sábado, 3 de agosto de 2013

BRUXELAS: As irregularidades verificadas nas eleições fraudulentas no Zimbabwe preocupam as autoridades da União Europeia e não só.






UE «preocupada com irregularidades» nas eleições no Zimbabué

Edição: TSF
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03-08-2013


Em comunicado, a chefe da diplomacia europeia disse ainda estar preocupada com a «participação incompleta no escrutínio, bem como com as falhas identificadas no processo eleitoral e a falta de transparência».

A União Europeia está «preocupada com as alegadas irregularidades» verificadas nas eleições de quarta-feira no Zimbabué, que foram novamente conquistadas por Robert Mugabe.
Em comunicado, a chefe da diplomacia europeia disse ainda estar preocupada com a «participação incompleta no escrutínio, bem como com as falhas identificadas no processo eleitoral e a falta de transparência».
Catherine Ashton adiantou ainda que a UE pretende «continuar a seguir os desenvolvimentos no país e trabalhar com os seus parceiros internacionais nas próximas semanas».
Entretanto, a oposição zimbabueana anunciou que vai contestar a vitória de Robert Mugabe na justiça, resultados que Morgan Tsvangirai classificou de «ilegais».
Em conferência de imprensa, o líder do MDC, que assegurou que vai boicotar o novo governo do Zimbabué, adiantou que «existe um luto nacional no país».



EUA: Caso " Generais contra Rafael Marques" nas Nações Unidas

Caso “Generais contra Rafael Marques” nas Nações Unidas
Fonte: Makaangola
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Representantes de dezassete organizações nacionais e internacionais endereçaram ontem, 2 de Agosto, uma carta aos relatores da Comissão Africana dos Direitos do Homem e dos Povos e das Nações Unidas, solicitando a sua intervenção junto do Estado angolano para que ponha fim aos processos de difamação contra o jornalista e defensor dos direitos humanos Rafael Marques de Morais.

A carta expressa preocupação com as várias acções judiciais contra o jornalista, relacionadas com o conteúdo do seu livro Diamantes de Sangue: Corrupção e Tortura em Angola, publicado em Portugal, em 2011. O livro documenta casos de homicídio e tortura contra os habitantes na região diamantífera das Lundas. As mais recentes acções judiciais contra Rafael Marques de Morais consistem em 11 queixas-crime apresentadas por sete generais angolanos, a título individual, e três colectivas pela Sociedade Mineira do Cuango, ITM-Mining e Teleservice. Todos estão implicados nos alegados crimes cometidos nas Lundas, documentados no referido livro.

Os signatários da carta indicam que o jornalista “tem sido regular e repetidamente assediado pelas autoridades por causa de seu trabalho, sendo que esta não é a primeira vez que ele está a ser perseguido pelo legítimo exercício dos seus direitos conferidos pela Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e a Declaração das Nações Unidas dos Direitos Humanos”.

Segundo a petição, “o governo angolano parece estar a usar as suas leis criminais de difamação para impedir o Sr. Marques de Morais de realizar as suas reportagens sobre direitos humanos”.

Subscrevem a carta as seguintes organizações: Media Legal Defence Initiative, Article 19, Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), Associacão Mãos Livres, Associação OMUNGA, Committee to Protect Journalists, Corruption Watch UK, Freedom House, Human Rights Foundation (HRF), Human Rights Watch, National Endowment for Democracy, Observatory for the Protection of Human Rights Defenders, Rencontre pour la Paix et les Droits de l’Homme (RPDH), Reporters Without Borders, SOS Habitat-Acção Solidaria, Transparency International e World Movement for Democracy.

LISBOA: Culpado é quem é contra o MPLA/JES

CULPADO É QUEM É CONTRA MPLA
Fonte: Ponto-Final
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Culpado quem é contra MPLA. 15776.jpegO líder do MPLA (partido que governa Angola desde 1975), presidente da República de Angola (não eleito e há 32 anos no cargo), chefe do Governo e dono de Angola, José Eduardo dos Santos, de há muito que não brinca em serviço.

Não brinca em serviço mas, isso sim, adora brincar com os angolanos de segunda (todos aqueles que não pactuam com o regime e que, por isso, passam fome e vivem na miséria) e com todos aqueles que vai comprando por esse mundo fora.

Quando no dia 7 de Dezembro de 2009 exortou os seus súbditos a "não pactuar com a corrupção e com a apropriação de meios do erário público ou do partido", mostrou como é fácil e barato enganar meio mundo e comprar o outro meio. As excepções, que são - embora silenciosamente - cada vez mais, que se cuidem. Vejam, por exemplo o caso de William Tonet.

O tempo vai passando e tudo continua na mesma, e até os mais optimistas e ingénuos começam a pensar que nem as moscas mudam. E, aproveitando o balanço, não falta quem se queira juntar à festa. E se os mais cépticos perguntam o que é que andaram a fazer desde 1975 os lacaios do dono do país, os mais realistas continuam a fazer contas com o dinheiro que passa por baixo da mesa.

Recordo que nesse dia, numa intervenção sistematicamente interrompida pelos aplausos dos mais de 3.000 delegados ao VI Congresso, num visível e marxista culto da personalidade do chefe, José Eduardo dos Santos deixou um lote recheado de recados para o MPLA, para o país e para o mundo ver, aplaudir e venerar.

Recorde-se, contudo, que o chefe do partido para o qual supostamente manda recados é ele próprio há dezenas de anos, tal como o é do país. Mais uma vez, a política é a de sempre: olhai para o que ele diz e não para o que ele (e os seus amigos) faz.

Tiveram, aliás, bons mestres. E se tiverem dúvidas, não quanto à corrupção mas à forma de a camuflar, basta pedirem umas lições aos velhos ou novos "professores" portugueses. Todos eles falam de cátedra e são peritos na matéria.

"Hoje é voz corrente equiparar a pessoa investida em funções políticas a um homem sem palavra, desonesto e sem escrúpulos. É necessidade absoluta assumir atitudes positivas que desfaçam essa imagem pálida e inconveniente de forma a dar credibilidade, valorizar e repor a nobreza da função dos dirigentes políticos".

Não, não foi António José Seguro, Passos Coelho, Paulo Portas, Francisco Louçã, Jerónimo de Sousa ou até Cavaco Silva quem fez esta afirmação, embora ela retrate o que também se passa no reino lusitano.

Quem o disse foi o soba de um outro reino, no caso Eduardo dos Santos. Reino que, benemérito, aceita dar a Portugal o estatuto de protectorado e que também tem o seu povo a aprender a viver sem comer.

José Eduardo dos Santos sublinha que o partido "tem dito isto por outras palavras" e adverte que "as nossas palavras e promessas devem corresponder aos actos que praticamos".

Ou seja, entre inúmeros exemplos, promete liberdade de imprensa e prende jornalistas (quando não os mata) por delito de opinião.

Uma treta semelhante ao que se passa em Portugal. Treta para enganar os cerca de 70% de angolanos que vivem na pobreza, 36 anos depois da independência e nove após a paz ter regressado ao país, tal como em Portugal é usada para enganar os para já 800 mil desempregados, os 20% que vivem (isto é...) na miséria e os outros 20% que a têm à porta de casa.

Eduardo dos Santos pede o "fim da intriga, dos boatos e a manipulação de factos na comunicação social para prejudicar os outros".

Eduardo dos Santos não explica, mas todos sabem (que o digam, entre outros, William Tonet e Rafael Marques) que a única maneira de acabar com a intriga, com os boatos e com a manipulação na comunicação social é acabar com os jornalistas, substituindo-os por funcionários do regime, mesmo que estes tenham de no lugar da assinatura colocar a impressão... digital.

Bem me parecia (e só não tinha a certeza porque, reconheço, sou ingénuo) que em Angola, como em Portugal, a comunicação social é a fonte de todos os males. Foi ela, a comunicação social independente, que forçou o MPLA a reconhecer (embora apenas como medida cosmética) a corrupção e outras grandes enfermidades, e é exactamente por isso que é a culpada de tudo.

"Devemos aperfeiçoar o modo de encarar a política, um modo pró-activo e rigoroso de mostrar o nosso empenho e dedicação que sirva para mobilizar milhões para a nossa causa", diz Eduardo dos Santos, certamente depois de ter tido num só dia o que milhões de angolanos não têm durante muitos dias: refeições.

O presidente da República e do MPLA disse também que "em cada 100 angolanos, 60 são muito pobres, não conseguem comer normalmente todos os dias, não têm acesso fácil a água potável, acesso aos cuidados de saúde nem casa normal para se abrigar".

É preciso ter lata ou, no caso são as duas coisas juntas, um povo submisso tal o estado de subnutrição. O MPLA está no poder há 36 anos, Angola está em paz há nove anos, e mesmo assim o dono do país não assume que é ele o principal, em muitos casos o único, responsável por este descalabro.

O "desemprego, o analfabetismo e a pobreza são três problemas muito graves e difíceis de resolver, que atingem especialmente as mulheres, as famílias e as crianças", disse Eduardo dos Santos (o mesmo poderia, aliás, ser dito pelo seu amigo Pedro Passos Coelho) em mais uma manifesta enciclopédia de hipocrisia que, contudo, foi aplaudida pelos súbditos de sua majestade.

Certamente anestesiado pelas ovações dos seus vassalos, José Eduardo dos Santos disse também que o MPLA pugna desde 1975 "pela defesa das liberdades direitos e garantias dos cidadãos, e considera o direito à associação como fundamental".

Foi mais um atestado de menoridade passado aos angolanos. Mas como foi dito pelo chefe... foi aplaudido. É claro que quem não aplaudir o querido líder sujeita-se - na melhor das hipóteses - a peixe podre, fuba podre e porrada se refilar.

Para os problemas que persistem no país, como a pobreza, José Eduardo dos Santos, retomou a evocação da "pesada herança do colonialismo" que foi "agravada pelo período de guerra que o país viveu" até 2002.

Nisto tem razão. Se tantos anos depois da conquista da democracia os portugueses continuam também a desculpar-se com a pesada herança do salazarismo, é legítimo que o MPLA acuse o colonialismo, um bode expiatório que aguenta ainda ser utilizado aí por mais uns trinta anos.

Acresce que, também como resquício do colonialismo, o regime angolano continua - como fazia a PIDE/DGS - a praticar a tese de que até prova em contrário todos são culpados. E mesmo quando se prova que os culpados são inocentes, os donos do país subvertem as regras e fazem deles culpados.


Orlando Castro

Jornalista (CP 925)
A força da razão acima da razão da força
http://www.altohama.blogspot.com
http://www.artoliterama.blogspot.com

LUANDA: Existirá mesmo uma sociedade entre políticos Angolanos, empresários congoleses e franceses na exploração de diamantes na Republica Democrática do Congo?

A UNIÃO DE KANGAMBA E CHIVUKUVUKU NA ÁREA DOS DIAMANTES
Fonte: Ponto-Final
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“Jaume du Pont” empresa mista de Chivukuvuku e Kangamba na RDC

Os políticos angolanos continuam a desapontar os angolanos, e entendemos hoje o desabafo de Nelo de Carvalho, quando diz que seria bom que a UNITA acabasse, assim combateríamos melhor a corrupção.

A empresa Jaume DuPont, sedeada no sul da RDC, explorando diamantes, é uma empresa de capitais público-privado, entre empresários franceses, angolanos, e congoleses democratas, cuja actividade é feita há 15 anos naquele país vizinho.

Os accionistas angolanos, são Bento Kangamba, com uma participação de 15% e Abel Chivukuvuku com cerca de 11,7% equivalendo como é óbvio, a vários milhões de dólares.

Conta nossa fonte, que os dois accionistas angolanos, raramente se falam e evitam todo o tipo de contacto para não levantar suspeitas sobre o pacto empresarial.

Jaume Dupont, já solicitou licença para explorar diamantes em Angola. A razão que leva Abel Chivukuvuku a guardar segredo sobre sua fortuna e negócios, ainda é desconhecida. Internautas já haviam questionado a forma como seu filho esbanja dinheiro em festas milionárias nos EUA.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

LUANDA: Ana margoso em direto na pessoa do singular falando com dialetica pluralista sobre sua ligação politica com a UNITA

ANA MARGOSO EM DISCURSO DIRETO
Reedição: Radz Balumuka
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31-07-2013


Ana MargosoEu sou muitas vezes condenada pelos meus amigos, sim amigos, porque eles acham que eu defendo de mais a UNITA, que chego a ser igual aos bajuladores do MPLA. Sobre isso eu queria apenas dizer aos meus amigos, que, quando falo da UNITA, eu não penso logo em Samakuva, Vitorino Nhany ou outro qualquer dirigente da UNITA. Quando eu falo da UNITA eu olho para os cerca de dois milhões de angolanos que se revêm na UNITA e que acreditaram e abraçaram a causa da UNITA. Por isso eu quero apenas dizer que aqueles que vaticinam o final da UNITA, devido as diferenças de pensamento que existe internamente, devo dizer que estão errados, pois a força da UNITA é mais profunda do que isso. Eu bem antes de entrar na UNITA fui a um comício desse partido e ao inves de falar com os dirigentes fuii falar com os mais novos que estavam entre o povo. A minha pergunta para mais de 10 jovens que vieram dos mais diversos municípios de Benguela foi único: porquê vcs são da UNITA? Com os olhos arregalados a resposta: OKO, nós somos da UNITA... E, mais, todos somos seres humanos, portanto, imperfeitos, quem nos garante que os novos partidos não cometerão erros? Afinal é possível governar sem errar?

HUAMBO: Intimidação a vista de toda gente! A CASA-CE acusa o partido de José Eduardo Dos Santos da pratica de abuso de poder e intolerância politica.

CASA acusa militantes do MPLA de intimidação

Partido quer medidas legais contra os "arruaceiros"; Chivukuvuku vai ao Kwanza Sul
Abel Chivukuvuku num comício da CASA-CE em Luanda durante a campanha de 2012 (CASA-CE)Abel Chivukuvuku num comício da CASA-CE em Luanda durante a campanha de 2012 (CASA-CE)
TAMANHO DAS LETRAS 
Fernando Caetano
VOA
Radz Balumuka
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A CASA CE acusou militantes do MPLA no Huambo de invadirem uma sua reunião partidária num “acto deplorável” e pediu às autoridades para iniciarem “mecanismos legais” contra os mesmos.

Num comunicado o Secretariado Executivo Provincial do Huambo da CASA CE, disse que um grupo de militantes do MPLA, dirigido Adolosi Mango Alicerces Liberal, com vestes do MPLA, no passado dia 28 de Julho, interrompun “de forma arruaceira” uma reunião do Executivo Provincial sob a presidência do Secretário do Executivo Nacional e Deputado à Assembleia Nacional Dr. Leonel José Gomes.

Os militantes do MPLA, disse o comunicado, dirigiram “palavras indecorosas tais como ameaças de morte a todos quanto se encontravam na respectiva reunião, minando gravemente a pluralidade Democrática constitucionalmente consagrada”.

A CASA CE exige que se cumpra com a lei e sejam accionados "os mecanismos legais para salvaguarda e defesa da Democracia".

Por outro lado no  Kwanza Sul  o dirigente da CASA CE no Kwanza Sul, Francisco Sobral, disse que muitos órgãos estatais província se recusam a receber membros da CASA CE que efectuam trabalho de monitorização da governação.

Sobral falava numa conferência de imprensa em que anunciou a visita do presidente da CASA CE ao Kwanza Sul a partir de Sábado.

Sobral disse que no Kwanza Sul a CASA CE tem vindo a efectuar visitas a algumas instituições do Estado, para fazer um diagnóstico em como vai a governação nesta província”.

“Há instituições do Estado que rejeitaram o nosso pedido, outras atenderam-nos,” disse.

Sobral disse que Abel Chivukuvuku  vai permanecer 10 dias na província. Durante a visita vai contactar a população local, militantes do seu partido e ainda autoridades governamentais

ITÁLIA: A escritora Amilca Ismael obteve em Itália um estrondoso sucesso com o seu romance escrito sobre a Moçambicanidade do povo da sua terra natal.

Sucesso em itália para romance sobre Moçambique

"História de Nadia" aguarda publicação em Moçambique
Amilca Ismael escritora
Amilca Ismael escritora
TAMANHO DAS LETRAS 
João Santa Rita
Reedição: Radz Balumuka
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É um livro que já ganhou um prémio em Itália e é aquilo que a sua autora Amical Ismael  diz que pode ser “a biografia de todos nós”.

“Nós” aqui refere-se a todos os  moçambicanos que viveram na época colonial e depois viveram a euforia da independência e as suas realidades.

O livro chama- se a “História de Nadia” e aguarda publicação em Moçambique.
A autora é  Amilca Ismael nasceu em 1963 na então Lourenço marques hoje Maputo.

Estudou no liceu Josina Machel na capital moçambicana e depois de casar em 1986 foi para Itália. E foi em terras italianas nas que Amical Ismael começou a escrever em italiano

O seu primeiro livro foi “Casa de Recordações”  que conta precisamente as recordações de uma mulher que vive num lar de idosos. O livro foi traduzido para português e vendido em Moçambique.

Mas é o seu segundo livro “ A História de Nadia” que ela quer ver publicado em Moçambique.

O livro venceu um prémio em Itália, já está traduzido para português e aguarda agora publicação em Moçambique.

“A História de Nadia” é um encontro num avião de duas moçambicanas uma que mora na Itália e outra que mora em Portugal. No trajecto Maputo a Lisboa a Nadia conta a história da mãe em paralelo com a história de Moçambique no tempo colonial como é que se vivia no tempo colonial.

É uma história vivida pela própria autora e que relata as mudanças então vividas.
“É uma histopria que nos vivemos e podia ser uma autobiografia de todos nós  que vivemos tempo colonial e o tempo independência,” disse-nos Amilca Ismael que disse ainda que “não quis fazer política” pois “conto coisas verdadeiras”.

“A escola, a religião mudou tudo,” disse a autora que recordou tambem  as nacionalizações e a “degradação” de Moçamique.

Amilca Ismael disse que para o livro teve que levar a cabo investigação não só daquilo que se passou em Moçambique nesse tempo mas tambem da história de Portugal.

“Quando falo agora com jovens de Moçambique eles não sabem nada dessa história que para mim é uma história que não se pode esquecer,” disse.

Amilca Ismael está actualmente a escrever  um terceiro livro sobre a situação de mulheres africanas atraídas para Itália com falsas promessas e que depois são obrigadas a prostituir-se