quinta-feira, 8 de agosto de 2013

BISSAU: Ramos Horta presidente da republica de Timor Leste em visita a Guiné Bissau promete que o secretario geral da ONU visitará a Guiné Bissau brevemente.

Guiné-Bissau: Ramos Horta promete visita de secretário-geral da ONU

Ramos Horta acredita que a Guiné-Bissau não vai experimentar mais golpes de Estado.
José Ramos Horta
José Ramos Horta

TAMANHO DAS LETRAS
 
Lassana Casamá
Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
 08.08.2013
O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau afirmou que se as eleições de Novembro ocorrerem sem fraude e num clima de estabilidade, irá realizar-se uma mesa-redonda para a Guiné-Bissau implicando uma visita do secretário-geral Ban Ki-moon ao país.
José Ramos Horta falava durante uma visita à APALCOF, uma organização não-governamental especializada em agricultura virada para as mulheres camponesas na região de Bafatá, leste do país, concretamente na localidade de Contuboel.

Ramos Horta acredita, por outro lado, que a Guiné-Bissau não vai experimentar mais golpes de Estado.

Era o representante do secretário-geral da UNU na Guiné-Bissau, José Ramos Horta.
Ramos Horta que desde que chegou ao país tem tido uma agenda bem pesada, com auscultação de diferentes sectores ou sensibilidades sobre os problemas que o país enfrenta, tendo para o feito resolvido algumas questões sociais, enquanto perspectiva ajudar ainda na resolução de vários outros problemas que enfermam a Guiné-Bissau, cuja sociedade abraça um nível de subdesenvolvimento muito critico, isto, mediante a ciclos de instabilidade crónica.

LISBOA: O antigo primeiro-ministro guineense anuncia seu regresso ao país e diz que vai ganhar o pleito eleitoral de Setembro com 80% dos votos.

Primeiro-ministro afastado por golpe anuncia regresso à Guiné-Bissau

Gomes Júnior diz que vai concorrer às eleições previstas para Novembro e "ganhar com 80%”.
Gomes Júnior entende que a sua segurança deve ser garantida pelas Nações Unidas e pela comunidade internacional 
RUI GAUDÊNCI
Radz Balumuka: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Carlos Gomes Júnior, derrubado do cargo de primeiro-ministro da Guiné-Bissau por um golpe de Estado militar, em Abril do ano passado, anunciou, nesta quinta-feira, que vai regressar ao seu país e concorrer às eleições gerais previstas para Novembro.
“Regresso porque entendo ter chegado o momento de virarmos a página para o bem-estar da Guiné-Bissau e do seu povo”, disse, numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Vestido com bandalai, traje tradicional guineense, Gomes Júnior não adiantou uma data concreta para o regresso – “estamos a criar as condições necessárias”, disse – mas declarou esperar estar em Bissau quando passarem os 40 anos da declaração de independência, no próximo dia 24 de Setembro.
Em resposta a perguntas dos jornalistas sobre a sua segurança, afirmou que são “as Nações Unidas e todos os parceiros que têm de dar essas garantias” uma vez que as actuais autoridades do país “garantem que há todas as condições para a realização de eleições”. “Há uma resolução das Nações Unidas que exige garantia de condições mínimas para uma eleição”, afirmou também.
Gomes Júnior disse que é candidato às eleições presidenciais para ganhar. “Não vou ganhar as eleições com 49%, vou ganhar com 80%”, afirmou. O então primeiro-ministro foi derrubado a 12 de Abril de 2012 por um golpe militar liderado pelo chefe das Forças Armadas, general António Indjai, entre a primeira volta das presidenciais, que venceu com 49% dos votos, e a segunda, que não chegou a realizar-se.
Depois de um período de detenção foi libertado, e, após uma breve  passagem  pela Costa do Marfim, viveu no último ano em Portugal.
O actual líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) deixou em aberto a possibilidade de se candidatar, ou não, à chefia do partido em função do desenrolar dos trabalhos do congresso partidário a realizar. 
“Há incompatibilidades, temos de ver como as coisas vão evoluir”, disse,  em resposta ao PÚBLICO, sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência e não à liderança do partido.

PRETORIA: Na África do Sul existe uma escola onde a gravidez não é sinônimo de exclusão, um exemplo a seguir por todos os países da região dos grandes lagos e não só.

Na África do Sul, há uma escola onde gravidez não é sinônimo de exclusão

Na Pretoria Hospital School, uma aluna grávida recebe apoio na sua educação. Ter um filho não significa que não possa haver formação, defende a intituição.
A Pretoria Hospital School recebe actualmente 108 raparigas STEPHANE DE SAKUTIN/AFP

Num país onde existe uma elevada taxa de gravidez precoce, com 94 mil casos registados segundo os dados oficiais mais recentes, a Pretoria Hospital School é única na África do Sul. Trata-se do único estabelecimento de ensino do país que acolhe adolescentes grávidas com o objectivo de lhes dar formação e um futuro, apesar da fragilidade da sua situação.
Na Pretoria Hospital School, uma escola pública que abriu portas na cidade sul-africana na década de 1950 destinada a receber crianças doentes, estão actualmente 108 raparigas que esperam um filho, algumas com apenas 13 anos. As primeiras jovens grávidas chegaram à escola na década de 1980, quando a gravidez fora do casamento era ainda um tabu no país.
A directora da escola, Rina Van Niekerk, explica que o objectivo é garantir que “as jovens não prejudiquem a sua educação unicamente por estarem grávidas”. A instituição autoriza que a aluna interrompa a escolaridade para dar à luz mas defende que esta deve regressar logo que possível.
Esta política de não exclusão das jovens da escola enquanto grávidas e depois como mães é pouco defendida na África do Sul, onde cada estabelecimento de ensino faz as suas regras sobre como devem ser tratadas estas alunas.
No entanto, esta situação poderá ser alterada por decisões como, por exemplo, as recentemente tomadas pela justiça do país. O mês passado, o Tribunal Constitucional ordenou a duas escolas que revissem o seu regulamento interno que previa a expulsão de alunas em caso de gravidez.
Gravidez adolescente a subir
Os dados mais recentes, avançados pelo Ministério da Educação sul-africano, são de 2011 e revelam que nesse ano foram registados 94 mil casos de gravidez precoce. Um estudo sobre comportamentos de risco entre jovens, publicado em 2002 pelo conselho de investigação médica do país, revelou que uma em cada três adolescentes esteve grávida antes dos 19 anos.
Contudo, a iniciativa da Pretoria Hospital School é recebida com algumas críticas por parte de outras instituições de apoio à juventude. É o caso da organização LoveLife, dirigida por Andile Dube, para quem, com este sistema a vida da aluna grávida é acompanhada mas nada é feito quanto à prevenção da gravidez. “Se multiplicarmos este tipo de iniciativa pelo país, isso passará a significar que a gravidez é uma condição à parte, e não é assim que devemos proceder”, defende.
A directora da Pretoria Hospital School tem outra posição. “Oferecemos a essas jovens um quadro no qual elas podem continuar a estudar apesar do seu estado. Isso não quer dizer que encorajamos a gravidez precoce”, defende Rina Van Niekerk.
Naledi Vuma, de 18 anos, que foi mãe no ano passado, mostra-se satisfeita por ter prosseguido com os estudos apesar da chegada do filho. Diz ainda que se sentiu melhor na Pretoria Hospital School do que noutra escola por estar junto de raparigas na mesma situação.
O número de gravidezes precoces continua a aumentar na África do Sul, apesar das campanhas de sensibilização sobre relações sexuais desprotegidas e os riscos de contaminação de sida. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 95% das gravidezes precoces entre raparigas entre os 15 e os 19 anos foram registadas em países em desenvolvimento.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

LUANDA: Passados dez meses o fundo de investimentos não conhece qual o destino a dar aos quatro mil milhões de dólares

Angola: Fundo de investimentos mantém silêncio

Dez meses após a sua formação continua a desconhecer-se o destino a dar a cinco mil milhões de dólares
O homem dos biliões. José Filomeno dos Santos
O homem dos biliões. José Filomeno dos Santos

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Continua a desconhecer-se a estratégia de investimento do Fundo Soberano de Investimentos de Angola, avaliado em cinco mil milhões de dólares.

O fundo foi criado em Outubro do ano passado mas continua a desconhecer-se investimentos específicos do fundo controlado por um filho do Presidnete José Eduardo dos Santos.

Com efeito em Junho deste ano foi anunciado que o filho do presidente, José Filomeno, passaria a controlar o fundo substituindo Armando Manuel que foi nomeado ministro das finanças depois de ocupar o cargo por escassos meses

O papel dos fundos soberanos no desenvolvimento esteve em discussão em Luanda  num seminário organizado pela faculdade de economia da UIniversidade Agostinho Neto.

O professor Ennes Fereira da Universidade de Lisboa apresentou uma comunicação sobre essa questão e disse após a sua comunicação que o filho do presidente tem uma tarefa mais árdua precisamente e por ser o filho do chefe de estado.

“Se calhar acresce alguma responsabilidade dele mostrar que é competente e que não está lá por ser o filho do presidente,” disse o economista.




A nomeação de José Filomeno dos Santos, causou na altura em alguns círculos económicos estrangeiros apreensão por poder ser vista como um caso de nepotismo.

Internamente a nomeação foi asperamente criticada pelos partidos da oposição.

O economista português advertiu também  que há dois tipos de problemas que geralmente afectam fundos soberanos e investimento. A capacidade técnica de quem os controla e o perigo da política interferir nas decisões
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LUANDA: Em Angola a única coisa barata são os salários miseraveis pagos ao funcionalismo público e imitados pelas empresas privadas

Luanda: Única coisa barata "são os salários"

Analistas debatem cidade mais cara do mundo
Luanda cidade mais cara do mundo
Luanda cidade mais cara do mundo

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Reedição: Radz Balumuka
O facto de Luanda ter sido classificada mais uma vez a cidade mais cara do mundo para expatriados pode servir de publicidade para a cidade, defendeu a jurista Lurdes Caposso.

Mas outras analistas disseram que o custo de vida pudesse ser um factor positivo para Angola ou mesmo para a cidade.

Luanda ganhou o título de cidade mais cara do mundo para expatriados dado pela Mercer, uma firma de consultoria de recursos humanos. Foi a segunda vez em três anos que Luanda recebeu essa classificação

Mas há um lado positivo nisto, na visão da jurista Lurdes Caposso.

" O que se diz sobre Luanda é negativo mas é preciso perceber que pode haver um lado positivo nisso sobre Luanda que é a tal publicidade gratuita em vários fóruns que já perguntam e abordam sobre Luanda," disse.

Essa perspectiva foi refutada pela jornalista e activista social, Suzana Mendes que diz não conseguir observar nada de positivo.

"Eu não vejo absolutamente nada de positivo nisso porque para mim o custo de vida em Luanda continua a ser extremamente alto," disse

O que se verificou há um ano numa das lojas de Luanda, o chamado "melão de ouro" vendido a duzentos dólares a cada unidade foi o exemplo escolhido por Suzana Mendes.

"Um melão a ser vendido por 200 dólares, porque diziam que era importado de avião, para a loja no mesmo dia," recordou

A economista Branca do Espírito Santos explica as razões do titulo de cidade mais cara do mundo a Luanda.

"Luanda é realmente uma cidade muito cara em tudo: na habitação, na alimentação, nos transportes, na 'água e os serviços prestados são caros e de má qualidade," disse

Ideia corroborada pela jurista Ana Paula Godinho que considera haver apenas uma coisa de preço baixo.

"Aqui em Angola tudo é caro e só uma coisa 'é barata: os salários," disse.

Outra economista Laurinda Hoygard concorda mas prefere apresentar a solução para que Luanda deixe de ser a cidade mais cara do mundo.

"Que se diversifique a economia em todos os sectores sobretudo na agricultura e na indústria, para que tenhamos disponíveis muitos produtos,” disse.

As analistas debatiam a questão da Rádio LAC

MAPUTO: Eleitores moçambicanos pedem que seja anulado o modelo do processo eleitoral em Vouga em terras de Mondlane.

Eleitores de Moçambique pedem anulação do processo eleitoral


TAMANHO DAS LETRAS
 
Faizal Ibramugy
Reedição: Radz Balumuka

MAPUTO: Pela primeira vez depois da independência os médicos moçambicanos têm estatuto próprio.

Os médicos moçambicanos têm estatuto

TAMANHO DAS LETRAS 
Simião Pongoane
Radz Balumuka Reedição