quinta-feira, 11 de abril de 2013

BISSAU = O GOVERNO E A PRESIDENCIA DA GUINÉ BISSAU CONSIDERARÃO FALSAS E TENDENCIOSAS A ACUSAÇÃO QUE CIRCULA ONDE SE SUGERE OS ENVOLVIMENTOS DO PRESIDENTE DA REPUBLICA E DO PRIMEIRO MINISTRO DA GUINÉ BISSAU NO TRAFICO INTERNACIONAL DE DROGAS.


Governo considera “falso, tendencioso e mentiroso”, alegado envolvimento do Presidente da República e Primeiro-Ministro no tráfico de drogas

Bissau, 11 Abr.13 (ANG) – O Governo de Transição da Guiné-Bissau, considerou “falsas, tendenciosas e mentirosas” as informações veiculadas pela agência de notícias inglesa, Reuters e retomada pela imprensa internacional, segundo as quais o Presidente da República, Serifo Nhamajo e o Primeiro-ministro, Rui Duarte Barros teriam tido conhecimento sobre o plano de receber drogas provenientes de Colômbia e que seriam posteriormente enviados para os Estados Unidos de América e Europa.  

A reacção do executivo de transição, consta num comunicado distribuído quarta-feira, dia 10 do corrente, à imprensa no qual afirma que as referidas informações visam, até para os menos entendidos, desacreditar as instituições da República, desestabilizar o país e semear a confusão.

“Haja vista, Manuel Serifo Nhamajo e Rui Duarte de Barros são pessoas de princípios, dignidade e decência, tendo nos currículos o desempenho dos mais altos cargos da Nação guineense e nas instituições sub-regionais”, afirma o Governo no seu comunicado.
O executivo afirma que os dois dirigentes nunca participaram na empreitada da disseminação do vício, não tinham conhecimento dos factos que motivaram a detenção do contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto e outros, e jamais dariam o seu acordo na utilização da Guiné-Bissau como interposto de drogas.
“O suposto uso de dinheiro do tráfico de drogas para o pagamento de salários também não corresponde a verdade, haja vista que os mesmos têm como facto gerador das receitas públicas e são pagos com grande dificuldade, em resultado do embargo económico imposto ao país”, refere o comunicado.
De acordo com o comunicado,  concorrem subsidiariamente para o cumprimento dessa obrigação do governo para com os seus funcionários e agentes, o fundo emergencial de solidariedade disponibilizado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) e o governo da Nigéria.
“O Banco Central dos Estados da África Ocidental e o Fundo Monetário Internacional, este último com quem o Governo de Transição acordou um programa, podem provar a proveniência dos fundos para o pagamento dos salários e outras despesas”, esclarece o comunicado.
O executivo fez questão de esclarecer que  o cidadão José Américo Bubo Na Tchuto detido pelos Serviços da agência de combate ao tráfico de drogas dos EUA(DEA), ao princípio desta semana passou à reserva compulsiva desde 26 Dezembro de 2011, por determinação do Chefe de Estado, mediante decreto.
Desde então  à esta data – refere o comunicado - não exerce nenhuma função ou cargo, como pena adstrita à tentativa de golpe de Estado que protagonizou, tendo sido de imediato neutralizado e detido pelas Forças Especiais, por ordem do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas.
“Por derradeiro, cabe ressalvar que José Américo Bubo Na Tchuto é suspeito, apenas, não condenado. Entretanto, a defesa de um cidadão é um direito constitucional de natureza processual penal e uma obrigação correlata do Estado, aqui e em qualquer país do mundo, tendo em vista a busca da verdade real, para que seja feita a justiça”, diz o comunicado do Governo.
O documento ainda refere que o Governo, no seu programa de luta contra o crime organizado, esclarece à Comunidade Internacional as suas dificuldades no combate à criminalidade transnacional, principalmente o crime organizado e o tráfico de drogas, por falta de recursos operacionais e judiciário.
Para o efeito, segundo o comunicado, várias cartas de pedido de apoio e ajuda, foram endereçadas pelo próprio Primeiro-Ministro de Transição, aos governos dos Estados Unidos de América, Inglaterra, Espanha, França e CEDEAO, solicitando, entre outros, apoios técnicos especializados, materiais e equipamentos, nomeadamente, radares, fiscalização por satélite, corvetas, helicópteros e aviões para Guarda Costeira. 

BISSAU= ARTUR SANHA DIZ QUE GOLPE DE ESTADO VALEU A PENA


“Golpe de Estado de 2012 valeu a pena”, diz Artur Sanha

Bissau 11 Abr. 13 (Lusa/ANG)  -  O coordenador do Fórum de partidos que sustentam o Governo de transição na Guiné-Bissau, Artur Sanhá, considera que “valeu a pena” o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, com o qual concordou, refere a agência Lusa.

Antigo Primeiro-ministro e actual presidente da Câmara Municipal de Bissau, Artur Sanhá defende que o regime deposto pelos militares praticava “muitos males” pelo que, nota, só podia ser destituído através de um golpe de Estado.
“Realmente valeu a pena, porque nós temos muitas provas de maldade do regime deposto com o golpe de 12 de Abril de 2012, temos provas de muitas perseguições, abusos de alienação de recursos naturais, factos que devem fazer com que, em qualquer Estado, um punhado de indivíduos nacionalistas se levantem um dia para por fim a essas coisas”, diz Sanhá.
Segundo a Lusa, o coordenador do Fórum de partidos signatários do pacto de transição (instrumento pelo qual se regem o Governo e a Presidência da República desde o golpe) diz que decidiram apoiar o levantamento militar por concordarem com a acção.
“Nós apoiámos os promotores do golpe de Estado, porque sabíamos dos males que se passavam que iam contra a nossa realidade e o nosso destino”, observa Artur Sanhá, enumerando de seguida os “avanços alcançados” pelo Governo de transição.
“Em termos governativos, o governo está de parabéns porque estamos a ver bons sinais em termos de uma gestão transparente, uma gestão com austeridade e um certo dinamismo no campo político e diplomático, o que mostra que existe um aval dos parceiros regionais e sub-regionais”, afirma.
“Pode ter havido algum atraso em relação ao processo eleitoral, mas isto justifica-se por causa de falta de reforma legal, mas estamos convictos que será uma tarefa para breve”, observa o responsável.
Artur Sanhá disse ainda que não é fácil governar a partir de um golpe de Estado, mas mesmo assim diz que “dias melhores virão” para a Guiné-Bissau.
“O país aguarda sucessos dentro dos parâmetros do Programa do Governo de transição, no entanto qualquer regime que saia de um golpe de Estado tem sempre dificuldades em termos de relacionamento externo a nível de política internacional”, sublinha Sanhá.
O coordenador do Fórum entende que é preciso que os guineenses se juntem para levar avante o país.
“É muito importante um consenso nacional amplo. Ninguém deve ficar de fora”, observa Sanhá, referindo-se às demais forças que têm aderido ao pacto de transição.
A 12 de Abril do ano passado os militares da Guiné-Bissau afastaram os governantes legítimos. O governo de transição não é reconhecido pela maior parte da comunidade internacional.
Lusa/ANG

terça-feira, 9 de abril de 2013

LISBOA = ODEBRECHT, VEICULO DO SOFT POWER" BRASILEIRO EM ANGOLA

Odebrecht, veículo do “soft power” brasileiro em Angola

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Notícias - Nacional
norberto odebrecht - zeduUm grupo de construção apoiado por vultuosas linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social brasileiro. Presidido por um homem que tem uma relação “tu cá tu lá” com José Eduardo dos Santos. Mais do que um grande investidor em Angola, a Odebrecht é hoje um veículo do “soft power” brasileiro em Angola, afirma a investigadora Raquel Patrício.
Durante o colóquio “Vizinhos Atlânticos – Angola e Brasil”, organizado pelo Observatório Político, que decorreu em Lisboa no dia 5 de Abril, Raquel Patrício defendeu que os grandes grupos económicos brasileiros têm sido atores no processo de aproximação da Angola. Maior empregador privado em Angola, a Odebrecht vai para além da construção, atuando já na energia, diamantes, supermercados ou aeroportos.
“A Odebrecht tem uma ligação de proximidade com Angola significativa.” Para Raquel Patrício, o nepotismo, favoritismo e a corrupção são contornadas por uma relação de grande proximidade. Este “tu cá tu lá”, revela-se nas visitas anuais a Angola de Emílio Odebrecht, presidente do Conselho de Administração da empresa para reunir directamente com Eduardo dos Santos. “Na política africana, e em Angola, especificamente, a relação é mais próxima”, disse.
Segundo um estudo recente, das linhas de financiamento 6,4 mil milhões reais abertas desde 2006 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) para empresas brasileiras com destino a Angola, 49% couberam à Odebrecht. A segunda colocada, Andrade Gutierrez, ficou com menos da metade do que sua concorrente.
“A Odebrecht e a Vale (empresa de mineração com forte presença em Moçambique) têm uma postura diferente das companhias chinesas”, afirmou a académica. Estes grupos brasileiros apostam no desenvolvimento de Angola, na capacitação dos angolanos que trabalham para si, bem como na tecnologia que usam para as suas actividades.
Além de ter responsável pela existência do supermercado “NossoSuper” em todas as províncias, a Odebrecht também ergueu o Belas Shopping, o ex-líbris comercial da capital, Luanda.
Angola apresenta-se como um óptimo ponto estratégico para o investimento brasileiro, pelo seu franco crescimento económico. As empresas de construção civil em Angola têm vindo a ganhar espaço no panorama nacional. A construção de infra-estruturas tem merecido a dedicação do governo num país que carece ainda de reconstrução.
A aposta brasileira numa política africana é mais próxima, directa e “quente”, no sentido afectivo. Os projectos de ajuda ao desenvolvimento nos sectores agrícola, dos recursos enewe da construção civil, são exemplo da aposta.
“A Comunidade de Países de Língua Portuguesa é uma iniciativa muito brasileira, o que não de vê tanto na realidade porque o Brasil não mostra para a Comunidade a sua supremacia, tem um poder brando”, afirmou Raquel Patrício.
lusomonitor.net

segunda-feira, 8 de abril de 2013

LONDRES=DAMA DE FERRO INGLESA FALECEU AOS 87 ANOS DE IDADE


“Dama de Ferro” faleceu aos 87 anos de idade

À antiga primeira-ministra Margaret Thatcher se atribuiu a mudança da face política britânica durante os três mandatos que serviu.
Margaret Thatcher TAMANHO DAS LETRAS
 
Margaret Thatcher teve a distinção de ser a primeira mulher eleita para o mais alto cargo britânico. Foi uma respeitada dirigente mundial durante os 11 anos que dirigiu os destinos do seu país. Ganhou também a alcunha de “Dama de Ferro” pela sua tenacidade.

Na sua autobiografia, Thatcher escreveu que a sua principal concretização como primeira-ministra foi mudar a política britânica do que descreveu socialismo leve para uma sociedade de livre empreendimento e mercado livre.

Cinco anos depois de ter deixado o cargo, Thatcher disse numa entrevista à televisão que também tinha restaurado a posição de destaque da Grã-Bretanha no mundo devido à sua inabalável defesa da liberdade. Relembrou a sua decisão de enviar tropas britânicas para defender as ilhas Falkland, em 1982, quando as forças argentinas invadiram esta dependência britânica.

“As pessoas sabiam que não íamos tolerar o agressor. Não íamos apaziguar um agressor. Assim fomos para as Falkland. Foi a primeira vez que, no período pós-guerra, um agressor foi expulso. Assim voltamos a definir a Grã-Bretanha como uma grande nação, num espaço geográfico mais pequeno, porque já não temos um império. Mas voltamos a readquirir o nosso auto-respeito e a nossa reputação.”

O mesmo pode ser dito sobre a sua condenação da invasão iraquiana do Kuwait, em1990. Junto ao então presidente norte-americano George Bush, numa reunião nos Estados Unidos, Thatcher não hesitou em apelar a uma acção militar caso fosse necessária para pôr cobro ao líder iraquiano Saddam Hussein.

Nascida no seio de uma família da classe média, estudou química e advocacia mas rapidamente se virou para a política. Foi secretária para a educação e ciências nos anos 70. Ascendeu rapidamente dentro do Partido Conservador e tornou-se líder da oposição parlamentar em 1975. Em 1979 foi eleita primeira-ministra.

A liderança de Thatcher foi controversa na altura. Reduziu o poder dos sindicatos, reduziu a despesa pública, privatizou as companhias estatais, e colocou mais a direita o seu partido Conservador.

Nunca escondeu a sua hostilidade para com a ideia de uma maior cooperação económica e política com a União Europeia. Sempre afirmou que isso roubaria a soberania da Grã-Bretanha.

Sendo a única mulher líder no espaço da União Europeia, a marca de Thatcher era a sua mala de cor preta, que carregava sempre ao tiracolo. Tinha um estilo de discurso incisivo muitas vezes dirigido aos dirigentes europeus que tentavam uma maior unidade.

“Você não pode ter precisamente o tipo de líder que quer. É uma escolha dentro daquilo que se lhe oferece. Sem dúvida que há muitas pessoas para quem eu não sou a líder ideal, particularmente aqueles que querem, mais do que eu, uma maior integração na Europa.”

Apesar das críticas, a tenacidade de Margaret Thatcher deu-lhe vitórias eleitorais esmagadoras e um segundo e um terceiro mandatos. Mas o seu empurrar deliberado dos conservadores para a direita irritou muitos dentro do seu próprio partido.

Foi afastada da liderança do partido e do cargo de primeira-ministra em 1990. Mais tarde foi feita baronesa e nomeada para a Câmara dos Lordes.

Num discurso em 1996, Thatcher responsabilizou pela perda de popularidade dos Conservadores a nova liderança que segundo ela traiu os seus princípios. O que funciona, reafirmou, é o mercado livre não um governo demasiadamente envolvido.

Não hesitou em oferecer o seu conselho ao seu sucessor, John Major, quando aquele se debatia, sem sucesso, por manter o Partido Conservador no poder.
Ironicamente, foi um Partido Trabalhista remodelado que deitou por terra a sua retórica socialista e adoptou a estratégia de Thatcher para ganhar o poder em 1997 e colocar de novo o Partido Conservador na oposição.

Nos últimos anos de vida Thatcher recusou ficar calada ou nos bastidores. Fez campanha incansavelmente pelos candidatos conservadores por todo o país e nunca hesitou dar o seu conselho à nova geração de dirigentes do Partido Conservador.

LUANDA=O ADVOGADO E POLITICO ANGOLANO DECLAROU QUE A DEMÊNCIA DA JUSTIÇA ANGOLA É UM FACTO. AFIRMA AINDA QUE A JUSTIÇA EM ANGOLA É CORRUPTA E ESTÁ NA FALÊNCIA


Justiça angolana é corrupta e está na falência - David Mendes

"Advogado dos pobres" diz que tem provas de corrupção de júizes e procuradores que vendem sentenças.
Onde está a justiça?
fonte: (planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)=08.04.2013
O sistema de justiça de Angola encontra-se em falência, marcado por uma profunda corrupção a todos os níveis, disse David Mendes advogado da associação Mãos Livres


O também conhecido popularmente como “o advogado dos pobres” David Mendes avança razões de corrupção no sistema de justiça do país.

Mendes recordou acusações de que no sistema judicial de Angola se vendem sentenças.

“Temos provas de sentenças compradas, de juízes e procuradores que recebem dinheiro, vejam o tipo de casa dos juízes e dos procuradores, onde encontraram tanto dinheiro?," interrogou.

Outra razão apontada por Mendes, para a falência dos órgãos de justiça é a coerção policial sobre os cidadãos.

"Dão surra aos rapazes manifestantes …raptam as pessoas … pegam nas testemunhas dos casos e matam-nas, o que estamos a espera? que comecemos a morrer todos assim?" disse Mendes para quem um cidadão angolano está em perigo só por pensar diferente.

"Hoje mataram aqueles jovens, depois bateram no deputado da UNITA, qualquer um de nós leva um tiro na rua, qualquer policia pega numa arma abre fogo contra nós e vão dizer que não aconteceu nada,” disse o advogado para quem perante esta situação seria melhor que se instaurasse  então um estado de Ditadura e “cada um de nós saberá qual o seu lugar e como se deve comportar".

sábado, 6 de abril de 2013

LUANDA=O REGIME ANGOLANO É DE FACTO UMA DITADURA SANGRENTA-(UM AUTENTICO ESTADO DE POLICIA) Raul Diniz-Fonte:(planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)


O REGIME ANGOLANO É DE FACTO UMA DITADURA SANGRENTA
(UM AUTENTICO ESTADO  DE POLICIA)

As certezas de os angolanos serem premiados com um ambiente de sossego, paz e alegria, acompanhado de franco e sério desenvolvimento sócio econômico enquanto José Eduardo Dos Santos se mantiver no poder, fica extremamente impossível de acontecer. Ou seja, falando mais claramente, em Angola, nenhuma paz e pacificação existirá enquanto o país estiver exposto a uma flagrante exploração do povo por uma parte de uma só família.
MARCOLINO MOCO DISCURSA COM MEDO DAS PALAVRAS
Fiquei de boca aberta quando o insigne convidado da CASA-CE Dr Marcolino Moco ao discursar no congresso da CASA-CE, ao apresentar as suas ideias bailarinas e de um inigualável de contorcionismo politico quando afirmou que Angola não é uma ditadura, mas; que tem efeitos idênticos a uma ditadura! Reforçou ainda com maior ênfase tamanha incongruência ao afirmar que Angola não é uma ditadura como a de Mobutu Sesse Seko no antigo Zaire e nem é idêntica a de Idi Amin Dada do Uganda! É claro que não é idêntica, nenhuma ditadura é igual à outra dr Moco! Elas divergem na forma e no conteúdo como em qualquer outro regime. As ditaduras apenas são ditaduras porque esses regimes retiram ao povo todos os seus direitos e apenas lhes é reservado o dever de idolatrar o tirano e o regime em causa, no caso o regime JESSEANO, a nossa ditadura.
Faz-se necessário antes de tudo dr Marcolino Moco, que o senhor se dispa completamente da armadura que ainda transporta consigo. Falo do saudoso romance que o meu ilustre camarada manteve com a ditadura e com o ditador JES, e convidou-o a converter-se verdadeira e completamente ao pendor da democracia representativa com elevação e verdade.
Assim sendo, o senhor, com amor do povo angolano do seu lado, talvez venha a libertar-se dos resquícios subjacentes, que eventualmente possam ainda sobejar da sua passada militância nada ortodoxa junto das hostes do MPLA/JES, e retirar ilações responsáveis resultantes das nefastas engrenagens das politicas publicas que resultaram nocivas ao bem estar do nosso povo.
Tenho absoluta certeza que o meu ilustre camarada Moco saberá que nenhuma democracia se expressa de igual modo na gestão regimental da sua conduta administrativa. Igualmente saberá o dr Moco, que nenhuma ditadura se manifesta de igual modo na aplicabilidade das suas politicas opressoras.
Desse modo não entendo a comparação feita entre o regime ditatorial JESSEANO e as demais ditaduras mencionadas como exemplo comparativo! Se procurarmos no planeta terra e encontrarmos um único filho (a) de Mobutu ou de Idi Amin que tivessem sido transformados em bilionário retiro tudo o que falei no qual discordo totalmente com os dizeres proferidos pelo dr Moco; e olha que esses ditadores também tiveram a bolsa da bufunfa nacional dos países que (des) governaram em suas mãos do mesmo jeito que chefe da turma dos corruptos angolanos tem até os dias de hoje.
Gostaria que o Senhor Dr Marcolino Moco informasse aos angolanos, que nome se dá a um homem que privatiza o estado e todo o poder publico e ainda aprisiona os seus adversários impedindo-os de sair normalmente do país que é de todos? Como chamaria o dr Moco a um regime que monopoliza a imprensa toda de um país, apenas para enaltecer a imagem e o culto de personalidade de um só homem?
Que nome se aplica a um dito estadista que se mantem no poder por mais de 32 anos sem nunca ter sido eleito? Ou ainda que nome se possa dar a um homem, que usa e abusa do erário publico a seu bel prazer e o utiliza para fraudar eleições por três vezes consecutivas para manter-se no poder a qualquer preço?
Que nome se dá ao homem que preside um regime politico cujo mesmo é detentor de um exercito regular privado com mais de vinte mil homens (UGP) que possui um comando próprio e um estado maior independente do comando do Estado Maior Das Forças Armadas Angolanas (FAA)? Apesar do mesmo exercito ter sido criado a Priore para guardar e proteger o presidente da republica, ele controla também a população de todo país sem que para isso esteja constitucionalmente autorizado por lei, cercando cidades e os campos ameaçando todo o povo com as suas metralhadoras e baionetas empunhadas, perseguindo, sequestrando prendendo arbitrariamente e assassinando indiscriminadamente o pacifico cidadão angolano só para manter no poder o homem que teme o seu próprio povo a quem rouba descaradamente.
Camarada Marcolino Moco um regime que é militarizado e disfarçado democrata quando de facto se trata de um verdadeiro estado de policia, que nome se dá a esse regime e como devemos chamar ao detentor do poder de tal regime?
Um regime completamente apodrecido podre que tem um homem cancerígeno na chefia mais de 33 anos como único e com total exclusividade para controlar as instituições do estado, e os três poderes mais importantes constitucionalmente criados; como o poder executivo, os poder legislativo e o poder judiciário, que deveriam ser soberanos e independentes num estado de direito e democrático, que nome se dá meus camaradas a um regime desse gênero e estilo, e como devemos tratar o timoneiro desse hediondo sistema politico letal instituído na nossa terra?
Aguardo complacente por argumentos que possam responder as perguntas aqui apresentadas, peço, no entanto que não se minta mais ao povo que ainda assim confia-nos que se comprometeram a defendê-lo e salva-lo do infame regime do ditador JES e do seu sobrinho Bento Kangamba, dos filhos e filhas e companhia limitada.
MOCO DEVE DEIXAR DE TER MEDO E RECEIO DE CHAMAR OS BOIS PELOS NOMES
Não adianta tentar enganarmo-nos a nós mesmos por medo e ou receio de chamarmos os bois pelos seus nomes. Um verdadeiro democrata é aquele que está despido de todo e qualquer receio de buscar a verdade onde ela esteja, custe o que custar, sem medos nem receios de ficarmos mal na fotografia.
 Sobretudo quando encontramos a nossa frente um presidenciável como JES ou como Roberto Mugabe do Zimbabwe dois inveterados ditadores munido de um perturbador distúrbio de identidade mental e intelectual, e ou despidos integralmente de uma saudável integridade moral que a julgar o povo prejudicaria de sobremaneira o bem estar social do povo, por isso devemos de todo denuncia-los em conjunto sem pejo nem agravo esse tipo de gente sejam elas quem for.
 O país e o povo esperam muito mais daqueles que foram legitimados para defendê-los, o intelectual Marcolino Moco está igualmente legitimado pelo seu empenho participativo como critico do regime, desse modo, arrisco-me a aconselha-lo a não tentar fintar a verdade, pois ela é como o azeita que jamais se mistura com a água, por muito que se tente, o azeite termina sempre por vir à superfície.
O camarada Moco está a menosprezar-se, e isso complica muito a situação do meu ilustre camarada. As palavras expressas no discurso passado criam um imbróglio difícil de decifrar, pois ficamos a maioria dos observadores atentos sem saber se o politico Marcolino Moco falava de peixe ou se falava de carne ou mesmo se não falava nem de uma nem de outra coisa, mas sim falava de um alimento alternativo como a soja! Se assim é, arrisco-me a informa-lo que esse moderno biótipo alimentar, não mata necessariamente a fome de liberdade que o povo sedento precisa e quer para si, e o povo espera encontrar ajuda para ser livre nos filhos mais ilustres produzidos na terra da nossa angolanidade ancestral.
Angola e os angolanos já sofreram vários golpes de estado, não tenhamos medo de afirmar essa verdade politica já diversas vezes acontecida na nossa terra, temos de ser corajoso e afirmar sem rodeios e sem medos, temos mesmo de denunciar essas excentricidades manobras macabras que o tenebroso verdugo do povo angolano vem utilizando como arma politica para fazer valer o seu poder anacrônico.
JES é tão sínico e cobarde que nem consegue assumir pessoalmente o saque que ele próprio e sua família praticam contra o erário publico nacional, JES teme dar a cara publicamente ao mundo nacional e internacional como fizera o seu antigo companheiro de politica ditatorial o bandido Mobutu, que ao roubar a riqueza do seu povo não colocou na frente suas filhas nem muitos filhos como faz o nosso ditador.  JES ao contrario de Mobutu, preferiu iniciar na gatunagem a sua família e continua a utilizar os seus estúpidos filhos. O nosso cobarde ditador esconde-se até hoje por traz dos filhos e do nosso glorioso “M” para roubar as riquezas pertencentes ao povo angolano que o recebeu a ele e a sua família com amor.
Por essas e por outras, que fique bem claro que em Angola, ao contrario do que as fontes MPLISTAS infelizmente falam, existe sim uma terrível ditadura militar disfarçada de um estado de policia que quanto a mim vem a dar na mesmice, e digo mais, a nossa ditadura ao contrario do que defendeu o meu ilustre antigo companheiro de partido Marcolino Moco, a ditadura erguida em angola por JES é das mais sangrentas em toda a história de África.
A nossa ditadura é tamanha, que por estar tão viciada no assassínio, e por não ter mais filhos de outros povos que compõem o tecido nacional da nossa angolanidade, e por sentir-se necessitada em matar gente e manter os estoques de carne humana para satisfazer suas muitas feitiçarias; levou as necessárias matanças para o exterior do país para satisfazer as suas motivações macabro-espirituais.
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS O ASSASSINO E MENTIROSO COMPULSIVO
O ditador angolano levou a guerra para á Republica Democrática do Congo, e tentou fazer o mesmo na Guiné Bissau. Por sorte nossa, ali, os exércitos de JES foram vergonhosamente corridos e ainda bem para nós Angolanos, pois, por incrível que possa parecer, as praticas utilizadas dentro e fora do nosso país pelo clã de JES começam a irritar outros povos e outras nações que outrora nos respeitavam e admiravam-nos.
Apesar de JES não ter muitos motivos para continuar matar o seu povo, ele fá-lo com prazer e com esmerado desdém, ele atropela a lei natural da vida matando gente da maior nação autóctone angolana (O POVO OVIMBUNDO) infelizmente é esse o povo que JES tem vindo a assassinar com maior assiduidade e continua assassina-lo usando a metáfora mentirosa de que precisa militares para continuar a lutar para estabelecer no país a democracia a La Zé Du.
Assim como fez num passado recente, o nosso ditador assassino maníaco continua a fazê-lo nos tempos de hoje. Ele continua a matar e a mandar matar indiscriminadamente o povo angolano para satisfação pessoal, demonstrando arrogantemente a todos o seu poder de fazer e desfazer como quiser tudo que lhe aprouver em Angola sem que ninguém se atreva a impedi-lo. Porem, de uma coisa JES tem certeza, ele sabe que não lhe é permitido matar em terras de Malange e Kwanza norte, o tirano não tem mais legitimidade moral nem ousa mexer nunca mais nos Ambaquistas de Malange e Kwanza norte e nem nos povos Bacongos como ele e o seu MPLA fizeram em 1974 e 1992, mas, infelizmente continua a mexer no povo Fiote-Ibinda e no povo Ovimbundo-Umbundo e no povo Tchokwé das Lundas e Moxico, enganado a tudo e todas as matanças ditas necessárias em guerras fratricidas  que só fazem sentido na mente doentia de velho açougueiro José Eduardo Dos Santos.
JES tem uma mente assassina e fértil em invenções cruéis, ele inventa motivos até hoje para manter uma desastrosa guerra em cabinda e no país limítrofe de cabinda, a República Democrática do Congo. Mas nessas guerras como em todas as guerras por ele comandadas entusiasticamente, nunca se encontrou nelas nenhum familiar seu, nem sequer na policia nacional existe um único familiar desse monstro com cara de cordeiro.
Fomos nós o povo natural autóctone quem fez a guerra para o MPLA, fomos nós que entregamos o país ao "M" e não o contrario como pensam muitos incautos angolanos. Essa mulatada toda, que aí se encontra como generais e membros do bureau politico e comité central do partido da situação o MPLA/JES nunca fizeram nada nas ditas lutas ditas de libertação, essas pessoas que se veem hoje nos canais televisão subtraídos das mãos do povo por JES são autênticos oportunistas tal como a filharada e familiares do próprio ditador JES.
Tirando o Vunda, o Xiéto, O N’Dalo, dos novos membros pode-se destacar o Burnito de Sousa e mais alguns gatos pingados que estiveram no passado afetos à direção politica das FAPLA como o meu velho amigo já falecido general Beto Serra Van-Dunem, poucos são os que um dia estiveram num CIR e depois postos a experiência nos muitos combates que se travaram nesta nossa terra mártir hoje sequestrada por JES, sua família e demais pandilha a qual pertencem pessoas como o grilo falante, o escuteiro pirilampo feito as pressas secretário do MPLA /JES para informação.
Eduardo Dos Santos odeia os angolanos todos sem exceção, ele despreza e tem odeio de nós autóctones aborígines, porque representamos aquilo que ele não é nem pode jamais ser, e JES sabe bem o que ele e seus filhos e filhas e demais família, não poderão jamais ser e nem podem pertencer a nenhum dos grupos étnicos dos povos naturais autóctones de Angola.
Afinal qual é a língua nacional de JES? Que línguas aborígenes verdadeiramente tribais falavam os pais JES?
Eu não nego e jamais faria tal coisa, a de negar a angolanidade de JES e da sua prole, mas quero e muito saber de onde descende a ancestralidade dos pais de JES? A qual arvore genealógica pertence à ancestralidade da família de JES? Talvez pertença a família dos Diamantes de sangue angolano! Ou não? Então talvez descendam do petróleo angolano? Pois, tenho como certo, que essa família não provem da sobra dos ovos vendidos pela ladra Isabel Kukanova dos Santos Dokolo.
Se o camarada Marcolino Moco começar a olhar com olhos de ver, perceberá que JES começou a muito a matar os próprios filhos natos do MPLA/JES, que se alistaram e servem os próprios exércitos de JES como aconteceu com os nossos irmãos Alves Camulingue e Isaias Cassule dentre outros menos conhecidos. Temos de começar a defender-nos para nos protegermos uns aos outros sem mais delongas, de contrario acabaremos todos enterrados em valas comuns como indigentes na nossa própria terra.
 Agora camaradas, companheiros, maninhos, irmãos e minhas senhoras e meus senhores, o que falta mais para o regime instalado em Angola ser considerado como uma famigerada ditadura? Uma vez que a totalidade das instituições democráticas estão totalmente domesticas segundo a vontade da viciada casa de segurança militar do presidente ditador, pode-se considerar que a CASA DE SEGURANÇA MILITAR é a coautora do regime do ditador  JES.
Perdoem-me a todos quantos não se reveem nas minhas intervenções, mas acreditem que eu também não estou aqui para agradar a gregos e a troianos, apenas reservo-me ao direito de defender os meus inalienáveis direitos que me foram sorrateiramente subtraídos por um ditador e por uma infame ditadura.
Procuro ainda humildemente ajudar a dar voz aqueles que a muito perderam a voz e se mantiveram calados como eu no passado recente, pois aceitei insultos e a menções desonrosas que nos eram endereçadas, e atualmente ainda me são indiscriminadamente endereçadas oficiosas acusações constantes pelos meus (nossos) algozes, detratores de plantão que são autênticas bestas que sequestraram e se apoderaram da (minha), nossa amada terra angolana por quem (lutei) lutamos todos para que, hoje na (minha) nossa velhice (tivesse) tivéssemos um poiso para coabitar com o povo que um dia (jurei) juramos defender.
PARABÉNS PARA A CASA-CE PELO SEU PRIMEIRO CONGRESSO
Resta-me por agora parabenizar a CASA-CE, desejar-lhe mais alguns meses de vida como coligação e muitos anos de felicidade no futuro como partido politico. Felicidades para os militantes, amigos e simpatizantes e, sobretudo desejo aos dirigentes da coligação CASA-CE muitos e maiores êxitos no compromisso que assumiram perante o povo defende-lo dos seus maquiavélicos defraudadores e ajudarem a construir a nação angolense que tarda em nascer. E, por favor, sem perda de oportunidade, peço-vos amigos meus que ajudem a diminuir as enormes discrepâncias hoje existentes entre o poder e o povo! Suplico-vos que conheçam cada vez mais e melhor o nosso povo e respeitem a sua sabedoria e a sua grandeza como povo bom e pacífico, que um dia juraram defender para que no futuro sejam elevadamente reconhecidos por ele e com isso ganhem cada vez mais muitos mais admiradores entre o povo nacional autóctone.
CHEGA DE SEQUESTROS, TORTURAS E ASSASSINATOS CONTRA POVO AUTÓCTONE NACIONAL.
Num país onde não impera a justiça nem a igualdade de direitos para todos, onde a presidencial família afana toda riqueza para beneficiar apenas alguns gatos pingados afetos ao regime podre do ditador, esse país jamais se poderá erguer como pró-povo e dele não se pode esperar justiça social alguma e muito menos se poderá obter desse regime a aplicação e execução de politicas distributivas das riquezas acumuladas.
Nessa retrógrada ditadura de estado monárquico, onde se perfilam os crimes mais hediondos que o regime vem praticando contra as nações autóctones que compõem o tecido nacional angolano, onde são depreciativamente subtraídos os valores morais, desqualificam de todo a afirmação de ser angola um estado democraticamente regido; denigrem de sobremaneira a verdade apelativa da independência nacional adquirida em 11 de Novembro de 1974 e mata definitivamente o estado de direito que se pretende venha a existir numa outra republica a instalar-se em Angola.
Por outro lado, o tratamento miserável que o governo de JES, tem vindo a brindar o povo que o acolheu a ele e a sua família; desqualifica de todo, o esforço pretensioso que o regime anacrônico tenta passar para o exterior, fazendo crer aos abutres estrangeiros que debicam a nossa riqueza como se de animais inertes se tratassem que Angola existe de facto e de direito, um estado democrático onde a justiça social, a justiça judiciária e as liberdades do povo de ir e vir, a liberdade de imprensa são um direito adquirido, real, consumado e irreversível! Debalde.
Raul Diniz

sexta-feira, 5 de abril de 2013

CABO-VERDE = O ANTIGO CHEFE DO ESTADO MAIOR DA MARINHA GUINEENSE, O VICE-ALMIRANTE BUBO NA TCHUTO FOI PRESO E TRANSFERIDO PARA A CIDADE DA PRAIA CAPITAL DE CABO-VERDE PARA DE SEGUIDA SEGUIR PARA OS ESTADOS UNIDOS ACUSADO DE TRAFICO INTERNACIONAL DE DROGAS, ONDE A POSTERIOR SERÁ JULGADO PELO RESPETIVO CRIME.



Guiné-Bissau: Bubo Na Tchuto a caminho dos EUA para responder por tráfico de drogas

Bubo Na Tchuto era procurado por Washington pelas suas actividades no tráfico internacional de narcóticos.
Bubo Na Tchuto era procurado pela justiça americana
Bubo Na Tchuto era procurado pela justiça americana(planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com) 04.04.2013

Elementos das forças anti-tráfico de drogas dos Estados Unidos detiveram hoje o antigo chefe do estado-maior da marinha da Guiné-Bissau, o contra-almirante Bubo Na Tchuto, que era procurado por Washington pelas suas actividades no tráfico internacional de narcóticos.

Segundo a agência Reuters, Bubo Na Tchuto foi detido juntamente com 4 outras pessoas a bordo de um barco numa operação levada a cabo pelos agentes americanos nas águas internacionais ao largo da Guiné-Bissau.

O antigo chefe militar guineense esteve envolvido no passado em várias tentativas de golpe de estado que acabaram por falhar.

De acordo com o correspondente da RDP em Cabo Verde, Moisés Évora, o barco onde se encontrava Bubo Na Tchuto foi escoltado para Cabo Verde tendo sido detido à chegada pelas autoridades cabo-verdianas.

Pouco depois, segundo a imprensa cabo-verdiana, Bubo Na Tchuto embarcou num avião com destino aos Estados Unidos onde será julgado acusado de envolvimento no tráfico de drogas.

Na Tchuto foi juntamente com Ibraima Camara, um dos dois dirigentes guineenses declarados como “barões da droga” pelo governo americano em 2012 sobre alegação de envolvimento no tráfico de cocaína proveniente da América do Sul.