao rapto do activista Cívico Isaías Cassule no dia 29 de Maio do ano passado quando tentava organizar uma manifestação em apoio aos ex-militares.


Cassule desapareceu juntamente com outro activista, Alves Camulingue.

A polícia diz  estar a investigar o caso , mas Alberto Santos afirmou recentemente à Voz da América que nem a polícia nacional nem qualquer outro membro do executivo angolano o tinha contactado para prestar qualquer declaração sobre o alegado rapto de Isaías Cassule.

Alberto dos Santos foi hoje detido pelos elementos da Direcção de Investigação Criminal, disseram familiares.

“Os homens se apresentaram como se fossem da DNIC, algemaram e levaram-no num carro azul escuro de marca Nissan”  disse José Rodrigues Baião, parente do jovem Alberto António dos Santos que testemunhou ao alegado rapto de Isaías Cassule.

A Voz da América soube do Comandante Geral da polícia Nacional Ambrósio Lemos que o Alberto António dos Santos encontra-se detido da Direcção Nacional de Investigação Criminal.

Questionado se já alguma vez o jovem Alberto António dos Santos teria recebido alguma notificação para responder a chamada das autoridades José Rodrigues Baião disse que isso nunca tinha acontecido.

terça-feira, 26 de março de 2013

LUANDA= CORRUPÇÃO NA IGREJA CATÓLICA! NUNCA, JAMAIS, NEM PENSAR NISSO! Fonte: planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com


CORRUPÇÃO NA IGREJA CATÓLICA! NUNCA, JAMAIS, NEM PENSAR NISSO!


MESMO SABENDO O QUE O MPLA E JES FIZERAM CONTRA A IGREJA ANGOLANA NO SEU TODO, MESMO TENDO CONHECIMENTO DAS CONSTANTES PERSEGUIÇÕES E PRESSÕES EXERCIDAS CONTRA A IGREJA E CONTRA O POVO DE DEUS, MESMO ESTANDO AO CORRENTE DO PASSADO RECORRENTE DO ENCERRAMENTO DOS TEMPLOS CRISTÃOS E DA PROIBIÇÃO DO DIREITO DE EXERCER A CONFISSÃO DE FÉ, MESMO ASSIM, OS BISPOS DA CEAST BAJULAM VERGONHOSAMENTE O PERCUSSOR DESSES ATOS VEXATÓRIOS EXERCIDOS, NUM PASSADO RECENTE CONTRA A IGREJA DE CRISTO.
OS BISPOS DA CEAST NÃO SE IMPORTAM DE SE HUMILHAREM AOS PÉS DO DITADOR  E CONTINUAM AINDA E RENDER-LHE HOMENAGENS CONSTANTES

Por outro lado discordo completamente com a tese apresentada pelo PGR onde o mesmo tenta desesperadamente afirmar que o país não se constrói em dez anos, mas por ironia conseguiu-se dilapidar neste mesmo intervalo de anos, todas as riquezas produzidas neste período.

 (NA VERDADE NÃO SE CONSTRÓI UM PAÍS EM DEZ ANOS, APENAS SE ROUBA TUDO QUE ELE PRODUZIU EM MENOS DE DEZ ANOS COM A PERMISSÃO DO MINUSCULO GAVIÃO, O CHEFE CORRUPTO; O DITADOR JES).
O ESTADO E O SEU PODER SOBRE A IGREJA

A igreja sempre foi baluarte dos impérios constituídos na terra. Perdoem-me os Cristãos católicos pelo que afirmarei aqui e agora: Como é sabido, para além da implícita caça as bruxas exercitadas pela ditadura imposta pela igreja católica na desenfreada perseguição aos crentes na época da santa inquisição, a igreja católica desde os primórdios da sua existência a partir do reinado do imperador Constantino, a igreja manteve-se sempre colada ao poder sem observava nunca a dor do povo do qual se servira para juntos dos reinos e republicas obter o necessário poder para constituir-se em um estado independente entre as nações.
Hoje não é diferente assistimos o povo que acredita na verdade da igreja morrer de fome e de miséria, enquanto os muitos arcebispos, bispos, padres, pastores e os próprios papas se deliciam em pomposos banquetes fascizantes abraçados aos corruptos miseráveis que invadiram os poderes eclesiásticos com tamanha avidez para consumarem as suas corrupções e assim, sem oposição; espezinharem, torturarem e matarem a criação e o povo de Deus.

NÃO DEIXEM O POVO VIVER SOCIALMENTE OPRIMIDO

Sinceramente fico atônito com a tamanha afronta em face do ensino da apologética que o clero angolano no seu todo tenta fazer transparecer junto da comunidade como conhecimento cristão. A igreja esta a perder o seu maior valor que é primar pela defesa do povo oprimido de Deus e não só, e manter-se equidistante da casa de César, abster-se de se contaminar com manjares consagrados aos demônios, proteger-se das corrupções do mundo e manter-se fiel com exclusividade a Deus.
O comunicado um tanto quanto obscuro emitido pelos bispos da CEAST fizeram dos chefes da igreja autênticos arautos defensores carismáticos da verdade JESSEANA dos nossos tempos. Com esse comunicado aparentemente inofensivo esconde uma atitude vergonhosamente matreira de desconforto espiritual, que deixa o povo de Deus completamente desconsolado de tristeza, miséria espiritual a todo povo cristão que acredita nos seus pastores.
Esses homens de Deus não param de surpreender-nos com as suas ações pecaminosas preenchidas de lascívias que desamparados o povo de Deus é levado velozmente numa intrigante caminhada rumo à perdição eterna.
Aprendi a muito que o maior cego é aquele que não quer ver mesmo sabendo de cor a verdade implícita.
Tudo leva a crer, que os nossos bispos querem agora em vésperas da vinda do Ungido de Deus a terra viver de inovações sem sustentabilidade bíblica, do mesmo modo como os nossos irmãos Judeus fazem ao aguardarem até aos dias de hoje, a primeira vinda do Cristo a terra dos viventes! É que os nossos bispos levam-nos a viver de construções dedutivas de que pretendem de facto fazer ressurgir em Isaías Samakuva a construção de outro Judas Iscariotes transportando para junto do povo cristão uma outra verdade inexistente biblicamente falando.
Para isso decidiram os nossos bispos da CEAST escolher para o papel do novo cristo, não outra pessoa qualquer, mas, decidiram escolher não mais do que o presidente ditador JES e líder do governo déspota para criva-lo com pontiagudos pregos não mãos e pés, sem esquecerem colocar nele a dolorosa coroa espinhosa para junto da nação angolana desconjuntada e da comunidade internacional como a vitima inocente e injustamente perseguido.
No tempo do meu mais velho, o Kôta Arcebispo emérito Don Alexandre do Nascimento essa burrice não existiria, apesar da inclinação que o mesmo observava face ao explicito carinho que nutre pelo MPLA e pelo ditador JES, ele, o arcebispo Don Alexandre do Nascimento, jamais cometeria tal ato de injustiça como o que acabaram de praticar insultuosamente os nossos irmãos bispos católicos da CEAST.
Agora, se a CEAST tem condições para criticar a UNITA e o seu presidente como é de seu direito constitucionalmente defendido, também deve pela mesma bitola ter a coragem de chamar mentiroso ao presidente JES do MPLA e ao próprio MPLA.
Quem tem mentido mais ao povo angolano e ao país? Então camaradas respondam-me, é a UNITA e o seu presidente ou é o atual MPLA e o seu atual presidente os mais destemidos mentirosos da corte? Em quê que ficamos senhores bispos da CEAST?

A IGREJA NÃO PODE NEM DEVE VIVER OMISSA VIVER A SOMBRA DO DITADOR EM DETRIMENTO DA VERDADE PUBLICA

Qual a tipicidade da paz existente em Angola afinal? A quem serve esse magnânimo estandarte de paz podre que a CEAST embandeira com tamanho orgulho? Que tipo de reconciliação tem no mercado simbiótico da verdade politica nacional que tanto defende a CEAST? Por acaso querem os bispos de a CEAST fazer-nos a todos passar por tolos com essa desmesurada e descarada mentira de que somos de facto um país e um povo que vive uma paz real e vivemos todos reconciliados uns com os outros! Por que tanta mentira e tanta falsidade na linguagem do clero e de algum povo minoritário da nossa terra?
Já temos que diariamente engolir os sapos que o ditador protegido da CEAST nos impõe e agora querem que engulamos outros tantos sapos gordinhos que os algozes da CEAST, autores da mentira politica nacional desejam obrigar-nos a engolir?
 Afinal senhores sacerdotes, digam-nos com expressa verdade, quem está afinal reconciliado e com quem em Angola? Segundo expressão do Bispo Zacarias Kamuenho e da própria CEAST, apresentaram-nos como verdadeira a existência de uma Angola uma indivisível  democrática, livre, pacificada e reconciliada. Que mentira mais descabida meus senhores! Que tamanha fuga a verdade camaradas bispos!
 Essa termologia falsa, se delicadamente bem colocadas, faria até escorrer nas mãos gotas de uma transpiração viscosa, que, ao procurarem apanhar um aflito bagre fugitivo natural das águas do rio Kuige em Malange, o mesmo escorregaria silenciosamente dentre os dedos do pescador desatento.
Pois não existe reconciliação nenhuma em Angola, porque a existir verdadeiramente essa tão propalada e deveras ambicionada reconciliação, o país não estaria tão mais dividido do que antes do fim da guerra. E também que fique definitivamente esclarecido, que a ausência de tiros não significa existência de paz.
 Qual é essa do clero episcopal angolano, toda vez que quer atacar a UNITA nos seus muitos pronunciamentos políticos públicos até hoje feitos, todavia se escuda sempre na paradoxal paz e reconciliação, responsabilizando sempre a UNITA de querê-la violar, somente para apresentar trabalho falseado ao patrão todo poderoso e mestre dos disfarces, o ditador Eduardo Dos Santos.
A facilidade com que os Bispos católicos criticam as oposições e muito mais ainda a UNITA em especial, levam-me a deduzir, que existe uma invulgar apetência da parte da igreja católica angolana em obter poder controlador que a leva ingloriamente a alistar-se numa também invulgar aliança com o poderoso ditador para dai obter vantagens, mesmo sabendo que se trata de uma pessoa grosseira sem qualquer respeito pelo povo nem para com a igreja de Cristo.
Temos de ter em conta que a UNITA é um partido que aspira ao poder em Angola, assim sendo, é legítimo que ela recorra a todos os meios legais para tentar atingir os seus objetivos. E é o que ela com todas as dificuldades têm tentado fazer. A UNITA no meu entender não deve nem pode andar a reboque do que lhe digam para fazer, sobretudo quando implica seguir fazendo segundo o que, prolifera na mente do verme ditador angolano e na de seus companheiros delinquentes de jornada.
Não vamos acreditar agora, que a UNITA obterá o poder humilhando-se aos pés do ditador e do seu partido como se de um pedinte se tratasse.

A MENTIRA DOS QUE A MAIS DE DEZ ANOS SAQUEIA O PAÍS

Portanto chega de sermos hostilizados na nossa integridade espiritual com deselegantes e agressivas hostilidades que sucessivamente o ditador ostensivamente pratica contra a nossa inteligência.
Sabemos todos não ser a UNITA que deseja ardentemente um conflito armado em Angola, na verdade, quem precisa desesperadamente de uma bela guerra na nossa banda é o MPLA, que tem visto a sua influência e o seu poder totalitarista fugir-lhe das mãos dia após dia. Não são a UNITA e os seus dirigentes que estão esgotados nos seus mais de 33 anos de poder totalitário, é o MPLA/JES que este escancarado e sem saída, esgotado nos seus muitos anos de poder malévolo.
Porque quereria a UNITA uma guerra sendo que a mesma esta completamente falida financeiramente e sem logística para tal e muito menos sem comandantes para fazer a guerra?
Esta situação seria a falência total da UNITA uma vez que o seu programa menor fora já alcançado, agora a viagem terá de ser a conclusão do seu programa maior, que claramente será a conquista do poder politico governativo.
Também senhores bispos, nós a maioria do povo angolano acreditamos, que não é a UNITA nem as oposições credíveis angolanas que têm quatro valentes exércitos (FAA e UGP POLICIA NACIONAL AS SECRETAS QUE SOMAM QUATRO E AINDA OS CAHENCHES E AS MELÍCIAS , preparados para fazer valer as vontades da ditadura e do ditador junto de todo povo desarmado, se estamos em paz porque todo esse aparato militar? Para quê anto armamento nas mãos dos jovens que necessitam estudar e profissionalizar-se? Se vivemos em paz, em harmonia e reconciliados ente todos nós angolenses, por que tanta soldadesca nas ruas armados até os dentes? Porque o monarca minúsculo adoentado miserável do ditador de estimação da CEAST precisa de tanta gente armada se estamos todos em paz?
Senhores do clero católico e evangélico, acreditem irmãos, quem tem três exércitos e várias secretas que se comportam como o quarto exercido é o MPLA e JES. Também quem se porta como dono e senhor feudal da nossa amada e querida Angola pertença de todos os naturais autóctones é o Eduardo dos Santos, suas filhas, sua família e seguidores mais próximos. Não é de certeza a UNITA e Isaías Samakuva o seu líder quem esbanja e rouba todo erário publico e o exporta para o exterior fazendo de suas filhas ladras milionárias e bilionária a custa da desgraça, morte e miséria do povo dono da riqueza roubada!
Quando farão os senhores da CEAST uma corajosa declaração acusadora do desenlace e do divorcio existente entre o povo e os governantes incluindo o protegido ditador da CEAST? Quando apontarão o dedo acusador aos detratores da verdade politica e econômica e também quando chamaram os bois pelos seus nomes como o faço eu aqui? É fácil insultar e acusar a UNITA né senhores acuados bispos e pastores evangélicos?
Porque os Bispos angolanos não criticam os padres que fazem politica partidária como aconteceu em período eleitoral com o padre católico clamorosamente propagandeou em pleno cemitério e sem motivo algum aparente, com voz de trovão fez alusão a sua militância como membro do MPLA.
A sua posição politica partidária como membro do MPLA não me incomoda, pois também sou filiado do “M” a mais de 40 anos tendo ainda passado como guerrilheiro e depois militar, mas nunca em momento algum no meu estado racional lucido apoiaria José Eduardo Dos Santos novamente e declaradamente estarei doravante contra todos os que se posicionarem em defesa da ditadura e do ditador e suas filhas ladras e seus filhos gatunos.
Como Ministro da palavra de Deus, venho suplicar aos senhores bispos e pastores, que deixem de tolices e parem de fazer mentirosas menções alusivas a uma paz podre e preconceituosa para apenas defenderem sorrateiramente o ditador José Eduardo Dos Santos, que em abono da verdade só os senhores bispos da CEAST e a maioria dos lideres da igreja onde professo a minha fé, a evangélica, são únicos propagandistas que defendem honrosamente em publico o ladrão presidente ditador desrespeitoso e ainda participam de suas festanças palacianas e o admiram de sobremaneira.
Porem desejo aqui lembrar senhores Bispos, que o povo angolano passa por momentos terríveis de penúria, fome de alimentos e de liberdades e a atual direção do vosso MPLA senhores bispos, nada mais fazem que atemorizem eternizarem a exploração física e mental do pacifico povo, dono do país sequestrado por JES e por suas filhas e filhos e pelos seus correligionários nacionais e estrangeiros.

PRELUDIO

Deixem-se de insinuações falsas amados bispos, acreditem os senhores, que em Angola, a muito não se pesca artesanalmente cardumes de almas viventes perdidas, por não serem viáveis nem utilitárias esse tipo de pescaria ordinária nos tempos modernos de hoje em que vivemos, cheio de laços passarinheiros!
Os angolanos desejam que os Bispos pela primeira vez estejam exclusivamente do lado da verdade politica e percebam, que nesses truculentos tempos de múltiplas incertezas, até o diabo teve que forçadamente evoluir para melhor enganar, roubar, matar e destruir as almas construídas com tanto amor pelo criador nosso Pai celestial.
Acredito nas boas intenções que eventualmente existam dentro do clero angolano e santomense da CEAST, mas igualmente acredito e percebo que de boas intenções esta o mundo cheio.
 A verdade é implícita e esta a vista de todos, agora senhores bispos é só segui-la ou nega-la. Mas, acreditem os senhores bispos, que o povo angolense no seu todo, não aceita mais receber lições sobre democracia nem sobre a verdade vindas do demagogo mentiroso JES e nem mesmo da parte dos senhores bispos, e muito menos da minha parte; porque o povo, mesmo vivendo atualmente em trevas impostas, aprendeu conhecer a sós a cor da verdade.
Termino afirmando terminantemente aos senhores bispos e a todos os dirigentes religiosos angolanos da igreja evangélica e católica angolanas, que, os senhores não são e jamais serão os detentores do monopólio da verdade. Pois que, a verdade tem dono, e esse dono tem nome, e o seu nome Jeová o Senhor, o nosso grande Deus revelado em Cristo Jesus o redentor e salvador do seu povo ao qual pertencemos eu e os senhores e todos quantos o buscam com amor fervoroso, fazendo Dele o seu único e suficiente salvador.
Raul Diniz

segunda-feira, 25 de março de 2013

ANGOLA-LUANDA = NERVOSISMO E ALARME NO SUL DE ANGOLA. ESSE É O DIAGNÓSTICO FEITO PELOS INTERESSADOS EM MANTER O PAÍS A UMA SÓ VOZ.


Nervosismo e alarme no sul de Angola

Acusações e contra acusações levam população a precaver-se contra possivel violência. UNITA diz que não há razões para alarme.

TAMANHO DAS LETRAS
 
planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Em algumas zonas rurais do sul de Angola está a registar-se algum nervosismo e incerteza causados por receios de violência na sequencia da queixa criminal apresentada pela UNITA contra o Presidente José Eduardo dos Santos.

A UNITA acusou Eduardo dos Santos de ter cometido sete crimes durante o processo eleitoral, entre os quais, crimes de traição à Pátria, excesso de poder, sabotagem, falsificação dos cadernos eleitorais e actas de apuramento dos resultados eleitorais, impedimento abusivo do exercício de direitos políticos dos cidadãos, bem como crimes de falsificação do escrutínio e de uso de documentos falsos.

Três dias depois da entrada da queixa-crime ao ministério público, o Secretariado do Bureau Político do MPLA manifestou a sua repulsa, alegando que maior partido na oposição pretende com este facto inviabilizar as instituições do Estado.

Recentemente, os órgãos de comunicação social do Estado  disseram que num recnete discurso no Kuando Kubango  o presidente da UNITA Isaias Samakuva, teria afirmado que seu partido possuía ainda armas em arrecadação e poderiam ser usadas em momentos próprios. Isto foi desmentido categoricamente pela UNITA.

Alcides Sakala, porta-voz da UNITA, disse à Voz da América que tudo isso não passa de mera propaganda do MPLA, para desviar as atenções da queixa-crime que o seu partido apresentou contra Eduardo dos Santos.

Há contudo siais de insegurança em algumas zonas.

Populares disseram à VOA que em zonas rurais como municípios de Balombo e Bocoio, província de Benguela, algumas pessoas estão a armazenar alimentos e sal como medida preventiva.

A mesma realidade é vivida em Cuangar e Calay, província do Kuando Kumbango, onde alguns populares fizeram preparativos para atravessarem o rio para se refugiarem na república vizinha da Namíbia em caso de necessidade..

Em declarações a Voz da América, o analista politico, Ângelo Kapwatcha, acusou a imprensa pública de estar a promover a violência.

“ O fomentador de guerra é mesmo o Jornal de Angola e a Televisão Publica de Angola ao transformarem um Estado de direito como se fosse um Estado de sítio, como se fosse uma sociedade sem Estado,”  disse.

A maior força política na oposição angolana diz não haver motivos de alarmes.

ANGOLA-LUANDA = RETRATOS DE UMA DITADURA EM EVIDENCIA. PRESO NA DITADURA SEM ACUSAÇÃO.



Com Alexandre Neto:
Angola é um dos poucos países do mundo onde, ao arrepio da lei, oficiais superiores do exército, particularmente generais no activo, se apresentam abertamente como empresários e fazem negócios privados com o Estado, que supostamente servem, para enriquecimento pessoal.
No léxico oficial, a prática de misturar o exercício de funções públicas com a realização de negócios privados, ao mesmo tempo, tem sido celebrada como o estabelecimento da “burguesia nacional”, “empreendedorismo”, “direito de cidadania” dos dirigentes, “reforço da capacidade empresarial dos angolanos”, etc. Do lado contrário, um auto-proclamado brigadeiro, filho de um general na reserva, dá-lhes luta e afirma-se revolucionário e defensor do povo roubado proclamando: “Faço a minha luta sem violência/ a minha arma de combate são as palavras (…)”. É o polémico rapper Brigadeiro 10 Pacotes.
Os generais-empresários, regra geral, gozam tanto de imunidade quanto de impunidade. Com tais exemplos no exército, aos 23 anos, um soldado da Brigada de Tropa Especial, decidiu também tentar a sua sorte como produtor musical e, por isso, está preso sem culpa formada. Trata-se do comando Jaime Manuel Mateia, mais conhecido por “Negro Py”.
Amante do hip-hop, Negro Py tem estado informalmente ligado à Independente Universal Produções. Esta recentemente importou de França, via DHL, 10,000 cópias do álbum “A Ditadura da Pedra: Vol 2” e do DVD “Brigadeiro 10 Pacotes: O Líder Revolucionário”.
A carga foi supostamente confiscada pela Alfândega Nacional, a 19 de Fevereiro. Representantes da empresa produtora contactaram os serviços alfandegários e foram informados, após terem sido encaminhados para vários gabinetes, que “o caso está com os tubarões, e não podemos fazer nada”.
A 7 de Março, Negro Py, em companhia de Agostinho Rob “Pensador”, representante do Brigadeiro 10 Pacotes, e mais três associados, dirigiam-se às instalações da multinacional DHL no Bairro Cassenda, em Luanda. O grupo tinha em mãos uma carta a solicitar, à DHL, comprovativo escrito sobre o suposto confisco dos discos. “Queríamos um termo de apreensão da carga para lutarmos pelos nossos direitos”, disse o Pensador ao Maka Angola.
A delegação nem sequer chegou à porta da DHL, na Avenida 21 de Janeiro, do lado oposto do Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. Um forte dispositivo policial esperava-os. “[Agentes policiais] mandaram-nos parar e perguntaram-nos para onde íamos. Percebemos a intenção e começámos a correr”, explicou o Pensador.
Os agentes policiais efectuaram alguns disparos para imobilizar os fugitivos. Negro Py embateu contra uma viatura, caiu e foi detido pelos agentes policiais. Os outros fugiram.
Em declarações ao Maka Angola a partir da penitenciária militar do Tombo, onde se encontra detido, Negro Py revela que, no momento da detenção, foi brutalmente espancado por vários agentes da Polícia Nacional, incluindo oficiais, com bastonadas, pontapés e tabefes. “Os policiais gritavam que eu era ladrão, enquanto me espancavam, para ninguém [traunsentes] ter pena de mim ou questionar a acção da PN”, refere a vítima.
“Bateram-me até desmaiar”, enfatiza. O Pensador, que se havia refugiado numa propriedade com vista para a cena de pancadaria, contou um total de dez agentes que investiam a sua fúria contra Negro Py. O produtor sofreu ferimentos na cabeça, abdómen e nos membros.
Inicialmente, os agentes policiais levaram Negro Py ao Comando Municipal da Polícia Nacional na Maianga, onde o trataram a bofetadas e com ameaças de uma longa estadia na cadeia.
Um vez identificado como militar, a Polícia Nacional entregou o detido à custódia da Polícia Militar (PM), em cujas instalações Negro Py passou uma noite. “Fui interrogado por um coronel da PM, que me quis soltar no mesmo dia, mas depois recebeu instruções superiores e transferiu-me para a Polícia Judiciária Militar (PJM)”, disse Negro Py.
Na PJM, “fui informado que o meu caso está a ser diretamente tratado por um tenente-general , que a seguir veio falar comigo. Eu expliquei o que se passou e ele se foi embora”. Desconhece-se o nome do tenente-general que falou com Negro Py.
O comando sublinhou ter sido interrogado, de seguida, por um procurador militar, o major “Muçulmano”. “Ele perguntou-me se pertenço a algum movimento de protesto, se eu estava no local de uma manifestação, se alguma vez participei numa manifestação”.
“Eu respondi que não sou membro de movimento nenhum, nunca participei numa manifestação e cinco pessoas que vão entregar uma carta a uma empresa privada não podem e nem devem ser considerados como manifestantes”, rematou Negro Py.
Como conclusão do interrogatório, o major “Muçulmano”, como é conhecido o procurador, indicou ao detido que este seria submetido a julgamento sumário. “E não me disseram mais nada”, lamenta Negro Py.
A 13 de Março, o produtor musical manifestou-se surpreso quando recebeu ordens para embarcar na carroçaria de um camião Kamaz, rumo à Penitenciária Militar do Tombo, a sul de Luanda, onde se encontra actualmente.
A Associação Mãos Livres, liderada pelo advogado David Mendes, decidiu patrocinar, de forma gratuita, a defesa do comando, que continua detido sem culpa formada.
A Causa do Brigadeiro 10 Pacotes
Para melhor entendimento sobre a fúria institucional contra Negro Py, é necessário conhecer a música e a trajectória do Brigadeiro 10 Pacotes.
O jovem rapper descreve, nas suas líricas, que os seus pais são veteranos do MPLA e conta como o seu pai o torturou e o expulsou de casa por ele ter participado num concerto organizado pela UNITA, e ter apoiado este partido da oposição.
Conhecida pela suas letras contestárias e críticas do regime, a música do rapper é muito popular entre os jovens e ouvida nos candongueiros de Luanda.
A preocupação do regime em relação ao rapper tem sido extraordinária. O chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar (SISM), general António José Maria “Zé Maria”, encarregou-se, pessoalmente, da operação de cooptação coerciva do Brigadeiro 10 Pacotes, em Junho de 2008, em vésperas da campanha eleitoral para as eleições parlamentares de Setembro do mesmo ano. “Os homens do general Zé Maria praticamente me capturaram na rua e levaram para o Complexo Turístico do Futungo II, onde fiquei sob custódia durante quase três meses”, revela o músico.
Passou a ser assunto de estado. O rapper tinha de assumir o compromisso de apoiar publicamente o Presidente José Eduardo dos Santos e exaltar a sua personalidade como um grande e benevolente estadista.
O Brigadeiro 10 Pacotes explica que “já no complexo, o general Zé Maria ordenou-me que assinasse um documento, sem me permitir a leitura do conteúdo”.
“Durante algum tempo, eu só podia circular com autorização expressa do general Zé Maria e na companhia dos seus oficiais, o coronel Van Troy e o major Suzana”.
Após o período de “quarentena”, o Brigadeiro 10 Pacotes passou a residir num apartamento no Nova Vida, providenciado pelo SISM. Recebeu também uma viatura Mitsubishi de cabine dupla, a promessa de um milhão de dólares, e uma residência no Zango, oferta directa da então secretária do Presidente para os Assuntos Sociais e actual ministra do Comércio, Rosa Pacavira. O Brigadeiro 10 Pacotes passara de artista anti-regime para apoiante do Presidente José Eduardo dos Santos.
Em 2010, o rapper vendeu a residência no Zango e a viatura, emigrou para França e voltou a ser uma voz crítica do regime, com um novo álbum, “A Ditadura da Pedra”. A polícia apreendeu 20 mil cópias do álbum quando seguiam para o local de venda em Viana, na portaria da Rádio Despertar.
Agora, com a edição de “A Ditadura da Pedra: Vol 2”, ei-lo mais uma vez na linha da frente entre os oponentes do Presidente, com líricas ofensivas, às vezes malcriadas, injuriosas, e outras de protesto social. O principal alvo dos ataques é José Eduardo dos Santos, enquadrado na classe de Lúcifer. Os filhos do Presidente também merecem críticas, como “os filhotes mais ricos de África”, pelos actos de corrupção e desgoverno em que se acham.
O rapper esclarece, na batida introdutória: “Sou bastante crítico/ não sou contra o MPLA/ Mas sim a forma de governar dos dirigentes do MPLA/ principalmente do ditador José Eduardo dos Santos/ que está há 32 anos no poder”.
Este ano, no dia 2 de Março, a polícia interrompeu uma sessão pública de vendas de material promocional do rapper, que decorria na portaria da mesma rádio, apreendendo 250 cópias de um DVD e 200 camisolas.
As músicas do artista são bastante populares entre extractos da população que se sentem excluídos, sobretudo jovens, com pouco ou nenhum acesso à informação real sobre o país e sem oportunidades de educação qualitativa. O Brigadeiro 10 Pacotes é um relator hip-hop. Faz uma resenha musicada, sem qualquer sofisticação artística, das críticas sociais que se ouvem pelas ruas, circulam pelas redes sociais e são abafadas pelo poder político. Os táxis, vulgo candongueiros, têm sido os principais veículos de propagação de música contestatária.
“O kambwá está a nos matar/ morrer virou moda/ o kambwá não valoriza a vida (…)”, denuncia o rapper num dos seus trechos musicais. Mais adiante lamenta: “O kambwá fabricou bonecos obedientes (…)”.

ANGOLA-LUANDA = DESCONTENTAMENTO A VISTA ENTRE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, O DITADOR ANGOLANO E AS SECRETAS QUE SE ENCONTRAM AO SEU SERVIÇO CONTRA O POVO ANGOLANO QUE, A TODO CUSTO DE QUER VER LIVRE DO TIRANO FEUDAL.



O colectivo de operacionais dos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) endereçou, recentemente, uma carta ao Presidente José Eduardo dos Santos, a dar conta do elevado grau de desmotivação em que se encontram, por falta de liderança e condições de trabalho.
Para o presente ano, o SINSE tem uma dotação orçamental de Kz 66.6 biliões (US$ 695 milhões). Nos anos anteriores, as verbas também foram bastante generosas. Mas o destino dado a grande parte dessas verbas continua a ser um grande mistério para os operativos.
Na correspondência confidencial dirigida ao Presidente, os operativos do SINSE solicitam a José Eduardo dos Santos que se desloque aos serviços para uma reunião em que estes explanarão as suas reivindicações e os entraves institucionais à realização do seu trabalho.
De forma antecipada, os oficiais do SINSE revelam que o actual chefe da instituição, Sebastião Martins, poucas vezes se apresenta ao serviço e, quando o faz, manifesta-se desmotivado e pouco orienta. Em Outubro passado, o Presidente José Eduardo dos Santos demitiu Sebastião Martins do cargo de ministro do Interior, que acumulava com a chefia do SINSE. Segundo consta, enquanto ministro, Sebastião Martins recusava-se a prestar vassalagem ao ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, o general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”. De forma ousada, Sebastião Martins procurava também impor limites às interferências directas e arbitrárias de Kopelipa nas operações dos seus pelouros.
As relações entre Sebastião Martins e o chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar (SISM), general António José Maria “Zé Maria”, principal aliado de Kopelipa, também são péssimas. O general Zé Maria conspirou contra o seu colega do SINSE e usurpou-lhe a competência de espiar, infiltrar e cooptar dirigentes da oposição e sabotar iniciativas dos partidos políticos. Esta é, actualmente, uma acção militar sob comando do general Zé Maria.
“Conforme dizemos, quem não está com o Kopelipa, não trabalha. É exonerado. É o que aconteceu do chefe do SINSE”, confidenciou uma fonte. Isso explica a forma despachada com que o Presidente aceitou a proposta do general Kopelipa para demitir Sebastião Martins do cargo de ministro do Interior.
Agora, mais uma vez, o destino do chefe do SINSE está à mercê do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do PR. José Eduardo dos Santos, ao invés de decidir directamente sobre a carta dos operativos dos serviços secretos, remeteu-a à consideração do general Kopelipa.
De modo geral, as intrigas palacianas têm gravitado à volta da gestão e saque do erário público e a disputa entre Sebastião Martins, por um lado, e a dupla Kopelipa e Zé Maria, por outro, não foge à regra. A par da Sonangol, o sector de defesa e segurança, que consome mais de 18 porcento do Orçamento Geral do Estado, é o principal sorvedouro da corrupção institucional. O facto do Presidente não permitir a fiscalização mínima das contas de defesa e segurança, facilita o saque directo, na ordem dos biliões de dólares. Este tem sido o mecanismo privilegiado de enriquecimento ilícito de uma selecta casta de generais.
Com frequência inusitada, sectores dos ramos de defesa e segurança têm estado a enviar missivas ao Comandante-em-Chefe José Eduardo dos Santos, a alertá-lo para situações graves entre as suas fileiras.
Com a mesma frequência, o Presidente da República tem dedicado o seu silêncio estratégico às reivindicações dos militares e agentes dos serviços de inteligência. Na prática, desde 1992, há mais de 20 anos, o Comandante-em-Chefe não visita uma unidade militar. Fê-lo excepcionalmente em duas ocasiões, com breves visitas ao Quartel-General do Exército em Luanda, para render homenagem. A primeira foi a do general Simeone Mucune, tombado no Andulo, em 1999, e a segunda foi a do general João Baptista Cordeiro “Ngueto”, que faleceu num acidente de helicóptero, em 2002. Há 20 anos que o Presidente também não reúne com os chefes dos ramos das Forças Armadas Angolanas e das regiões militares.
No ano passado, membros do Destacamento Central de Protecção e Segurança da Casa de Segurança do Presidente da República, afectos à Unidade de Guarda Presidencial, também remeteram uma carta ao Presidente, a reivindicar melhores condições de trabalho e dignidade no exercício das suas funções. Lembraram o Presidente que quem o defende são os soldados e não os generais. Essa observação encontra eco no facto do Presidente ter, há muito, limitado a sua disponibilidade para ouvir conselhos sobre questões de defesa e segurança. Os generais Kopelipa e Zé Maria parecem ser os únicos a influenciá-lo.
Há uma pergunta fundamental que deve nortear a preocupação dos angolanos. Qual é a situação real de segurança e estabilidade do país face ao crescente nível de descontentamento no seio das Forças Armadas Angolanas e dos serviços de segurança e inteligência?

domingo, 24 de março de 2013

AS REPUBLICAS DE ANGOLA E DA GUINÉ BISSAU NA CORDA BAMBA.


Guiné-Bissau e Angola com "risco político elevado"

Sucessão presidencial coloca Angola num risco político "médio-elevado"
José Eduardo dos Santos num comício da campanha eleitoral de 2012 (TPA)
José Eduardo dos Santos num comício da campanha eleitoral de 2012 (TPA)

TAMANHO DAS LETRAS
 

A Guiné-Bissau é o país lusófono com maior risco político seguido de Angola, indica uma classificação agora divulgada pela gestora de risco e corretora de seguros Aon.

No ranking da Aon para mercados emergentes, a Guiné-Bissau surge entre os países de risco político "muito elevado", devido ao golpe militar de 2012, para além de ter 80 por cento da população abaixo da linha de pobreza.

Com um risco político considerado "médio-elevado", Angola "tem como particular fonte de incerteza os assuntos relacionados com a sucessão presidencial".

Para a Aon, as receitas orçamentais angolanas continuam vulneráveis a oscilações do preço do petróleo, o que limita a capacidade do governo para responder a choques.

Refere por outro lado que e a economia não-petrolífera "continua marginal", penalizada por "infra-estruturas pobres", "melhoradas apenas em parte pelos fortes investimentos chineses". Salienta ainda os riscos legais e regulatórios elevados.

"A elite política do regime angolano exerce um alto nível de controlo económico e a falta de mão-de-obra qualificada, corrupção, nepotismo e burocracia torna dificil o ambiente de negócios desafiante, com o acesso a capital ainda limitado e caro", adianta ainda o relatório.

Para além disso a prejudicar a posição angolana está ainda a "fraca" coesão social, devido a "divisões étnicas e tribais", e negligencia do interior do país, com a riqueza concentrada em Luanda.

quinta-feira, 21 de março de 2013

CHINA-PEQUIM = A RUSSIA E ALGUNS PAISES AFRICANOS RECEBERAM O NOVO PRESIDENTE DA CHINA E SUA ESPOSA A CANTORA PENG LIYUAN. É A FOTOGRAFIA MAIS TRISTE VER PAÍSES EM VELOSIDADE CRECENTE PARA A SUA DEMOCRATIZAÇÃO VERGAREM-SE A TITULARIDADE DO MAIOR PAÍS E O MAIS RIGOROSO OPRESSOR DO POVO CHINÊS, MUNDIALMENTE CONHECIDO E CONDENADO.


Rússia e África recebem novo presidente chinês e sua mulher

A viagem está a criar discussões pelo facto da famosa esposa do premier, Peng Liyuan, viajar com ele.
Nova primeira-dama da China Peng Liyuan actuando  nas cerimónias de Reunificação  de Hong Kong
Nova primeira-dama da China Peng Liyuan actuando nas cerimónias de Reunificação de Hong Kong

TAMANHO DAS LETRAS
 
O líder chinês Xi Jinping parte esta sexta-feira para a sua primeira visita ao estrangeiro, com paragens em Moscovo e três países africanos. Xi participará na cimeira dos BRICS em Durban, África do Sul. Mas esta viagem está a criar discussões e alguma controvérsia devido ao facto da famosa esposa do premier, Peng Liyuan, viajar com ele.

Na China, a primeira-dama Peng Liyuan é tão conhecida quanto o marido. Ele é uma das mais famosas cantoras de música popular e embaixadora da boa-vontade para a SIDA da Organização Mundial de Saúde.

A notícia de que Peng ia acompanhar o marido nesta visita atraiu a atenção geral no serviço de twitter chinês, sendo elevadas as expectativas da sua capacidade em melhorar a imagem da China no estrangeiro.

O cientista político Tang Xiaoyang da Universidade de Tsinghua
diz que uma primeira-dama de qualquer país tem o seu estilo próprio e que o mundo adora é cor e diversidade.

A sra. Peng está acostumada a usar vestidos compridos enquanto entoa canções que glorificam o Partido Comunista. Mas agora, ela vai ser testada num palco completamente diferente, perante audiências que desconhecem a sua carreira de cantora.

Ela estará ao lado do presidente na sua estada em Moscovo, seguindo depois para a Tanzânia, África do Sul e República do Congo, naquela que será a primeira oportunidade do dirigente chinês de definir a sua imagem de novo líder da China perante audiências estrangeiras.

Na Rússia, o presidente chinês tem como prioridade reforçar as relações bilaterais de longa data e aumentar a cooperação em áreas como a energia, aviação, espaço e tecnologia.

Em África, o objectivo é não apenas aumentar as relações comerciais, mas reduzir os receios de que o interesse principal da China no continente são os seus massivos recursos.

A professora de jornalismo Zhong Xin, da universidade Renmin, afirma que são grandes as expectativas de que Peng ajudará o marido a dar uma imagem amigável da China.

Zhong nota que Peng é uma mulher bonita e popular e porque esta será a sua primeira oportunidade de exibir-se no seu novo papel de figura pública, ela poderá ser uma boa influência. A professora acredita que a nova primeira-dama apresentará uma imagem positiva dela, do marido e de todo o país.

Peng deverá participar em várias actividades públicas com outras primeiras-damas. Algumas notícias indicam que ela poderá discursar mesmo durante a cimeira dos BRICS.

Participação em eventos públicos desta estatura é novidade em relação ao passado, nota Zhong Xin.

A China, nota, não tem tradição de uma primeira-dama seguir e acompanhar o presidente como acontece no Ocidente.

Apesar de presidentes recentes como Jiang Zemin e Hu Jintao terem levados consigo as suas mulheres em visitas ao estrangeiro, as primeiras-damas eram tipicamente mantidas longe das atenções e raramente mencionadas nas notícias na China.

O cientista político Shi Yinhong diz que embora Peng seja popular na China, o sucesso do marido dependerá das qualidades políticas dele, não das dela.
“A mulher dele é bastante popular na China e talvez mesmo popular na sociedade oriental. Mas não é isso que importa porque o próprio Xi Jinping tem carisma, e neste momento isso é suficiente.”

A sra. Peng é a segunda esposa de Xi. Os dois conheceram-se, namoraram, e mais tarde casaram na altura em que o novo presidente chinês era o governador da cidade de Xiamen, no sul da China, em 1987.