segunda-feira, 21 de abril de 2014

LUANDA: A ladra Isabel dos Santos empresária feita com dinheiro publico angolano exige que a PT Internacional lhe venda obrigatoriamente as ações que possui na UNITEL empresa da família de corruptos angolanos comandada por ela em nome de seu pai gatuno.

A empresária Isabel dos Santos questionou, novamente, a PT sobre a operação de fusão com a brasileira Oi e reiterou o interesse em exercer o direito de preferência na compra das acções que a companhia portuguesa tem na Unitel, por alegada violação do acordo parassocial entre as partes.
Isabel dos Santos questiona fusão com a Oi e quer a PT fora da Unitel
De acordo com excertos de uma carta enviada à PT, Isabel dos Santos refere que "considerando a real e efectiva possibilidade de violação do acordo parassocial pela PTI SGPS SA, no processo de celebração do acordo de fusão com a sociedade OI vêm as restantes accionistas da Unitel SA reiterar o seu interesse e comunicar que pretendem exercer o direito de preferência que a Lei Angolana, o acordo parassocial e os estatutos da sociedade lhe conferem na aquisição das acções que a PTI SGPS SA detém na sociedade Unitel".
Esta iniciativa de Isabel dos Santos e dos restantes accionistas angolanos da Unitel é realizada depois da aprovação, em assembleia-geral das duas empresas, do processo de fusão e quando a equipa de Zeinal Bava está em road-show para garantir um aumento de capital da nova empresa.
Nos termos da referida missiva enviada à PT, Isabel dos Santos refere que só tem conhecimento do processo de fusão pela imprensa. "Isso implica, indirectamente, uma alteração na estrutura accionista da Unitel uma vez que a accionista de controlo final da PTI deixará de ser a PT SGPS SA e passará a ser a OI e a CorpCo. A acontecer a projectada operação, tal situação subsumir-se-á à previsão do acordo parassocial celebrado entre as accionistas da Unitel a 15 de Dezembro de 2000 e ainda em vigor." E o que diz o acordo, segundo Isabel dos Santos? "A extinção ou alteração de controlo da PTI SGPS SA impõe o início de negociações tendentes a transmitir as acções da accionista para os restantes accionistas."
Desta vez, Isabel dos Santos é clara nos objectivos relativamente ao comunicado de 23 de Março. Nesse, Isabel dos Santos comunicava a intenção de não pagar cerca de 250 milhões de euros de dividendos relativos a 2011, alegando precisamente "irregularidades" da telecom portuguesa. Isto porque a companhia nacional não terá comunicado que alterou a sociedade dona da Unitel da PT Internacional para a PT Ventures, detida pela Africatel, a ‘holding' que agrega as participações em África da PT. Henrique Granadeiro, o presidente e CEO da PT, fez saber que recusava essa ideia. Também em comunicado, no dia 28 de Março, garantiu que já tinha recebido a remuneração accionista através da PT Ventures, mas mostra-se disponível a fazer as alterações que se revelarem necessárias.
"A participação da PT na Unitel é e sempre foi detida pela mesma sociedade portuguesa, com o número único de pessoa colectiva e inscrição na conservatória do registo comercial 503512443, a qual alterou em 2002 a sua denominação de Portugal Telecom Internacional, SGPS, S.A para PT Ventures, SGPS, S.A. ("PT Ventures"), constando esta identificação da generalidade dos documentos societários emitidos pela Unitel, incluindo dos títulos representativos das acções, actas da assembleia geral e relatórios e contas anuais", clarifica a operadora. Ainda assim, a operadora admite que "irá proceder às actualizações que ainda assim se revelem necessárias junto das autoridades em Angola, por forma a ultrapassar as dificuldades ora enunciadas no comunicado da Unitel relativamente ao pagamento dos dividendos que lhe cabem".
A carta que, agora, o Económico revela, é outro passo nesta guerra. Isabel dos Santos, desta vez, identifica de forma clara a fusão entre a PT e a Oi como motivo para a violação do acordo e para a intenção de exercer o direito de preferência sobre os 25% do capital que a PT tem na companhia angolana de telecomunicações.

LUANDA: Benfica sagra-se campeão português de futebol e enche casa 70 para festejar o campeão português

Lotação esgotada na Casa 70 do Benfica, festa na marginal de Luanda

Lotação esgotada na Casa 70 do Benfica, festa na marginal de Luanda
O Benfica conquistou este domingo o 33.º título de campeão nacional de futebol, ao derrotar o Olhanense por 2-0, com Lima a bisar em três minutos. Quatro anos depois, as "águias" destronam o FC Porto, que venceu nas três últimas épocas.
A Casa 70, no popular bairro de Vila Alice, em Luanda, esgotou hoje os lugares para ver o Benfica sagrar-se campeão nacional, mas a festa, essa está marcada para a última jornada, para a baía de Luanda.
Pedro Nzagi, que apresenta o "talk-show" "Hora Quente", que é possível ver em Portugal no canal internacional da Televisão Pública de Angola (TPA) não tinha dúvidas.
"Isto hoje é apenas uma celebração, porque a festa está marcada para a última jornada, na baía de Luanda", disse à Lusa.
A grande maioria das mais de 200 pessoas que acompanharam o jogo, projetado em ecrã gigante no palco, era angolana, que no final reivindicavam a condição de benfiquistas.
"O Benfica não é só de Portugal. Também é de Angola", frisou Rui Santos, que reconheceu a ansiedade até que o avançado brasileiro Lima marcasse o primeiro golo, quase uma hora depois do início do jogo.
O Benfica ultrapassa a fronteira portuguesa ou, como acentuou Pedro Nzagi, é "um clube de todas as raças".
Hoje, a Casa 70, um dos mais populares espaços para se jantar, dançar e ouvir música em Luanda foi uma extensão do Estádio da Luz, mas para a última jornada, o palco da festa deverá ser a baía de Luanda, emblemático cartão de visita de Angola.
Lusa/AO24

domingo, 20 de abril de 2014

LISBOA: Estilista António Augustus morreu hoje domingo dia 20.04 em Lisboa

Estilista António Augustus morreu hoje em Lisboa

Costureiro e estilista tinha 64 anos e estava internado num hospital em Lisboa.
O estilista António Augustus morreu este domingo em Lisboa, no hospital, vítima de doença prolongada, disse à agência Lusa uma amiga do costureiro.Costureiro e estilista português, Augustus nasceu na Figueira da Foz há 64 anos, tendo ido viver para Angola com a família ainda em criança. De acordo com a biografia que consta do site do estilista, Augustus estudou em Paris e em Londres, tendo depois regressado a Angola, onde passou a fazer vestidos para as amigas e para a sua mãe.
Em 1973 abriu a sua primeira loja em Luanda, já com a denominação Augustus, que o acompanhou durante toda a carreira.
"Os acontecimentos gerados pela Revolução do 25 de Abril, em Portugal, levaram a que a sua família, como milhares de outras, tivesse de abandonar o território angolano", refere o site do costureiro.
Mudou-se então para Portugal em 1975 e logo nesse ano começou a preparar o recomeço da sua actividade na moda, abrindo depois a sua loja em Lisboa em 1976. Em 1979, apresentou uma colecção de forma considerada inovadora, a bordo de um avião da TAP, acção que repetiu dez anos mais tarde.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

MAPUTO: Exclusão de Dhlakama das eleições pode ser fatal para a democracia moçambicana

Exclusão de Dhlakama das eleições pode ser fatal para a democracia moçambicana

"Forçar uma exclusão para o líder da Renamo não se recensear é um erro", diz analista.
TAMANHO DAS LETRAS 
Fonte: VOA/Miguel Ramos
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
Em Moçambique, a opinião pública é unânime em afirmar que uma eventual exclusão do líder da Renamo Afonso Dhlakama das eleições presidenciais de Outubro seria fatal para a democracia e iria atiçar o conflito político-militar que dura há mais de um ano.

Falta pouco mais de uma semana para terminar o recenseamento eleitoral, e o líder da Renamo ainda não se recenseou, o que constitui motivo de preocupação para muitas pessoas.

Nas hostes da Renamo, Afonso Dhlakama é o candidato "natural" do partido às presidenciais e, entre os requisitos exigidos na altura da apresentação da sua candidatura ao Conselho Constitucionnal, o concorrente deve entregar um documento que ateste estar recenseado.

Neste momento, Dhlakama está em parte incerta, e para o jornalista Machado da Graça, "não parece que as condições para a tal parte se tornar certa estejam a melhorar, pelo que se torna necessário um cessar-fogo que lhe permita sair em segurança do seu esconderijo para se recensear".

Mário Sithoi, militante da Renamo, diz que a presente situação é óptima para a Frelimo, visto que assim pode fazer a sua propaganda contra  Afonso Dhlakama dizendo que ele está contra o processo eleitoral.

Para o jurista Inácio Mungoi, forçar uma exclusão para o líder da Renamo não se recensear é um erro e essa atitude pode ser fatal para a democracia porque, por um lado, iria atiçar o conflito político-militar e, por outro, iria ter graves implicações num parlamento, eventualmente dominado pela Frelimo e pelo MDM, já que alguns membros da Renamo poderão não concorrer às legislativas, em solidariedade com o seu líder.

Para que isso não aconteça, o sociólogo João Colação diz ser fundamental que o Presidente da República Armando Guebuza e o líder da Renamo se entendam.

Por seu turno, o também académico Calton Cadeado diz que tudo deve ser feito para evitar o escalar do conflito em Moçambique, de modo a que as eleições se realizem em ambiente de paz.

Por seu lado, o bispo anglicano, Dom Dinis Sengulane, um dos observadores do diálogo entre o Governo e a Renamo, considera que eleições em clima de paz até podem constituir um momento de festa.

Refira-se que o recenseamento eleitoral termina no próximo dia 29 e, até ao momento, nada indica que o mesmo possa ser prorrogado.

LUANDA: CASA-CE anuncia estratégia para chegar ao poder em 2017

Casa-CE anuncia estratégia para chegar ao poder em 2017

Abel Chivukuvuku "ataca" interior do país e acredita que MPLA vai perder devido à crise que se aprofunda no país.
Abel Chivukuvuku
Abel Chivukuvuku                                                                                                                         TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: VOA/Manuel José
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
O presidente da Casa-CE Abel Chivukuvuku vai iniciar um intenso programa de trabalho nas províncias de Angola como parte de uma estratégia para vecner as eleições de 2017, disse o vice-presidente do partido Lindo Tito.

Ao falar em exclusivo para a Voz da América, à margem de uma conferência de imprensa, Tito adiantou que a própria situação social “caótica” que vivem os angolanos fruto da “ma governação do MPLA” vai ajudar na ascensão da CASA-CE ao poder em 2017. 
Lindo Bernardo TitoLindo Bernardo Tito

"A situação social está cada vez mais difícil,” disse Tito.

“Os angolanos estão a entrar numa fase de saturação completa e tarde ou cedo as consequências da má governação e da não realização da vontade do povo irão manifestar-se de forma muito dramática," acrescentou.


Tito falou igualmente sobre a reconciliação nacional que para a Casa-CE nunca existiu.

"Não existe diálogo, nós temos uma reconciliação nacional do vencedor da guerra e este vencedor impõe a sua vontade e a sua forma de reconciliação que acaba por ser apenas uma acomodação de alguns interesses político-partidários", disse.

O vice presidente da Casa-CE  disse que o seu partido tenciona também exigir junto do presidente da  Assembleia Nacional que “os debates parlamentares sejam transmitidos em directo nos órgãos de comunicação social"

A CASA-CE prometeu também arrancar com accao de formação junto dos seus militantes já a partir do próximo mês.

LUBANGO: Páscoa deve ser usada para fortalecer a reconciliação em Angola

"Páscoa deve ser usada para fortalecer a reconciliação" - Líder evangélico no Lubango

Vigário católico lamenta afrouxamento da fé.
Fonte: VOA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
18.04.2014
Reverendo Dinis Eurico
Reverendo Dinis Eurico
A Páscoa deve ser usada para fortalecer a reconciliação entre os homens em Angola, disse  o presidente da Igreja Evangélica Sinodal de Angola (IESA), Reverendo Dinis Marcolino Eurico.

Dinis Marcolino Eurico não tem dúvidas: "a Páscoa é o centro do Cristianismo e neste período a igreja apela à reconciliação entre os homens".

“Tal como Deus se reconciliou com o mundo na cruz em Jesus Cristo, o homem também precisa reconciliar-se com o seu próximo”, continuou aquele líder eclesiástico que acrescentou: "No nosso país também este assunto da reconciliação precisa ser levado em conta e com seriedade, começando pelo espírito em nós mesmo e depois então propagar-se para a nossa casa para o nosso bairro para o nosso vizinho”.

Por seu lado, o vigário da Sé Catedral, padre Jonas Pacheco Simão, entende que a Páscoa é um marco importante para os cristãos e lamenta o afrouxamento da fé na ressurreição de Cristo em prol de uma sociedade consumista.

“Eu creio que devido à sociedade de consumo, de competitividade em que vivemos há uma certa forma de afrouxamento por parte de certos crentes que dizem-se cristãos, mas de facto naquilo que é essencial na fé, como é a fé na ressurreição, não têm prática da semana santa, daí que alguns cristãos infelizmente aproveitam a semana para ir passar alguns dias na praia”, disse.

Na Huíla, preces e orações nos cultos para os evangélicos e nas missas para os católicos preenchem as manhãs, tardes e noites dos templos nesta semana santa.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

MOSCOVO: Putin admite ter enviado tropas russas para a Crimeia


Putin admite que enviou tropas para a Crimeia e espera "não ser obrigado" a enviá-las para o Leste

Fonte: reuters/publico- Por: ALEXEI NIKOLSKYI
divulgação: Planalto de malanje rio capôpa
17.04.2014
Vladimir Putin disse esta quinta-feira que há forças de segurança russas activas na Crimeia, onde apoiam as forças de defesa locais, e afirmou não querer ser obrigado a enviar tropas para a Ucrânia. É a primeira vez que o líder russo admite que enviou tropas russas para a península do mar Negro, anexada em Março por Moscovo.

“Relembro que o Conselho da Federação Russa [câmara alta do Parlamento] concedeu ao Presidente o direito de usar as forças armadas na Ucrânia. Espero verdadeiramente não ser obrigado a recorrer a este direito”, disse Putin num programa em directo na televisão nesta quinta-feira em que esteve a responder a perguntas do público previamente seleccionadas.
Desmentindo a presença de militares russos no Leste da Ucrânia, Putin justificou o envio de soldados para a península da Crimeia. “Em apoio às forças de autodefesa da Crimeia, sim, estão os nossos militares. Comportaram-se de maneira muito correcta”, afirmou Putin “Era preciso proteger as pessoas”, justificou.
“Tivemos de dar passos indispensáveis para que os acontecimentos não se desenvolvessem como acontece actualmente no Sudeste da Ucrânia”, disse ainda Putin. As autoridades ucranianas lançaram na terça-feira uma operação para tentar expulsar os grupos pró-russos que nos últimos dez dias ocuparam edifícios governamentais e esquadras em dezenas de cidades no Leste russófono.
Mas o Presidente russo desmentiu as acusações ucranianas de que enviou forças especiais para outras áreas da Ucrânia e criticou o novo governo de Kiev, defendendo que a sua má gestão está a “arrastar o país para um abismo”. Apelando ao diálogo, Putin acusou Kiev de “um crime grave” ao “ameaçar e lançar os tanques e a aviação contra a população civil”.
“É tudo um disparate. Não há nenhum tipo de unidades russas no Leste da Ucrânia. Nem forças especiais nem instrutores. São tudo cidadãos locais”, assegura, Putin que não deixou de exigir “garantias” sobre os direitos das populações de língua russa na Ucrânia.