Assad vai às negociações de paz da Síria mas não sai do poder
Conferência de paz comprometida com as palavras do Presidente que diz que o seu objectivo em Genebra II é "eliminar o terrorismo".
Fonte: Zarif/Reuters
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
19.01.2014
O governo sírio, grupos da oposição e diplomatas ocidentais estarão em Montreaux para as conversações destinadas a abrir um caminho para se inicar um processo de paz. A oposição, que só no sábado à tarde votou a favor de participar nesta iniciativa russa e americana, exige a saída de Assad do poder como condição para discutir o futuro da Síria e a criação de um governo de transição.
Assad deixou claro que isso não acontecerá e usou a palavra "render", o que é revelador de que não aceitará esse passo de derrota.
O caminho para as negociações começou em Maio do ano passado com os responsáveis pelos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, e americano, John Kerry a abrirem caminho, através de uma maratona de contactos, ao primeiro encontro que sentará à mesma mesa todos os envolvidos no conflito. A Rússia defende a participação do Irão, que ainda não está devidamente confirmada.
Assad disse, porém, que a sua delegação vai, "em primeiro lugar", ter como objectivo a "eliminação do terrorismo" na Sìria. Palavras que poderão comprometer qualquer possibilidade de entendimento em Montreaux.
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