MALANDROS RESPEITEM SUA EXCELÊNCIA O POVO
Os militantes do MPLA não têm outra saída senão a de
responsabilizar a gestão de 42 como reprovada. Não existe outra saída que ajude
amenizar a situação em que JES e o MPLA relegaram o povo a situação deplorável de
miséria. A que ter coragem e deliberar
que o PR é inegavelmente corrupto, em seguida responsabiliza-lo como um gestor
promiscuo e deploravelmente incompetente. A demanda da corrupção é insanável, e
extremamente perigosa por ter havido vontade reprimível em tempo útil.
Fonte: Planalto de Malanje Rio Capopa
01/07/2017
Sua excelência o povo, nunca foi dado nem achado, sequer foi
alguma vez ouvido pelo regime e muito menos pelo PR. Existe em Angola um regime
criado a imagem da figura sinistra do ditador infame, que não mede esforços
para reprimir o cidadão com medo de ser desafiado a melhorar a gestão da coisa
publica.
Senhores empoderados do regime, entendam de uma vez por
todas que, não existe democracia sem politica, nem há politica sem debate,
sendo assim, não pode haver debate sem opinião. Isso só para reafirmar que não
existe verdade politica na campanha eleitoral do meu partido, no MPLA, existe isto
sim um exagerado seguidismo dos bajús em busca de benesses. Para agravar ainda
mais a situação, não existe no MPLA uma liderança forte e carismática. Por
outro lado, o debate politico pereceu, e no seu lugar foi activada a endemia da
mentira do herói vivo JES, qual Gangula… até presidente emérito tentaram enfiar-nos
goela dentro, mas dessa vez de vergonha em vergonha desconseguir nos obrigar a
engolir mais essa.
O país esta em campanha eleitoral, mas pelos vistos o único
partido que em 42 anos governa o país, não trouxe nada de inovador, até agora nada
de importância relevante foi dito na campanha de João Lourenço.
A começar pela inexistência de afrontoso debate
publico-politico, onde as partes se defrontem para esclarecer o eleitor
proporcionando-o a escolher livremente quem deseja que o represente e administre
a coisa publica.
Todo esforço do regime é o de fugir a todo custo do debate
frontal com os seus adversários políticos, a isso se chama vergonhosamente de arrogância,
a fuga ao debate visa tão-somente blindar a fraude posta já em marcha com a
clara e vergonhosa conivência de um conhecido líder da oposição. Hoje só a
UNITA tem condições claras de dizer não a fraude, e ainda a de negar-se a
engolir mais um sapo desta vez chamado João Lourenço, o aprendiz de feiticeiro.
A UNITA terá de que dizer ao regime, desta vez não, além de reagir frontalmente
em conformidade sem medo.
O MPLA conseguiu até enganar muitos cidadãos por um longo
tempo com aldrabices a mistura, no caso de Angola duram já 42 anos seguidos de
mentiras enganosas esfaceladas. Porém não é possível enganar todos sempre e
eternamente. Um dia o povo iria despertar, e esse dia chegou. É verificável a
olhos nus, que hoje a indignação do povo se generalizou, o povo reclama hoje em
voz alta, sem medo das ameaças do que foi no passado bicho papão JES/MPLA.
A imprensa do estado supercontrolada de perto pelo MPLA, tem
por natureza, a ingrata missão de difundir a mentira e sobretudo tentar
confundir o pacato cidadão desinformado. Porem, a habitual barulheira propagandística
dos meios de comunicação ao serviço da ditadura tem apenas o pendor de
favorecer o candidato do MPLA. Esses
meios de (des)informação não interagem positivamente em favor da maioria dos
angolanos, ela se traduz numa informação desprezível, e por isso depreciável e
também inviável, porque se tornaram um modelo apodrecido e envelhecido, essa
comunicação possui uma retórica auditiva inócua.
Pessoalmente prefiro o barulho de uma imprensa barulhenta,
mas, livre de qualquer tipo de mordaça, aceito mais facilmente a estreiteza dos
caminhos pouco ortodoxos da extrapolação publicista da expectante imprensa
fatalista, a uma imprensa silenciada pela frieza de tesouradas esquemáticas da
censura sórdida, impostas pelo controlo inebriante do regime déspota
amedrontado.
Não cabe ao estado
controlar a liberdade de expressão, nenhuma democracia deixa os seus cidadãos
propositadamente desinformados, é indecoroso que o estado delimite as
fronteiras da liberdade de expressão. Ao contrario disso, cabe ao estado sim
proteger e promover a liberdade de expressão, e, ainda garantir esse direito
constitucional ao cidadão. Malandros respeitem sem imposições a vontade de sua
excelência o povo.
Reafirmo minha divergência politica com José Eduardo dos
Santos, e clarifico o meu pensamento, quando me refiro a necessidade de se
rediscutir Angola. Angola estará sem um futuro se continuarmos com essa
farsante democracia a um só tempo, não temos um sistema politico viável
sustentável e coeso. No ponto de vista do meu partido MPLA, o povo somente é
soberano no ato da votação, após votação a soberania é transferida para cidade
alta e ponto final. Isso tem um nome, chama-se sabedoria saloia.
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