quinta-feira, 16 de maio de 2013

LUANDA: A juventude apartidária angolana organizam vigília por Alves Kamulingui e Isaías Cassule, desaparecidos a mais de um ano do convívio dos seus familiares, amigos e camaradas de armas.


Angola: Jovens organizam vigília por Kamolingue e Cassule

Passa um ano desde o rapto e desaparecimento dos dois activistas
Há quase um anKamulingue e Cassule
Há quase um ano Kamulingue e Cassule

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Activistas angolanos vão organizar uma vigília para assinalar o primeiro aniversário do desaparecimento de dois activistas, Isaías Cassule e Alves Kamolingue.

Os dois desapareceram quando estavam envolvidos na organização de manifestações de veteranos das forças armadas.

A vigília está marcada para o próximo dia 27 em Luanda e segue-se a um apelo de Elisa Rodrigues, esposa de Alves Kamolingue, para um maior envolvimento da sociedade para ajudar a esclarecer o que se passou com os dois activistas.

Em respostas ao apelo o Movimento dos Jovens Manifestantes, decidiu marcar para o o dia 27 deste mês uma vigília para pressionar e demonstrar ao executivo o descontentamento dos cidadãos contra o desaparecimento dos activistas.

Nito Alves um dos assinantes da carta que informa o executivo angolano sobre a realização do acto diz que a vigília  se destina a “exigir ao executivo angolano o esclarecimento sobre o desaparecimento dos nossos manos”.

Para Nito Alves não se pode perceber o desaparecimento de dois jovens durante um ano sem qualquer explicação de quem governa o país.

“Vamos completar um ano e numa democracia  o desaparecimento de cidadãos sem qualquer explicação durante um ano é muito” acrescentou.

MAPUTO: Em Moçambique duplicam-se as violações de menores


Moçambique: Duplicam violações de menores

Seis organizações que lutam pelos direitos da mulher e da criança pedem à Assembleia da República penas agravadas para os agressores.
Imagem nocturna de Maputo
Imagem nocturna de MaputoRamos MiguelReedição: Radz Balumukawww.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

TAMANHO DAS LETRAS
 
Em Moçambique, o número de casos de violação sexual de menores disparou de cerca de 340 em 2011 para 677 em 2012, e mulheres moçambicanas exigem o agravamento das penas, para desencorajar este fenómeno.
Estes são apenas os casos conhecidos, pois muitos outros não chegam ao conhecimento das autoridades judiciais, que em 2012 instauraram perto de 700 processos-crime por abuso sexual de menores, contra cerca de 400 em 2011.

Seis organizações moçambicanas que lutam pelos direitos da mulher e criança dizem-se muito preocupadas com as violações e pedem à Assembleia da República penas agravadas para os agressores, sobretudo quando estes são agentes da Justiça ou da Saúde.

Maria Luísa, da MULEIDE-Mulher, Lei e Desenvolvimento, uma das seis organizações signatárias do apelo dirigido ao parlamento moçambicano, disse que a violação sexual é um dos crimes mais violentos e que mais danos causam às vítimas.
“O Código Penal é uma lei tão importante para a defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos”, realçou Maria Luísa, para quem a violação sexual não só é sub-reportada como também encontra dificuldades em ser levada à justiça, devido a falta de provas, ao menosprezo dos agentes da justiça aos vários níveis e à prática frequente da negociação para pagamento de compensações pecuniárias extrajudiciais pela família da vítima.

Refira-se que o apelo ao agravamento das penas para violadores sexuais surge numa altura em que na Assembleia da República está em debate a reforma do Código Penal.

Para Joana Macia, jornalista que lida com assuntos da mulher e criança, as actuais penas que vão de dois a oito anos, só incentivam as violações sexuais. “Penso que as penas deviam ser agravadas para 30 anos, porque só assim eh que os violadores vão pensar duas vezes antes de cometerem o crime”, disse.

Para as mulheres moçambicanas, a subvalorização do crime de violação sexual na lei e pelos agentes da justiça, cria espaços de impunidade que incentivam a prática indiscriminada deste crime que tem vindo a assumir contornos alarmantes no país.
Segundo elas, tendo em conta que a Constituição da República consagra o princípio de igualdade do género, este conceito é incompreensível “e constitui um insulto a todas as mulheres do país”.

BRASIL: Quem engana os Cabindas? - por Raul Diniz


QUEM ENGANA OS CABINDAS?
Porque Eduardo Dos Santos e o seu regime não conversam com os percussores da chamada luta de libertação do território Cabinda? Qual a razão que os levam a esquivarem-se de estabelecerem contato direto e regular com representantes do povo Cabinda em luta? Para que aquela parcela do território nacional ficasse definitivamente em paz seria necessário existir abertamente um dialogo, espontâneo, livre e honesto entre as partes beligerantes. Assim sendo, com equidade e verdade, as querelas que os separam, e que afeta a todos nós angolanos e os naturais de Cabinda ficarão completamente sanadas?
Será que Agostinho Neto, Rosa Coutinho e o agora presidente angolano José Eduardo Dos Santos são os venerandos detentores do monopólio da verdade explicita da politica nacional angolana? Ou será que o MPLA com JES serão os visionados detentores dessa questionável e inexplorada verdade? E com relação aos pontos de vista defendidos por JES e pelo seu MPLA, gostaríamos todos nós angolanos de conhecê-los. Afinal, quais são mesmo os pontos de vista defendidos por JES em relação à Cabinda, que tanto os separa da vontade explicita do povo angolano de Cabinda? O que de verdade nós povo angolano já discutimos alguma vez com o governo do MPLA/JES acerca da nossa verdadeira e complexa origem bantu, e quando discutiremos com plenitude e esmerado altruísmo a verdade da nossa perturbante angolanidade que nos é imposta pelos princípios imperialmente defendidos com exclusividade por JES? Todo o angolano está dia após dia a perder a nossa identidade tribal autóctone, que futuramente com toda certeza nos trarão no futuro conflituosas dificuldades incontornáveis!
Quem acompanha o quotidiano da governação em Angola percebera que não existe nem existiu nunca um saudável dialogo entre governantes e governados. O governo constituído pelo MPLA/JES apenas governa para os membros afetos ao seu próprio partido o que torna uma governabilidade intrinsicamente insensível e deveras vulnerável com pouca ou de quase nenhuma aceitação popular. Não é a população quem evita dialogar com a cúpula do partido de JES, mas sim o contrario, pois, o MPLA/JES nunca conseguiu iludiu o povo a ininteligente angolano, pois, a sua bem sucedida pratica de evitar a todo custo o dialogo com povo dono da terra tem sido imensuravelmente bem sucedida! É uma pratica que data ao tempo do partido único quando cometemos a trapalhada de colocarmos o ditador acuado de meia tigela que para nossa alegria se encontra em final de carreira.
Não concordo nem aceito de maneira alguma o estilo como JES e a sua gangue roubam toda a riqueza dos nossos irmãos CABINDAS! Os comportamentos do partido dos camaradas em face as suas inconsequentes politicas completamente nefastas e inconsumíveis transformaram-se numa espécie de doença perigosa de proporções alarmantes, que, podemos mesmo considera-la de uma endemia viral de contornos epidêmicos horripilantes, impropria para consumo na sociedade politica e cívica que hoje vivenciamos nessa nossa defraudada Angola. Não se consegue chegar a um consenso em Cabinda porque JES o senhor petróleo não aceita dividir as suas enormes comissões resultantes da comercialização fraudulenta do óleo angolano.
Para um homem descaracterizado de qualquer sentimento angolano com JES, ele não consegue reconhecer a legitimidade de integral participação na gestão do crude angolano explorado em terras de Cabinda e De Banza Congo. Não vou sequer falar da riqueza em diamantes do povo das Lundas e de Malange que se encontram arbitrariamente nas mãos de estranhos.
Se tentarmos ser minimamente racionais, perceberemos que a par dos povos Bakongo e Tchokwe, a maioria de todo povo angolano pertencente a todas as etnias que compõem o tecido nacional da população angolana de todas as tribos sem exceção, vive em situação lastimável de estrema pobreza comparável a uma situação análoga de escravidão plena e real que nos esta imposta perpetuamente pela ditadura que vigora na nossa terra mártir.
Fica fácil falar-se que Cabinda é Angola sem nos inteirarmos da verdade dos factos verídicos resultantes dessa angolanidade imposta aos nossos irmãos Cabindas sem que antes tenha havido qualquer tipo de dialogo entre o povo marginalizado e as autoridades de Angola.
A ânsia e a ambição desmedida de José Eduardo Dos Santos e de sua turma levou-lhes a cegueira total, que em momento algum perceberam que não se tratava apenas e só de se apoderar do petróleo Cabinda, mas, que se tratava e se trata até hoje de entender o povo dessas regiões em todas as suas vertentes, tanto sociais, econômicas culturais como tradicionais. Temos de entender aqueles que conheceram e estabeleceram um dialogo aberto no passado com o povo simpático de Cabinda e Banza Kongo compreendermos de imediato a infelicidade espelhada no rosto de cada elemento destas matrizes do povo angolano, pelo estilo como são conduzidas a exploração de suas riquezas que de modo algum são inesgotáveis.
Hoje mais do que nunca, entendo a razão e a sensibilidade como o grande comandante Gika natural daquelas paragens do hoje território nacional Cabinda se socializava politicamente com o povo daquela parcela do território hoje Angolano. Gika era um grande observador e inveterado intelectual estudioso do MPLA, e conhecia a feição oportunista que Agostinho Neto tinha sobre o território Cabinda, por isso hoje entendo porque o valoroso comandante Gika fora assassinado pelos seus próprios camaradas de peleja guerrilheira. No modo de Agostinho Neto entender Angola, Gika certamente nunca faria parte do plano cobarde de Neto e dos Portugueses capitaneados pela velha raposa de nome Rosa Coutinho, vendo as coisas hoje como as vejo, entendo que o comandante Gika de modo algum poderia continuar vivo e fazer parte do plano que Agostinho neto, Lucio Lara e Iko Carreira tinham para o território cabindense.
Vendo as coisas por este prisma, o projeto de angolanidade alargada supervisionado pela ala radical do MPLA na altura, ficaria de sobremaneira comprometido, pois, tornava-se cada vez mais evidente a impoluta decisão do comandante Gika não querer engolir o sapo que o então presidente Neto preparará para que ele o engolisse. O carisma e amor que Gika nutria pelo povo da sua terra e a atenção politica que ele dispensava ao território Cabinda tornara-se veemente perigoso para o projeto da angolanidade do MPLA na altura. Acredito que os portugueses não estavam emocionalmente preparados para perderem o território de Cabinda para os povos francófonos fronteiriços. A anexação dessa parcela do território africano ficaria irremediavelmente comprometida caso o plano da então direção do MPLA e dos portugueses resvalasse por alguma razão inesperada que conflitasse com a disposição dos portugueses passarem Cabinda para as mãos de Agostinho Neto que por sinal coincidiam com a sua ambição desmedida em anexar rapidamente Cabinda ao território angolano Neto a muito demonstrara expresso pelo território Cabinda, porém esse interesse estava rodeado de previsível receio cuidadosamente tratados em surdina para que a vontade de viabilizar a anexação de cabinda a Angola não suspirasse no estrangeiro por medo análogos interesse em anexar apressadamente Cabinda ao território Angolano com o explicito de poder haver uma eventual invasão ao território Cabinda por parte da interessada França e também pelos interesses da OTAN e dos Estados Unidos da América na região!
Ao longo dos 33 anos de ditadura implantada por nós em Angola, essa amarga e depreciativa experiência que dura já quase 40 anos tem trazido amargos dissabores a todas as nações que compõem o tecido social nacional angolano. É terrível como o país de repente tornou-se um autentico feudo comandado por eternos dirigentes parasitas que desestruturaram a o vinculo que existira no passado, entre o país politico e a raiz da nossa angolanidade real e profunda.
José Eduardo Dos Santos apoderou-se cínica e comicamente do poder em Angola, e com isso mantem sequestrada a nossa terra há quase 34 anos. Hoje vemos um MPLA enfermo, debilitado sem o consequente animo necessário para procurar ganhar a simpatia e o carinho a quem fora arbitrariamente posto de lado por tão vil carrasco e deprimente ditador. JES e o seu MPLA tornaram-se em absoluto os capatazes que empoem a sua vontade ao povo sofrido, eles fogem ao dialogo porque não estão habituados a serem confrontados com ideias mais iluminadas que em absoluto entram em rota de colisão com as ideias situacionistas de um regime apodrecido na cúpula e na sua base plataforma miserável de expurgação da vontade popular que não deseja mais continuar a servir um regime totalitarista.
Raul Diniz               

quarta-feira, 15 de maio de 2013

BRASIL: Analise do nacionalista Nguita Salamão acerca dos medos que JES e do seu regime acerca do futuro incerto da sua permanência no poder. O texto ora apresentado com o titulo Sobreviverá o MPLA encerra um apocalíptico momento da nossa história angolana contemporânea angola.


SOBREVIVERÀ O MPLA?!

“Tu vens a mim com espada, e com Lança, e com dardo, mas eu chego a ti com o nome do meu Deus, o Deus das fileiras combatentes de Israel, de quem zombaste!” – 1 Samuel 17: 45 (palavras de Davi para o até então “invencível” gigante filisteu).
IMPLOSÃO OU EXTRAÇÂO DA “BITACAIA”?
MPLA-JES esta simultaneamente a realizar a curva mais apertada e perigosa, da sua existência e a descer vertiginosamente o despenhadeiro de 20% de declive, desta ‘manobra’ apenas dois resultados se pode esperar, como se diz á boa maneira angolana, “das duas uma”; 1. O colapso, implosão do MPLA-JES, a semelhança do que aconteceu com o todo-poderoso (?!) PCUS (Partido Comunista da União Soviética), o que decididamente é indesejável para a democracia em Angola ou 2. Extirpação definitiva dos anticorpos que sinistramente algemam o partido e (por arrasto) o país por mais de três décadas, imobilizando-o integralmente, impedindo-o de cumprir as tarefas e objetivos que nortearam a sua fundação, tal ‘arrancamento’ abrirá caminho para a irrevogável democracia interna, que por sua vez, permitirá a refundação e rejuvenescimento do MPLA ao encontro dos nobres anseios das massas populares como aconteceu nos anos imediatos ao fim do colonialismo.
A extirpação será como a extração de uma “bitacaia”, terá que ser com um instrumento cirúrgico que penetrará fundo no interior do tecido corpóreo do partido (atingir o alegórico coração do partido), causará nos primeiros momentos dor (necessária) e muita crispação, para depois (de extrair o ‘invasor’ ou anticorpos) sobrevir o alívio e o sorriso de satisfação! (para os militantes, amigos do partido, e o povo Angolano no geral). O MPLA realmente democrático é uma peça fundamental para a estabilidade do País. Estou profundamente convicto, que com o MPLA na oposição estará finalmente garantido o crescimento real do País para distribuir melhor!
EU SOU A LEI!
JES tornou-se no dono absoluto, deus inquestionável, dirigente “perfeito” (nunca erra), ‘imortal’ e insubstituível do MPLA, a adulação a sua bizarra personalidade ultrapassou em muito a adulação de que Estaline foi alvo, do qual Nikita Krushev criou para a história, a célebre citação “culto de personalidade” cuja prática embrutece e estupidifica multidões.
Questionar JES até no que se refere a questões tão reles e insignificante do quotidiano angolense (como os constantes engarrafamentos de trânsito), é considerado pelos aduladores/bajuladores, crime lesa-pátria e passível de pena de morte, “é um assunto de segurança do estado”, por consequência JES tornou-se no dono exclusivo de Angola, só o seu ‘pensamento’ é válido e realizável e tal ficou mais uma vez perigosamente demonstrado com a nomeação da “comissão de história” do país, insisto é, extremamente arriscado e grosseira tolice, IRRESPONSABILIDADE descomunal, (tentar) branquear a história de um País com uma cultura politica e social tão diversificada como Angola, tal ação caracteriza e antecede muitas vezes o “BUM!” do barril de pólvora.
No MPLA a “critica e autocrítica” que celebrizou/caracterizou no passado o M e que o fez um movimento de massas de amplo debate que atraiu muitas mentes de diversos estratos, foi expurgada irremediavelmente do “convívio dos camaradas” por consequência a CRITICA foi proibida a todos os níveis, em beneficio de; “Eu mando e TODOS cumprem!” Desencorajando indefinidamente a discussão e o benefício do contraditório, impuseram a ditadura interna. O cenário no seio do M (a cultura da doentia bajulação e do SIM!) é por demais apropriado para planificar e executar o holocausto...
O HOLOCAUSTO
É sintomático das ditaduras, planificar e executar assassínios em massa para assegurar o exercício ilegal do demente poder, ‘vimos’ tal na história da humanidade; Hitler, Estaline, Videla, Fidel, Pinochet, Idi Amin, Saddam Hussein, Kadhafi e outros tantos…
Essencialmente ditadura, é sinonimo de assassínios em massa, porque não permite a contestação politica e emite um pavor horroroso de partilhar o poder com as demais ‘cores’ políticas que compõem o mosaico político do meio, as ditaduras consideram um imperdoável sacrilégio a mera existência de tais ‘cores’ em oposição a mesma; Ricardo de Mello, Mfulupinga Landu Victor, Kamulingue e Kassule são apenas a ponte do enormíssimo iceberg que se oculta no “vasto oceano de desconhecimento e do medo coletivo”.
A ditadura em Angola, está NOVAMENTE (já o tentou antes da realização do último pleito eleitoral) a conjurar e a arrastar o País para mais uma guerra, o MPLA só sobrevive com guerras! “Tal como o vampiro com sangue fresco”, porque encontra-se “num beco sem saída” e apesar da fraude maciça, a demonstração inequívoca de que 40% dos eleitores “abstiveram-se” foi um claro sinal (autêntico cartão amarelo) de que o MPLA-JES iniciou a ‘fazer’ a curva descendo o perigosíssimo desfiladeiro do contexto politico atual do País.
Afinal o MPLA-JES não tem os tão propalados “cinco milhões de militantes” tem sim milhões de “militantes de arroz!” que filiaram-se no mesmo para tão-somente garantir (dizem eles) a “porção diária de arroz, para o sustento da família” digam-me Jorge Valentim e Black Power não são “militantes de arroz”? E se o MPLA-JES tem tal multidão então, são eles que decidiram absterem-se de votar, enviando um claro sinal de saturação da atual situação; “Eles estão cansados de JES e das suas traquinices”.
AUTARQUIAS e a perigosa derrapagem!
Autarquia é a “funda de Davi” que vai derrubar o que até aqui parecia “um gigante”. Autarquia é de fato a salvação do País. O exercício chave do poder reside na AUTARQUIA, espalmada na constituição e que a direção do MPLA-JES prometeu realizar ou dar inicio a sua realização em 2015.
O sinal de saturação acima mencionado, deu claramente a entender que ao realizar-se as autarquias, o MPLA-JES terá que indubitavelmente “PARTILHAR” o poder em algumas ou em todas principais autarquias (vai perder!) e é precisamente neste desiderato “que a porca torce o rabo” não faz parte da ‘cultura’ das ditaduras partilharem o poder… das duas uma; acontece já a previsível implosão ou vão “refundar” a pavorosa fraude.
Ao “reeditarem” a FRAUDE, vão forçosamente ‘atirar’ o País para o abismo. Até porque uma eleição autárquica é mais controlável do que uma eleição geral/nacional, ou não é verdade? Se (por exemplo) a UNITA conseguiu com muita competência radiografar o escrutínio passado a nível nacional, também o fará com igual competência um ato mais reduzido localizado, até porque assim vai permitir a UNITA concentrar os cérebros do GEA e não só, em localidades onde eles ‘nadam como peixe n’água’.
Porem a dor de cabeça do MPLA-JES agora é a dobrar, porque “entrou no palco” da política nacional um ator de peso e que ganhou de facto uma fasquia importante do eleitorado, a saber; CASA-CE. A dor de cabeça ganhou mais uma “fiada” (a triplicar) porque a oposição credível (Davi) constituído pela; UNITA, CASA-CE e PRS vai concertar esforços, para retirarem “o solo” dos pés do MPLA-JES (o gigante filisteu), a oposição não vai digladiar-se entre os mesmos nas autarquias (como aconteceu no pleito passado), vão apoiar o candidato ou partido (a pedra na funda) mais e melhor ‘cotado’ na autarquia em questão, com vista a debilitar e retirar “solo” das botas do ditador JES que escarnece de tudo e todos.
Ora o que acontece, quando alguém dá um passo e não encontra “solo, ou chão firme sob os pés!”… A resposta é óbvia. A Queda inevitável (ou a penetração e asfixia no pantanal).
 Há quem diga que os cérebros da maquiavelice do MPLA-JES, estão matreiramente considerar um “recurso legal” a imporem ao País, utilizando a ditatorial esmagadora maioria na Assembleia Nacional para aprovarem um diploma que impossibilite a acima mencionada concertação da oposição, com vista a debilita-los e dar vantagem a JES.
Ora assim a acontecer, JES vai absolutamente ‘empurrar’ o País para o caos. A oposição vai reagir energicamente e as forças da reação de JES vão ripostar com toda a força homicida. JES vai lançar as culpas para a oposição, principalmente para a UNITA, é nesta direção que parece estar virado JES e seus apaniguados, é esta a leitura a fazer dos principais acontecimentos políticos do País, a saber; a malfadada “comissão de história” (levada a cabo só de pirraça! Para dar mais raiva na ‘cara’ da oposição e acentuar que ele é a Lei), e os acontecimentos políticos no Huambo e Benguela, que resultaram na morte de militantes da UNITA. Reza a historia dos acontecimentos que seguramente é a partir destas duas províncias (ou de uma delas) onde JES vai dar o “tiro de partida para o holocausto”.
Um outro cenário é JES adiar, adiar… a realização das autarquias, mas é claro, não poderão adia-lo indefinidamente. A UNITA prometeu reagir em 2015 se observar ou constatar que não há sinais evidentes de “preparação” (não se prepara em seis meses, por isso os sinais são captados/detetados pelo radar politico da sociedade) para a realização das autarquias no fim ou no princípio de 2016…
Se as autarquias não se realizarem em 2016. JES dirá que também não será possível realiza-lo em 2017, porque 2017 está marcado novas eleições nacionais… portanto mais uma vez fará a promessa para 2018, e então?!
Mas tudo indica que; Se JES realizar as autarquias vai entrar para um beco sem saída, por outro lado se JES não realizar as autarquias vai mergulhar de cabeça no pantanal… Qual destes cenários é o melhor?!


BECO SEM SAIDA
“Qual é a consequência quando a onça está encurralada?” Assim parece estar JES, num beco sem saída, vai deflagrar a cartada dos ditadores; “perdido por um…perdido por mil!”
Os esbirros mais próximos de JES controlam esquadrões da morte que têm por missão abater todos aqueles que põem em perigo o “seu status” principalmente militantes da UNITA, primeiro para ‘empurrarem’ este a um ato irrefletido ou a proferir desesperado discursos inflamados e bombásticos que será considerado como “ato de guerra!” e também para manterem subjugados, amedrontados, intimidados toda a população em geral, para que não contestem o “status quo” vigente.
Uma dor de cabeça adicional a JES, são o inesperado e intrépido movimento revolucionário juvenil, que neste “xadrez” obviamente, tem uma “palavra” a dizer.
Ouve-se dos corredores do poder secreto de JES, um sinistro plano para incendiarem o figurativo “Reichstag” e culpabilizarem a UNITA, para atirarem toda a matilha de lobos enraivecidos contra TODA a oposição. “Parece” já não ser o anterior plano antes das eleições encenando intolerância politica, assassinar militantes da CASA-CE e culpabilizar a UNITA. Estas duas formações “parece” pelos vistos terem ultrapassado as “suas diferenças” para o bem da Democracia, até porque nesta altura do campeonato já ninguém acreditará numa tal esfarrapada explicação.
Porem a oposição deverá “trabalhar” utilizando métodos de inteligência, dos quais Abel Chivukuvuku é exímio conhecedor bem como a UNITA tem cartas credíveis do baralho (jogo secreto), para estarem sempre um “paso adelante de la informacion!”
JES não desarma ainda assim pretende e acredita implodir a oposição, e está decidido a atacar com “espada, lança e dardo” e realizar o holocausto se necessário for, só para se manter no poder. “Perdido por um, perdido por mil...” Sobreviverá o MPLA?!
“Não sei o que foi meu avô. Estou muito mais interessado em saber o que será meu neto”. – Abraham Lincoln

Nguituka Salomão

LISBOA: O empresario Henrique Rosa antigo presidente da transição da Republica da Guiné-Bissau faleceu hoje no hospital são joão no Porto Portugal onde residia.




Morreu Henrique Rosa, ex-Presidente de transição da Guiné-Bissau

Empresário liderou o país africano entre 2003 e 2005. Nas eleições de 2009 obteve quase um quarto dos votos.
Henrique Rosa nas eleições de 2009 AFP

O ex-Presidente da transição da Guiné-Bissau Henrique Rosa morreu esta quarta-feira aos 66 anos, depois de vários meses internado no Hospital de São João, no Porto, disse fonte familiar à Lusa na capital guineense.
Nascido em Bafatá, Leste da Guiné-Bissau, a 18 de Janeiro de 1946, Henrique Rosa, empresário, com ligações à Igreja Católica, entrou para a política activa em 2003 como Presidente de transição, depois de o Presidente eleito, Kumba Ialá, ter sido derrubado num golpe militar.
Rosa conduziu o país até às eleições presidenciais de Julho de 2005, que deram o poder João Bernardo “Nino” Vieira, mais tarde assassinado.
Concorreu às eleições presidenciais antecipadas de 2009 como independente e voltou a concorrer em 2012, num escrutínio do qual só se realizou a primeira volta devido a mais um golpe de Estado, a 12 de Abril do ano passado.
Filho de pai português e de mãe guineense, Henrique Rosa deixou boa imagem como Presidente de transição e conseguiu em 2009 quase um quarto dos votos, 24,19%, e resultados expressivos em Bissau. Na primeira volta das presidenciais de Março de 2012 não foi além de cinco por cento de votos.
Foi um dos cinco candidatos que exigiram a “nulidade” da votação da primeira volta e qualificaram o processo eleitoral como “fraudulento”. Poucos dias depois, um golpe de Estado interrompeu o processo eleitoral e afastou o governo do primeiro-ministro e também candidato presidencial Carlos Gomes Júnior e do Presidente interino, Raimundo Pereira.
O corpo do antigo dirigente guineense deve chegar no fim-de-semana a Bissau para as cerimónias fúnebres.

MOÇAMBIQUE: Veteranos de guerra moçambicanos ameaçam fazer novas manifestações de repudio as politicas sociais do presidente gatuno de Moçambique Armando Guebuza, que vão contra a socialização dos antigos soldados.


Moçambique: Veteranos ameaçam com novas manifestações

“Eu diria que o governo moçambicano é constituído por burros", disse Hermínio dos Santos
Hermínio dos Santos, líder dos ex-combatentes desmobilizados em Moçambique
Hermínio dos Santos, líder dos ex-combatentes desmobilizados em Moçambique

TAMANHO DAS LETRAS
 
Faizal Ibramugy
Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O Fórum dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique anunciou o regresso às manifestações na próxima semana depois de sucessivos encontros com o executivo de Armando Guebuza terem terminado num impasse.

O facto foi revelado pelo presidente da organização, Hermínio dos Santos, numa entrevista em exclusivo à VOA.
Hermínio dos Santos disse que contrariamente às manifestações passadas que tinham como palco principal, o circuito de manutenção António Ripinga, ao lado do gabinete do primeiro-ministro, desta vez, os veteranos vão estar junto ao edifício do ministério dos combatentes.

“As cartas já estão a ser distribuídas para as entidades previstas na lei, incluindo representações diplomáticas acreditadas em Maputo”, disse dos Santos, acrescentando que “ desta vez, não havemos de parar sem que o governo resolva a nossa situação ou sem que o chefe de estado se reúna connosco”.

Recorde-se que entre outras exigências, os veteranos de guerra, reclamam por uma pensão justa contrariando a actual de 600 meticais (20 dólares americanos), considerada baixa. Aliás, os desmobilizados de guerra anseiam por uma pensão de vinte mil meticais, cerca de 670 dólares.

Hermínio dos Santos disse que nas conversações - iniciadas no dia 9 deste mês junto do governo e que estão num impasse – os desmobilizados para além da questão da fixação da pensão de vinte mil meticais, exigem a criação do instituto dos desmobilizados, enquadramento dos milicianos no estado dos desmobilizados de guerra e que seja revisto o mesmo estatuto, considerado fraudulento e discriminatório.

O referido estatuto, estabelece a base jurídica para a prossecução, defesa e protecção dos direitos e deveres do veterano da luta de libertação nacional e dos desmobilizados. “Eu diria, que o governo moçambicano é constituído por burros. É um regime incompreensível e sem sentimento com as pessoas”, disse dos Santos para depois exigir: “queremos um encontro com o presidente da república, porque os seus mandatários não sabem nada. O ministro dos combatentes não conhece nada de guerra, é analfabeto e ignorante sem competências. O primeiro-ministro já está esgotado. Nós queremos Guebuza.”

Hermínio dos Santos sublinhou que “Moçambique é um país dos moçambicanos e não da FRELIMO”. Pediu ainda o apoio moral e ideológico da comunidade internacional, para como disse, “pôr fim ao conflito entre o executivo e os desmobilizados de guerra”.

LISBOA: Lindo Bernardo Tito Vice presidente da organização politica CASA-CE só agora entendeu que angola é de facto um barril de pólvora, mais vale reconhecer tarde do que nunca. O nosso portal por diversas vezes reportou esta questão e ninguém levou a sério, porém hoje tanto Isaías Samakuva líder do maior partido da oposição quando a Abel Chivukuvuku lider da CASA-CE reconhecem que de facto o país caminha para a deflagração social.


Angola é um barril de pólvora - CASA CE

MPLA reconhece insuficiências e diz que está a trabalhar para as corrigir
Lindo Bernardo TitoLindo Bernardo Tito
TAMANHO DAS LETRAS 
Manuel José
Reedição: Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O MPLA disse estar ciente das dificuldades e desafios a que o país face e está a trabalhar para melhorar a situação, disse o segundo secretário do partido em Luanda Norberto Garcia.

Garcia reagia a declarações do segundo maior partido da oposição, a CASA CE, segundo o qual a situação social de Angola assemelha-se a um barril cheio de pólvora.

Numa entrevista exclusiva á VOA, o vice-presidente e porta-voz da coligação Lindo Bernardo Tito vê o cenário social do país com muita preocupação.

"Na verdade do ponto de vista social, estamos todos em cima de um barril de pólvora,” disse.

“É um país com muita pobreza, muito desemprego, não há serviços essenciais, não temos escolas, hospitais, não há 'água, não temos luz," acrescentou.

O segundo secretário de Luanda do MPLA, Norberto Garcia considerou que o seu partido reconhece haver muito por fazer.

"Estamos aqui a reconhecer isso, nós não dizemos que o país é totalmente um mar de rosas, não vai ouvir isso de mim,” disse.

“ O país  tem dificuldades, temos analfabetismo, temos pobreza, temos problemas de saneamento básico, temos corrupção para resolver,  temos consciência disto tudo e o MPLA continua a trabalhar," acrescentou.

Para o político do partido no poder, o lema escolhido pelo partido durante as eleições de 2012 garante que os problemas terão solução.

"Crescer mais, para distribuir melhor, porque entendemos tem que haver mais justiça social e quando um partido que governa sabe reconhecer que a justiça social ainda não é  a desejada, está a fazer auto-critica, para corrigir os propósitos do seu programa, o MPLA olha para os problemas com transparência e 'e isso que está no nosso programa eleitoral de 2012," disse.

O cientista político Nelson Pestana Bonavena considera que o erro da actual governação está na desigual distribuição das riquezas que possui.

"O  país tem uma estrutura de oportunidades muito desigual e injusta, deve-se
alargar a estrutura de oportunidades do país, investindo mais na
educação e nas condições básicas de vida da população," disse.