Dirigente da CASA acusa governadora de Cabinda de o tentar subornar
Fernando Lello diz que lhe ofereceram casa, carro e dinheiro para se demitir do seu partido
- Fonte: VOA
- Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
- 23.04.2014
Fernando Lello, representante da CASA-CE em Cabinda, confirma na primeira pessoa, ter sido aliciado a abandonar a formação política a que pertence em troca de casa, carro e dinheiro.
Em entrevista exclusiva, Fernando Lello, explicou que o assédio à sua pessoa tinha sido feito primeiro por interpostas pessoas e mais tarde pela própria governadora Aldina da Lomba que tentou convencê-lo a “aceitar a ajuda” do Governo por supostamente haver informações que apontavam para o seu iminente afastamento da direcção da CASA-CE em Cabinda.
Lello disse que negou a “oferta” de imediato porque tem más recordações do regime do MPLA.
“Eu não preciso nem carro nem de casa. Estou habituado a sofrer”, disse.
Fernando Lello, que já foi correspondente da rádio Voz da América em Cabinda, tinha sido julgado e condenado a 12 anos de prisão por um tribunal militar local, em Setembro de 2008, por alegada prática de crime contra a segurança do Estado e instigação à rebelião armada no enclave.
Lello viria a ser libertado, um ano depois, por falta de provas, na sequência de uma deliberação do Supremo Tribunal Militar angolano.
Não foi possível ouvir a versão do Governo de Cabinda não obstante o esforço da Voz da América neste sentido.
Em entrevista exclusiva, Fernando Lello, explicou que o assédio à sua pessoa tinha sido feito primeiro por interpostas pessoas e mais tarde pela própria governadora Aldina da Lomba que tentou convencê-lo a “aceitar a ajuda” do Governo por supostamente haver informações que apontavam para o seu iminente afastamento da direcção da CASA-CE em Cabinda.
Lello disse que negou a “oferta” de imediato porque tem más recordações do regime do MPLA.
“Eu não preciso nem carro nem de casa. Estou habituado a sofrer”, disse.
Fernando Lello, que já foi correspondente da rádio Voz da América em Cabinda, tinha sido julgado e condenado a 12 anos de prisão por um tribunal militar local, em Setembro de 2008, por alegada prática de crime contra a segurança do Estado e instigação à rebelião armada no enclave.
Lello viria a ser libertado, um ano depois, por falta de provas, na sequência de uma deliberação do Supremo Tribunal Militar angolano.
Não foi possível ouvir a versão do Governo de Cabinda não obstante o esforço da Voz da América neste sentido.
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