Impasse na mesa do diálogo em Moçambique
No diálogo de surdos, ambas as partes manifestam posições bem divergentes quanto às Forças de Defesa e Segurança.
Fonte: VOADivulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa23.04.2014
O Governo e a Renamo continuam a não entender-se em duas matérias que podem atrasar ainda mais os acordos que ambos dizem pretender: os termos de referência dos observadores internacionais e a desmilitarização da Renamo.
O chefe da delegação negocial do Governo foi peremptório e disse não haver lugar à paridade com a Renamo nas Forças de Defesa e Segurança
O ministro da Agricultura José Pacheco sublinhou que a reestruturação das Forças de Defesa e Segurança é uma competência do Presidente da República, na sua qualidade de Comandante-Chefe, e não está em discussão na mesa do diálogo.
José Pacheco adiantou ainda que para as Forças de Defesa e Segurança existe um processo normal de recrutamento de cidadãos dentro do qual não se observa o princípio de filiação partidária de quem quer que seja.
Pacheco lembrou que a própria Renamo é defensora da despartidarização da Função Pública, mas contradiz-se quando impõe a sua partidarização.
Por seu lado, o chefe da Delegação da Renamo Saimone Macuiane diz que assim que o Governo aceitar a paridade, o seu partido não necessita ter nenhuma arma, deixando claro ser esta uma condição essencial para qualquer acordo entre as partes.
Frente a este autêntico diálogo de surdos, registam-se apenas sessões sem acordos.
Com o ponto sobre a missão dos observadores por concluir, a Renamo diz que sem acordo sobre as suas exigências militares não pode haver discussão sobre a missão dos observadores. O Governo reitera que não cederá e que não haverá paridade nas forças de Defesa e Segurança.
No diálogo de surdos, ambas as partes manifestam posições bem divergentes quanto às Forças de Defesa e Segurança.
- Fonte: VOA
- Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
- 23.04.2014
O Governo e a Renamo continuam a não entender-se em duas matérias que podem atrasar ainda mais os acordos que ambos dizem pretender: os termos de referência dos observadores internacionais e a desmilitarização da Renamo.
O chefe da delegação negocial do Governo foi peremptório e disse não haver lugar à paridade com a Renamo nas Forças de Defesa e Segurança
O ministro da Agricultura José Pacheco sublinhou que a reestruturação das Forças de Defesa e Segurança é uma competência do Presidente da República, na sua qualidade de Comandante-Chefe, e não está em discussão na mesa do diálogo.
José Pacheco adiantou ainda que para as Forças de Defesa e Segurança existe um processo normal de recrutamento de cidadãos dentro do qual não se observa o princípio de filiação partidária de quem quer que seja.
Pacheco lembrou que a própria Renamo é defensora da despartidarização da Função Pública, mas contradiz-se quando impõe a sua partidarização.
Por seu lado, o chefe da Delegação da Renamo Saimone Macuiane diz que assim que o Governo aceitar a paridade, o seu partido não necessita ter nenhuma arma, deixando claro ser esta uma condição essencial para qualquer acordo entre as partes.
Frente a este autêntico diálogo de surdos, registam-se apenas sessões sem acordos.
Com o ponto sobre a missão dos observadores por concluir, a Renamo diz que sem acordo sobre as suas exigências militares não pode haver discussão sobre a missão dos observadores. O Governo reitera que não cederá e que não haverá paridade nas forças de Defesa e Segurança.
Sem comentários:
Enviar um comentário
faça sempre o seu melhor comentário possível sem palavras que incentivem ofensas pessoais os autores dos artigos expostos.