sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ANGOLA - O GRUPO PARLAMENTAR DA CASA-CE DE ABEL CHIVUKUVUKÚ APRESENTA UMA ADENDA RENOVADA PARA CONTRIBUIR NA FORMULAÇÃO DO ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO.


CONTRIBUIÇÕES DO GRUPO PARLAMENTAR DA CASA-CE AO ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO

I
SOBRE A PROPOSTA DE LEI DO ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO PARA O EXERCÍCIO ENCONÓMICO 2013

1.    Relativamente ao preâmbulo entende o Grupo Parlamentar da CASA-CE que o primeiro parágrafo deve ter a seguinte formulação, que melhor clarifica os objectivos do Orçamento Geral do Estado:
“ O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento de políticas económica e financeira do Estado angolano, expresso em valores das receitas a serem arrecadadas e despesas a realizar, para um período anual, e demostra as acções programáticas do executivo a serem realizadas no mesmo período”.

2.    Em virtude do artigo 4º do capítulo III estar desconforme com o estipulado com alínea d) do artº 162º e artº 170, ambos da CRA, o Grupo Parlamentar da CASA-CE sugere a sua conformação ou supressão pelas seguintes razões:
-O legislador constituinte ao exigir a autorização parlamentar para a contracção de empréstimos geradores de dívida de médio e longo prazos, cujos encargos futuros se venham a constituir em ónus para as gerações futuras, procurou buscar consentimento mais amplo no que tange ao engajamento do Estado angolano;
-Importa realçar aqui três questões fundamentais: a) através da autorização a Assembleia Nacional exerce a legitimidade política, pois os cidadãos por intermédio dos seus representantes exprimem o seu consentimento ao endividamento do Estado; b) é por intermédio da autorização da Assembleia Nacional que este exerce o controlo e fiscalização e limita os poderes do Executivo, no respeito ao princípio de interdependência dos órgãos de soberania; c) uma última questão tem a ver com a garantia da democracia pluralista, traduzida na possibilidade de todos os partidos políticos e coligações de partidos, com representação parlamentar, tomarem parte na decisão do endividamento público;
-O artigo 162º, al. d) da CRA, ao atribuir à Assembleia Nacional poderes funcionais na definição das condições gerais dos empréstimos e das operações de crédito público, hipostasia que, compete a este órgão, definir as principais características dessas operações a realizar, em concreto, tais como: indicação do montante, a natureza do empréstimo, finalidades, entidades junto dos quais vão ser efectuadas, prazo de amortização e encargos, bem como, o que estabelece o artº 170º da CRA.
-Estas condições gerais do empréstimo não estão inscritas na norma em análise, nem nos pressupostos previstos no artº 170º CRA.

3.    Quanto ao artigo 5º que trata da gestão da dívida pública o Grupo Parlamentar da CASA-CE é de opinião que deve ser introduzida na al. a) do respectivo artigo, um limite das garantias que o Executivo deve conceder aos operadores económicos nacionais, por isso, propõe alteração à al. a) do artigo em causa, passando deste modo a ter a seguinte redacção:
a)   Conceder garantias do Estado a operadores económicos nacionais que desenvolvam projectos de significativa importância para a implementação dos objectivos constantes do Plano Nacional e do Orçamento Geral do Estado/2013, num montante anual não superior a 15% da despesa geral do investimento público.
-Importa referir aqui, que as dívidas públicas estratégicas contraídas pelo Executivo, devem ser sanadas, para bem da nossa economia e da confiança dos credores.

4.    O artigo 6º da proposta de lei cria uma reserva estratégica financeira petrolífera, cujo suporte assenta nos direitos patrimoniais do Estado nas concessões petrolíferas, com o propósito de suportar despesas com infra-estruturas de base que integram o programa de investimentos públicos.
-Ora, os investimentos públicos já estão inseridos no Orçamento Geral do Estado para o exercício económico de 2013, logo, têm a respectiva previsão orçamental e não carecem de uma reserva para os suportar. A acontecer, seria enveredar pela duplicação de despesas, o que, se nos afigura dispersão de esforços inúteis e desnecessários.

5.    Relativamente ao artigo 7º sobre afectação de receitas fiscais referentes à exploração petrolífera, o Grupo Parlamentar da CASA-CE, entende que, a consignação às províncias de Cabinda e Zaire, perfeitamente atendível, enquanto produtoras de petróleo, resulta de critérios político-económicos. É de justiça que, seja igualmente atribuído às províncias do Bengo, Lunda-Norte, Lunda-Sul e Moxico, valores que resultem da exploração dos recursos naturais explorados nos seus respectivos territórios.
-          O Grupo Parlamentar da CASA-CE, entende ainda que, a percentagem de 7% atribuída, através do nº 4 do artigo 7º, à concessionária nacional para supervisão e controlo das suas associadas deve ser reduzida para 3%, cifra aceitável para a realização daquela tarefa.

- O argumento suportado pelo no nº 2 do artº 24º, da Lei nº 13/04, de 24 de Dezembro, não colhe, na medida em que este normativo trata de questões inteiramente distintas das quais foi chamada à colação.

6.    Relativamente ao artigo 8º da Lei do OGE/2013, o Grupo Parlamentar da CASA-CE, é da seguinte opinião:
-O nº 13 do artigo 8º sobre execução orçamenta ao atribuir ao Ministro das Finanças, competência que a constituição confere ao Titular do Poder Executivo, viola a al. d) do artigo 120º da CRA. Assim, o grupo Parlamentar da CASA-CE, propõe o seguinte:
“ A emissão de garantia a favor de terceiros, pelas instituições públicas, serviços e fundos autónomos, carece de prévia autorização do Titular do Poder Executivo.
- Tendo em conta que o controlo da execução do OGE, obedece a dois níveis: o controlo externo exercido pela Assembleia Nacional e pelo tribunal de Contas; o Interno pelo Presidente da República, o Grupo Parlamentar da CASA-CE, propõe para o nº 14 do mesmo artigo 8º, a seguinte redacção:

“As despesas de segurança interna e externa de protecção do Estado, constantes do Orçamento Geral do Estado, estão sujeitas a um regime de execução e controlo orçamental de acordo com o que vier a ser estabelecido pela Assembleia Nacional”.

7.    No artigo 9º sobre fiscalização preventiva, o Grupo Parlamentar da CASA-CE entende que, o limite dos valores dos contratos sujeitos à fiscalização preventiva deve ser reduzido à metade, sendo: KZ 241.000.000.00 (duzentos e quarenta e um milhões de Kwanzas) para o Titular do Poder Executivo; KZ 72.300.000.00 (setenta e dois milhões e trezentos mil Kwanzas) para as unidades Orçamentais dos Órgãos da Administração Central do Estado; e, KZ 45.000.000.00 (quarenta e cinco milhões e quinhentos mil Kwanzas) para as Unidades Orçamentadas dos órgãos da Administração Local do Estado.
- Relativamente ao prazo de validade dos contratos sujeitos à fiscalização preventiva, deve ser ampliado para 45 dias por considerar que, o tempo proposto não se afigura realista, tendo em atenção as circunstâncias em que o actual Tribunal de Contas labora, isto é, sem meios humanos e técnicos bastantes para o exercício cabal da sua função de fiscalização externa.

8.    O nº 2 do artigo 10º da proposta de lei orçamental deve ser alterado de modo a que a Assembleia Nacional, exerça poderes de autorização para a utilização dos valores em excesso sobre o preço médio de exportação do barril de petróleo bruto.
-Esta alteração, visa fundamentalmente assegurar o controlo e fiscalização da Assembleia Nacional sobre os actos do Executivo, evitando-se deste modo que, por um lado, haja desorçamentação e por outro, uma utilização menos racional dos referidos recursos.
-A prática da desorçamentação tem constituído em todos os OGE uma questão preocupante, pois despesas não orçamentadas aparecem mais tarde como tendo sido executadas, o que dificulta uma eficiente fiscalização parlamentar. É através do excedente sobre o preço médio do barril do petróleo que, o executivo tem vindo a criar orçamentos paralelos.
- A lei 15/10, Lei do Orçamento Geral do Estado, permite que durante a execução do Orçamento Geral do Estado, se ocorrer alguma alteração previsional das receitas e despesas, o Executivo deve solicitar à Assembleia Nacional a abertura de créditos adicionais, tanto para reforçar o orçamento, como para atender despesas que inicialmente não tenham tido dotação orçamental. Daí que, é de todo inaceitável o expediente da desorçamentação, com vista a explicar o inexplicável.

-          Importa lembrar que o Fundo Monetário Internacional em 2011 desencadeou, por pressão da sociedade civil angolana e das organizações não-governamentais estrangeiras, uma investigação sobre o paradeiro de USD 32 mil milhões, resultante do excedente do preço de barril de petróleo no período entre 2007 a 2011, tendo concluído que tais valores, haviam sido gastos sem terem sido orçamentados.

- Assim, o Grupo Parlamentar da CASA-CE, sugere que o nº 2 do artigo 10º da Lei do OGE, passe a ter a seguinte redacção: “o recurso aos fundos da reserva do Tesouro Nacional, constituídos nos termos do nº1 do presente artigo, por razões justificadas, para cobertura de despesas constantes do OGE/2013, fica condicionado a autorização expressa da Assembleia Nacional, enquanto fiscalizadora por excelência, dos fundos públicos, por todos os entes do Estado angolano”.

9.    O nº 1 do artigo 11º da proposta de lei do orçamento, autoriza o Titular do Poder Executivo de forma implícita, a instituir um regime especial para a cobertura, execução e prestação de contas das despesas previstas para os órgãos de soberania e serviços públicos, que realizam funções de segurança interna e externa. Ou seja, o Executivo com esta proposta pretende tão-somente, excluir do controlo e fiscalização parlamentar, as despesas afectas aos órgãos de soberania e serviços de segurança interna e externa.
-          A ordem Jurídico-Constitucional angolana, no estrito respeito ao princípio da separação de poderes e da interdependência de poderes dos órgãos de soberania, atribui à Assembleia Nacional, a função de fiscalização política da actividade dos órgãos, instituições e serviços públicos. Qualquer acto de natureza jurídica ou outra que retire à Assembleia Nacional poderes de fiscalização, é de todo em todo inconstitucional.

- Em matéria de finanças públicas, a fiscalização e o controlo interno da execução do orçamento é exercida pelo Titular do Poder Executivo, enquanto, à Assembleia Nacional e ao Tribunal de Contas, incumbe a fiscalização e o controlo externo (artº 63º da Lei 15/10).
-Relativamente à cobertura das despesas dos órgãos, instituições e serviços públicos, o artigo 30º e ss., da Lei nº 15/10, prevêem regras próprias sobre a realização de despesas que, devem ser observadas, sob pena de violação ao princípio da legalidade constitucionalmente consagrada.

-          Deste modo, quanto ao nº 1 do artº 11 o Grupo Parlamentar da CASA-CE, sugere que, o regime especial nele constante, a ser criado, deva obedecer à fiscalização restrita da Comissão Especializada da Assembleia Nacional.

- Relativamente ao ponto nº3 do artº 11º, propõe-se a sua substituição pelo ponto nº 14 do artigo 8º, com as alterações por nós propostas, ou seja, “as despesa de segurança interna e externa de protecção do Estado, constante do OGE, estão sujeitas à um regime de execução e controlo orçamental, de acordo com que vier a ser estabelecido pela Assembleia Nacional”.

10.  Sobre o artigo 12º, somos de opinião que a expressão “Ministério das Finanças”, deve ser substituída pela expressão “Executivo”, por esta representar um engajamento mais amplo.

11.  Quanto ao artigo 13º, o Grupo Parlamentar da CASA-CE, propõe uma nova redacção com o seguinte conteúdo:
“O Executivo deve proceder à prestação de contas do OGE/2013 à Assembleia Nacional, nos termos do disposto nos artigos 58º e 63º da Lei nº 13/10, de 14 de Julho e 244º do Regimento da Assembleia Nacional, aprovada pela Lei nº13/12, de 02 de Maio.

II
SOBRE AS POLÍTICAS DE ESTADO

1.    No concernente à estratégia de desenvolvimento, impõe-se extirpar de Angola o fenómeno do analfabetismo, com metas claramente definidas e de curto prazo, à imagem do que ocorreu por exemplo em Cuba que, tinha na ocasião muito menos recursos que Angola, pelo que, a CASA-CE, propõe o ano de 2017 como meta para se atingir este desiderato.

2.    No âmbito da valorização da família e melhoria das suas condições de vida, a CASA-CE, entende que a prossecução deste objectivo, só será exequível através da:
- Criação de condições de auto-sustentabilidade da mesma, por via do emprego e de um salário que realize a verdadeira função social do trabalhador. Daí que, as promessas eleitoralistas de 2008, de mais de 1.000.000 (um milhão) de postos de trabalho, bem assim, as de 2012, serem uma oportunidade de ouro para o Executivo provar que cumpre o que promete;
- Criação de condições de habitabilidade, através da construção de casas sociais condignas e de baixa renda, respeito e protecção das moradias dos cidadãos, sendo que, eventuais expropriações, devam obedecer ao interesse público justificado, com a devida e justa indemnização;

-          Criação de condições para que o programa de reconversão da economia informal que o Executivo se propõe, não degrade ainda mais a vida dos cidadãos, uma vez que, é essa economia que de facto e de júri, suporta a vida da maioria esmagadora da família angolana;

- Diversificação da economia por via de incentivos à actividade agro-pecuária, indústria com primazia para a transformadora e a turística, com vista ao afastamento da economia de enclave (fortemente dependente da produção petrolífera 71,1%) e ao desenvolvimento sustentado e integral.


3.    Relativamente à promoção da igualdade do género, a CASA-CE, realça a necessidade de se implementarem políticas de maior respeito das autoridades policiais e de fiscalização, às mulheres quitandeiras e vendedoras ambulantes, no estrito respeito ao estipulado no Diário da República Nº 49, de 24 de Junho de 2003, que elenca como profissão, o exercício da Venda Ambulante e de Quitandeira, bem como ao preceituado no Decreto Executivo Nº 48/00, de 2 de Junho, que aprova o regulamento sobre o comércio ambulante.

4.    Para a protecção social do idoso, a CASA-CE, recomenda a valorização da riqueza idiossincrásica de Angola, que tem como fundamento, o princípio segundo o qual, os mais velhos em África, vivem e morrem em casa dos familiares, o que implica o desencorajamento de práticas não consentâneas com a nossa realidade cultural e histórica.

5.    A protecção da criança, para a CASA-CE, deve ser mais do que mera intenção, e, entende, que ela passa pelos seguintes vectores:
-Igualdade de oportunidades consubstanciada em políticas não discriminatórias, mas de integração nas escolas, de todas as crianças em idade escolar;
-Fim às maratonas de bebedeiras, que tendem para alienação da nossa criança, responsabilizando criminalmente os seus autores.

6.    Em relação aos ex-militares, é imperioso que se dê corpo ao tratamento igual a todos os ex-ELNA, ex-FAPLA e ex-FALA, para se pôr cobro à onda de descontentamento que tem pontificado no nosso País, não só por falta de integração dos excluídos, como por falta de pagamento dos subsídios aos já integrados.

7.    Para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, a CASA-CE, propõe o fim dos subsídios de miséria, e, a concretização de um subsídio de reforma que dignifique todo o esforço por eles desenvolvido em prol da nossa liberdade e independência.

8.    A Política para a Defesa, Segurança e Ordem Pública, deve reflectir na vida dos efectivos, uma substancial melhoria das suas condições de trabalho e familiares, através da construção de casernas, refeitórios, cantinas, messes, cacifos para arrecadação do armamento, saúde e educação condignos com a sua condição de dignos servidores da Pátria.

9.    Implementação de uma política de emprego que tire da indigência e do ostracismo, um número considerável de cidadãos nacionais, com realce para a Juventude, as Mulheres e os ex-Militares. Para o efeito, a CASA-CE, recomenda a aplicação de políticas que privilegiem o primeiro emprego para os jovens, com carácter obrigatório e sem pré condições, prioridade absoluta de emprego para os nacionais, salvo em áreas cuja capacidade técnico-científica, Angola careça de quadros à altura, e, privilegie a integração social dos ex-Militares como guardas florestais e de caça, e nos programas de reconstrução nacional.

10.  Uma política salarial que estimule o apego ao trabalho e incentive a fixação dos quadros no interior do País, através de níveis salariais diferenciados, para além dos subsídios de deslocação, de risco, de distância etc, etc, o que propiciaria descongestionar a orla litoral e as grandes cidades, e, desenvolver integralmente o País.

11.  Adopção de um sistema de saúde que privilegie o tratamento preventivo sobre o curativo, a criação de unidades em cadeia que; nas aldeias, tenham postos sanitários com os respectivos agentes sanitários e pessoal administrativo; nas Comunas, Clínicas com Médicos, enfermeiros, pessoal administrativo e de limpeza; nos Municípios, Dispensários e Hospitais Municipais com Médicos, enfermeiros, pessoal administrativo e de limpeza; Nas Províncias, Hospitais Provinciais e Hospitais de referência, com especialistas, Médicos, enfermeiros, pessoal administrativo e de limpeza. 




III
SOBRE AS DESPESAS

a) A CASA-CE, entende que o OGE em apreço, é demasiado despesista e pouco transparente sobretudo quanto aos gastos correntes:
-São notórios os excessos de funções e áreas funcionais que culminam com redundâncias e desperdícios na função pública;
- A rubrica aquisição de bens e serviços, reflecte 23,3% da despesa total, e, o OGE disponibiliza pouca ou nenhuma informação sobre a mesma;

-          Um Executivo que transporta consigo mais de 37 anos de experiência governativa, não sabe nesta altura que despesas inserir no OGE, incorporando de forma suplementar outras despesas que não se sabem quais, e num montante de 14,1% das despesas totais.


b)   A CASA-CE, entende que a distribuição funcional e programática da despesa, não é consentânea com a realidade actual do País senão veja-se:

-          O propalado incremento de recursos para o sector social, não passa de mera falácia, porquanto, a maior fatia dos 33,5% dos mesmos, representam subsídios a preços de combustíveis. Ora o subsídio a preços de combustíveis, beneficia os poucos ricos de Angola e em medida absolutamente nenhuma, os pobres que são a maioria esmagadora da população nacional, pelo que, a CASA-CE, recomenda a sua substancial redução;

-          Angola vive um período de paz de cerca de 11 anos, e o presente orçamento privilegia os órgãos de Defesa, Segurança e Ordem Pública, em detrimento dos sectores da Educação e Saúde, sendo para a Defesa 8,8%, Segurança e Ordem Pública 8,79%, Educação 8,09% e Saúde 5,29%;


-          Dos 8,09% para a Educação, priorizou-se o ensino superior, relegando para segundo plano o ensino pré-escolar e primário, o que prejudica sobremaneira a obrigação Constitucional do Estado quanto à protecção da criança, pondo em risco o desenvolvimento das mesmas.

-          Sobre a dotação de 5,29% para o Sector da Saúde, está claro que não há vontade política de se cuidar da saúde dos mais desfavorecidos, porquanto os privilegiados, não necessitam dos cuidados de Saúde implantados no País, socorrendo-se sempre dos cuidados de Saúde no estrangeiro.



IV
O OGE NA VIDA DAS POPULAÇÕES

1.    Para a concretização deste nobre ideal, a CASA-CE recomenda que tal como noutros Países da região e não só, sejam retirados ou ajustados do OGE, aquelas despesas que se apresentam como despesistas, pouco claras, excessivas e redireccioná-las para os Sectores efectivamente geradores de desenvolvimento. Deste modo, a CASA-CE, entende que só haverá justiça social, harmonia e coesão nacional, se:

a)   Corrigirem os critérios de alocação de verbas aos Municípios e Províncias, tendo em conta critérios geográficos, demográficos e grau de pobreza, com vista a se pôr termo às gritantes assimetrias regionais, fruto da política de que Angola é Luanda, capital é a cidade alta e o resto é paisagem;

b)   Desconcentre a Política de Investimentos Públicos, encorajando-se deste modo o desenvolvimento sustentado e integral do País;


c)    Contemple para a Educação e Saúde 25%; Defesa, Segurança e Ordem Pública 13%; Agricultura, Indústria, Turismo e Economia competitiva 25%; Infra-estruturas 5%; Protecção Social 12% e Administração Pública, Autarquias e Outros Compromissos 20%.
 


             FEITO EM LUANDA, AOS 29 DE JANEIRO DE 2013


O GRUPO PARLAMENTAR DA CASA-CE


TODOS POR ANGOLA

UMA ANGOLA PARA TODOS







terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

CHINA - GAYS CEDEM A PRESSÃO SOCIAL NA CHINA COM CASAMENTO "DE FACHADA". É EMBLEMÁTICA A SITUAÇÃO DE DESRESPEITO QUE EM PAÍSES DITOS SOCIALISTAS QUE SE FECHAM AO MUNDO PARA SOBREVIVEREM EDEOLOGICAMENTE CAUSAM SOFRIMENTO AOS SEUS CIDADÃOS. APESAR DE SE TRATAR DE UMA CAMADA MUITO MINORITÁRIA DA POPULAÇÃO MUNDIAL, OS GAYS CHINESES TÊM O DIREITO DE REIVINDICAR OS SEUS DIREITOS SOCIAIS JUNTO DAS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS. DAÍ NÃO IMPORTA A DECISÃO A SER TOMADA PELAS AUTORIDADES EM RELAÇÃO AOS QUE REIVINDICAM O DIREITO A INDIGNAÇÃO POR SEREM TRATADOS PELO SEU GOVERNO COMO SE FOSSEM DOENTES OU CHINESES DE SEGUNDA. NÃO APOIO O HOMOSSEXUALISMO, MAS DEPLORO TODO TIPO DE SUBMISSÃO APLICADA AOS CIDADÃOS POR PARTE DE QUEM TEM O DEVER DE ENCONTRAR MECANISMOS PARA POSSIBILITAR O BEM ESTAR DE TODA A SOCIEDADE QUE, NESTE CASO A CHINESA.


Gays cedem a pressão social na China com casamento 'de fachada'

DA BBC BRASIL

A modernização da sociedade chinesa nos últimos anos ainda não foi suficiente para acabar com um dos fenômenos mais comuns relacionados aos homossexuais no país: o casamento de fachada, para atender às normas tradicionais da sociedade e às expectativas familiares.
Um estudo feito no ano passado por Zhang Beichuna, da Universidade de Qingdao, estima que existam 16 milhões de mulheres casadas com homens homossexuais.
"Muitos gays se envolvem em casamentos com heterossexuais para atender às pressões sociais - em especial de seus pais -, mas continuam mantendo relações homossexuais fora do casamento", conta Xu Bin, presidente do grupo GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) Common Language, de Pequim.
Conforme a tradição cultural chinesa, jovens devem se casar em torno dos 25 anos e ter filhos, para dar continuidade à linhagem familiar. O casamento é um dos pilares sociais mais importantes no país - além de ser visto como uma garantia de segurança financeira e emocional para muitos idosos, que dependem financeiramente dos filhos para sobreviver, já que o sistema de previdência social chinês é ainda pouco desenvolvido.
Mas um dado que pode ser visto como um sinal de modernização da sociedade chinesa é o aumento, segundo o estudo da Universidade de Qingdao, dos casos de jovens pedindo divórcio ou anulação do casamento por descobrirem que seus parceiros são homossexuais.
Em janeiro, a Primeira Corte Intermediária de Pequim, que lida com divórcios e anulações de matrimônios, divulgou que o número de pedidos de anulação de casamentos em curto prazo está crescendo, ao passo que o de divórcios está diminuindo.
O estudo liga o dado à disposição de jovens esposas a não aceitar o casamento de fachada. Mas Xu Bin, presidente do grupo GLS, diz que muitas mulheres tentam a anulação para evitar o estigma social. "O pedido de anulação mostra que as mulheres entendem que ser divorciada diminui seu valor na sociedade", analisa Xu Bin.
SEM RELAÇÕES
Uma jovem de 32 anos de sobrenome Ying, de Pequim, pediu o divórcio de seu marido no final de 2012. Depois de um ano casados e sem manter relações sexuais, Ying descobriu que seu esposo era homossexual.
"Ele chegou a pedir para que ficássemos ainda casados e tivéssemos filhos, para que a família dele não fosse prejudicada. Mas eu não podia viver assim", diz.
No grupo coordenado por Xu Bin, um programa de assistência via telefone atende diversas mulheres que alegam terem descoberto que seus maridos são homossexuais. A situação inversa também é comum.
"Muitas chinesas se casam mesmo sabendo que são lésbicas. Mas elas não têm coragem de assumir sua posição perante a família e acabam seguindo a tradição, ainda que mantenham relações e namoradas fora do casamento", conta a ativista.
Casos assim são comuns na comunidade GLS chinesa e criam confrontos entre gays mais jovens e mais velhos. Em fóruns de discussão na internet, lésbicas da geração pós-1990 criticam a posição de mulheres de gerações anteriores que se mantêm casadas em função de pressão social.
Xu Bin tenta criar encontros entre a comunidade para a troca de experiência, pois "as jovens cresceram em uma China já mais aberta, e é difícil para elas entender que gerações mais velhas lidavam com preconceito de uma forma muito pior".
A homossexualidade era considerada doença mental na China até 2001. Até 1997, manter relações homoafetivas na China era considerado crime. Ainda há preconceito contra relações entre pessoas do mesmo sexo e, em zonas rurais, é ainda comum o caso de pais tentarem "tratar" filhos gays através da medicina.
O número de homossexuais no país, no passado estimado em 29 milhões, seria hoje em dia de mais de 50 milhões, de acordo com Xu Bin. No estudo conduzido pelo professor Zhang, há estimativas de que 70% dos homens gays chineses sejam casados.
Casar-se ou não é ainda uma questão de difícil abordagem no país, mesmo dentro de grupos de apoio aos homossexuais. Uma das saídas encontradas em cidades como Dalian e Xangai foi a criação de bailes dirigidos a homens e mulheres gays, para que estes pudessem se conhecer e eventualmente armar um "casamento", podendo manter suas relações fora do casamento livremente e sem a pressão do cônjuge. Em Xangai há também um baile semanal voltado apenas a homens gays que são casados.
BORBOLETA DA SIBÉRIA
O artista plástico Xiyadie (seu nome artístico significa Borboleta da Sibéria) é um dos casos mais famosos de gays casados da China. Aos 48 anos, o artista já expôs seus trabalhos em Los Angeles e Estocolmo.
Xiayadie se dedica ao jianzhi, a arte do corte de papel, que é um dos tesouros culturais chineses. A temática de sua obra, porém, é sua vida ao lado de seu companheiro de oito anos.
"A primeira vez que descobri ter sentimentos por meninos foi ainda criança, na escola. Eu achava que era doente, um cafajeste", conta. Aos 24 anos, o jovem de origem humilde cedeu às pressões familiares e se casou, após ter sido apresentado a dezenas de meninas pelos seus pais.
"Naquela época eu já tinha certeza de que era gay, mas não tinha coragem de assumir, então tinha meus relacionamentos às escondidas. Era como se eu soubesse que precisasse comer do prato, mas também queria comer direto da panela."
Apenas há dez anos o artista encontrou forças de conviver com seus sentimentos. Apoiado por um especialista em jianzhi de sua cidade natal, Yan'an, na província de Shanxi, o berço da arte milenar, Xiyadie mudou-se para Pequim, deixando para trás sua esposa e seus dois filhos.
Ele ainda não consegue viver de sua arte, então mantém um trabalho regular em um estúdio do cineasta Xiang Ting, em Songzhuang, leste da capital, onde trabalha como segurança, cozinheiro e zelador por 1,5 mil yuans mensais (R$ 490) e, à noite, faz seus recortes dentro de sue quarto de dois metros quadrados. E não está divorciado.
"Minha esposa e minha filha sabem que sou homossexual. Minha filha conhece meu namorado e eles se dão bem", conta. O filho mais velho tem 23 anos e é deficiente mental.
Questionado sobre o que faria se voltasse aos 24 anos e tivesse de escolher entre casar ou assumir sua orientação sexual, Xiyadie diz que mudaria pouco. "Acho que fugiria dos meus pais. Voaria para longe para viver a minha vida. Não cederia a eles, mas também não contaria a verdade sobre mim."

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ANGOLA - IURD IGREJA FUNDADA POR EDIR MACEDO AFRONTA O DONO DE ANGOLA JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS E MARCA ENCONTRO ENTRE OS SEUS SEGUIDORES NO CENTRO DE CONFERÊNCIAS DE BELAS PERTENCENTE AO MPLA/JES PARA APRESENTAÇÃO DO LANÇAMENTO DO LIVRO DE EDIR MACEDO. PARA NÓS BLOG PLANALTO DE MALANGE RIO CAPÔPA MPLA E JES, EDIR MACEDO, MPLA E IURD SÃO FARINHA DO MESMO SACO, ADEPTOS DA FILOSOFIA DO ENGANO FEROZES SEGUIDORES DA FEITIÇARIA E DA ALTA MAGIA SATÂNICA.


A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) está a anunciar para o próximo dia 2, sábado, no Centro de Conferências de Belas (CCB), em Luanda, o lançamento do livro Nada a Perder, da autoria do seu líder, Edir Macedo.
O Centro de Conferências de Belas, inaugurado em Dezembro de 2009, é propriedade do MPLA, gerida por um dos seus tentáculos comerciais, a Fundação Sagrada Esperança. Desde 1999, esta fundação recebeu, por via da Assembleia Nacional, uma dotação orçamental de US $250 milhões para investimentos privados a favor do MPLA.
No dia 3 de Janeiro, o Presidente da República criou uma Comissão de Inquérito para apurar responsabilidades sobre a tragédia em que redundou uma atividade que a IURD promoveu na noite de fim de ano no estádio da Cidadela. Morreram 16 pessoas e dezenas ficaram parcial ou gravemente feridas.
O Presidente da República fixou um prazo de 15 dias para a Comissão apresentar-lhe o relatório do seu trabalho. O prazo já expirou, mas ainda não houve nenhum pronunciamento público a respeito.
Tanto a IURD quanto as autoridades policiais atribuem a tragédia ocorrida na Cidadela à superlotação do recinto. Em virtude da degradação de parte da sua estrutura, a capacidade do estádio está actualmente reduzida para 30 mil lugares. Mas a IURD admite que no fatídico dia mais de 250 mil pessoas se concentraram dentro do recinto.
Para o lançamento de Nada a Perder, a IURD conta certamente com a afluência de milhares de fiéis.
A nova “bíblia” da IURD foi lançada esta semana na África do Sul e em Moçambique. Na capital moçambicana os seguidores de Edir Macedo gabam-se de ter reunido mais de 3,000 pessoas.
O anúncio do lançamento do livro de Edir Macedo no CCB, propriedade do MPLA, sugere que a IURD não teme o resultado do inquérito ordenado pelo Presidente da República.
Em condições normais, a IURD deveria abster-se de organizar grandes eventos de massas pelo menos até tomar conhecimento do resultado do inquérito mandado instaurar pelo PR.
Ao marcar para sábado uma cerimónia para a qual é previsível uma grande concentração de fiéis, a IURD sugere que ou não teme nenhuma responsabilização, algo que seria possível se tivesse conhecimento antecipado e privilegiado do relatório da Comissão de Inquérito, ou se coloca acima da lei e das instituições angolanas.
Coordenada pelo ministro do Interior, a Comissão de Inquérito é composta, de entre outros, por Bento Francisco Bento, governador de Luanda. Ele é referido como um dos mais destacados membros da IURD em Angola.
A escolha do CCB para o lançamento do livro de Edir Macedo pode não ser ao acaso . Pode ser um golpe da IURD visando aparentar alguma proximidade com o MPLA, partido cujos líderes são de matriz católica e metodista.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

ANGOLA - A FACE ABSURDA DA MENTIRA ENGANADORA! Fonte planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com


A FACE ABSURDA DA MENTIRA ENGANOSA!


NÃO PODE A HAVER ILICITUDE NA VERDADE POR ELA SER TRANSPARENTE NA SUA ORIGEM.
O que perfila na mente dos encantados por JES é a miséria que lhes esta descritivamente incrustada nas tristes memorias desesperantes, niveladas de uma desestruturada falta de escrúpulos, que pode assegurar-lhes uma justificada personalidade dribladora que possam inadvertidamente gerar inférias verdades desconhecidas. Essas são algumas das razões que levam aqueles que ainda se reveem no todo da militância que aceita como sendo bom o declínio desajustado do culto da personalidade que exageradamente prevalece substancialmente nas estruturas do JESSEÍSMO politico MPLISTA como condição sine qua non.
Esses princípios não ajudam em nada o permanente processo de busca que levem a encontrar caminhos novos que possibilitem a aplicação saudável de politicas publicas consensuais no nosso país. Essa seria a mais adequada formula que levaria qualquer governo interessado em conviver harmoniosamente e em paz com a maioria do povo que representa, sobretudo na feitura de programas referentes às políticas sociais de maior relevância para o desenvolvimento estruturado da economia nacional. Em Angola de facto precisamos que novos tempos de desenvolvimentismo econômico aconteçam dentro do sistema pragmático da modernidade globalizada que hoje assistimos.  Reconheço que, na verdade Angola tem hoje outras saídas muito mais viáveis e também tem maiores e melhores opções de modelos mais atuantes na execução de projetos renovadores das politicas publicas, que a serem generosamente aplicadas obteriam certamente aceitável êxito no contexto da globalização da economia, instrumento esse que exige uma necessária regulamentação descentralizadora do estado social que se pretende democraticamente instituir no país.
Declaração de manifestação da UNITA
Os angolanos foram brindados com um enfático pronunciamento do Secretário Geral da UNITA Vitorino Nhany em mensagem divulgada a partir do município do Andulo, no sul de Angola. Vitorino Nhany deu a conhecer aos angolanos e ao mundo que em maio desse ano convocara uma manifestação publica nacional. Essa manifestação publica vinda a sua convocação de um partido com forte implantação no tradicional xadrez politica nacional será  uma benesse, pois permite-nos reclamar  nossas exigências publicamente junto de José Eduardo Dos Santos para que este esclareça publicamente o paradeiro dos nossos camaradas kassule e kamulingue antigos militares da casa de segurança militar da presidência da republica, desaparecidos em circunstancias misteriosas do nosso convívio. Sinto-me moralmente ressarcido dos desgastes que venho sofrendo por persuadir as oposições a juntar-se para mostrarmos democraticamente com excelente devoção quem somos quantos somos e ao que viemos. Pois será uma maneira de demonstrar claramente a toda comunidade nacional e internacional a excelência da fraude acontecida no nosso país, com a quantidade de pessoas que publicamente manifestarão na rua o seu descontentamento contra JES, contra o seu MPLA, contra o seu governo maluco e essencialmente contra a enorme fraude realizada em 31 de Agosto de 2012. Angola não pode mais estar aprisionada nas mãos sanguinárias e irresponsáveis de JES assim como o MPLA não pode mais continuar permanentemente sequestrado pelo corrupto assassino de mãos sujas do chefe maligno JES, nem tão pouco deve continuar nas mãos desgraçadas de afetos bajuladores infames de JES. Afinal a UNITA principalmente, mas também a CASA-CE o PRS, o BD e o PP e o povo excluído, sabem que têm em suas mãos duas grandes responsabilidades históricas: A primeira é que deveram consciencializarem-se patrioticamente que futuramente iram jogar um papel fundamental de ajudar o “M” MPLA que não é a mesma coisa que o MPLA/JES a libertar-se definitivamente e obriga-lo a tornar-se um partido livre e democrático onde qualquer militante terá a oportunidade de se eleger presidente e liderar o partido que se encontra acorrentado para prazerosamente deliciar o grande chefe líder insubstituível, o camarada JES. Necessário se faz entendermos que o “M” MPLA não é a mesma coisa que o MPLA de JES, nessa conformidade é convidado todo o cidadão desconte com rumo que o MPLA esta a tomar, a respeitarmos a sigla MPLA como sendo um partido histórico no contexto da luta de libertação e na luta constante por uma Angola justa e igual para todos. Sabemos que JES já deu o seu contributo e que a muito deveria ter-se retirado dando oportunidade a que o MPLA e o país tomassem outro mais qualificado rumo em defesa dos interesses mais elementares do povo nacional angolano, assim não quis JES que a democracia e o país se renovassem com a sua imediata saída do poder e da vida do pacato povo.
Segundo: a UNITA A GRANDE FORÇA POLITICA oposicionista, juntamente com as demais oposições e com todas as forças nacionalistas incluindo os nacionalistas livres do assédio do poder endinheirado JESSEANO, mas ainda pertencentes às fileiras do histórico “M” o grande MAN-PELA) MPLA que todos queremos democrático temos de nos entender e de uma vez por todas e avançarmos com o povo para manifestarmo-nos ordeiramente e todos apelarmos aos atuais donos de angola, ao sultão JES, a princesa Isabel Dos Santos e ao carrasco júnior KOPELIPA dentre outros , para que a ordem democrática e o respeito a vida seja uma realidade nas nossas pacatas vidas. Temos que sair a rua e exigirmos os nossos direitos sejam respeitados, e fazer com que JES o rei que a muito vai nu comece desde já a cumprir a lei e a constituição atípica dele. Temos essa oportunidade única que a muito esperávamos, agora vamos restaurar a nossa identidade perdida, e nesses tempos tenebrosos temos de pleitear arduamente pela autenticidade da nossa independência factual.
Hoje fica até ridículo acreditar que ainda existem pessoas que vendem os seus sonhos de liberdade e se deixam embarcar em processos alienatórios provocados por evidencias de caráter convulsivo que inviabilizam o crescimento do pensamento inteligente motivadas por demências irascíveis varias que se encontram intrinsecamente ligados sintomaticamente a destorcidas negligências de contingências medíocres, que se alimentam de pseudo moralismos redundantes de asquerosos facilitismos preenchidos de esquisitos contornos de paradigmático ênfase racional estruturalmente burguês. Fica difícil a essas pessoas aceitarem as mudanças que os novos tempos obrigam a todos obter um avultado crescimento intelectual que os transportem ao amago da civilidade contemporânea, pois, seria mais confortável a essas pessoas pretensamente modernas que permanecessem despercebidas negando-se a participar da luta reivindicativa para exigir com a sua ação apelativo direito de partilhar da distribuição da riqueza acumulada que é direito de toda sociedade, mas, até aos dias de hoje, essa tal riqueza encontra-se sequestrada e por conseguinte é manipulada por uma minoria não representativa dominada e coordenada  pelo visionário JES e sua filha Isabel Dos Santos!
Discurso do presidente do MPLA e de Angola feito na reunião do comité central do seu partido
Apesar de andarmos a contragosto na apelativa necessidade exponente de nos deliciarmos com os benefícios que a democracia a todos os níveis traz para o bem estar de todos os angolanos, continua-se porem a assistir a um jogo expressivamente aterrador com a determinação excêntrica e macabra do governo e o seu líder a tentarem a todo custo obstaculizarem a evolução da ordem democrática na nossa terra angolana. O timoneiro do regime tem agido criminosamente de maneira destorcida completa de ignóbeis mentiras avassaladoras nos discursos alienados  e injuriosos que a conta gotas vem promovendo torrentes de indignação por parte de toda a angolanidade e da comunidade internacional democrática.
Não se esperava é claro outra coisa de um politico da índole de JES que trouxe para a sua governação um estilo autoritário eivado de sinuosas mentiras que degradam de sobre maneira o tecido social politico e civil angolano.
As excentricidades marcadamente antidemocráticas dos discursos públicos de JES anunciam descuidadamente o descarrilamento vertiginoso das suas politicas publicas exclusivistas. Essas politicas desconexas e descontextualizadas de realismo e de pragmatismo na generalidade têm sido completamente negadas pelo povo e denunciadas pelas oposições. Essa situação sinuosa tem obrigado sistematicamente o partido no poder e a sua maior estrela a necessárias acrobacias, vindo a publico justificar-se com mentiras deslavadas do que todos a muito sabemos e denunciamos em todas as frentes. Não é novidade para ninguém identificar que em angola existe um governo e um partido sui generis que absorvem ambos, toda a riqueza nacional para beneficio próprio sendo o inclino vitalício do palácio da cidade alta o maior dentre os larápios da nossa riqueza incluindo na lista suas filhas assanhadas devoradoras do nosso dinheiro publico. Não é novidade para ninguém que são os membros do MPLA e da direção do governo, seus familiares e amigos internos e externos os únicos milionários e bilionários da angola país do pai banana! Admirem-se filhos da Angola real, o nosso ditador de estimação lembrou-se de vir a publico falar 33 anos passados que os membros do seu partido são os únicos milionários na angola municiada as suas riquezas com o dinheiro de todos nós. Por acaso não acham  essa situação jocoso  e de todo lacônico e deveras faccioso vindo tais palavras da boca do maior autor responsável da desgraça de angola e dos angolanos? Afinal Eduardo dos Santos acusa de larápios a classe politica, amigos e simpatizantes do seu MPLA que ele mesmo criou para sua autopromoção politica e agora os atira para a fogueira acesa da justiça popular que vorazmente todos os dias inflama um pouco mais. Sinceramente não entendi ainda a razão que leva JES a denunciar seus cúmplices de possuírem riqueza ilícita, e acerca da bilionária Isabel dos Santos nem uma palavra disse! É estranho não acham camaradas? O estranho é que a ele próprio desobriga-se das responsabilidades acrescidas que tem no assalto aos cofres públicos, e de outros tenebrosos atos criminosos por si praticados contra a nação autóctone angolana!  Como pode JES o mais dinâmico personal Training do Club dos ladrões nacionais angolanos eximir-se de tais culpas? Então não é JES que tem a seu lado os gaviões maiores da gatunagem nacional? Afinal não é JES que tem por aliados a seu lado o amigo indispensável Manuel Helder Vieira Dias "Kopelipa" que para mim apenas é o (Nelito)? Não é JES que chamou seu sobrinho Manuel Vicente um venerando ladrão assaltante da coisa publica para o seu lado? Não foi esse antipático moderador do discurso da aleivosia e militante da mentira quem nos prestou o imprestável favor de colocar o agora também seu sobrinho farrista empresário da juventude o terrorista financeiro de baixo escalão intelectual para aterrorizar o povo e a juventude com o seu exercitozinho paralelo de kaênches zairenses, tornando-o igualmente um dos fieis depositário da riqueza dos angolanos?
Paro por aqui na enumeração de bandidos gatunos, pois se continuar a divulgar os nomes dos gatunos das nossas riquezas a lista travessaria as grades de todas as prisões do país do pai banana e desaguaria nos cemitérios JESSEANOS que existem em Angola.
A pergunta que de jeito nenhum aceita calar-se é a seguinte: Afinal onde começa e onde termina a culpa em toda essa roubalheira do cidadão José Eduardo Dos Santos? Quem é você afinal  camarada JES para além de ser presidente vitalício da republica do pai banana? Os angolanos querem e precisam saber quem é você que insistentemente vem a publico mentir a todo angolano? Quem lhe deu essa legalidade imoral de assassinar a verdade de todo um povo que, sabe que, o único culpado do descalabro de angola é o senhor presidente? Quem de facto nomeia e exonera governantes, presidentes de empresas estratégicas etc., e impede que haja civilidade e justiça social em angola? Quando o senhor presidente assumira as responsabilidades do rumo que o país leva? Quando o senhor assinara a sua própria exoneração por burla por defraudação seguida de roubo, corrupção mentira, e por branqueamento de capitais exportados a partir do BNA, SONANGOL? Até quando camarada o senhor vai continuar a tentar tapar o sol com a peneira? Não acha que chegou a altura de dizer onde a sua filha Isabel Dos Santos obteve os milhões e milhões de dólares para se tornar a russa-descendente angolana na primeira bilionária de África? Sabemos todos que ela chegou a Angola com 12 anos, estudou em angola seis anos, depois foi estudar para Londres onde passou seis anos, voltou a angola já adulta, começou a trabalhar aproximadamente com trinta e um anos. Em apenas nove anos foi o tempo necessário para sua filha se tornar bilionária camarada presidente?
Estamos cansados todos os angolanos de assistirmos o cidadão José Eduardo Dos Santos nas vestes de presidente de Angola falar da culpa de todo mundo e de tudo sem nunca assumir responsabilidades que lhe são acrescidas por desempenhar o papel de líder do partido que sustenta o governo, por ser igualmente o presidente da republica, de ser o comandante em chefe das FAA e da PN policia nacional, de ser o dono do BNA banco nacional de Angola e do tesouro nacional etc., afinal quem é o mandante do crime do colarinho branco em angola presidente? Quem é o maior culpado da desgraça nacional que se abateu sobre toda a nação autóctone angolana hein camarada JES? Serei eu a quem acusaste de roubar dois milhões de dólares e de utilizar o nome miserável e sujo da sua família para fins que só mesmo o senhor e a sua segurança sabem! Saibam os meus habituais detratores que o nome da minha família é muito mais ilustre e no bom sentido que o nome da família de JES; e mais não falo a respeito por agora.
Presidente, não somos nós os angolenses o pai e mãe da Isabel Dos Santos e da Tchizé Dos Santos, também não somos nós os pais e mães de Filomeno Dos Santos Zenú nem do José Paulino Dos Santos Coreon Dú, pessoas nocivas que deliberadamente debilitam com total voracidade as finanças publicas nacionais com a sua anuência presidente! Camarada presidente é você o pai dessas criaturas, e também são essas pessoas os principais e quase os únicos responsáveis pela descredibilização da sua imagem publica nacional e internacional.
Apesar de Angola se ter tornado o país do pai banana, por culpa exclusiva de JES, familiares e acólitos é chegado o momento do presidente ordenar a abertura da bolsa para beneficiar os excluídos, a outra angolanidade que o senhor desdenha por não jugar no seu clube, que são a maioria dos angolanos. Pois o senhor presidente não pode esquecer que toda a desgraça de pobreza e miséria que o seu governo estoicamente incrementou no país e condenou todo povo nacional a penúria total têm a sua assinatura.  Nós sociedade cívica e politica nacional esclarecida, cobraremos de si e do seu entourage total responsabilidade do que se vai passar daqui para frente sem o desculparmos do passado que nos transportou até a este estado de miséria acumulada.
Essa situação de desrespeito ao povo angolano levou a maioria desse mesmo povo a não acreditar nem confiar na sua e pessoa nem aceitar a desfaçatez como os seus filhos brincam e utilizam as receitas financeiras de todos nós,  com essas atitudes obrigaram-nos a odiá-lo a si pela imprestável natureza dos desfalques praticados impunemente por toda sua família! Também declinamos as deploráveis politicas do seu governo. Senhor presidente acredito que chegou a altura de começar a ouvir outras fontes fora do seu circulo habitual para ouvir informações realistas preenchidas de verdade e desse modo sair do mundo bajulador e atualizar com honestidade e seriedade da real situação em que o senhor e sua família se colocaram em face da degenerativa apreciação que o povo na sua impar sabedoria  tem de si e do seu governo falho. Saiba presidente que é consensual chama-lo de mentiroso mor entre os angolanos e não só. O senhor não tem outra saída senão ir-se embora enquanto ainda é tempo, se aceitar meu conselho, aludo-o a converter-se humildemente dos seus maus caminhos presidente. Esse é o apelo de um ex-camarada, transforme-o se quiser em um derradeiro conselho que lhe pode dar um amigo distante presidente.
Raul Diniz