terça-feira, 30 de julho de 2013

MAPUTO: O conselho de estado afeto ao ditador presidente moçambicano analisa a inviável situação politica atípica do país.

Moçambique: Conselho de Estado analisa situação política

Foi a terceira vez que o Conselho de Estado, um órgão de consulta do Presidente da República, se reuniu em cerca de cinco anos de existência.
Vista de Maputo
Vista de Maputo

TAMANHO DAS LETRAS
 
William Mapote
Reedição:  Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
No meio da tensão político-militar entre o governo e a Renamo, o Conselho de Estado  reuniu nesta segunda-feira, num dos raros encontros do órgão, com o objectivo de passar em revista a situação nacional.
Na agenda do encontro estava a discussão sobre as eleições gerais revistas para 2014 e a análise da situação política, social e económica do país.
Segundo Edson Macuácua, Porta-voz da Presidência da República, “sobre este ponto específico” não houve nenhum pronunciamento.
Segundo Macúacua, o encontro debruçou-se sobre dois assuntos específicos, nomeadamente, as eleições gerais e provinciais previstas para 2014 e a situação político, económico e social do país.

Como posicionamento os Conselheiros recomendaram a marcação das eleições em conformidade com a Constituição da República e as leis vigentes, o que equivale a dizer que deverão ter lugar entre Outubro a Dezembro do próximo ano, “devendo a data exacta ser anunciada futuramente pelo Chefe de Estado”.

No que diz respeito à situação política nacional, os conselheiros exortaram Guebuza “a prosseguir com a sua postura de abertura e diálogo de modo a consolidarmos a estabilidade política e a promovermos a harmonia social”, explicou o porta-voz do Chefe de Estado.

No seio da sociedade, a sessão de hoje era uma grande oportunidade para junto dos seus conselheiros, o Presidente da república discutir o tão anseiado encontro com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, visto como a solução para a actual tensão que já causou morte de civis e militares em Muxúngue, mas segundo o porta-voz do encontro, este assunto, não foi abordado.

Entre elogios ao desempenho do Chefe do Estado, os Conselheiros encorajaram Guebuza a continuar com o seu estilo de governação.
Dos 17 membros que compõe o Conselho de Estado, apenas Graça Machel e Afonso Dhlakama não estiveram presentes.
Enquanto a antiga primeira dama moçambicana faltou devido ao estado  de saúde de Nelson Mandela, as razões de Dhlakama são outras.

"O Presidente Dhlakama está numa reivindicação política que o próprio Presidente da república conhece. Sempre disse que enquanto não houver justiça eleitoral nunca participaria nestes órgãos", justificou António Muchanga, um dos conselheiros, eleitos pela Renamo.

Hoje foi a terceira vez que o Conselho de Estado, um órgão de consulta do Presidente da República reuniu, em cerca de cinco anos de existência.

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