Angola: Diálogo juvenil causa controvérsia
Governo diz que mais de 7.500 jovens participaram no diálogo através do pais; diálogo é encenação, dizem críticos
O diálogo com a juventude a ser levado a cabo pelo governo está a causar controvérsia com analistas a considerarem que se trata de uma “encenação” sem qualquer repercussão real.
Se para uns o diálogo juvenil foi um avanço para democracia para outros não passou de uma encenação cujo objectivo era cumprir apenas uma agenda política do partido no poder.
O Professor Universitário Menezes Domingos afirma que embora seja uma iniciativa com pendor pedagógico, o diálogo juvenil foi uma “máquina” montada para bajulação e monopolização de ideologias, politização da juventude e não serviu para debater os reais problemas da juventude do país.
O Professor sustenta a sua afirmação apontado como exemplo a ausência da sociedade civil no Fórum Nacional da Juventude e a selecção “criteriosa” dos intervenientes que no seu entender não tiveram liberdade de expressão.
Dados disponibilizados pelo Ministério da Juventude e Desportos aponta para mais de sete mil e quinhentos jovens, dos 15 aos 35 anos de idade, o número de participantes no processo de auscultação nas 18 províncias do país no âmbito do programa Diálogo Juvenil.
Pedrowski Teka membro do Movimento Revolucionário diz que apesar do número de participações o diálogo com a juventude excluiu determinados jovens sobretudo membros da sociedade civil o que fez parecer se tratar mais de uma reunião dos membros do partido no poder em Angola que propriamente um diálogo franco e aberto com a juventude.
O relatório síntese de monitorização dos encontros com a juventude publicado na última sexta-feira 13 de Setembro, pelo Ministério da Juventude e Desportos, refere que no decorrer dos encontros provinciais, apuraram-se as linhas de tendência dos temas mais identificados pelos participantes, estando o emprego, educação, habitação e saúde na linha da frente das preocupações dos jovens angolanos.
A este respeito o Activista dos Direitos Humanos Pedrowski Teka diz que os problemas e as recomendações apresentadas pelos jovens ao Executivo angolano não terão solução tão breve quanto possível atendendo ao facto de se tratar de questões já recorrentes e por demais consabidas pelos governantes de Angola.
O Programa diálogo Juvenil foi lançado a 21 de Junho com um mantido entre o Presidente da República José Eduardo dos Santos e várias organizações da sociedade civil. O mesmo encerrou a 13 deste mês com o Fórum Nacional da Juventude.
No fecho do Diálogo com a juventude José Eduardo dos Santos considerou o emprego e a formação profissional como assuntos prioritários na agenda do Executivo.
O chefe de estado angolano aproveitou a oportunidade para considerar injusto o facto das empresas nacionais\estrangeiras terem preferências por cidadãos expatriados para realização de trabalhos cujos angolanos estão capacitados para efectuarem, do mesmo modo condenou as entidades empregadoras que exigem dos jovens recém-formados anos de experiência de trabalho para terem acesso ao primeiro emprego.
Menezes Domingos não acredita no cumprimento das promessas feitas aos jovens, para o académico os pronunciamentos do presidente da república de Angola não passam de uma pré- campanha política.
Para o docente universitário e analista social o diálogo Juvenil que culminou com o Fórum Nacional da Juventude não passou de uma encenação concebida para o Chefe de Estado angolano desculpar-se das ofensas proferidas recentemente à juventude durante uma entrevista que concedeu a um canal Televisivo português.
A alternância democrática no poder em Angola é um dos assuntos que o activista do Movimento Revolucionário Pedrowski Teka gostaria que tivesse sido debatido durante o Fórum da Juventude e por isso se mostra céptico em relação as promessas feitas pelo mais alto mandatário da nação angolana.
O Docente universitário Menezes Domingos recomenda que pela próxima o fórum juvenil seja mais independente, mais realista e com mais abertura para participação da sociedade civil.
O governo angolano desenvolveu durante mais de cinquenta dias um programa de auscultação dos principais problemas da juventude angolana. O Diálogo com os jovens ocorreu em todas as províncias do de Angolano
Em várias das muitas sessões de diálogo estiveram presentes representantes do executivo central angolano que atentamente registaram as preocupações.
Se para uns o diálogo juvenil foi um avanço para democracia para outros não passou de uma encenação cujo objectivo era cumprir apenas uma agenda política do partido no poder.
O Professor Universitário Menezes Domingos afirma que embora seja uma iniciativa com pendor pedagógico, o diálogo juvenil foi uma “máquina” montada para bajulação e monopolização de ideologias, politização da juventude e não serviu para debater os reais problemas da juventude do país.
O Professor sustenta a sua afirmação apontado como exemplo a ausência da sociedade civil no Fórum Nacional da Juventude e a selecção “criteriosa” dos intervenientes que no seu entender não tiveram liberdade de expressão.
Dados disponibilizados pelo Ministério da Juventude e Desportos aponta para mais de sete mil e quinhentos jovens, dos 15 aos 35 anos de idade, o número de participantes no processo de auscultação nas 18 províncias do país no âmbito do programa Diálogo Juvenil.
Pedrowski Teka membro do Movimento Revolucionário diz que apesar do número de participações o diálogo com a juventude excluiu determinados jovens sobretudo membros da sociedade civil o que fez parecer se tratar mais de uma reunião dos membros do partido no poder em Angola que propriamente um diálogo franco e aberto com a juventude.
O relatório síntese de monitorização dos encontros com a juventude publicado na última sexta-feira 13 de Setembro, pelo Ministério da Juventude e Desportos, refere que no decorrer dos encontros provinciais, apuraram-se as linhas de tendência dos temas mais identificados pelos participantes, estando o emprego, educação, habitação e saúde na linha da frente das preocupações dos jovens angolanos.
A este respeito o Activista dos Direitos Humanos Pedrowski Teka diz que os problemas e as recomendações apresentadas pelos jovens ao Executivo angolano não terão solução tão breve quanto possível atendendo ao facto de se tratar de questões já recorrentes e por demais consabidas pelos governantes de Angola.
O Programa diálogo Juvenil foi lançado a 21 de Junho com um mantido entre o Presidente da República José Eduardo dos Santos e várias organizações da sociedade civil. O mesmo encerrou a 13 deste mês com o Fórum Nacional da Juventude.
No fecho do Diálogo com a juventude José Eduardo dos Santos considerou o emprego e a formação profissional como assuntos prioritários na agenda do Executivo.
O chefe de estado angolano aproveitou a oportunidade para considerar injusto o facto das empresas nacionais\estrangeiras terem preferências por cidadãos expatriados para realização de trabalhos cujos angolanos estão capacitados para efectuarem, do mesmo modo condenou as entidades empregadoras que exigem dos jovens recém-formados anos de experiência de trabalho para terem acesso ao primeiro emprego.
Menezes Domingos não acredita no cumprimento das promessas feitas aos jovens, para o académico os pronunciamentos do presidente da república de Angola não passam de uma pré- campanha política.
Para o docente universitário e analista social o diálogo Juvenil que culminou com o Fórum Nacional da Juventude não passou de uma encenação concebida para o Chefe de Estado angolano desculpar-se das ofensas proferidas recentemente à juventude durante uma entrevista que concedeu a um canal Televisivo português.
A alternância democrática no poder em Angola é um dos assuntos que o activista do Movimento Revolucionário Pedrowski Teka gostaria que tivesse sido debatido durante o Fórum da Juventude e por isso se mostra céptico em relação as promessas feitas pelo mais alto mandatário da nação angolana.
O Docente universitário Menezes Domingos recomenda que pela próxima o fórum juvenil seja mais independente, mais realista e com mais abertura para participação da sociedade civil.
O governo angolano desenvolveu durante mais de cinquenta dias um programa de auscultação dos principais problemas da juventude angolana. O Diálogo com os jovens ocorreu em todas as províncias do de Angolano
Em várias das muitas sessões de diálogo estiveram presentes representantes do executivo central angolano que atentamente registaram as preocupações.
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