Novas queixas de corrupção apresentadas contra destacadas entidades angolanas
Na Suiça ONG pede reabertura de investigação a José Eduardo dos Santos
A Associação Mãos Livres deu entrada hoje em Luanda na Procuradoria Geral da República de uma queixa crime de corrupção e branqueamento de capitais contra alguns colaboradores do presidente da república de Angola José Eduardo dos Santos.
David Mendes, um advogado da organização disse que foram apresentadas “queixa crime contra Joaquim David, José Leitão, José de Paiva e Costa, Pierre Falcone, Vitaly Malkin e Alcadi Gaydmak”,.
David Mendes Advogado da Associação Mãos Livres apresentou publicamente um relatório de 170 páginas contendo matérias que consideram de provas dos crimes cometidos pelos visados. O documento foi também apresentado que simultaneamente na suíça.
Depois da Suíça o relatório vai ser entregue a outros países como Estados Unidos da América e Portugal.
Esta queixa crime segundo David Mendes é uma sequencia de um processo anterior que havia culminado com a retenção em bancos suíços de avultadas somas em contas de dirigentes angolanos da altura.
Mendes disse ser uma “mentira” declarações do governo angolanos segundo a qual os milhões de dólares tinham sido devolvidos.
"Contrariamente ao que o governo angolano diz que a Suíça devolveu o dinheiro a Angola este dinheiro foi congelado e fruto de um acordo o mesmo dinheiro deve vir ao país, para ser aplicado em acções sociais," disse.
Na queixa crime depositada hoje na PGR não consta o nome do presidente José Eduardo dos Santos por uma questão de estratégia, diz o causídico.
"Desta vez não incluímos na nossa queixa José Eduardo dos Santos para não dar possibilidades ao procurador de dizer que não pode investigar porque José Eduardo dos Santos está protegido constitucionalmente," explicou em referência a uma decisão recente do procurado de investigar alegações de corrupção contra o chefe de estado.
Mendes considerou que no relatório de 170 páginas apresentado hoje em Luanda e na Suíça constam matérias de provas suficientes para aferir que os dirigentes angolanos aproveitaram-se da guerra que o país viveu para se enriquecerem.
"Quando pensávamos que a guerra trazia miséria aos angolanos, um grupo de indivíduos estava a enriquecer," disse.
Na Suíça a organização “Anti-corruption Watch” pediu a procuradores para reabrirem uma investigação contra entidades ligadas a José Eduardo dos Santos.
A organização diz ter novas provas que o presidente angariou dezenas de milhões de dólares de subornos nos anos de 1990 quando autorizou um plano para pagar dividas á Rússia que eram do tempo da União Soviética.
Anteriormente as autoridades suíças tinha abandonado uma investigação criminal afirmando não haver provas suficientes.
Na altura os procuradores suíços estavam a investigar as condições de um acordo de 1996 entre a Rússia e Angola para o pagamento de 1.500 milhões de dólares de uma divida total de 5.000 milhões à então União Soviética.
Um dos principais beneficiados desse acordo teria sido o Presidente dos Santos. Foi nessa altura que a Suíça congelou contas bancárias em nome de dirigentes angolanos
Andrew Feinstein um dos autores do relatório agora entregue disse declarações bancarias indicam que o presidente angolano beneficiou do envolvimento desses acordos.
Feinstein disse que as novas provas eram muito mais detalhadas do que aquelas anteriormente apresentadas e que as autoridades suíças disseram não ser suficientes.
David Mendes, um advogado da organização disse que foram apresentadas “queixa crime contra Joaquim David, José Leitão, José de Paiva e Costa, Pierre Falcone, Vitaly Malkin e Alcadi Gaydmak”,.
David Mendes Advogado da Associação Mãos Livres apresentou publicamente um relatório de 170 páginas contendo matérias que consideram de provas dos crimes cometidos pelos visados. O documento foi também apresentado que simultaneamente na suíça.
Depois da Suíça o relatório vai ser entregue a outros países como Estados Unidos da América e Portugal.
Esta queixa crime segundo David Mendes é uma sequencia de um processo anterior que havia culminado com a retenção em bancos suíços de avultadas somas em contas de dirigentes angolanos da altura.
Mendes disse ser uma “mentira” declarações do governo angolanos segundo a qual os milhões de dólares tinham sido devolvidos.
"Contrariamente ao que o governo angolano diz que a Suíça devolveu o dinheiro a Angola este dinheiro foi congelado e fruto de um acordo o mesmo dinheiro deve vir ao país, para ser aplicado em acções sociais," disse.
Na queixa crime depositada hoje na PGR não consta o nome do presidente José Eduardo dos Santos por uma questão de estratégia, diz o causídico.
"Desta vez não incluímos na nossa queixa José Eduardo dos Santos para não dar possibilidades ao procurador de dizer que não pode investigar porque José Eduardo dos Santos está protegido constitucionalmente," explicou em referência a uma decisão recente do procurado de investigar alegações de corrupção contra o chefe de estado.
Mendes considerou que no relatório de 170 páginas apresentado hoje em Luanda e na Suíça constam matérias de provas suficientes para aferir que os dirigentes angolanos aproveitaram-se da guerra que o país viveu para se enriquecerem.
"Quando pensávamos que a guerra trazia miséria aos angolanos, um grupo de indivíduos estava a enriquecer," disse.
Na Suíça a organização “Anti-corruption Watch” pediu a procuradores para reabrirem uma investigação contra entidades ligadas a José Eduardo dos Santos.
A organização diz ter novas provas que o presidente angariou dezenas de milhões de dólares de subornos nos anos de 1990 quando autorizou um plano para pagar dividas á Rússia que eram do tempo da União Soviética.
Anteriormente as autoridades suíças tinha abandonado uma investigação criminal afirmando não haver provas suficientes.
Na altura os procuradores suíços estavam a investigar as condições de um acordo de 1996 entre a Rússia e Angola para o pagamento de 1.500 milhões de dólares de uma divida total de 5.000 milhões à então União Soviética.
Um dos principais beneficiados desse acordo teria sido o Presidente dos Santos. Foi nessa altura que a Suíça congelou contas bancárias em nome de dirigentes angolanos
Andrew Feinstein um dos autores do relatório agora entregue disse declarações bancarias indicam que o presidente angolano beneficiou do envolvimento desses acordos.
Feinstein disse que as novas provas eram muito mais detalhadas do que aquelas anteriormente apresentadas e que as autoridades suíças disseram não ser suficientes.
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