Rússia e África recebem novo presidente chinês e sua mulher
A viagem está a criar discussões pelo facto da famosa esposa do premier, Peng Liyuan, viajar com ele.
O líder chinês Xi Jinping parte esta sexta-feira para a sua primeira visita ao estrangeiro, com paragens em Moscovo e três países africanos. Xi participará na cimeira dos BRICS em Durban, África do Sul. Mas esta viagem está a criar discussões e alguma controvérsia devido ao facto da famosa esposa do premier, Peng Liyuan, viajar com ele.
Na China, a primeira-dama Peng Liyuan é tão conhecida quanto o marido. Ele é uma das mais famosas cantoras de música popular e embaixadora da boa-vontade para a SIDA da Organização Mundial de Saúde.
A notícia de que Peng ia acompanhar o marido nesta visita atraiu a atenção geral no serviço de twitter chinês, sendo elevadas as expectativas da sua capacidade em melhorar a imagem da China no estrangeiro.
O cientista político Tang Xiaoyang da Universidade de Tsinghua
diz que uma primeira-dama de qualquer país tem o seu estilo próprio e que o mundo adora é cor e diversidade.
A sra. Peng está acostumada a usar vestidos compridos enquanto entoa canções que glorificam o Partido Comunista. Mas agora, ela vai ser testada num palco completamente diferente, perante audiências que desconhecem a sua carreira de cantora.
Ela estará ao lado do presidente na sua estada em Moscovo, seguindo depois para a Tanzânia, África do Sul e República do Congo, naquela que será a primeira oportunidade do dirigente chinês de definir a sua imagem de novo líder da China perante audiências estrangeiras.
Na Rússia, o presidente chinês tem como prioridade reforçar as relações bilaterais de longa data e aumentar a cooperação em áreas como a energia, aviação, espaço e tecnologia.
Em África, o objectivo é não apenas aumentar as relações comerciais, mas reduzir os receios de que o interesse principal da China no continente são os seus massivos recursos.
A professora de jornalismo Zhong Xin, da universidade Renmin, afirma que são grandes as expectativas de que Peng ajudará o marido a dar uma imagem amigável da China.
Zhong nota que Peng é uma mulher bonita e popular e porque esta será a sua primeira oportunidade de exibir-se no seu novo papel de figura pública, ela poderá ser uma boa influência. A professora acredita que a nova primeira-dama apresentará uma imagem positiva dela, do marido e de todo o país.
Peng deverá participar em várias actividades públicas com outras primeiras-damas. Algumas notícias indicam que ela poderá discursar mesmo durante a cimeira dos BRICS.
Participação em eventos públicos desta estatura é novidade em relação ao passado, nota Zhong Xin.
A China, nota, não tem tradição de uma primeira-dama seguir e acompanhar o presidente como acontece no Ocidente.
Apesar de presidentes recentes como Jiang Zemin e Hu Jintao terem levados consigo as suas mulheres em visitas ao estrangeiro, as primeiras-damas eram tipicamente mantidas longe das atenções e raramente mencionadas nas notícias na China.
O cientista político Shi Yinhong diz que embora Peng seja popular na China, o sucesso do marido dependerá das qualidades políticas dele, não das dela.
“A mulher dele é bastante popular na China e talvez mesmo popular na sociedade oriental. Mas não é isso que importa porque o próprio Xi Jinping tem carisma, e neste momento isso é suficiente.”
A sra. Peng é a segunda esposa de Xi. Os dois conheceram-se, namoraram, e mais tarde casaram na altura em que o novo presidente chinês era o governador da cidade de Xiamen, no sul da China, em 1987.
Na China, a primeira-dama Peng Liyuan é tão conhecida quanto o marido. Ele é uma das mais famosas cantoras de música popular e embaixadora da boa-vontade para a SIDA da Organização Mundial de Saúde.
A notícia de que Peng ia acompanhar o marido nesta visita atraiu a atenção geral no serviço de twitter chinês, sendo elevadas as expectativas da sua capacidade em melhorar a imagem da China no estrangeiro.
O cientista político Tang Xiaoyang da Universidade de Tsinghua
diz que uma primeira-dama de qualquer país tem o seu estilo próprio e que o mundo adora é cor e diversidade.
A sra. Peng está acostumada a usar vestidos compridos enquanto entoa canções que glorificam o Partido Comunista. Mas agora, ela vai ser testada num palco completamente diferente, perante audiências que desconhecem a sua carreira de cantora.
Ela estará ao lado do presidente na sua estada em Moscovo, seguindo depois para a Tanzânia, África do Sul e República do Congo, naquela que será a primeira oportunidade do dirigente chinês de definir a sua imagem de novo líder da China perante audiências estrangeiras.
Na Rússia, o presidente chinês tem como prioridade reforçar as relações bilaterais de longa data e aumentar a cooperação em áreas como a energia, aviação, espaço e tecnologia.
Em África, o objectivo é não apenas aumentar as relações comerciais, mas reduzir os receios de que o interesse principal da China no continente são os seus massivos recursos.
A professora de jornalismo Zhong Xin, da universidade Renmin, afirma que são grandes as expectativas de que Peng ajudará o marido a dar uma imagem amigável da China.
Zhong nota que Peng é uma mulher bonita e popular e porque esta será a sua primeira oportunidade de exibir-se no seu novo papel de figura pública, ela poderá ser uma boa influência. A professora acredita que a nova primeira-dama apresentará uma imagem positiva dela, do marido e de todo o país.
Peng deverá participar em várias actividades públicas com outras primeiras-damas. Algumas notícias indicam que ela poderá discursar mesmo durante a cimeira dos BRICS.
Participação em eventos públicos desta estatura é novidade em relação ao passado, nota Zhong Xin.
A China, nota, não tem tradição de uma primeira-dama seguir e acompanhar o presidente como acontece no Ocidente.
Apesar de presidentes recentes como Jiang Zemin e Hu Jintao terem levados consigo as suas mulheres em visitas ao estrangeiro, as primeiras-damas eram tipicamente mantidas longe das atenções e raramente mencionadas nas notícias na China.
O cientista político Shi Yinhong diz que embora Peng seja popular na China, o sucesso do marido dependerá das qualidades políticas dele, não das dela.
“A mulher dele é bastante popular na China e talvez mesmo popular na sociedade oriental. Mas não é isso que importa porque o próprio Xi Jinping tem carisma, e neste momento isso é suficiente.”
A sra. Peng é a segunda esposa de Xi. Os dois conheceram-se, namoraram, e mais tarde casaram na altura em que o novo presidente chinês era o governador da cidade de Xiamen, no sul da China, em 1987.
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