sábado, 30 de março de 2013

LUANDA = O MPLA COM JES NA PRESIDÊNCIA CONTINUARÁ SEM RUMO CERTO!


O MPLA COM JES NA PRESIDÊNCIA CONTINUARÁ SEM RUMO CERTO

Antes de entrar no tema do texto dessa semana, permitam-me que faça um singelo desmentido a uma triste inverdade que a santa Isabel Kukanova dos Santos Dokolo do pau oco dissera ao jornal Financial Times.
O desmentido está relacionado a uma entrevista concedida pela primogênita de Eduardo dos Santos. Ainda bem que a Isabel e toda família dos Santos começaram a entender que o país chamado Angola não é nem nunca será pertença exclusiva da família dos Santos nem tão pouco de qualquer outro dirigente de Angola pertencente ao MPLA.

A MENTIRA DE ISABEL KUKANOVA DOS SANTOS DOKOLO

A Isabel Kukanova dos Santos Dokolo, filha do ditador angolano, disse em entrevista ao jornalista americano Tom Burgis do jornal Financial Times, que, nós os angolanos pobres somos todos mentirosos e que tudo ou quase tudo que falamos a seu respeito é mentira! É claro que não se esperava outra coisa dessa rapariga, pois ela sequer conhece o povo que a família dela explora a mais de 33 anos ininterruptos. Mas, ficamos muito felizes com a verdade explicita que, afinal, a santa Isabel Dokolo do pau oco e toda sua família de gatunos têm acompanhado as nossas incursões junto da comunidade nacional e internacional, com o fim de denunciarmos a gatunagem e a corrupção instituída em Angola pelo presidente ditador seu pai. A Isabel Dokolo pode ter a certa de uma coisa, a nossa luta continua e vamos sim pôr cobro a roubalheira que essa assanha família pratica contra o erário publico nacional!
 Fica até ridículo uma ladra do calibre da Isabel Dokolo expor-se tanto assim nos meios de comunicação internacional, tentando buscar algum conforto junto da imprensa internacional credível. Só que essa mesma imprensa que ouviu os seus queixumes, por não ser uma imprensa do mesmo quilate daquela comprada em Portugal por ela própria e por toda sua família, ela checa tudo o que lhes é dado como informação em entrevistas, pois para que saiba o mesmo jornalista que a ouvi em entrevista, de imediato procuraram saber por outras fontes o que era ou não verdade em tudo o que a senhora Dokolo falou na entrevista dada em Londres. Agora atravez da contra informação documentada, a matéria apresentada pela Isabel Dokolo poderá tornar-se em breve em um tiro que lhe sairá pela culatra, como sói dizer-se.
Não adianta chorar, nem levar mentiras para junto da outra imprensa, pois, apesar de estamos dificultados de falar a verdade aqui em Angola, por todos os meios de comunicação nacional estarem ao serviço do ditador seu pai, ainda assim temos sido ouvidos por vários canais de varias fontes interessados pelo que aqui em Angola se passa, e pode crer a menina mentirosa Isabel Dokolo que somos levados a sério La fora no estrangeiro, sobre tudo somos ouvidos pela comunidade da imprensa internacional democrática.
A família de JES despertou, e agora começaram a compreender que o país esta vigiado em todas as direções, todos os esforços têm sido postos ao serviço da luta contra a corrupção e contra a gatunagem praticada pela família presidencial Angolana.
Nós somos pessoas intelectualmente e tecnicamente muito bem formadas, e como bons cidadãos que somos, preocupamo-nos com o destino das nossas riquezas que essa amaldiçoada família tem roubado para beneficio pessoal, daí o nosso esforço é redobrado para que amanhã tudo que esta a ser roubado e transferido para o exterior, nos seja devolvido.
Não queremos nem desejamos qualquer mal para o nosso país nem para o nosso sofrido povo, por isso a luta continua até a derrubada final dos caudilhos da Rússia e China, o ditador Eduardo dos Santos e sua quadrilha.
Disse a Isabel Dokolo ao jornalista, que vendia ovos quando miúda, essa parte da história da vida dela é uma miragem, é uma tentativa que essa rapariga faz para passar de bandida e ladra a menina boazinha e injustiçada. Essa situação de vender ovos deve ter-se passado no seu país de origem onde ela nasceu na antiga republica soviética do Cazaquistão.
Pois em angola, se a antipática ladra Isabel Dokolo algum dia vendeu ovos, esses ovos de certeza seriam ovos de ouro, pois quando essa mulherzinha insuportável era miudinha como afirma, seria impossível ela vender os tais ovos!
Pois ao chegar a angola com cerca de 12 anos, essa menina foi morar para um dos melhores bairros e numa das melhores casas da época que é o bairro Alvalade. No referido bairro dificilmente a filha de um ministro das relações exteriores iria vender ovos ao povo, também essa rapariga não passa verdade alguma para as pessoas, pois, se esqueceu de que, nessa altura o pai dela já era presidente totalitarista de Angola, e como tal reinava o regime socialista de partido único, o único empresário em Angola era o estado comandado pelo ditador seu pai, e jamais se permitiu que surgissem outros empresários e tão pouco a filha única na altura de JES iria vender ovos no Alvalade onde moravam todo governo e membros afetos a nomenclatura.
Nessa altura, sua mãe Ludmila Kukanova já traficava diamantes e ilegalmente os exportava para o exterior do país. Ela estava permanentemente envolvida em negócios ilícitos dos diamantes de sangue.
Recuso-me terminantemente a aceitar que essa miúda enriqueceu por um dia ter vendido ovos em Angola. Também me recuso a acreditar que por ter vendido ovos, essa situação transformou-a na ladra que hoje ela é, quer dizer que o ter vendido ovos no Alvalade tornou-se mola impulsionadora que a transformou na mulher mais rica de África? Ora faça-me o favor Isabel Dokolo!

 A MENTIRA JESSEANA

Todos os dias e em toda a imprensa nacional controlada pelo estado surgem declarações onde apresentam José Eduardo Dos Santos como o timoneiro da paz, o arquiteto da paz e sei La mais o que é da paz.
Recuso-me aqui a aceitar que exista em Angola qualquer tipo de paz ou pacificação entre nós angolanos. O facto de não existir beligerantes no país, e por não haver trocas de tiros, não significa afirmar taxativamente que exista paz em angola, pois na verdade estamos todos uns com os outros, logo não existe pacificação nem paz nenhuma em Angola. Essa coisa de JES ser o arquiteto da paz em Angola é uma falsa informação, uma autentica fraude, sem pés e sem cabeça.
A paz em Angola só existira se o regime do ditador for completamente destruído e jogado para o lixo, pois enquanto ele continuar a insistir em querer a qualquer preço ser o presidente dos angolanos que o odeiam a ele e a toda sua família, a luta continuará sem paralisações  até que JES se vá embora e leve com ele a sua família que são mal vindos a uma angola futuramente decente e estável, sem corruptos e sem nepotismos de especie alguma, e sobretudo sem o ditador.


Que fique em definitivo esclarecido, que, o facto de não existir dois beligerantes armados não determina que exista paz em Angola. Não é a ausência massiva de tiroteios que definem a existência ou não de paz na nossa querida terra.
Onde afinal reside a paz em Angola? Num país que é de todos nós, não nos é permitido fazer manifestações, somos maltratados por uma incorrigível policia afeta ao ditador!
Esses detratores da verdade democrática do MPLA/Governo, já disseram onde estão os corpos dos nossos familiares decepados no dia 27 de Maio de 1977? Onde estão os corpos dos assassinados na madrugada da quinta feira sangrenta de 1992 pelo poder JESSEANO? Onde para o corpo do presidente da UNITA? Onde estão os corpos dos dirigentes da UNITA abatidos em 1992? Todos esses assassinatos foram executados pelo MPLA de JES, e com ele no poder! Que tipo de paz quer o bandido JES trazer para os angolanos? Estará JES municiado de um dom divino para ressuscitar os nossos mortos e nós não sabemos?
Em Angola, enquanto não for instalada uma comissão de reconciliação verdade e perdão, para discutirmos os assassinatos levados a cabo pelas sucessivas direções do MPLA/JES, angola não encontrará nunca o caminho da verdade que nos levará a uma paz viva e verdadeira, uma paz sem ressentimentos nem ódios que produzam óbitos. Hoje em Angola vivemos com as nossas vozes consecutivamente abafadas pela força dos fuzis e baionetas dos muitos exércitos de que JES dispõe.
Nós angolanos trabalhadores que ajudamos a construir essa independência não podemos aceitar calados que, outros angolanos sejam melhores e maiores do que os outros. Tenho acompanhado a decadência desse regime fascizante de JES, e esse regime nada de bom nos traz, porque está dotado de matreirices e muita mentira a mistura.
Vezes sem conta fico a meditar se JES não seria um alienígena que fora enviado pelas forças residuais do inferno adstritas unicamente a satanás para nos amaldiçoar e a fazer o mal aos angolanos. Para quê tanta maldade junta numa só família meu Deus? Tudo o que não presta e ninguém quer está dentro da família de JES!
Essa famigerada família tenta a todo custo atropelar a vida que os angolanos escolheram e desejam levar, a da paz, amor, felicidade e democracia. Mas, JES e sua família tudo fazem para que os sonhos dos angolanos sejam roubados, tudo fazem para que a alegria do povo seja mortificada e a nossa alma angolense seja destruída!
Nós os nacionais angolanos não podemos continuar aprisionados as vontades enganosas de JES, de contrario seremos reféns de uma paz podre que o ditador quer obrigar-nos a engolir como se de facto se tratasse de uma paz com contornos de total nobreza. Não existe em Angola nenhuma paz viva e verdadeira!
JES quer vender a todos angolanos e estrangeiros à banha da cobra, mesmo sabendo que essa propalada paz não ser verdadeira e por isso não ser uma paz comestível! Todos angolanos conhecemos as manhas de JES, por isso, não queremos nem desejamos estar aprisionados aos delírios surrealistas do ditador malandro que, se agarra a uma inexistente paz, para justificar a sua necessidade insana da ganancia insaciável de possuir o poder pelo poder.
Ao camarada Zé Du, o que lhe asseguramos, é que não somos mais seguidores do poder popular falso e escorregadio, que servimos entusiasticamente no passado recente e que, aprendemos na cartilha das escolas Cubana e do Soviete Supremo lá URSS.
Aqui em Angola camarada JES, não aceitamos mais a doutrina nem os dogmas da ditadura do proletariado, nem a do poder popular, que se traduz como a democracia popular de partido único; que o senhor ainda está agarrado.
Na verdade o que desejamos em angola não é nada de outro mundo, o que queremos é mais e mais democracia, mais liberdade, e um melhor controle das receitas do petróleo e para tal desejamos todos os angolanos de participar ativamente no controle e na fiscalidade do nosso dinheiro.
Precisamos retirar o poder das mãos das suas concubinas, das suas filhas e dos seus filhos e redistribuir a nossa riqueza da melhor e mais aceitável maneira. Para que isso seja uma realidade, não podemos esperar que JES nos entregue de mãos beijadas aquilo que ele pensa que é dele e de sua família e dos amigos por ele escolhidos para com exclusividade degustarem com toda avidez a nossa riqueza.

O FIM EMINENTE DO MPLA

O MPLA a muito deixará de ser um partido de vanguarda, hoje o nosso “M” perdera toda a genica que havia nele e que o identificava como um partido independentista e nacionalista. O MPLA tornara-se numa organização taciturna, perdida, e adormecida no sono do tempo.
JES colocou o MPLA de cócoras e, fê-lo perder a sua luz brilhante, e o seu cariz irreverente de um partido de massas!
Hoje o MPLA encontra-se com pena de si próprio; o MPLA não é mais um partido flexível, perdera toda sua integridade coletiva e esta sem norte a caminha da autocomiseração.
O MPLA nunca foi um partido democrático, pois, baseara-se sempre no centralismo democrático, onde um coletivo formado por alguns gatos pingados decidiam o que deveria ser o MPLA e qual o caminho que deveria seguir como doutrina para conduzir os agregados do partido.
Hoje, porém, esta pior que antes, pois o nosso movimento vanguardista da revolução em África ficou paralitico e já não é mais um partido de vanguarda em África, e nem tão pouco é um partido exemplar de vanguarda em Angola. O MPLA guindou a sua condução e orientação a uma só pessoa, a de JES.
Só um homem manda no atual MPLA, só um homem dispõe da maneira como ele quer dos órgãos internos do partido, só um homem controla tudo e todos dentro da superestrutura do MPLA.
Quando um só homem se apodera do órgão central do partido e faz o que bem entende desse partido, esse partido transforma-se numa organização unipessoal. Quer dizer que o MPLA agora tem dono, já não é pertença de todos, nem pertence mais a todos quantos deram a sua vida para que ele se tornasse no partido de governo de hoje.
Com isso quero aqui esclarecer que, o MPLA sob o ponto de vista sociológico, para além de ter perdido toda coordenação dos órgãos internos e de tê-lo transferido para as mãos de Eduardo dos Santos, o partido perdeu toda eventual democraticidade no seu interior.
Por esse motivo, o MPLA analisado do ponto de vista sociológico, é um partido arrivista, desestruturado e socialmente desintegrado das bases da qual fora criado. E se, os verdadeiros nacionalistas, dentro e fora do MPLA e que, se identificam com as necessidades de mudanças a serem operadas com urgência dentro do MPLA, e, nada fazerem para alterar o momento traumático que o partido atravessa, para dar-lhe um forte empurrão rumo a um novo avivar, esse partido histórico perecera nos próximos tempos.
A nova militância tem de exigir que JES saia do poder dentro do partido onde ele se esconde atualmente. Temos de criar um novo estilo de governação para dar-lhe outra esperança e temos de igualmente de criar em simultâneo um novo mecanismo que ajude o partido a superar as querelas que vem sofrendo nesses mais de 33 anos da presidência de JES. Deste modo, a luta tem de basear-se na verdade, que sirva de veículo transmissor para adquirir novas energias como combustível renovado que traga uma verdadeira motivação inovadora junto das bases militantes, com a finalidade de tirar o MPLA do marasmo em que vive hoje. Se assim não se proceder, o MPLA como partido de massas desaparecera em definitivo.
Hoje o MPLA não esta preparado para coabitar em democracia, ele só sabe ser poder governativo, não esta guindado a aceitar o jogo democrático, ele não sabe ser poder na oposição fiscalizadora.
Enquanto os outros partidos hoje na oposição se fortalecem e vivem sendo oposição sem quaisquer problemas, o MPLA por sua vez luta em adiar o inadiável que é a sua premente queda e consecutiva saída do poder.
Por isso digo e afirmo que o MPLA está completamente desajustado da realidade das democracias sérias do nosso mundo contemporâneo, o MPLA está completamente desestruturado para ser chamado hoje de partido de massas, o que na verdade não é, e também não pode ser considerado um partido democrático por não existir democracia interna alguma no seu seio.
O MPLA está envelhecido e sofre de artrite, está esclerosado, pois o mentor da desgraça de angola e de todo angolano, transformou o MPLA numa velha prostituta de 56 anos de idade, JES conseguiu ainda transformar Angola num prostíbulo de 38 anos onde o proxeneta maior de 70 anos dita as regras para o exercício da prostituição desenfreada.
Hoje o MPLA esta fora da realidade objetiva dentro do jogo democrático angolano, pois, quando um partido politico fica viciado, e quer o poder pelo poder, ele fica desfasado e sai do realismo sincronizado, pois, fica difícil manter-se firme, fiel e unido para permanecer intacto quando for submetido à grande  experiência de se tornar em poder, mas, na oposição.
Por isso reafirmo que um partido que não saiba comportar-se como oposição e recorre a todos os meios ilícitos para permanecer no poder, esse partido deixa muito a desejar, pois, tornasse promiscuo e aleivosamente descumpre e não respeita a ordem democrática, e nem a ordem jurídica e constitucional ele consegue respeitar convenientemente. Como tal, esse partido não sabe nem conseguiria ter um autocontrole para evitar a sua total derrocada por ter esgotada a sua imagem politica, por estar completamente desacreditado junto da sociedade civil interna e internacional, e por não ter canais por onde possa buscar recursos humanos incorruptíveis para socorrer-se de uma inviável governação ditatorial, como acontece nos dias de hoje.
É necessário e urgente mandar para rua o ditador malicioso JES, assim sendo, o MPLA revitalizar-se-ia e preparar-se-ia para lá no futuro breve, vir a aceitar o jogo democrático com afabilidade e inteligência e assim participar abertamente do jogo democrático.
Não podemos mentir mais a nós próprios, pela simples razão de que não é o passar a banha da cobra pelas costelas disformadas do corpo inerte do MPLA, que ele traria bons resultados futuramente. O velho “M” já era, e o MPLA de JES se encontra fragmentado e deveras fragilizado, embora se mantenha ainda como poder. Hoje vemos um MPLA doente, envelhecido como o seu presidente atual, e pior que isso, também esta perdido, e não se lhe conhece para já um futuro melhor daqui para frente.
O presidente do MPLA não tem futuro na Angola de amanhã, ele não quer deixar o MPLA crescer e escolher um novo caminho e um novo destino, JES amarrou-se ao MPLA por temer o seu futuro e está a levar consigo todo patrimônio humano do MPLA para um destino amargamente desconhecido.
  Sem medo de errar, posso afirmar que o MPLA é um partido ditador, um partido nefasto para o consumo dos angolanos. O partido que não pensa nem se lhe permite que pense é um partido que se esgota completamente, esse MPLA/JES perdera todo equilíbrio e esta sem razão rodopiando a torto e a direito, e como tal perdeu igualmente todo seu pendor democrático, e não conseguira se reerguer como partido politico numa sociedade em constante mutação como a nossa.
O MPLA esta desfasado, não tem uma liderança que se renove em qualidade nem possui um coletivo sério e sem bajuladores para repor o partido no caminho certo.
Pena que em toda direção atual não existam homens sérios que, tenham ambições de se tornarem eles também presidentes do MPLA e lideres de governo, todos aguardam o respirar do ditador, prontos para servi-lo por mais uma eternidade de tempo do tempo que Deus deu a JES para se resignar a sua insignificância e para que se converta dos seus maus caminhos!
Mas igual à JES só mesmo o JES, e o JES que conhecemos sera sempre até o seu passamento físico o acuado ditador medroso, que deseja ser continuamente bajulado pelos seus inigualáveis lambedores de botas. JES quer que seja ele e mais ninguém a decidir qual o tamanho dos sapos que todo seu séquito de ladrões terá de engolir sem exceção.
Enquanto o MPLA atravessa esse dilema da sucessão ou não sucessão de JES, os partidos da oposição se organizam, e se fortalecem para os desafios do amanhã pós era MPLISTA JESSEANA.
Raul Diniz

quinta-feira, 28 de março de 2013

LUANDA = POLICIA PRENDE A UNICA PESSOA QUE TESTEMUNHOU O RAPTO DO ATIVISTA ISAÍAS CASSULE. NÃO SE CONHECEM AS RAZÕES QUE LEVARAM A POLICIA NACIONAL A PRENDER O CIDADÃO EM CAUSA, UMA VEZ QUE O MESMO NÃO COMETERA CRIME NENHUM PARA SER DETIDO PELA POLICIA. SABE-SE QUE SÓ A PGR TEM AUTORIDADE DE MANDAR PRENDER QUALQUER CIDADÃO, O QUE NOS LEVA A PENSAR QUE A PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA ESTA AO CORRENTE DE TAL ARBITRARIEDADE. VAMOS AGUARDAR PARA ACOMPANHARMOS O DESENVOLVIMENTO DESSA DESNECESSÁRIA PRISÃO DE UM FILHO POBRE QUE APENAS CLAMA PELA VIDA DE SEU PARENTE DESAPARECIDO A MAIS DE UM ANO APÓS TER SIDO PRESO PELA POLICIA AFETA AO REGIME DE JES.


Polícia prende testemunha de rapto de activista

Jovem preso estava na companhia de Isaías Cassule quando este foi raptado e desapareceu.
Isaías Cassule, antes do seu desaparecimento em finais de Maio de 2012, em foto cedida pela sua família.
Isaías Cassule, antes do seu desaparecimento em finais de Maio de 2012, em foto cedida pela sua família.TAMANHO DAS LETRAS
 
planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Foi detido na manhã desta Quarta-feira o jovem Alberto António dos Santos, que assistiu ao rapto do activista Cívico Isaías Cassule no dia 29 de Maio do ano passado quando tentava organizar uma manifestação em apoio aos ex-militares.


Cassule desapareceu juntamente com outro activista, Alves Camulingue.

A polícia diz  estar a investigar o caso , mas Alberto Santos afirmou recentemente à Voz da América que nem a polícia nacional nem qualquer outro membro do executivo angolano o tinha contactado para prestar qualquer declaração sobre o alegado rapto de Isaías Cassule.

Alberto dos Santos foi hoje detido pelos elementos da Direcção de Investigação Criminal, disseram familiares.

“Os homens se apresentaram como se fossem da DNIC, algemaram e levaram-no num carro azul escuro de marca Nissan”  disse José Rodrigues Baião, parente do jovem Alberto António dos Santos que testemunhou ao alegado rapto de Isaías Cassule.

A Voz da América soube do Comandante Geral da polícia Nacional Ambrósio Lemos que o Alberto António dos Santos encontra-se detido da Direcção Nacional de Investigação Criminal.

Questionado se já alguma vez o jovem Alberto António dos Santos teria recebido alguma notificação para responder a chamada das autoridades José Rodrigues Baião disse que isso nunca tinha acontecido.

terça-feira, 26 de março de 2013

LUANDA= CORRUPÇÃO NA IGREJA CATÓLICA! NUNCA, JAMAIS, NEM PENSAR NISSO! Fonte: planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com


CORRUPÇÃO NA IGREJA CATÓLICA! NUNCA, JAMAIS, NEM PENSAR NISSO!


MESMO SABENDO O QUE O MPLA E JES FIZERAM CONTRA A IGREJA ANGOLANA NO SEU TODO, MESMO TENDO CONHECIMENTO DAS CONSTANTES PERSEGUIÇÕES E PRESSÕES EXERCIDAS CONTRA A IGREJA E CONTRA O POVO DE DEUS, MESMO ESTANDO AO CORRENTE DO PASSADO RECORRENTE DO ENCERRAMENTO DOS TEMPLOS CRISTÃOS E DA PROIBIÇÃO DO DIREITO DE EXERCER A CONFISSÃO DE FÉ, MESMO ASSIM, OS BISPOS DA CEAST BAJULAM VERGONHOSAMENTE O PERCUSSOR DESSES ATOS VEXATÓRIOS EXERCIDOS, NUM PASSADO RECENTE CONTRA A IGREJA DE CRISTO.
OS BISPOS DA CEAST NÃO SE IMPORTAM DE SE HUMILHAREM AOS PÉS DO DITADOR  E CONTINUAM AINDA E RENDER-LHE HOMENAGENS CONSTANTES

Por outro lado discordo completamente com a tese apresentada pelo PGR onde o mesmo tenta desesperadamente afirmar que o país não se constrói em dez anos, mas por ironia conseguiu-se dilapidar neste mesmo intervalo de anos, todas as riquezas produzidas neste período.

 (NA VERDADE NÃO SE CONSTRÓI UM PAÍS EM DEZ ANOS, APENAS SE ROUBA TUDO QUE ELE PRODUZIU EM MENOS DE DEZ ANOS COM A PERMISSÃO DO MINUSCULO GAVIÃO, O CHEFE CORRUPTO; O DITADOR JES).
O ESTADO E O SEU PODER SOBRE A IGREJA

A igreja sempre foi baluarte dos impérios constituídos na terra. Perdoem-me os Cristãos católicos pelo que afirmarei aqui e agora: Como é sabido, para além da implícita caça as bruxas exercitadas pela ditadura imposta pela igreja católica na desenfreada perseguição aos crentes na época da santa inquisição, a igreja católica desde os primórdios da sua existência a partir do reinado do imperador Constantino, a igreja manteve-se sempre colada ao poder sem observava nunca a dor do povo do qual se servira para juntos dos reinos e republicas obter o necessário poder para constituir-se em um estado independente entre as nações.
Hoje não é diferente assistimos o povo que acredita na verdade da igreja morrer de fome e de miséria, enquanto os muitos arcebispos, bispos, padres, pastores e os próprios papas se deliciam em pomposos banquetes fascizantes abraçados aos corruptos miseráveis que invadiram os poderes eclesiásticos com tamanha avidez para consumarem as suas corrupções e assim, sem oposição; espezinharem, torturarem e matarem a criação e o povo de Deus.

NÃO DEIXEM O POVO VIVER SOCIALMENTE OPRIMIDO

Sinceramente fico atônito com a tamanha afronta em face do ensino da apologética que o clero angolano no seu todo tenta fazer transparecer junto da comunidade como conhecimento cristão. A igreja esta a perder o seu maior valor que é primar pela defesa do povo oprimido de Deus e não só, e manter-se equidistante da casa de César, abster-se de se contaminar com manjares consagrados aos demônios, proteger-se das corrupções do mundo e manter-se fiel com exclusividade a Deus.
O comunicado um tanto quanto obscuro emitido pelos bispos da CEAST fizeram dos chefes da igreja autênticos arautos defensores carismáticos da verdade JESSEANA dos nossos tempos. Com esse comunicado aparentemente inofensivo esconde uma atitude vergonhosamente matreira de desconforto espiritual, que deixa o povo de Deus completamente desconsolado de tristeza, miséria espiritual a todo povo cristão que acredita nos seus pastores.
Esses homens de Deus não param de surpreender-nos com as suas ações pecaminosas preenchidas de lascívias que desamparados o povo de Deus é levado velozmente numa intrigante caminhada rumo à perdição eterna.
Aprendi a muito que o maior cego é aquele que não quer ver mesmo sabendo de cor a verdade implícita.
Tudo leva a crer, que os nossos bispos querem agora em vésperas da vinda do Ungido de Deus a terra viver de inovações sem sustentabilidade bíblica, do mesmo modo como os nossos irmãos Judeus fazem ao aguardarem até aos dias de hoje, a primeira vinda do Cristo a terra dos viventes! É que os nossos bispos levam-nos a viver de construções dedutivas de que pretendem de facto fazer ressurgir em Isaías Samakuva a construção de outro Judas Iscariotes transportando para junto do povo cristão uma outra verdade inexistente biblicamente falando.
Para isso decidiram os nossos bispos da CEAST escolher para o papel do novo cristo, não outra pessoa qualquer, mas, decidiram escolher não mais do que o presidente ditador JES e líder do governo déspota para criva-lo com pontiagudos pregos não mãos e pés, sem esquecerem colocar nele a dolorosa coroa espinhosa para junto da nação angolana desconjuntada e da comunidade internacional como a vitima inocente e injustamente perseguido.
No tempo do meu mais velho, o Kôta Arcebispo emérito Don Alexandre do Nascimento essa burrice não existiria, apesar da inclinação que o mesmo observava face ao explicito carinho que nutre pelo MPLA e pelo ditador JES, ele, o arcebispo Don Alexandre do Nascimento, jamais cometeria tal ato de injustiça como o que acabaram de praticar insultuosamente os nossos irmãos bispos católicos da CEAST.
Agora, se a CEAST tem condições para criticar a UNITA e o seu presidente como é de seu direito constitucionalmente defendido, também deve pela mesma bitola ter a coragem de chamar mentiroso ao presidente JES do MPLA e ao próprio MPLA.
Quem tem mentido mais ao povo angolano e ao país? Então camaradas respondam-me, é a UNITA e o seu presidente ou é o atual MPLA e o seu atual presidente os mais destemidos mentirosos da corte? Em quê que ficamos senhores bispos da CEAST?

A IGREJA NÃO PODE NEM DEVE VIVER OMISSA VIVER A SOMBRA DO DITADOR EM DETRIMENTO DA VERDADE PUBLICA

Qual a tipicidade da paz existente em Angola afinal? A quem serve esse magnânimo estandarte de paz podre que a CEAST embandeira com tamanho orgulho? Que tipo de reconciliação tem no mercado simbiótico da verdade politica nacional que tanto defende a CEAST? Por acaso querem os bispos de a CEAST fazer-nos a todos passar por tolos com essa desmesurada e descarada mentira de que somos de facto um país e um povo que vive uma paz real e vivemos todos reconciliados uns com os outros! Por que tanta mentira e tanta falsidade na linguagem do clero e de algum povo minoritário da nossa terra?
Já temos que diariamente engolir os sapos que o ditador protegido da CEAST nos impõe e agora querem que engulamos outros tantos sapos gordinhos que os algozes da CEAST, autores da mentira politica nacional desejam obrigar-nos a engolir?
 Afinal senhores sacerdotes, digam-nos com expressa verdade, quem está afinal reconciliado e com quem em Angola? Segundo expressão do Bispo Zacarias Kamuenho e da própria CEAST, apresentaram-nos como verdadeira a existência de uma Angola uma indivisível  democrática, livre, pacificada e reconciliada. Que mentira mais descabida meus senhores! Que tamanha fuga a verdade camaradas bispos!
 Essa termologia falsa, se delicadamente bem colocadas, faria até escorrer nas mãos gotas de uma transpiração viscosa, que, ao procurarem apanhar um aflito bagre fugitivo natural das águas do rio Kuige em Malange, o mesmo escorregaria silenciosamente dentre os dedos do pescador desatento.
Pois não existe reconciliação nenhuma em Angola, porque a existir verdadeiramente essa tão propalada e deveras ambicionada reconciliação, o país não estaria tão mais dividido do que antes do fim da guerra. E também que fique definitivamente esclarecido, que a ausência de tiros não significa existência de paz.
 Qual é essa do clero episcopal angolano, toda vez que quer atacar a UNITA nos seus muitos pronunciamentos políticos públicos até hoje feitos, todavia se escuda sempre na paradoxal paz e reconciliação, responsabilizando sempre a UNITA de querê-la violar, somente para apresentar trabalho falseado ao patrão todo poderoso e mestre dos disfarces, o ditador Eduardo Dos Santos.
A facilidade com que os Bispos católicos criticam as oposições e muito mais ainda a UNITA em especial, levam-me a deduzir, que existe uma invulgar apetência da parte da igreja católica angolana em obter poder controlador que a leva ingloriamente a alistar-se numa também invulgar aliança com o poderoso ditador para dai obter vantagens, mesmo sabendo que se trata de uma pessoa grosseira sem qualquer respeito pelo povo nem para com a igreja de Cristo.
Temos de ter em conta que a UNITA é um partido que aspira ao poder em Angola, assim sendo, é legítimo que ela recorra a todos os meios legais para tentar atingir os seus objetivos. E é o que ela com todas as dificuldades têm tentado fazer. A UNITA no meu entender não deve nem pode andar a reboque do que lhe digam para fazer, sobretudo quando implica seguir fazendo segundo o que, prolifera na mente do verme ditador angolano e na de seus companheiros delinquentes de jornada.
Não vamos acreditar agora, que a UNITA obterá o poder humilhando-se aos pés do ditador e do seu partido como se de um pedinte se tratasse.

A MENTIRA DOS QUE A MAIS DE DEZ ANOS SAQUEIA O PAÍS

Portanto chega de sermos hostilizados na nossa integridade espiritual com deselegantes e agressivas hostilidades que sucessivamente o ditador ostensivamente pratica contra a nossa inteligência.
Sabemos todos não ser a UNITA que deseja ardentemente um conflito armado em Angola, na verdade, quem precisa desesperadamente de uma bela guerra na nossa banda é o MPLA, que tem visto a sua influência e o seu poder totalitarista fugir-lhe das mãos dia após dia. Não são a UNITA e os seus dirigentes que estão esgotados nos seus mais de 33 anos de poder totalitário, é o MPLA/JES que este escancarado e sem saída, esgotado nos seus muitos anos de poder malévolo.
Porque quereria a UNITA uma guerra sendo que a mesma esta completamente falida financeiramente e sem logística para tal e muito menos sem comandantes para fazer a guerra?
Esta situação seria a falência total da UNITA uma vez que o seu programa menor fora já alcançado, agora a viagem terá de ser a conclusão do seu programa maior, que claramente será a conquista do poder politico governativo.
Também senhores bispos, nós a maioria do povo angolano acreditamos, que não é a UNITA nem as oposições credíveis angolanas que têm quatro valentes exércitos (FAA e UGP POLICIA NACIONAL AS SECRETAS QUE SOMAM QUATRO E AINDA OS CAHENCHES E AS MELÍCIAS , preparados para fazer valer as vontades da ditadura e do ditador junto de todo povo desarmado, se estamos em paz porque todo esse aparato militar? Para quê anto armamento nas mãos dos jovens que necessitam estudar e profissionalizar-se? Se vivemos em paz, em harmonia e reconciliados ente todos nós angolenses, por que tanta soldadesca nas ruas armados até os dentes? Porque o monarca minúsculo adoentado miserável do ditador de estimação da CEAST precisa de tanta gente armada se estamos todos em paz?
Senhores do clero católico e evangélico, acreditem irmãos, quem tem três exércitos e várias secretas que se comportam como o quarto exercido é o MPLA e JES. Também quem se porta como dono e senhor feudal da nossa amada e querida Angola pertença de todos os naturais autóctones é o Eduardo dos Santos, suas filhas, sua família e seguidores mais próximos. Não é de certeza a UNITA e Isaías Samakuva o seu líder quem esbanja e rouba todo erário publico e o exporta para o exterior fazendo de suas filhas ladras milionárias e bilionária a custa da desgraça, morte e miséria do povo dono da riqueza roubada!
Quando farão os senhores da CEAST uma corajosa declaração acusadora do desenlace e do divorcio existente entre o povo e os governantes incluindo o protegido ditador da CEAST? Quando apontarão o dedo acusador aos detratores da verdade politica e econômica e também quando chamaram os bois pelos seus nomes como o faço eu aqui? É fácil insultar e acusar a UNITA né senhores acuados bispos e pastores evangélicos?
Porque os Bispos angolanos não criticam os padres que fazem politica partidária como aconteceu em período eleitoral com o padre católico clamorosamente propagandeou em pleno cemitério e sem motivo algum aparente, com voz de trovão fez alusão a sua militância como membro do MPLA.
A sua posição politica partidária como membro do MPLA não me incomoda, pois também sou filiado do “M” a mais de 40 anos tendo ainda passado como guerrilheiro e depois militar, mas nunca em momento algum no meu estado racional lucido apoiaria José Eduardo Dos Santos novamente e declaradamente estarei doravante contra todos os que se posicionarem em defesa da ditadura e do ditador e suas filhas ladras e seus filhos gatunos.
Como Ministro da palavra de Deus, venho suplicar aos senhores bispos e pastores, que deixem de tolices e parem de fazer mentirosas menções alusivas a uma paz podre e preconceituosa para apenas defenderem sorrateiramente o ditador José Eduardo Dos Santos, que em abono da verdade só os senhores bispos da CEAST e a maioria dos lideres da igreja onde professo a minha fé, a evangélica, são únicos propagandistas que defendem honrosamente em publico o ladrão presidente ditador desrespeitoso e ainda participam de suas festanças palacianas e o admiram de sobremaneira.
Porem desejo aqui lembrar senhores Bispos, que o povo angolano passa por momentos terríveis de penúria, fome de alimentos e de liberdades e a atual direção do vosso MPLA senhores bispos, nada mais fazem que atemorizem eternizarem a exploração física e mental do pacifico povo, dono do país sequestrado por JES e por suas filhas e filhos e pelos seus correligionários nacionais e estrangeiros.

PRELUDIO

Deixem-se de insinuações falsas amados bispos, acreditem os senhores, que em Angola, a muito não se pesca artesanalmente cardumes de almas viventes perdidas, por não serem viáveis nem utilitárias esse tipo de pescaria ordinária nos tempos modernos de hoje em que vivemos, cheio de laços passarinheiros!
Os angolanos desejam que os Bispos pela primeira vez estejam exclusivamente do lado da verdade politica e percebam, que nesses truculentos tempos de múltiplas incertezas, até o diabo teve que forçadamente evoluir para melhor enganar, roubar, matar e destruir as almas construídas com tanto amor pelo criador nosso Pai celestial.
Acredito nas boas intenções que eventualmente existam dentro do clero angolano e santomense da CEAST, mas igualmente acredito e percebo que de boas intenções esta o mundo cheio.
 A verdade é implícita e esta a vista de todos, agora senhores bispos é só segui-la ou nega-la. Mas, acreditem os senhores bispos, que o povo angolense no seu todo, não aceita mais receber lições sobre democracia nem sobre a verdade vindas do demagogo mentiroso JES e nem mesmo da parte dos senhores bispos, e muito menos da minha parte; porque o povo, mesmo vivendo atualmente em trevas impostas, aprendeu conhecer a sós a cor da verdade.
Termino afirmando terminantemente aos senhores bispos e a todos os dirigentes religiosos angolanos da igreja evangélica e católica angolanas, que, os senhores não são e jamais serão os detentores do monopólio da verdade. Pois que, a verdade tem dono, e esse dono tem nome, e o seu nome Jeová o Senhor, o nosso grande Deus revelado em Cristo Jesus o redentor e salvador do seu povo ao qual pertencemos eu e os senhores e todos quantos o buscam com amor fervoroso, fazendo Dele o seu único e suficiente salvador.
Raul Diniz

segunda-feira, 25 de março de 2013

ANGOLA-LUANDA = NERVOSISMO E ALARME NO SUL DE ANGOLA. ESSE É O DIAGNÓSTICO FEITO PELOS INTERESSADOS EM MANTER O PAÍS A UMA SÓ VOZ.


Nervosismo e alarme no sul de Angola

Acusações e contra acusações levam população a precaver-se contra possivel violência. UNITA diz que não há razões para alarme.

TAMANHO DAS LETRAS
 
planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Em algumas zonas rurais do sul de Angola está a registar-se algum nervosismo e incerteza causados por receios de violência na sequencia da queixa criminal apresentada pela UNITA contra o Presidente José Eduardo dos Santos.

A UNITA acusou Eduardo dos Santos de ter cometido sete crimes durante o processo eleitoral, entre os quais, crimes de traição à Pátria, excesso de poder, sabotagem, falsificação dos cadernos eleitorais e actas de apuramento dos resultados eleitorais, impedimento abusivo do exercício de direitos políticos dos cidadãos, bem como crimes de falsificação do escrutínio e de uso de documentos falsos.

Três dias depois da entrada da queixa-crime ao ministério público, o Secretariado do Bureau Político do MPLA manifestou a sua repulsa, alegando que maior partido na oposição pretende com este facto inviabilizar as instituições do Estado.

Recentemente, os órgãos de comunicação social do Estado  disseram que num recnete discurso no Kuando Kubango  o presidente da UNITA Isaias Samakuva, teria afirmado que seu partido possuía ainda armas em arrecadação e poderiam ser usadas em momentos próprios. Isto foi desmentido categoricamente pela UNITA.

Alcides Sakala, porta-voz da UNITA, disse à Voz da América que tudo isso não passa de mera propaganda do MPLA, para desviar as atenções da queixa-crime que o seu partido apresentou contra Eduardo dos Santos.

Há contudo siais de insegurança em algumas zonas.

Populares disseram à VOA que em zonas rurais como municípios de Balombo e Bocoio, província de Benguela, algumas pessoas estão a armazenar alimentos e sal como medida preventiva.

A mesma realidade é vivida em Cuangar e Calay, província do Kuando Kumbango, onde alguns populares fizeram preparativos para atravessarem o rio para se refugiarem na república vizinha da Namíbia em caso de necessidade..

Em declarações a Voz da América, o analista politico, Ângelo Kapwatcha, acusou a imprensa pública de estar a promover a violência.

“ O fomentador de guerra é mesmo o Jornal de Angola e a Televisão Publica de Angola ao transformarem um Estado de direito como se fosse um Estado de sítio, como se fosse uma sociedade sem Estado,”  disse.

A maior força política na oposição angolana diz não haver motivos de alarmes.

ANGOLA-LUANDA = RETRATOS DE UMA DITADURA EM EVIDENCIA. PRESO NA DITADURA SEM ACUSAÇÃO.



Com Alexandre Neto:
Angola é um dos poucos países do mundo onde, ao arrepio da lei, oficiais superiores do exército, particularmente generais no activo, se apresentam abertamente como empresários e fazem negócios privados com o Estado, que supostamente servem, para enriquecimento pessoal.
No léxico oficial, a prática de misturar o exercício de funções públicas com a realização de negócios privados, ao mesmo tempo, tem sido celebrada como o estabelecimento da “burguesia nacional”, “empreendedorismo”, “direito de cidadania” dos dirigentes, “reforço da capacidade empresarial dos angolanos”, etc. Do lado contrário, um auto-proclamado brigadeiro, filho de um general na reserva, dá-lhes luta e afirma-se revolucionário e defensor do povo roubado proclamando: “Faço a minha luta sem violência/ a minha arma de combate são as palavras (…)”. É o polémico rapper Brigadeiro 10 Pacotes.
Os generais-empresários, regra geral, gozam tanto de imunidade quanto de impunidade. Com tais exemplos no exército, aos 23 anos, um soldado da Brigada de Tropa Especial, decidiu também tentar a sua sorte como produtor musical e, por isso, está preso sem culpa formada. Trata-se do comando Jaime Manuel Mateia, mais conhecido por “Negro Py”.
Amante do hip-hop, Negro Py tem estado informalmente ligado à Independente Universal Produções. Esta recentemente importou de França, via DHL, 10,000 cópias do álbum “A Ditadura da Pedra: Vol 2” e do DVD “Brigadeiro 10 Pacotes: O Líder Revolucionário”.
A carga foi supostamente confiscada pela Alfândega Nacional, a 19 de Fevereiro. Representantes da empresa produtora contactaram os serviços alfandegários e foram informados, após terem sido encaminhados para vários gabinetes, que “o caso está com os tubarões, e não podemos fazer nada”.
A 7 de Março, Negro Py, em companhia de Agostinho Rob “Pensador”, representante do Brigadeiro 10 Pacotes, e mais três associados, dirigiam-se às instalações da multinacional DHL no Bairro Cassenda, em Luanda. O grupo tinha em mãos uma carta a solicitar, à DHL, comprovativo escrito sobre o suposto confisco dos discos. “Queríamos um termo de apreensão da carga para lutarmos pelos nossos direitos”, disse o Pensador ao Maka Angola.
A delegação nem sequer chegou à porta da DHL, na Avenida 21 de Janeiro, do lado oposto do Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. Um forte dispositivo policial esperava-os. “[Agentes policiais] mandaram-nos parar e perguntaram-nos para onde íamos. Percebemos a intenção e começámos a correr”, explicou o Pensador.
Os agentes policiais efectuaram alguns disparos para imobilizar os fugitivos. Negro Py embateu contra uma viatura, caiu e foi detido pelos agentes policiais. Os outros fugiram.
Em declarações ao Maka Angola a partir da penitenciária militar do Tombo, onde se encontra detido, Negro Py revela que, no momento da detenção, foi brutalmente espancado por vários agentes da Polícia Nacional, incluindo oficiais, com bastonadas, pontapés e tabefes. “Os policiais gritavam que eu era ladrão, enquanto me espancavam, para ninguém [traunsentes] ter pena de mim ou questionar a acção da PN”, refere a vítima.
“Bateram-me até desmaiar”, enfatiza. O Pensador, que se havia refugiado numa propriedade com vista para a cena de pancadaria, contou um total de dez agentes que investiam a sua fúria contra Negro Py. O produtor sofreu ferimentos na cabeça, abdómen e nos membros.
Inicialmente, os agentes policiais levaram Negro Py ao Comando Municipal da Polícia Nacional na Maianga, onde o trataram a bofetadas e com ameaças de uma longa estadia na cadeia.
Um vez identificado como militar, a Polícia Nacional entregou o detido à custódia da Polícia Militar (PM), em cujas instalações Negro Py passou uma noite. “Fui interrogado por um coronel da PM, que me quis soltar no mesmo dia, mas depois recebeu instruções superiores e transferiu-me para a Polícia Judiciária Militar (PJM)”, disse Negro Py.
Na PJM, “fui informado que o meu caso está a ser diretamente tratado por um tenente-general , que a seguir veio falar comigo. Eu expliquei o que se passou e ele se foi embora”. Desconhece-se o nome do tenente-general que falou com Negro Py.
O comando sublinhou ter sido interrogado, de seguida, por um procurador militar, o major “Muçulmano”. “Ele perguntou-me se pertenço a algum movimento de protesto, se eu estava no local de uma manifestação, se alguma vez participei numa manifestação”.
“Eu respondi que não sou membro de movimento nenhum, nunca participei numa manifestação e cinco pessoas que vão entregar uma carta a uma empresa privada não podem e nem devem ser considerados como manifestantes”, rematou Negro Py.
Como conclusão do interrogatório, o major “Muçulmano”, como é conhecido o procurador, indicou ao detido que este seria submetido a julgamento sumário. “E não me disseram mais nada”, lamenta Negro Py.
A 13 de Março, o produtor musical manifestou-se surpreso quando recebeu ordens para embarcar na carroçaria de um camião Kamaz, rumo à Penitenciária Militar do Tombo, a sul de Luanda, onde se encontra actualmente.
A Associação Mãos Livres, liderada pelo advogado David Mendes, decidiu patrocinar, de forma gratuita, a defesa do comando, que continua detido sem culpa formada.
A Causa do Brigadeiro 10 Pacotes
Para melhor entendimento sobre a fúria institucional contra Negro Py, é necessário conhecer a música e a trajectória do Brigadeiro 10 Pacotes.
O jovem rapper descreve, nas suas líricas, que os seus pais são veteranos do MPLA e conta como o seu pai o torturou e o expulsou de casa por ele ter participado num concerto organizado pela UNITA, e ter apoiado este partido da oposição.
Conhecida pela suas letras contestárias e críticas do regime, a música do rapper é muito popular entre os jovens e ouvida nos candongueiros de Luanda.
A preocupação do regime em relação ao rapper tem sido extraordinária. O chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar (SISM), general António José Maria “Zé Maria”, encarregou-se, pessoalmente, da operação de cooptação coerciva do Brigadeiro 10 Pacotes, em Junho de 2008, em vésperas da campanha eleitoral para as eleições parlamentares de Setembro do mesmo ano. “Os homens do general Zé Maria praticamente me capturaram na rua e levaram para o Complexo Turístico do Futungo II, onde fiquei sob custódia durante quase três meses”, revela o músico.
Passou a ser assunto de estado. O rapper tinha de assumir o compromisso de apoiar publicamente o Presidente José Eduardo dos Santos e exaltar a sua personalidade como um grande e benevolente estadista.
O Brigadeiro 10 Pacotes explica que “já no complexo, o general Zé Maria ordenou-me que assinasse um documento, sem me permitir a leitura do conteúdo”.
“Durante algum tempo, eu só podia circular com autorização expressa do general Zé Maria e na companhia dos seus oficiais, o coronel Van Troy e o major Suzana”.
Após o período de “quarentena”, o Brigadeiro 10 Pacotes passou a residir num apartamento no Nova Vida, providenciado pelo SISM. Recebeu também uma viatura Mitsubishi de cabine dupla, a promessa de um milhão de dólares, e uma residência no Zango, oferta directa da então secretária do Presidente para os Assuntos Sociais e actual ministra do Comércio, Rosa Pacavira. O Brigadeiro 10 Pacotes passara de artista anti-regime para apoiante do Presidente José Eduardo dos Santos.
Em 2010, o rapper vendeu a residência no Zango e a viatura, emigrou para França e voltou a ser uma voz crítica do regime, com um novo álbum, “A Ditadura da Pedra”. A polícia apreendeu 20 mil cópias do álbum quando seguiam para o local de venda em Viana, na portaria da Rádio Despertar.
Agora, com a edição de “A Ditadura da Pedra: Vol 2”, ei-lo mais uma vez na linha da frente entre os oponentes do Presidente, com líricas ofensivas, às vezes malcriadas, injuriosas, e outras de protesto social. O principal alvo dos ataques é José Eduardo dos Santos, enquadrado na classe de Lúcifer. Os filhos do Presidente também merecem críticas, como “os filhotes mais ricos de África”, pelos actos de corrupção e desgoverno em que se acham.
O rapper esclarece, na batida introdutória: “Sou bastante crítico/ não sou contra o MPLA/ Mas sim a forma de governar dos dirigentes do MPLA/ principalmente do ditador José Eduardo dos Santos/ que está há 32 anos no poder”.
Este ano, no dia 2 de Março, a polícia interrompeu uma sessão pública de vendas de material promocional do rapper, que decorria na portaria da mesma rádio, apreendendo 250 cópias de um DVD e 200 camisolas.
As músicas do artista são bastante populares entre extractos da população que se sentem excluídos, sobretudo jovens, com pouco ou nenhum acesso à informação real sobre o país e sem oportunidades de educação qualitativa. O Brigadeiro 10 Pacotes é um relator hip-hop. Faz uma resenha musicada, sem qualquer sofisticação artística, das críticas sociais que se ouvem pelas ruas, circulam pelas redes sociais e são abafadas pelo poder político. Os táxis, vulgo candongueiros, têm sido os principais veículos de propagação de música contestatária.
“O kambwá está a nos matar/ morrer virou moda/ o kambwá não valoriza a vida (…)”, denuncia o rapper num dos seus trechos musicais. Mais adiante lamenta: “O kambwá fabricou bonecos obedientes (…)”.

ANGOLA-LUANDA = DESCONTENTAMENTO A VISTA ENTRE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, O DITADOR ANGOLANO E AS SECRETAS QUE SE ENCONTRAM AO SEU SERVIÇO CONTRA O POVO ANGOLANO QUE, A TODO CUSTO DE QUER VER LIVRE DO TIRANO FEUDAL.



O colectivo de operacionais dos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) endereçou, recentemente, uma carta ao Presidente José Eduardo dos Santos, a dar conta do elevado grau de desmotivação em que se encontram, por falta de liderança e condições de trabalho.
Para o presente ano, o SINSE tem uma dotação orçamental de Kz 66.6 biliões (US$ 695 milhões). Nos anos anteriores, as verbas também foram bastante generosas. Mas o destino dado a grande parte dessas verbas continua a ser um grande mistério para os operativos.
Na correspondência confidencial dirigida ao Presidente, os operativos do SINSE solicitam a José Eduardo dos Santos que se desloque aos serviços para uma reunião em que estes explanarão as suas reivindicações e os entraves institucionais à realização do seu trabalho.
De forma antecipada, os oficiais do SINSE revelam que o actual chefe da instituição, Sebastião Martins, poucas vezes se apresenta ao serviço e, quando o faz, manifesta-se desmotivado e pouco orienta. Em Outubro passado, o Presidente José Eduardo dos Santos demitiu Sebastião Martins do cargo de ministro do Interior, que acumulava com a chefia do SINSE. Segundo consta, enquanto ministro, Sebastião Martins recusava-se a prestar vassalagem ao ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, o general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”. De forma ousada, Sebastião Martins procurava também impor limites às interferências directas e arbitrárias de Kopelipa nas operações dos seus pelouros.
As relações entre Sebastião Martins e o chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar (SISM), general António José Maria “Zé Maria”, principal aliado de Kopelipa, também são péssimas. O general Zé Maria conspirou contra o seu colega do SINSE e usurpou-lhe a competência de espiar, infiltrar e cooptar dirigentes da oposição e sabotar iniciativas dos partidos políticos. Esta é, actualmente, uma acção militar sob comando do general Zé Maria.
“Conforme dizemos, quem não está com o Kopelipa, não trabalha. É exonerado. É o que aconteceu do chefe do SINSE”, confidenciou uma fonte. Isso explica a forma despachada com que o Presidente aceitou a proposta do general Kopelipa para demitir Sebastião Martins do cargo de ministro do Interior.
Agora, mais uma vez, o destino do chefe do SINSE está à mercê do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do PR. José Eduardo dos Santos, ao invés de decidir directamente sobre a carta dos operativos dos serviços secretos, remeteu-a à consideração do general Kopelipa.
De modo geral, as intrigas palacianas têm gravitado à volta da gestão e saque do erário público e a disputa entre Sebastião Martins, por um lado, e a dupla Kopelipa e Zé Maria, por outro, não foge à regra. A par da Sonangol, o sector de defesa e segurança, que consome mais de 18 porcento do Orçamento Geral do Estado, é o principal sorvedouro da corrupção institucional. O facto do Presidente não permitir a fiscalização mínima das contas de defesa e segurança, facilita o saque directo, na ordem dos biliões de dólares. Este tem sido o mecanismo privilegiado de enriquecimento ilícito de uma selecta casta de generais.
Com frequência inusitada, sectores dos ramos de defesa e segurança têm estado a enviar missivas ao Comandante-em-Chefe José Eduardo dos Santos, a alertá-lo para situações graves entre as suas fileiras.
Com a mesma frequência, o Presidente da República tem dedicado o seu silêncio estratégico às reivindicações dos militares e agentes dos serviços de inteligência. Na prática, desde 1992, há mais de 20 anos, o Comandante-em-Chefe não visita uma unidade militar. Fê-lo excepcionalmente em duas ocasiões, com breves visitas ao Quartel-General do Exército em Luanda, para render homenagem. A primeira foi a do general Simeone Mucune, tombado no Andulo, em 1999, e a segunda foi a do general João Baptista Cordeiro “Ngueto”, que faleceu num acidente de helicóptero, em 2002. Há 20 anos que o Presidente também não reúne com os chefes dos ramos das Forças Armadas Angolanas e das regiões militares.
No ano passado, membros do Destacamento Central de Protecção e Segurança da Casa de Segurança do Presidente da República, afectos à Unidade de Guarda Presidencial, também remeteram uma carta ao Presidente, a reivindicar melhores condições de trabalho e dignidade no exercício das suas funções. Lembraram o Presidente que quem o defende são os soldados e não os generais. Essa observação encontra eco no facto do Presidente ter, há muito, limitado a sua disponibilidade para ouvir conselhos sobre questões de defesa e segurança. Os generais Kopelipa e Zé Maria parecem ser os únicos a influenciá-lo.
Há uma pergunta fundamental que deve nortear a preocupação dos angolanos. Qual é a situação real de segurança e estabilidade do país face ao crescente nível de descontentamento no seio das Forças Armadas Angolanas e dos serviços de segurança e inteligência?

domingo, 24 de março de 2013

AS REPUBLICAS DE ANGOLA E DA GUINÉ BISSAU NA CORDA BAMBA.


Guiné-Bissau e Angola com "risco político elevado"

Sucessão presidencial coloca Angola num risco político "médio-elevado"
José Eduardo dos Santos num comício da campanha eleitoral de 2012 (TPA)
José Eduardo dos Santos num comício da campanha eleitoral de 2012 (TPA)

TAMANHO DAS LETRAS
 

A Guiné-Bissau é o país lusófono com maior risco político seguido de Angola, indica uma classificação agora divulgada pela gestora de risco e corretora de seguros Aon.

No ranking da Aon para mercados emergentes, a Guiné-Bissau surge entre os países de risco político "muito elevado", devido ao golpe militar de 2012, para além de ter 80 por cento da população abaixo da linha de pobreza.

Com um risco político considerado "médio-elevado", Angola "tem como particular fonte de incerteza os assuntos relacionados com a sucessão presidencial".

Para a Aon, as receitas orçamentais angolanas continuam vulneráveis a oscilações do preço do petróleo, o que limita a capacidade do governo para responder a choques.

Refere por outro lado que e a economia não-petrolífera "continua marginal", penalizada por "infra-estruturas pobres", "melhoradas apenas em parte pelos fortes investimentos chineses". Salienta ainda os riscos legais e regulatórios elevados.

"A elite política do regime angolano exerce um alto nível de controlo económico e a falta de mão-de-obra qualificada, corrupção, nepotismo e burocracia torna dificil o ambiente de negócios desafiante, com o acesso a capital ainda limitado e caro", adianta ainda o relatório.

Para além disso a prejudicar a posição angolana está ainda a "fraca" coesão social, devido a "divisões étnicas e tribais", e negligencia do interior do país, com a riqueza concentrada em Luanda.

quinta-feira, 21 de março de 2013

CHINA-PEQUIM = A RUSSIA E ALGUNS PAISES AFRICANOS RECEBERAM O NOVO PRESIDENTE DA CHINA E SUA ESPOSA A CANTORA PENG LIYUAN. É A FOTOGRAFIA MAIS TRISTE VER PAÍSES EM VELOSIDADE CRECENTE PARA A SUA DEMOCRATIZAÇÃO VERGAREM-SE A TITULARIDADE DO MAIOR PAÍS E O MAIS RIGOROSO OPRESSOR DO POVO CHINÊS, MUNDIALMENTE CONHECIDO E CONDENADO.


Rússia e África recebem novo presidente chinês e sua mulher

A viagem está a criar discussões pelo facto da famosa esposa do premier, Peng Liyuan, viajar com ele.
Nova primeira-dama da China Peng Liyuan actuando  nas cerimónias de Reunificação  de Hong Kong
Nova primeira-dama da China Peng Liyuan actuando nas cerimónias de Reunificação de Hong Kong

TAMANHO DAS LETRAS
 
O líder chinês Xi Jinping parte esta sexta-feira para a sua primeira visita ao estrangeiro, com paragens em Moscovo e três países africanos. Xi participará na cimeira dos BRICS em Durban, África do Sul. Mas esta viagem está a criar discussões e alguma controvérsia devido ao facto da famosa esposa do premier, Peng Liyuan, viajar com ele.

Na China, a primeira-dama Peng Liyuan é tão conhecida quanto o marido. Ele é uma das mais famosas cantoras de música popular e embaixadora da boa-vontade para a SIDA da Organização Mundial de Saúde.

A notícia de que Peng ia acompanhar o marido nesta visita atraiu a atenção geral no serviço de twitter chinês, sendo elevadas as expectativas da sua capacidade em melhorar a imagem da China no estrangeiro.

O cientista político Tang Xiaoyang da Universidade de Tsinghua
diz que uma primeira-dama de qualquer país tem o seu estilo próprio e que o mundo adora é cor e diversidade.

A sra. Peng está acostumada a usar vestidos compridos enquanto entoa canções que glorificam o Partido Comunista. Mas agora, ela vai ser testada num palco completamente diferente, perante audiências que desconhecem a sua carreira de cantora.

Ela estará ao lado do presidente na sua estada em Moscovo, seguindo depois para a Tanzânia, África do Sul e República do Congo, naquela que será a primeira oportunidade do dirigente chinês de definir a sua imagem de novo líder da China perante audiências estrangeiras.

Na Rússia, o presidente chinês tem como prioridade reforçar as relações bilaterais de longa data e aumentar a cooperação em áreas como a energia, aviação, espaço e tecnologia.

Em África, o objectivo é não apenas aumentar as relações comerciais, mas reduzir os receios de que o interesse principal da China no continente são os seus massivos recursos.

A professora de jornalismo Zhong Xin, da universidade Renmin, afirma que são grandes as expectativas de que Peng ajudará o marido a dar uma imagem amigável da China.

Zhong nota que Peng é uma mulher bonita e popular e porque esta será a sua primeira oportunidade de exibir-se no seu novo papel de figura pública, ela poderá ser uma boa influência. A professora acredita que a nova primeira-dama apresentará uma imagem positiva dela, do marido e de todo o país.

Peng deverá participar em várias actividades públicas com outras primeiras-damas. Algumas notícias indicam que ela poderá discursar mesmo durante a cimeira dos BRICS.

Participação em eventos públicos desta estatura é novidade em relação ao passado, nota Zhong Xin.

A China, nota, não tem tradição de uma primeira-dama seguir e acompanhar o presidente como acontece no Ocidente.

Apesar de presidentes recentes como Jiang Zemin e Hu Jintao terem levados consigo as suas mulheres em visitas ao estrangeiro, as primeiras-damas eram tipicamente mantidas longe das atenções e raramente mencionadas nas notícias na China.

O cientista político Shi Yinhong diz que embora Peng seja popular na China, o sucesso do marido dependerá das qualidades políticas dele, não das dela.
“A mulher dele é bastante popular na China e talvez mesmo popular na sociedade oriental. Mas não é isso que importa porque o próprio Xi Jinping tem carisma, e neste momento isso é suficiente.”

A sra. Peng é a segunda esposa de Xi. Os dois conheceram-se, namoraram, e mais tarde casaram na altura em que o novo presidente chinês era o governador da cidade de Xiamen, no sul da China, em 1987.