Guiné-Bissau e Angola com "risco político elevado"
Sucessão presidencial coloca Angola num risco político "médio-elevado"
A Guiné-Bissau é o país lusófono com maior risco político seguido de Angola, indica uma classificação agora divulgada pela gestora de risco e corretora de seguros Aon.
No ranking da Aon para mercados emergentes, a Guiné-Bissau surge entre os países de risco político "muito elevado", devido ao golpe militar de 2012, para além de ter 80 por cento da população abaixo da linha de pobreza.
Com um risco político considerado "médio-elevado", Angola "tem como particular fonte de incerteza os assuntos relacionados com a sucessão presidencial".
Para a Aon, as receitas orçamentais angolanas continuam vulneráveis a oscilações do preço do petróleo, o que limita a capacidade do governo para responder a choques.
Refere por outro lado que e a economia não-petrolífera "continua marginal", penalizada por "infra-estruturas pobres", "melhoradas apenas em parte pelos fortes investimentos chineses". Salienta ainda os riscos legais e regulatórios elevados.
"A elite política do regime angolano exerce um alto nível de controlo económico e a falta de mão-de-obra qualificada, corrupção, nepotismo e burocracia torna dificil o ambiente de negócios desafiante, com o acesso a capital ainda limitado e caro", adianta ainda o relatório.
Para além disso a prejudicar a posição angolana está ainda a "fraca" coesão social, devido a "divisões étnicas e tribais", e negligencia do interior do país, com a riqueza concentrada em Luanda.
No ranking da Aon para mercados emergentes, a Guiné-Bissau surge entre os países de risco político "muito elevado", devido ao golpe militar de 2012, para além de ter 80 por cento da população abaixo da linha de pobreza.
Com um risco político considerado "médio-elevado", Angola "tem como particular fonte de incerteza os assuntos relacionados com a sucessão presidencial".
Para a Aon, as receitas orçamentais angolanas continuam vulneráveis a oscilações do preço do petróleo, o que limita a capacidade do governo para responder a choques.
Refere por outro lado que e a economia não-petrolífera "continua marginal", penalizada por "infra-estruturas pobres", "melhoradas apenas em parte pelos fortes investimentos chineses". Salienta ainda os riscos legais e regulatórios elevados.
"A elite política do regime angolano exerce um alto nível de controlo económico e a falta de mão-de-obra qualificada, corrupção, nepotismo e burocracia torna dificil o ambiente de negócios desafiante, com o acesso a capital ainda limitado e caro", adianta ainda o relatório.
Para além disso a prejudicar a posição angolana está ainda a "fraca" coesão social, devido a "divisões étnicas e tribais", e negligencia do interior do país, com a riqueza concentrada em Luanda.
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