BESA terá desviado dinheiro de Angola para administradores
Fonte: Negocios
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
23.09.2014
Lisboa - O Fisco identificou 40 beneficiários de transferências do BES para o BES Angola. Entre os destinatários das transferências bancárias estão Álvaro Sobrinho e Hélder Bataglia, avança o Correio da Manhã.
A Autoridade Tributária identificou 40 nomes como beneficiários de transferências bancárias no valor de milhões de euros do Banco Espírito Santo Angola, noticia esta terça-feira o Correio da Manhã, que acrescenta que dessa lista fazem parte o ex-presidente do banco Álvaro Sobrinho e o ex-presidente executivo da Escom Hélder Bataglia, assim como vários administradores do Grupo Espírito Santo e empregados do banco.
De acordo com o jornal, as transferências eram realizadas para uma conta que o BESA detinha na agência do Santander Totta no Laranjeiro, em Almada, e depois reencaminhadas para os respectivos beneficiários.
A investigação que foi desenvolvida a pedido do Ministério Público, refere ainda o Correio da Manhã, foi entregue à Direcção de Serviços de Investigação da Fraude e de Acções Especiais que conseguiu reconstituir o circuito do dinheiro.
Os montantes saíram como empréstimos do BES em Lisboa para Luanda e regressavam às contas portuguesas no banco Santander Totta onde eram reencaminhadas para os destinatários finais.
O jornal refere ainda que no âmbito da investigação deverão agora ser emitidas cartas rogatórias para Angola de modo a apurar o motivo das transferências para os nomes que foram identificados e qual a relação comercial entre os BESA e os beneficiários.
As autoridades querem ainda perceber quais os serviços prestados ao BESA e os rendimentos obtidos pelos 40 particulares entre 2007 e 2011. Outra diligência proposta, segundo o jornal, é o levantamento do sigilo fiscal de todos os envolvidos.
De acordo com o jornal, as transferências eram realizadas para uma conta que o BESA detinha na agência do Santander Totta no Laranjeiro, em Almada, e depois reencaminhadas para os respectivos beneficiários.
A investigação que foi desenvolvida a pedido do Ministério Público, refere ainda o Correio da Manhã, foi entregue à Direcção de Serviços de Investigação da Fraude e de Acções Especiais que conseguiu reconstituir o circuito do dinheiro.
Os montantes saíram como empréstimos do BES em Lisboa para Luanda e regressavam às contas portuguesas no banco Santander Totta onde eram reencaminhadas para os destinatários finais.
O jornal refere ainda que no âmbito da investigação deverão agora ser emitidas cartas rogatórias para Angola de modo a apurar o motivo das transferências para os nomes que foram identificados e qual a relação comercial entre os BESA e os beneficiários.
As autoridades querem ainda perceber quais os serviços prestados ao BESA e os rendimentos obtidos pelos 40 particulares entre 2007 e 2011. Outra diligência proposta, segundo o jornal, é o levantamento do sigilo fiscal de todos os envolvidos.
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