sexta-feira, 17 de maio de 2013

LUANDA: Morte a espreita: O jovem politico Mfuka Muzemba corre perigo, o deputado afirma que tem sido vigiado por pessoas ligadas ao regime , pelo que sabemos o regime pode sim atropelas as regras do jogo democrático e assassinar o jovem dirigente politico do maior partido da oposição, e presidente da juventude do partido UNITA a JURA.


Deputado teme pela sua vida

Indivíduos que vigiavam a sua casa tinham "ligações com a polícia" - Mfuka Muzemba
Vigiado - Mfuka Muzemba
Vigiado - Mfuka Muzemba

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Dois indivíduos detidos brevemente quando vigiavam a casa do deputado da UNITA Mfuka Muzemba, tinham ligações à polícia, disse á voz da América aquele parlamentar.

Mfuka Muzemba disse temer pela sua vida depois dos dois homens terem sido detidos quando a vigiar e a fazer perguntas aos vizinhos sobre a sua residência no bairro do Palanca

O deputado disse que vizinhos o tinham inicialmente  informado de movimentações estranhas por parte de indivíduos não identificados

“Procuravam saber quantos quartos tem a minha casa, se eu tenho cão, com quem vivo, a que horas é que eu saio e a que horas é que eu entro,” disse o deputado que acrescentou que os homens queriam também saber  quantos carros possui tendo sido vistos ainda “a fazerem fotografias” á sua casa.

Muzemba disse ter informado a polícia do ocorrido.

Esta Sexta-feira, foi reconhecido pela vizinhança um dos supostos malfeitores e os elementos da segurança daquele deputado conseguiram encaminha-lo à Divisão Municipal do Kilamba Kiaxi

Segundo uma fonte policial a corporação está a investigar, mas a Voz da América sabe que os supostos malfeitores já se encontram e liberdade.

Mfuka Muzemba acredita mesmo que os indivíduos estão próximas da policia Nacional.

Muzemba disse que os indivíduos não eram jovens sendo “pessoas assim de 50 anos” e que tinham ligações com a policia.

Os telemóveis que eles tiveram oportunidade de ver depois de apreender o individuo indicaram que telefonemas estavam a ser feitos para o numero que era identificado como “comandante da policia”.

Tentamos sem sucesso ouvir o Gabinete de Comunicação e Imagem da Polícia Nacional em Luanda mas sem sucesso
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LISBOA: Novo capitulo da historia angola referente ao aludido golpe de estado protagonizado pelo então ministro da administração interna de Angola Nito Alves.


27 DE MAIO DE 1977 
O 27 DE MAIO DE 1977 APANHOU MOSCOVO DE SURPRESA
O autor do novo livro "'Golpe Nito Alves' e Outros Momentos da História de Angola Vistos do Kremlin" diz ter novas informações sobre os meandros do alegado golpe de Estado contra Agostinho Neto e o que se passou depois.

José Milhazes é o autor do novo livro "'Golpe Nito Alves' e Outros Momentos da História de Angola Vistos do Kremlin". A publicação, de 219 páginas, foi apresentada esta quarta-feira (15.05.) na livraria Alêtheia, em Lisboa.
Capa do novo livro de José Milhazes

No livro, o jornalista e historiador português, a viver há mais de 30 anos na Rússia, recorre a documentos inéditos tornados públicos pelos arquivos soviéticos. Milhazes faz novas revelações sobre os momentos mais importantes da história de Angola no pós-25 de Abril de 1974 e aborda ainda como a ex-União Soviética os acompanhou e neles interveio.

Um destes momentos, marcantes na história recente daquele país africano, é o chamado “golpe” de Nito Alves, ocorrido em Angola a 27 de maio de 1977.

"O 'golpe' é apenas um dos capítulos do livro", explica José Milhazes. "Há numerosas revelações, não só em relação ao complexo problema que foi o 27 de maio, mas também noutras áreas. O livro tem, por exemplo, um capítulo dedicado às relações entre Agostinho Neto e os dirigentes soviéticos, que nem sempre foram pacíficas. E muitas das vezes foram até bastante complicadas, porque os soviéticos nem sempre confiavam nos líderes africanos."

27 de maio foi surpresa para soviéticos


José Milhazes explica no prefácio que tentou perceber como, em pouco mais de um ano, Nito Alves, então ministro do Interior, passou de representante do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) no XXV congresso do Partido Comunista soviético a “fraccionista” e “agente do imperialismo" em maio de 1977.

O autor não obriga o leitor a chegar à sua conclusão, mas diz que "há uma coisa que parece ser evidente e que fica provado neste livro. Os soviéticos não estavam à espera do 'golpe' de Nito Alves."
Segundo José Milhazes, Agostinho Neto poderá ter provocado golpe como pretexto para silenciar a oposição

"Golpe" como pretexto?


No título do livro, José Milhazes escreve "golpe" entre aspas porque, provavelmente, este não se tratou de um golpe, diz. Esta poderá ter sido "uma ação provocada por Agostinho Neto, Lúcio Lara e outros dirigentes do MPLA para terem um motivo para lançarem um purga dentro do próprio partido e acabar de uma vez por todas com a oposição."

Neste que é considerado um dos episódios mais negros da história angolana ainda envolto em grande mistério, são citados por exemplo os nomes de Sita Valles e José Van-Dúnem, que viriam a ser fuzilados entre os milhares de vítimas.

"Por que razão é que José Eduardo dos Santos escapou?"


Ao longo do livro, José Milhazes dedica também um capítulo à presença de militares e conselheiros soviéticos em Angola, às dificuldades que encontraram no terreno e ao reconhecimento de que conheciam muito mal África e Angola em particular.

José Milhazes faz também referência a memórias de militares e de agentes dos serviços secretos soviéticos e realça a visão do Kremlin sobre o processo de conversações de paz. "Os soviéticos tinham muito receio que a qualquer momento a direção angolana mudasse de posição ideológica, como depois até acabou por acontecer", conta.


Ainda sobre o 27 de maio de 1977, o historiador admite que o atual Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, não estava alheio aos acontecimentos daquele período.

"Naquela altura, ele já ocupava cargos importantes", lembra Milhazes. A pesquisa do autor também levantou questões: "Os próprios soviéticos constatam que houve uma perseguição muito forte a militantes do MPLA que estudaram na União Soviética, de que Agostinho Neto tinha uma desconfiança muito grande. E não se sabe bem por que razão José Eduardo dos Santos escapou à purga. Esse é um dos episódios que seria interessante aprofundar no futuro."

O livro não responde em definitivo a todas as interrogações à volta do 27 de maio. Daí que José Milhazes deseja que estes escritos possam chegar a Angola e sejam úteis aos historiadores e angolanos interessados em aprofundar o estudo sobre estes acontecimentos.

"Acho que este tipo de livros deve contribuir inclusivamente para que a história de Angola seja mais clara. Isso também permitirá um melhoramento das relações entre Angola e Portugal, por exemplo."








Fonte : DW.DE
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quinta-feira, 16 de maio de 2013

LUANDA: Resposta do conselho de governadores da MISA ANGOLA em face das ameças do conselho nacional da comunicação social do ministério da informação do regime de José Eduardo Dos Santos de encerrar a radio renascer e o semanário folha 8


                                     
                                                                                           DECLARAÇÃO

O MISA-Angola seguiu com interesse a publicação do comunicado do ministério da Comunicação Social sobre a conduta editorial do Folha-8 e da rádio Despertar.
Da  justeza dos argumentos aduzidos, reservamo-nos a um julgamento ulterior devido ao modo generalizado como a critica ministerial tem lugar no referido comunicado tornado público.
Desde logo está-se diante de dois órgãos distintos: um é periódico e outro é radiofónico.
Porém, neste inusitado posicionamento, enquanto organização regional ressurgida com o fim de  ocupar o seu espaço de utilidade pública,  o MISA-Angola não deixa de assinalar a estranheza o comunicado ministerial, não sendo sua vocação, configura usurpação de competências do  Conselho Nacional da Comunicação Social, a quem está atribuída por lei a missão de supervisionar o perfil editorial.
E sobre eventuais carências legais do Conselho não nos aprofundaremos, cientes de que este órgão,  desempenharia com proficiência as suas atribuições, se o Estado lhe conferisse  dignidade e áurea legislativa necessária de que há muito reclama.
Com efeito, o  MISA-Angola enquanto instituição de promoção da liberdade de imprensa trabalhará na advocacia para remoção dos obstáculos que se colocam presentemente na consolidação do papel das instituições, doutro modo  aos servidores públicos restará apenas a teatral exposição ao papel de dois pesos duas medidas, senão veja-se:
  1. O Executivo não consegue explicar do porquê do prolongado processo legislativo, incluindo o facto de não conseguir apresentar um regulamento para a lei de Imprensa nº7/06;

  1. O inobservância dos princípios constitucionais para a concretização da pluralidade de informação e de imprensa;

  1. Pela linguagem que canaliza dos seus actores, ao privilegiar uns e não dar tratamento condigno a outros principalmente os líderes, os órgãos financiados com os fundos públicos,  colocam-se numa posição parcial e faltam á verdade, da diversidade do Estado plural democrático  de direito;
É neste quadro o MISA-Angola, desaconselha o extremar de posições e de pedagogias, recomendando ao lugar daqueles posicionamentos rapidamente repercutidos na imprensa do Estado,  caminhos para novos ensaios e soluções:
  1. O dialogo com todos aqueles que estão envolvidos no processo mediático, capaz de corrigir as actuais tendências de  crescimento desequilibrado de monopólio na media, conferirão segurança e perspectiva;

  1. O problema de Angola, tem nome: quadro mediático desequilibrado;

  1. Por fim, o MISA-Angola, nos fundamentos que norteiam a Declaração de Windhoek, reafirma a sua vocação de fortaleza e de vigilância sobre o desenvolvimento da imprensa1.

                                     Luanda, 16 de  Maio de 2013

                             CONSELHO DE GOVERNADORES



1 Informação adicional, queira contactar 914 031 348

LUANDA: A juventude apartidária angolana organizam vigília por Alves Kamulingui e Isaías Cassule, desaparecidos a mais de um ano do convívio dos seus familiares, amigos e camaradas de armas.


Angola: Jovens organizam vigília por Kamolingue e Cassule

Passa um ano desde o rapto e desaparecimento dos dois activistas
Há quase um anKamulingue e Cassule
Há quase um ano Kamulingue e Cassule

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Activistas angolanos vão organizar uma vigília para assinalar o primeiro aniversário do desaparecimento de dois activistas, Isaías Cassule e Alves Kamolingue.

Os dois desapareceram quando estavam envolvidos na organização de manifestações de veteranos das forças armadas.

A vigília está marcada para o próximo dia 27 em Luanda e segue-se a um apelo de Elisa Rodrigues, esposa de Alves Kamolingue, para um maior envolvimento da sociedade para ajudar a esclarecer o que se passou com os dois activistas.

Em respostas ao apelo o Movimento dos Jovens Manifestantes, decidiu marcar para o o dia 27 deste mês uma vigília para pressionar e demonstrar ao executivo o descontentamento dos cidadãos contra o desaparecimento dos activistas.

Nito Alves um dos assinantes da carta que informa o executivo angolano sobre a realização do acto diz que a vigília  se destina a “exigir ao executivo angolano o esclarecimento sobre o desaparecimento dos nossos manos”.

Para Nito Alves não se pode perceber o desaparecimento de dois jovens durante um ano sem qualquer explicação de quem governa o país.

“Vamos completar um ano e numa democracia  o desaparecimento de cidadãos sem qualquer explicação durante um ano é muito” acrescentou.

MAPUTO: Em Moçambique duplicam-se as violações de menores


Moçambique: Duplicam violações de menores

Seis organizações que lutam pelos direitos da mulher e da criança pedem à Assembleia da República penas agravadas para os agressores.
Imagem nocturna de Maputo
Imagem nocturna de MaputoRamos MiguelReedição: Radz Balumukawww.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

TAMANHO DAS LETRAS
 
Em Moçambique, o número de casos de violação sexual de menores disparou de cerca de 340 em 2011 para 677 em 2012, e mulheres moçambicanas exigem o agravamento das penas, para desencorajar este fenómeno.
Estes são apenas os casos conhecidos, pois muitos outros não chegam ao conhecimento das autoridades judiciais, que em 2012 instauraram perto de 700 processos-crime por abuso sexual de menores, contra cerca de 400 em 2011.

Seis organizações moçambicanas que lutam pelos direitos da mulher e criança dizem-se muito preocupadas com as violações e pedem à Assembleia da República penas agravadas para os agressores, sobretudo quando estes são agentes da Justiça ou da Saúde.

Maria Luísa, da MULEIDE-Mulher, Lei e Desenvolvimento, uma das seis organizações signatárias do apelo dirigido ao parlamento moçambicano, disse que a violação sexual é um dos crimes mais violentos e que mais danos causam às vítimas.
“O Código Penal é uma lei tão importante para a defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos”, realçou Maria Luísa, para quem a violação sexual não só é sub-reportada como também encontra dificuldades em ser levada à justiça, devido a falta de provas, ao menosprezo dos agentes da justiça aos vários níveis e à prática frequente da negociação para pagamento de compensações pecuniárias extrajudiciais pela família da vítima.

Refira-se que o apelo ao agravamento das penas para violadores sexuais surge numa altura em que na Assembleia da República está em debate a reforma do Código Penal.

Para Joana Macia, jornalista que lida com assuntos da mulher e criança, as actuais penas que vão de dois a oito anos, só incentivam as violações sexuais. “Penso que as penas deviam ser agravadas para 30 anos, porque só assim eh que os violadores vão pensar duas vezes antes de cometerem o crime”, disse.

Para as mulheres moçambicanas, a subvalorização do crime de violação sexual na lei e pelos agentes da justiça, cria espaços de impunidade que incentivam a prática indiscriminada deste crime que tem vindo a assumir contornos alarmantes no país.
Segundo elas, tendo em conta que a Constituição da República consagra o princípio de igualdade do género, este conceito é incompreensível “e constitui um insulto a todas as mulheres do país”.

BRASIL: Quem engana os Cabindas? - por Raul Diniz


QUEM ENGANA OS CABINDAS?
Porque Eduardo Dos Santos e o seu regime não conversam com os percussores da chamada luta de libertação do território Cabinda? Qual a razão que os levam a esquivarem-se de estabelecerem contato direto e regular com representantes do povo Cabinda em luta? Para que aquela parcela do território nacional ficasse definitivamente em paz seria necessário existir abertamente um dialogo, espontâneo, livre e honesto entre as partes beligerantes. Assim sendo, com equidade e verdade, as querelas que os separam, e que afeta a todos nós angolanos e os naturais de Cabinda ficarão completamente sanadas?
Será que Agostinho Neto, Rosa Coutinho e o agora presidente angolano José Eduardo Dos Santos são os venerandos detentores do monopólio da verdade explicita da politica nacional angolana? Ou será que o MPLA com JES serão os visionados detentores dessa questionável e inexplorada verdade? E com relação aos pontos de vista defendidos por JES e pelo seu MPLA, gostaríamos todos nós angolanos de conhecê-los. Afinal, quais são mesmo os pontos de vista defendidos por JES em relação à Cabinda, que tanto os separa da vontade explicita do povo angolano de Cabinda? O que de verdade nós povo angolano já discutimos alguma vez com o governo do MPLA/JES acerca da nossa verdadeira e complexa origem bantu, e quando discutiremos com plenitude e esmerado altruísmo a verdade da nossa perturbante angolanidade que nos é imposta pelos princípios imperialmente defendidos com exclusividade por JES? Todo o angolano está dia após dia a perder a nossa identidade tribal autóctone, que futuramente com toda certeza nos trarão no futuro conflituosas dificuldades incontornáveis!
Quem acompanha o quotidiano da governação em Angola percebera que não existe nem existiu nunca um saudável dialogo entre governantes e governados. O governo constituído pelo MPLA/JES apenas governa para os membros afetos ao seu próprio partido o que torna uma governabilidade intrinsicamente insensível e deveras vulnerável com pouca ou de quase nenhuma aceitação popular. Não é a população quem evita dialogar com a cúpula do partido de JES, mas sim o contrario, pois, o MPLA/JES nunca conseguiu iludiu o povo a ininteligente angolano, pois, a sua bem sucedida pratica de evitar a todo custo o dialogo com povo dono da terra tem sido imensuravelmente bem sucedida! É uma pratica que data ao tempo do partido único quando cometemos a trapalhada de colocarmos o ditador acuado de meia tigela que para nossa alegria se encontra em final de carreira.
Não concordo nem aceito de maneira alguma o estilo como JES e a sua gangue roubam toda a riqueza dos nossos irmãos CABINDAS! Os comportamentos do partido dos camaradas em face as suas inconsequentes politicas completamente nefastas e inconsumíveis transformaram-se numa espécie de doença perigosa de proporções alarmantes, que, podemos mesmo considera-la de uma endemia viral de contornos epidêmicos horripilantes, impropria para consumo na sociedade politica e cívica que hoje vivenciamos nessa nossa defraudada Angola. Não se consegue chegar a um consenso em Cabinda porque JES o senhor petróleo não aceita dividir as suas enormes comissões resultantes da comercialização fraudulenta do óleo angolano.
Para um homem descaracterizado de qualquer sentimento angolano com JES, ele não consegue reconhecer a legitimidade de integral participação na gestão do crude angolano explorado em terras de Cabinda e De Banza Congo. Não vou sequer falar da riqueza em diamantes do povo das Lundas e de Malange que se encontram arbitrariamente nas mãos de estranhos.
Se tentarmos ser minimamente racionais, perceberemos que a par dos povos Bakongo e Tchokwe, a maioria de todo povo angolano pertencente a todas as etnias que compõem o tecido nacional da população angolana de todas as tribos sem exceção, vive em situação lastimável de estrema pobreza comparável a uma situação análoga de escravidão plena e real que nos esta imposta perpetuamente pela ditadura que vigora na nossa terra mártir.
Fica fácil falar-se que Cabinda é Angola sem nos inteirarmos da verdade dos factos verídicos resultantes dessa angolanidade imposta aos nossos irmãos Cabindas sem que antes tenha havido qualquer tipo de dialogo entre o povo marginalizado e as autoridades de Angola.
A ânsia e a ambição desmedida de José Eduardo Dos Santos e de sua turma levou-lhes a cegueira total, que em momento algum perceberam que não se tratava apenas e só de se apoderar do petróleo Cabinda, mas, que se tratava e se trata até hoje de entender o povo dessas regiões em todas as suas vertentes, tanto sociais, econômicas culturais como tradicionais. Temos de entender aqueles que conheceram e estabeleceram um dialogo aberto no passado com o povo simpático de Cabinda e Banza Kongo compreendermos de imediato a infelicidade espelhada no rosto de cada elemento destas matrizes do povo angolano, pelo estilo como são conduzidas a exploração de suas riquezas que de modo algum são inesgotáveis.
Hoje mais do que nunca, entendo a razão e a sensibilidade como o grande comandante Gika natural daquelas paragens do hoje território nacional Cabinda se socializava politicamente com o povo daquela parcela do território hoje Angolano. Gika era um grande observador e inveterado intelectual estudioso do MPLA, e conhecia a feição oportunista que Agostinho Neto tinha sobre o território Cabinda, por isso hoje entendo porque o valoroso comandante Gika fora assassinado pelos seus próprios camaradas de peleja guerrilheira. No modo de Agostinho Neto entender Angola, Gika certamente nunca faria parte do plano cobarde de Neto e dos Portugueses capitaneados pela velha raposa de nome Rosa Coutinho, vendo as coisas hoje como as vejo, entendo que o comandante Gika de modo algum poderia continuar vivo e fazer parte do plano que Agostinho neto, Lucio Lara e Iko Carreira tinham para o território cabindense.
Vendo as coisas por este prisma, o projeto de angolanidade alargada supervisionado pela ala radical do MPLA na altura, ficaria de sobremaneira comprometido, pois, tornava-se cada vez mais evidente a impoluta decisão do comandante Gika não querer engolir o sapo que o então presidente Neto preparará para que ele o engolisse. O carisma e amor que Gika nutria pelo povo da sua terra e a atenção politica que ele dispensava ao território Cabinda tornara-se veemente perigoso para o projeto da angolanidade do MPLA na altura. Acredito que os portugueses não estavam emocionalmente preparados para perderem o território de Cabinda para os povos francófonos fronteiriços. A anexação dessa parcela do território africano ficaria irremediavelmente comprometida caso o plano da então direção do MPLA e dos portugueses resvalasse por alguma razão inesperada que conflitasse com a disposição dos portugueses passarem Cabinda para as mãos de Agostinho Neto que por sinal coincidiam com a sua ambição desmedida em anexar rapidamente Cabinda ao território angolano Neto a muito demonstrara expresso pelo território Cabinda, porém esse interesse estava rodeado de previsível receio cuidadosamente tratados em surdina para que a vontade de viabilizar a anexação de cabinda a Angola não suspirasse no estrangeiro por medo análogos interesse em anexar apressadamente Cabinda ao território Angolano com o explicito de poder haver uma eventual invasão ao território Cabinda por parte da interessada França e também pelos interesses da OTAN e dos Estados Unidos da América na região!
Ao longo dos 33 anos de ditadura implantada por nós em Angola, essa amarga e depreciativa experiência que dura já quase 40 anos tem trazido amargos dissabores a todas as nações que compõem o tecido social nacional angolano. É terrível como o país de repente tornou-se um autentico feudo comandado por eternos dirigentes parasitas que desestruturaram a o vinculo que existira no passado, entre o país politico e a raiz da nossa angolanidade real e profunda.
José Eduardo Dos Santos apoderou-se cínica e comicamente do poder em Angola, e com isso mantem sequestrada a nossa terra há quase 34 anos. Hoje vemos um MPLA enfermo, debilitado sem o consequente animo necessário para procurar ganhar a simpatia e o carinho a quem fora arbitrariamente posto de lado por tão vil carrasco e deprimente ditador. JES e o seu MPLA tornaram-se em absoluto os capatazes que empoem a sua vontade ao povo sofrido, eles fogem ao dialogo porque não estão habituados a serem confrontados com ideias mais iluminadas que em absoluto entram em rota de colisão com as ideias situacionistas de um regime apodrecido na cúpula e na sua base plataforma miserável de expurgação da vontade popular que não deseja mais continuar a servir um regime totalitarista.
Raul Diniz               

quarta-feira, 15 de maio de 2013

BRASIL: Analise do nacionalista Nguita Salamão acerca dos medos que JES e do seu regime acerca do futuro incerto da sua permanência no poder. O texto ora apresentado com o titulo Sobreviverá o MPLA encerra um apocalíptico momento da nossa história angolana contemporânea angola.


SOBREVIVERÀ O MPLA?!

“Tu vens a mim com espada, e com Lança, e com dardo, mas eu chego a ti com o nome do meu Deus, o Deus das fileiras combatentes de Israel, de quem zombaste!” – 1 Samuel 17: 45 (palavras de Davi para o até então “invencível” gigante filisteu).
IMPLOSÃO OU EXTRAÇÂO DA “BITACAIA”?
MPLA-JES esta simultaneamente a realizar a curva mais apertada e perigosa, da sua existência e a descer vertiginosamente o despenhadeiro de 20% de declive, desta ‘manobra’ apenas dois resultados se pode esperar, como se diz á boa maneira angolana, “das duas uma”; 1. O colapso, implosão do MPLA-JES, a semelhança do que aconteceu com o todo-poderoso (?!) PCUS (Partido Comunista da União Soviética), o que decididamente é indesejável para a democracia em Angola ou 2. Extirpação definitiva dos anticorpos que sinistramente algemam o partido e (por arrasto) o país por mais de três décadas, imobilizando-o integralmente, impedindo-o de cumprir as tarefas e objetivos que nortearam a sua fundação, tal ‘arrancamento’ abrirá caminho para a irrevogável democracia interna, que por sua vez, permitirá a refundação e rejuvenescimento do MPLA ao encontro dos nobres anseios das massas populares como aconteceu nos anos imediatos ao fim do colonialismo.
A extirpação será como a extração de uma “bitacaia”, terá que ser com um instrumento cirúrgico que penetrará fundo no interior do tecido corpóreo do partido (atingir o alegórico coração do partido), causará nos primeiros momentos dor (necessária) e muita crispação, para depois (de extrair o ‘invasor’ ou anticorpos) sobrevir o alívio e o sorriso de satisfação! (para os militantes, amigos do partido, e o povo Angolano no geral). O MPLA realmente democrático é uma peça fundamental para a estabilidade do País. Estou profundamente convicto, que com o MPLA na oposição estará finalmente garantido o crescimento real do País para distribuir melhor!
EU SOU A LEI!
JES tornou-se no dono absoluto, deus inquestionável, dirigente “perfeito” (nunca erra), ‘imortal’ e insubstituível do MPLA, a adulação a sua bizarra personalidade ultrapassou em muito a adulação de que Estaline foi alvo, do qual Nikita Krushev criou para a história, a célebre citação “culto de personalidade” cuja prática embrutece e estupidifica multidões.
Questionar JES até no que se refere a questões tão reles e insignificante do quotidiano angolense (como os constantes engarrafamentos de trânsito), é considerado pelos aduladores/bajuladores, crime lesa-pátria e passível de pena de morte, “é um assunto de segurança do estado”, por consequência JES tornou-se no dono exclusivo de Angola, só o seu ‘pensamento’ é válido e realizável e tal ficou mais uma vez perigosamente demonstrado com a nomeação da “comissão de história” do país, insisto é, extremamente arriscado e grosseira tolice, IRRESPONSABILIDADE descomunal, (tentar) branquear a história de um País com uma cultura politica e social tão diversificada como Angola, tal ação caracteriza e antecede muitas vezes o “BUM!” do barril de pólvora.
No MPLA a “critica e autocrítica” que celebrizou/caracterizou no passado o M e que o fez um movimento de massas de amplo debate que atraiu muitas mentes de diversos estratos, foi expurgada irremediavelmente do “convívio dos camaradas” por consequência a CRITICA foi proibida a todos os níveis, em beneficio de; “Eu mando e TODOS cumprem!” Desencorajando indefinidamente a discussão e o benefício do contraditório, impuseram a ditadura interna. O cenário no seio do M (a cultura da doentia bajulação e do SIM!) é por demais apropriado para planificar e executar o holocausto...
O HOLOCAUSTO
É sintomático das ditaduras, planificar e executar assassínios em massa para assegurar o exercício ilegal do demente poder, ‘vimos’ tal na história da humanidade; Hitler, Estaline, Videla, Fidel, Pinochet, Idi Amin, Saddam Hussein, Kadhafi e outros tantos…
Essencialmente ditadura, é sinonimo de assassínios em massa, porque não permite a contestação politica e emite um pavor horroroso de partilhar o poder com as demais ‘cores’ políticas que compõem o mosaico político do meio, as ditaduras consideram um imperdoável sacrilégio a mera existência de tais ‘cores’ em oposição a mesma; Ricardo de Mello, Mfulupinga Landu Victor, Kamulingue e Kassule são apenas a ponte do enormíssimo iceberg que se oculta no “vasto oceano de desconhecimento e do medo coletivo”.
A ditadura em Angola, está NOVAMENTE (já o tentou antes da realização do último pleito eleitoral) a conjurar e a arrastar o País para mais uma guerra, o MPLA só sobrevive com guerras! “Tal como o vampiro com sangue fresco”, porque encontra-se “num beco sem saída” e apesar da fraude maciça, a demonstração inequívoca de que 40% dos eleitores “abstiveram-se” foi um claro sinal (autêntico cartão amarelo) de que o MPLA-JES iniciou a ‘fazer’ a curva descendo o perigosíssimo desfiladeiro do contexto politico atual do País.
Afinal o MPLA-JES não tem os tão propalados “cinco milhões de militantes” tem sim milhões de “militantes de arroz!” que filiaram-se no mesmo para tão-somente garantir (dizem eles) a “porção diária de arroz, para o sustento da família” digam-me Jorge Valentim e Black Power não são “militantes de arroz”? E se o MPLA-JES tem tal multidão então, são eles que decidiram absterem-se de votar, enviando um claro sinal de saturação da atual situação; “Eles estão cansados de JES e das suas traquinices”.
AUTARQUIAS e a perigosa derrapagem!
Autarquia é a “funda de Davi” que vai derrubar o que até aqui parecia “um gigante”. Autarquia é de fato a salvação do País. O exercício chave do poder reside na AUTARQUIA, espalmada na constituição e que a direção do MPLA-JES prometeu realizar ou dar inicio a sua realização em 2015.
O sinal de saturação acima mencionado, deu claramente a entender que ao realizar-se as autarquias, o MPLA-JES terá que indubitavelmente “PARTILHAR” o poder em algumas ou em todas principais autarquias (vai perder!) e é precisamente neste desiderato “que a porca torce o rabo” não faz parte da ‘cultura’ das ditaduras partilharem o poder… das duas uma; acontece já a previsível implosão ou vão “refundar” a pavorosa fraude.
Ao “reeditarem” a FRAUDE, vão forçosamente ‘atirar’ o País para o abismo. Até porque uma eleição autárquica é mais controlável do que uma eleição geral/nacional, ou não é verdade? Se (por exemplo) a UNITA conseguiu com muita competência radiografar o escrutínio passado a nível nacional, também o fará com igual competência um ato mais reduzido localizado, até porque assim vai permitir a UNITA concentrar os cérebros do GEA e não só, em localidades onde eles ‘nadam como peixe n’água’.
Porem a dor de cabeça do MPLA-JES agora é a dobrar, porque “entrou no palco” da política nacional um ator de peso e que ganhou de facto uma fasquia importante do eleitorado, a saber; CASA-CE. A dor de cabeça ganhou mais uma “fiada” (a triplicar) porque a oposição credível (Davi) constituído pela; UNITA, CASA-CE e PRS vai concertar esforços, para retirarem “o solo” dos pés do MPLA-JES (o gigante filisteu), a oposição não vai digladiar-se entre os mesmos nas autarquias (como aconteceu no pleito passado), vão apoiar o candidato ou partido (a pedra na funda) mais e melhor ‘cotado’ na autarquia em questão, com vista a debilitar e retirar “solo” das botas do ditador JES que escarnece de tudo e todos.
Ora o que acontece, quando alguém dá um passo e não encontra “solo, ou chão firme sob os pés!”… A resposta é óbvia. A Queda inevitável (ou a penetração e asfixia no pantanal).
 Há quem diga que os cérebros da maquiavelice do MPLA-JES, estão matreiramente considerar um “recurso legal” a imporem ao País, utilizando a ditatorial esmagadora maioria na Assembleia Nacional para aprovarem um diploma que impossibilite a acima mencionada concertação da oposição, com vista a debilita-los e dar vantagem a JES.
Ora assim a acontecer, JES vai absolutamente ‘empurrar’ o País para o caos. A oposição vai reagir energicamente e as forças da reação de JES vão ripostar com toda a força homicida. JES vai lançar as culpas para a oposição, principalmente para a UNITA, é nesta direção que parece estar virado JES e seus apaniguados, é esta a leitura a fazer dos principais acontecimentos políticos do País, a saber; a malfadada “comissão de história” (levada a cabo só de pirraça! Para dar mais raiva na ‘cara’ da oposição e acentuar que ele é a Lei), e os acontecimentos políticos no Huambo e Benguela, que resultaram na morte de militantes da UNITA. Reza a historia dos acontecimentos que seguramente é a partir destas duas províncias (ou de uma delas) onde JES vai dar o “tiro de partida para o holocausto”.
Um outro cenário é JES adiar, adiar… a realização das autarquias, mas é claro, não poderão adia-lo indefinidamente. A UNITA prometeu reagir em 2015 se observar ou constatar que não há sinais evidentes de “preparação” (não se prepara em seis meses, por isso os sinais são captados/detetados pelo radar politico da sociedade) para a realização das autarquias no fim ou no princípio de 2016…
Se as autarquias não se realizarem em 2016. JES dirá que também não será possível realiza-lo em 2017, porque 2017 está marcado novas eleições nacionais… portanto mais uma vez fará a promessa para 2018, e então?!
Mas tudo indica que; Se JES realizar as autarquias vai entrar para um beco sem saída, por outro lado se JES não realizar as autarquias vai mergulhar de cabeça no pantanal… Qual destes cenários é o melhor?!


BECO SEM SAIDA
“Qual é a consequência quando a onça está encurralada?” Assim parece estar JES, num beco sem saída, vai deflagrar a cartada dos ditadores; “perdido por um…perdido por mil!”
Os esbirros mais próximos de JES controlam esquadrões da morte que têm por missão abater todos aqueles que põem em perigo o “seu status” principalmente militantes da UNITA, primeiro para ‘empurrarem’ este a um ato irrefletido ou a proferir desesperado discursos inflamados e bombásticos que será considerado como “ato de guerra!” e também para manterem subjugados, amedrontados, intimidados toda a população em geral, para que não contestem o “status quo” vigente.
Uma dor de cabeça adicional a JES, são o inesperado e intrépido movimento revolucionário juvenil, que neste “xadrez” obviamente, tem uma “palavra” a dizer.
Ouve-se dos corredores do poder secreto de JES, um sinistro plano para incendiarem o figurativo “Reichstag” e culpabilizarem a UNITA, para atirarem toda a matilha de lobos enraivecidos contra TODA a oposição. “Parece” já não ser o anterior plano antes das eleições encenando intolerância politica, assassinar militantes da CASA-CE e culpabilizar a UNITA. Estas duas formações “parece” pelos vistos terem ultrapassado as “suas diferenças” para o bem da Democracia, até porque nesta altura do campeonato já ninguém acreditará numa tal esfarrapada explicação.
Porem a oposição deverá “trabalhar” utilizando métodos de inteligência, dos quais Abel Chivukuvuku é exímio conhecedor bem como a UNITA tem cartas credíveis do baralho (jogo secreto), para estarem sempre um “paso adelante de la informacion!”
JES não desarma ainda assim pretende e acredita implodir a oposição, e está decidido a atacar com “espada, lança e dardo” e realizar o holocausto se necessário for, só para se manter no poder. “Perdido por um, perdido por mil...” Sobreviverá o MPLA?!
“Não sei o que foi meu avô. Estou muito mais interessado em saber o que será meu neto”. – Abraham Lincoln

Nguituka Salomão