quinta-feira, 25 de julho de 2013

LUANDA: Isaías Samakuva afirma que Dos Santos depende de mafiosos.

Dos Santos depende de mafiosos, diz Samakuva

Líder da UNIA diz que presidente já não tem confiança dos "históricos do MPLA". Comissão política da UNITA está reunida.
Isaías Samakuva
Isaías Samakuva

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
Reedição www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O Presidente da Unita isaías Samakuva lançou Quinta-feira críticas fortes ao presidente José Eduardo dos Santos afirmando que este depende agora apenas de “mafiosos” para a sua sobrevivência política.




Samakuva falava na abertura de uma reunião do Comité Permanente da UNITA que termina Sexta-feira e que, segundo fontes do partido, deverá decidir sobre o futuro do líder da ala da juventude do partido JURA, Mfuka Muzemba e ainda sobre uma proposta do antigo secretário geral Abílio Kamalata Numa.

Mfuka Muzemba estava a ser investigado por alegada corrupção. Numa por seu turno teria pedido o congresso extraordinário por não concordar com a liderança de Samakuva.

É a segunda vez segunda vez que o antigo Secretario Geral da UNITA, Kamalata Numa propõe um congresso extraordinário.

O porta voz do partido Alcides Sakala  as questões que estão a ser abordadas incluindo a polémica em redor de  Mfuka Muzemba Secretario Geral da JURA são normais para os partidos em constante crescimento.

A Voz da América procurou ouvir Abílio Kamalata Numa o mesmo mostrou-se indisponível para dar qualquer informação sobre o assunto.

Já Mfuka Muzemba, Secretario Geral da JURA, que segundo o secretario da UNITA, Victorino Yane , não está suspenso, é a figura ausente desta reunião. Fontes próxima a direcção da UNITA disse que  Mfuka apenas foi convidado para a abertura do encontro.

Mas o inicio da reuniãop ficou marcado pelas ásperas palavras de Samakuva ao Presidente José Eduardo dos Santos que disse não ter legitimidade para governar.

Até mesmo No inicio da reunião o Presidente da UNITA, Isaías Samakuva, criticou fortemente o presidente Eduardo dos Santos que disse não ter legitimidade política para governar o país.

Samakuva disse que está nos nos comités municipais do MPLA onde existem insultos e desdeem contra a imagem do chefe do estado angolano

“Diz-se à boca cheia que ‘se você quer ouvir falar mal do Presidente, vá aos Comités de Acção do MPLA’. Ninguém mais o respeita genuinamente. Hoje, o Presidente da República de Angola, é objecto de anedotas,desrespeito e desdém,” disse Samakuva que acrescentou que o presidente “tem de recorrer a mafiosos e criminosos para odefenderem”.

“Os históricos do MPLA já não o defendem, porque a conduta do Presidente da República tornou-se indefensável,” acrescentou..

Samakuva defendeu tambem a realização de eleições autárquicas.

“Angola precisa de instituir urgentemente as suas autarquias para
aperfeiçoar a governação. Sem autarquias, Angola dificilmente poderá
resolver o problema da água e da luz nos bairros e nas aldeias. Sem as
autarquias, a qualidade do ensino de base não irá melhorar. Os milhões de
crianças fora do sistema de ensino não irão entrar. Sem as autarquias, a
assistência sanitária que as populações reclamam não poderá ser prestada
como deve ser, “ disse Samakuva para quem actualmente os tribunais angolanos “estão completamente subordinados à ditadura”.
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LUANDA: O Chamado caso Kangamba devera subir para parlamento da gargalhada para logo a seguir ser neutralizado o seu andamento pelo partido da situação. Vão -se todos a merda companheiros, isso tem de ser resolvido no parlamento da rua.

Escândalo Kangamba vai ao parlamento

Deputados da UNITA e CASA dizem que parlamento tem que fiscalizar acções do governo e dos governantes
General Bento Kangamba
General Bento Kangamba  TAMANHO DAS LETRAS
Manuel José
Reedição: Radz Kangamba
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Deputados da UNITA e da CASA CE confirmaram que vão levantar na Assembleia nacional o “escândalo Kangamba”.




A confirmação foi dada pelo chefe da bancada parlamentar da UNITA Raúl Danda e pelo deputado da CASA CE Leonel Gomes.

O escândalo envolve a apreensão de milhões de Euros pela polícia francesa a indivíduos  associados ao General bento Kangambe que viajavam de Portugal para o Mónaco  onde alegadamente se encontrava o general.

Os seus associados foram detidos e o general teria evitado a prisão apresentando um passaporte diplomático.

Este já negou publicamente qualquer envolvimento no caso descrevendo as notícias como uma tentativa de denegrir o presidente Eduardo dos Santos.

Raúl Danda vêo caso Kangamba como um exemplo claro da falta de fiscalização do governo por parte do parlamento.

A Assembleia nacional, disse o deputado da UNITA, desempenha um papel subalterno ao poder executivo, consideram os partidos da oposição.

O chefe da bancada parlamentar da UNITA pensa mesmo que os deputados apenas se limitam a passar cheque em branco as medidas do presidente da republica e do MPLA.

"Nóss estamos aqui simplesmente para que o titular do poder executivo, para que o partido no poder traga para aqui diplomas, para serem aprovados, uma espécie de estarmos a passar constantemente um cheque em branco," disse afirmando ainda que há mais de três anos que o parlamento não fiscaliza as acções do governo.

"Três anos e meio depois da aprovação da constituição, os deputados continuam privados da acção fiscalizadora o que é completamente grave, gravoso e absurdo até," disse

O caso de Bento Kangamba é exemplo disso, acrescentou.

“O sr Bento Kangamba não pode passear-se com milhões de Euros pra ir jogar batota lá fora,” disse Danda em referência a noticias que o dinheiro ia ser gasto num casino em Mónaco.

“Como é que esse dinheiro sai do país, se cada cidadão só pode sair com máximo de 15 mil dólares, como é que Bento Kangamba sai daqui com sacos de 4 milhões de dólares ?" interrogou Danda que garantiu que o seu grupo parlamentar vai levar o assunto Kangamba a discussão na Assembleia Nacional.

"Como 'e que Bento Kangamba 'e militar, recentemente promovido a general, e ao mesmo tempo exerce cargo político?, “ interrogou.

Outro deputado, da bancada da CASA-CE, Leonel Gomes considera que o parlamento angolano tem tido uma postura de subalternização aos desejos e vontades do executivo.

"Todas as acções da Assembleia Nacional têm-se circunscrito à concretização da vontade do executivo de José Eduardo dos Santos, naturalmente que nós não estamos a exercer com eficácia a nossa actividade," disse Gomes que também mencionou com estranheza o caso que envolve o general Bento Kangamba e assegura que o seu partido vai exigir explicações sobre a atitude do militante do MPLA.

"Eu nunca vi em parte nenhuma do mundo alguém a andar com sacos de dólares e cuanzas a distribuir a pessoas a favor de um partido político, nós estamos  viver uma situação de "Gangsterismo" económico e financeiro,” disse.

“Por isso nós iremos exercer os nossos direitos constitucionais e legais para de facto chamar a quem de direito a atenção sobre este caso concreto que aliás impende sobre a Procuradoria Geral a exercer a acção penal porque há uma denuncia publica," acrescentou

RIO DE JANEIRO: Presidente, vá se foder!


PRESIDENTE, VÁ SE FODER!
Adriana Vandoni Curvo é professora de economia, consultora, especialista em Administração Pública pela
FGV/RJ.



Adriana Vandoni Curvo
Reedição Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se foder. Quem é ele para dizer, pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste país"? Tomou algumas doses a mais do que o habitual, presidente?

Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.

Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:

- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse recebendo o mensalão.

Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos.

Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso ébrio.

Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar.

E isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal. Não é corrupção
passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! É imoral!

E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles.

Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo,cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando
da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?

Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!

Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu (seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como Delúbio, Sílvio Pereira, Genoíno, entre outros.

Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra? Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república.

Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.

O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro "amigo".

Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo.

Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria.
Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal!

Tenha paciência! "Fernandinho Beira-Mar", guardando as devidas proporções, também acha seus crimes normais.

Desculpe-me, 'presidente', mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado,achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá se foder!

LUANDA: Essa é a republica do pai banana! Como e onde já se viu um vice presidente da republica usufruir de um total de USD 43,212 para pagar empregadas domesticas que não são funcionárias da SONANGOL nem tão pouco o beneficiário do subsídio Manuela Domingos Vicente vice Presidente da republica e primo do presidente ditador maldito é trabalhador da estatal petrolífera e sim um servidor publico do órgão superior do país, para onde nos levam esses senhores? Estamos cansados desses senhores, vão, vão se embora isso assim não pode ser!

Sonangol e as Empregadas Domésticas de Manuel Vicente
O vice-presidente da República, Manuel Domingos Vicente, continua a receber anualmente, da Sonangol, a soma de US $43,212 para o pagamento das suas empregadas domésticas.

Em Janeiro de 2012, o Presidente José Eduardo dos Santos exonerou Manuel Vicente do cargo de presidente do conselho de administração da Sonangol. Nomeou-o, de seguida, para o Ministério da Coordenação Económica, com a categoria de ministro de Estado. O ministério, criado para acomodar Manuel Vicente, foi extinto com  a sua promoção a vice-presidente, em Setembro de 2012.

Manuel Vicente, para além das mordomias que recebe enquanto vice-presidente, é um dos homens mais ricos de África. O império de negócios que partilha com os generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do Nascimento, o testa-de-ferro de José Eduardo dos Santos, basta para conferir a Manuel Vicente o estatuto de bilionário.

Porquê um bilionário, com o poder de vice-presidente num dos países mais corruptos do mundo, precisa de violar a legislação em vigor para pagar empregadas domésticas?

O gabinete de Manuel Vicente inclui um departamento de economato e de apoio à residência oficial do vice-presidente. O Estado paga por todo o pessoal de serviço doméstico requisitado pelo vice-presidente no âmbito das suas funções oficiais e de representação da República de Angola. Como bilionário, conhecido por gastar milhares de euros por cada garrafa de vinho Petrus, Manuel Vicente tem, além da obrigação, todas as possibilidades de pagar por quantas empregadas domésticas tiver ou necessitar nas suas várias residências privadas.

A resposta é simples. A ganância, o espírito de pilhagem dos fundos e do património de estado, a falta de quaisquer princípios morais e éticos, a arrogância e o abuso de poder não encontram limites no comportamento de Manuel Vicente e dos outros dirigentes da mesma estirpe.

O vice-presidente viola o princípio da Probidade Pública ao beneficiar, ilicitamente, de ofertas mensais de uma empresa pública, em moeda estrangeira. O referido dirigente compromete a sua independência e isenção e põe, assim, em causa “a independência do seu juízo e a credibilidade e autoridade da administração pública dos seus órgãos e serviços”, conforme estabelecido pela Lei da Probidade Pública.

No entanto, Manuel Vicente não é o único dirigente do executivo de José Eduardo dos Santos a usar o expediente do pagamento de empregadas domésticas para amealhar mais uns tostões à custa da Sonangol. O antigo director-geral adjunto da Sonangol e actual secretário de Estadopara as Novas Tecnologias e Qualidade Ambiental, Syanga Kuvuila Samuel Abílio, continua a receber anualmente, da Sonangol, um total de US $38,999 como “subsídio de apoio para as actividades domésticas”.

O actual vice-presidente Manuel Vicente foi director-geral adjunto da Sonangol, de 1991 a 1999. Nos 13 anos seguintes exerceu as funções de presidente do conselho de administração e director-geral da petrolífera nacional.

MAPUTO: As autoridades do governo formatado a moda bolchevique da FRELIMO diz, que recenseamento teve uma aceitação na ordem dos 85%! Ou duvidam? Sejamos sinceros camaradas, isso aí é uma tremenda mentira a moda comunista de fazer politica atípica em tempo de eleições....Haver vamos no futuro como isso ficará.

Moçambique: Recenseamento teve 85% de participação

Nove pequenos partidos sem assento no Parlamento anunciaram entretanto que não vão participar nas eleições municipais de 20 de Novembro.
I
TAMANHO DAS LETRAS
Simião Pongoane
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Em Moçambique, o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral, STAE, braço técnico da Comissão Nacional de Eleições, apresentou hoje os dados que considera de preliminares do recenseamento eleitoral para o escrutínio autárquico de 20 de Novembro próximo.
Segundo o Director-Geral do STAE, Felisberto Naife, foram registados 85 por cento dos três milhões e 500 mil potenciais eleitores nas 53 cidades e vilas municipais.

As razões da fraca da Zambézia são ainda desconhecidas. O boicote da Renamo ao processo de recenseamento é descartado, porque Sofala considerado principal bastião do maior partido da oposição, teve uma participação acima da média.

Entretanto, nove pequenos partidos sem assento no Parlamento anunciaram que não vão participar nas eleições municipais de 20 de Novembro, porque o país vive num clima de tensão político-militar.Nove partidos estiveram reunidos recentemente em Satungira com o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama.

O anúncio do seu boicote agrava o ambiente da dúvida que paira sobre a realização das eleições municipais em Novembro.

Mas o MDM, com oito assentos no Parlamento, inscreveu-se hoje na Comissão Nacional de Eleições para participar na corrida. Os documentos foram entregues por José de Sousa.

O MDM governa actualmente duas cidades municipais: Beira e Quelimane e promete aumentar nas próximas eleições.

O STAE abriu entretanto os cadernos para os eleitores consultarem os seus nomes nos respectivos postos que coincidem com os locais onde fizeram o recenseamento.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

LUANDA: As deserções de membros de outros partidos para o partido do ditador angolano o MPLA/JES, são motivadas pelo dinheiro que essa organização de criminosos que sequestrou o MPLA oferece aos membros da UNITA e do PRS que se encontram financeiramente desabonados, e assim ficam a mercê dos bandidos que os aliciam em troca de alguns tostões.

Angola: Deserções para o partigo governamental provocam interrogações

Analistas dizem que dinheiro é muitas vezes a causa

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Reedição Radz Balumuka
Políticos angolanos trocam de partidos por questões de dinheiro, concluem analistas angolanas do painel da Luanda Antena Comercial.
É que nos últimos dias as dissidências partidárias tem sido uma constante entre nós, com grande destaque na media estatal.

A CASA-CE e a UNITA são os partidos que mais abandono de militantes registaram, e todos eles com o mesmo destino: O MPLA, o que levanta algumas inquietações da jornalista Suzana Mendes.

"Normalmente o processo de migração é da oposição para a situação, abandonam os seus partidos políticos e vão para o partido da situação. Não se pode conceber que alguém tenha estado tanto tempo num partido, para de repente concluir que este partido 'é um grupo de aventureiros," disse Susana Mendes

Suzana Mendes diz não entender caso de dirigentes políticos que já militaram em quatro partidos.

O que leva a jornalista a pensar em razões financeiras para estas mudanças de partidos.

"Algumas pessoas abandonam os seus partidos políticos por razões ideológicas, enquanto outras fazem por questões financeiras," disse

A pedagoga Luísa Grilo não acredita que hoje existam políticos que mudam de partido por ideologia.

"Não sei se alguém agora defenda ideologia, tenho muitas dúvidas, os políticos de hoje são muito oportunistas. Muitos vão a procura de dinheiro, acredito que sim, a maioria vai, porque quem tem ideologia não muda assim de um dia para outro," disse

A economista Laurinda Hoygard pede que os políticos sejam coerentes na hora de optarem por um partido.

" É uma questão de coerência, as pessoas tem que pensar bem o que pretendem na vida, quais são os seus ideais," disse

NAMPULA: As autoridades do regime manipulador imposto pela FRELIMO a todo povo moçambicano reconheceu hoje publicamente que, o recenseamento foi e está a ser problemático.

Nampula: Autoridades reconhecem que recenseamento foi problemático

Sede do governo provincial de Nampula
Sede do governo provincial de Nampula

TAMANHO DAS LETRAS
 
Faizal Ibramugy
Reedição Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
As autoridades da administração eleitoral da província de Nampula, o maior círculo eleitoral de Moçambique, reconheceram os graves problemas registados durante o recenseamento eleitoral que ontem terminou.
Comparativamente aos processos anteriores, a directora Provincial do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), em Nampula, Isabel Tirano disse que para além de não  se terem atingido as metas previamente planificadas, problemas de ordem técnica principalmente no primeiro mês do processo, isto é em Maio passado, mancharam completamente o processo.

A fonte disse que  os problemas técnicos foram registados em Nampula, devido à recepção tardia dos equipamentos informáticos usados para o registo dos potenciais eleitores.

Ainda não foram disponibilizados dados finais, mas sabe-se por exemplo que antes do último dia do processo, apenas o recém-criado Município de Malema é que tinha atingido a fasquia dos cem por cento dos inscritos, este seguido da Ilha de Moçambique  e Monapo que já haviam inscrito pelo menos 80 por cento dos eleitores. Nampula e Nacala, os maiores municípios da província tinham inscrito apenas 70 por cento.

Estes números não mudaram tanto. Segundo estimativas da nossa entrevistada, os municípios que apresentavam 70 por cento antes do último dia, terão alcançado os 80 por cento, a avaliar pela massiva aderência dos eleitores ontem.

A directora do STAE em Nampula diz que a instituição que dirige, tudo fez para que todos os residentes nas sete vilas e cidades municipais de Nampula se registassem. Apontou  como parte das actividades realizadas, espectáculos musicais, teatro e palestras de sensibilização para além de campanhas de mobilização casa a casa, realizadas pelos agentes de educação cívica.

Recorde-se que devido à grande afluência que caracterizou o último dia do recenseamento, as autoridades eleitorais de Nampula, decidiram manter abertos os postos de recenseamento eleitoral até ao próximo dia 28 do corrente, não para fazer novos registos, mas sim, para apresentarem eventuais reclamações caso, o nome de algum eleitor não constar dos cadernos eleitorais que neste momento estão fixados nos locais onde decorreu o censo.