segunda-feira, 2 de setembro de 2013

PRETORIA: Descoberto na África do Sul fóssil de escorpião com cerca de 350 milhões de anos

Descoberto na África do Sul fóssil de escorpião com 350 milhões de anos




Um fóssil de um escorpião com 350 milhões de anos, o mais velho animal terrestre que viveu no supercontinente Gondwana, foi descoberto na África do Sul, anunciou hoje a Universidade de Witswatersrand, em Joanesburgo.
A espécie, batizada como "Gondwanascorpio emzantsiensis", é a mais antiga forma de vida alguma vez encontrada em terra firme, no hemisfério sul, informou a universidade, em comunicado.

O escorpião, cujo fóssil foi descoberto perto de Grahamstown, na província da Cidade do Cabo, viveu no fim do período Devoniano (na escala de tempo geológico, é o período da era Paleozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás, aproximadamente).

Há 600 milhões de anos, o Gondwana era um supercontinente, situado sobretudo no hemisfério sul, que reagrupava as atuais América Latina, África, Antárctida, Península Arábica e o subcontinente indiano. Começou a dividir-se em vários continentes no período Jurássico, há 160 milhões de anos.

Segundo Robert Guess, professor do Instituto de Estudos da Evolução na Universidade de Witswatersrand, não havia, até agora, "qualquer prova" de que Gondwana "tivesse sido habitado por animais invertebrados naquela época".

Os primeiros vertebrados, dos quais descenderam os mamíferos, logo os humanos, apareceram há cerca de 350 milhões de anos.

A vida na Terra surgiu nos oceanos, antes de "colonizar" o solo, pouco a pouco, a partir de 420 milhões de anos, primeiro com plantas e, depois, com animais invertebrados.

Formas semelhantes de vida, mais antigas, foram descobertas noutro supercontinente, Laurásia, que reagrupava as atuais Ásia, Europa e América do Norte.

"Sabemos agora que, no fim do período Devoniano, tanto Gondwana como Laurásia tiveram um ecossistema terrestre complexo, com invertebrados e plantas e dotado de todos os elementos necessários à vida de vertebrados terrestres, que apareceram perto desta época ou pouco depois", assinalou o investigador Robert Guess.

NOVA YORK: O Republicanos John MacCain e Lindsey Graham vão a Casa Branca debater com o presidente Barack Ossein Obama a mais que possível intervenção americana a Síria.

 Republicanos vão à Casa Branca debater intervenção na Síria

 
JOANA CUNHA
DE NOVA YORK
Radz Balumuka
MALANJE
Os senadores republicanos John McCain e Lindsey Graham foram hoje à Casa Branca para debater sobre a possível intervenção militar americana na Síria em resposta ao ataque com armas químicas realizado em Damasco no último dia 21, que para Washington, foi cometido pelo regime de Bashar al-Assad.
O presidente Barack Obama anunciou nos últimos dias que, antes de agir, prefere esperar a aprovação do Congresso, que retorna do recesso no próximo dia 9. Até lá, a administração busca apoio entre os legisladores.
Após o encontro de hoje, o veterano McCain, favorável a uma intervenção mais forte, afirmou que, se o Congresso americano se recusar a endossar a ação contra o regime Sírio, será catastrófico.
Graham, também entusiasta do ataque ao regime, citou um argumento já repetido por Obama e seu secretário de Estado John Kerry de que a ação na Síria servirá de recado às pretensões nucelares do Irã.
Críticos do governo alertam que, ao levar o debate ao Congresso, Obama se arrisca a experimentar a derrota sofrida pelo primeiro-ministro britânico David Cameron, cuja proposta de participar da ação militar com os americanos foi derrubada pelo Parlamento na semana passada. Uma eventual resistência na Câmara pode desafiar os planos do presidente.
Os secretários de Estado, Kerry, e de Defesa, Chuck Hagel, devem visitar a Comissão de Relações Exteriores do Senado. Kerry e o vice-presidente, Joe Biden, já começaram a telefonar para deputados e outros senadores em busca de apoio interno.

LUANDA: Os jornalistas José Gama e Lucas Pedro estão novamente lvres para deixar o país quando bem entenderem

Angola: Jornalistas autorizados a deixarem o país

Governo muda novamente de posição na su ainvestigação a jornalistas do Club K
 jornalista José Gama
jornalista José GamaTAMANHO DAS LETRAS
Redacção VOA
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
As autoridades angolanas mudaram novamente de posição e autorizaram dois jornaistas a deixarem o país.

Os dois estão aser alvo de ivnestigações por parte da procuradoria e anteriormente tinham já sido proíbidos de deixar o país. A proibição foi levantada para depois ser novamente aplicada, agora foi novamente levantada.

O advogado do processo, David Mendes   disse   que conseguiu convencer a Procuradoria Geral da República (PGR ) de que a acusação que  pesa sobre os dois profissionais  não os  impede   de  sair do país.

Com base neste nova decisão judicial, José Gama já se encontra em Lisboa desde este fim-de-semana  e Lucas Pedro deverá fazê-lo nas próximas horas.

David Mendes disse que  os  dois colaboradores do portal Club-k  estarão disponíveis para  novas notificação, sobre o processo de  investigação  em curso na PGR,  independentemente  do país onde se encontrem.

“Se houver alguma necessidade de vierem para Angola, nós entraremos em contacto  com eles”, disse.

Lucas Pedro e José Gama estão a ser investigados  pela PGR com base numa queixa apresentada pelo Procurador Geral da República,  João Maria de Sousa  e por outras entidades angolanas  que os acusam  de ter terem praticado crimes  de difamação e calúnia e de abusa da liberdade de imprensa .

As queixas têm a ver com  matérias jornalistas publicadas no Club-k , muitas delas retomadas de outras publicações nacionais e estrangeiras.

LUANDA: O Governo de José Eduardo dos Santos esta a fazer persiguições com motivação politica, disse hoje José Gama jornalista do club-k.net

Angola: Governo está a fazer perseguição política, acusa jornalista

Dois jornalisas proíbidos de saírem do país
Símbolo da liberdade de imprensa
Símbolo da liberdade de imprensa

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
O governo está agora a levar a cabo uma perseguição política contra jornalistas, disse um dos dois jornalistas proibidos de saírem do país.

José Gama falava à Voz da América depois de ter tomado conhecido de que as autoridades informaram os serviços de imigração para o não deixarem saír do país.

Com efeito a Procuradoria Geral da República terá dado “o dito por não dito” ordenando a interdição de saída do país dos jornalistas José Gama e Lucas Pedro, colaboradores do portal Club-K.

Segundo os mesmos, a  PGR  lhes  tinha  garantido que  podiam viajar para fora  do país sem qualquer impedimento, apesar dos interrogatórios  em curso.

A imposição consta de  uma ordem decretada pela Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal da Procuradoria Geral da República datada de 10 de Julho último, assinada pelo sub-procurador junto do Serviço de Migração  e Estrangeiros (SME), Neto Joaquim  Neto.

Oficialmente, os dois colaboradores do Club-K, não foram informados da decisão,   tendo sido  advertidos por interpostas pessoas em como os seus nomes já foram inseridos no sistema informático do Serviço de  Emigração  e Estrangeiros.

José Gama e Lucas Pedro, estão a ser interrogados por suposto cometimento de crime de difamação a figuras  ligadas ao governo, às Forças Armadas e à Polícia Nacional.

Com viagens marcadas para esta semana, os dois jornalistas podem, deste modo ver gorada esta intenção confirme  eles próprios admitem.

LUANDA: A ADRA diz atravez do seu mais alto dirigente Guilherme Santos, que a censura nos media do estado é uma ameaça á democracia.

Angola: Censura nos media do estado é ameaça à democracia - ADRA

Informação tem que monitorizar acções do governo, diz Guilherme Santos
Silence - freedom of the press
Silence - freedom of the press

TAMANHO DAS LETRAS
 
Teodoro Albano
Divulgação: Radz Balumuka
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
A ausência de uma informação plural, contraditória e rigorosa nos meios de comunicação social públicos é uma ameaça para a construção da democracia em Angola, admitiu no Lubango o presidente do conselho directivo da Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente, ADRA, Guilherme Santos.

Segundo Guilherme Santos, a consciência crítica que começa a haver no país em relação a alguns problemas sociais, deve passar para um nível de consciência organizativa onde na sua opinião os meios de informação públicos têm um papel relevante.

O desrespeito a lei e aos princípios deontológicos da parte dos meios de comunicação social públicos, condiciona segundo, Guilherme Santos, o exercício pleno da democracia.

“ Eu não sou jornalista mas sei que o jornalismo tem o ABC deontológico e agir conforme a lei. O que está acontecer em Angola é que os órgãos de comunicação públicos não agem em conformidade destes dois pilares. E isto condiciona as escolhas e condiciona a cidadania. Penso que se Angola quer dar saltos do ponto de vista da promoção da democracia participativa é preciso libertar os órgãos de comunicação social para trabalhar com base na lei, naquilo que está previsto na constituição e na legislação ordinária, e com base no padrão deontológico do jornalismo,” disse.

A autocensura um dos métodos adoptados por alguns jornalistas na abordagem de determinados assuntos, por receio de perda do emprego, é condenada por Guilherme Santos, que na sua visão, a estratégia expõe a fraca qualidade e credibilidade do jornalista e do órgão que serve.

Sobre o alegado controlo que o poder impõe aos meios de informação públicos, Guilherme Santos, tem a seguinte opinião.

“ Se há quem está interessado em controlar a informação também tem que ter consciência de que isto tem um efeito perverso. Haver uma informação plural faz bem a sociedade faz bem a humanidade é importante termos isto, ajuda a fazer aquilo que se chama a monitoria das políticas públicas das decisões das promessas, ajuda a escrutinar as pessoas que tomam conta do país, os governantes, mas não proporciona ganhos a longo prazo, proporciona ganhos a curto prazo para quem tem o poder,” acrescentou

MOÇAMBIQUE: Eleições autárquicas geram divisões no seio da do partido da situação a FRELIMO.

Moçambique: Autárquicas causam divisões na Frelimo

Moçambique vai a votos no dia 20 de Novembro próximo para a eleição de presidentes e deputados municipais.
Maputo - Mocambique
Maputo - MocambiqueDivugação: Radz Balumukawww.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com02/09/2013
Em Moçambique, mais de 70 por cento dos presidentes de municípios dirigidos pela Frelimo chumbaram nas eleições internas desta formação política, realizadas semana passada, naquilo que é visto, por analistas, como reflectindo uma certa tensão entre a governação autárquica e o partido no poder em Moçambique;
Não renovaram os seus mandatos os presidentes de municípios tão importantes como Nacala, Nampula e Tete, entre outros, onde alguns dos autarcas estiveram envolvidos em conflitos que, por exemplo, têm a ver com a gestão de terras.

O primeiro a cair, mesmo antes das eleições internas, foi o edil da Matola, cidade satélite de Maputo, Arão Nhancale, que foi forçado a renunciar, devido a uma governação considerada bastante problemática.

Houve casos em que presidentes de assembleias municipais, usando da sua posição de chefes da legislatura municipal, utilizaram os procedimentos que estão ao seu alcance, para, de certa forma, diminuir o perfil político daqueles que, internamente, ou seja, dentro do seu partido, podem ser  rivais para o posicionamento.

Miguel Brito, director em Moçambique do Instituto Eleitoral para a África Austral, disse que, na autarquia de Chimoio, capital da província central de Manica, houve uma situação em que a Assembleia Municipal, dominada pela Frelimo, se recusou a aprovar o orçamento do município, dirigido por um presidente do mesmo partido.

Entretanto, para a Frelimo, as mudanças nos candidatos a presidentes de Conselhos Municipais, visam imprimir uma outra dinâmica ao nível da governação local, e nisso, o analista Tomás Simões, está de acordo.

Mas apesar disso, Simões acredita que a Frelimo vai perder alguns municípios e vai ser difícil recuperar as autarquias de Quelimane e Beira, que estão sob a gestão do Movimento Democrático de Moçambique-MDM, o segundo maior Partido da oposição no país.

Segundo ele, a situação da Frelimo também está muito complicada na cidade e província de Maputo.
“O candidato da Frelimo a Presidente do Município até poderá ganhar, mas o Partido vai perder muitos assentos na Assembleia Municipal”, realçou o analista.

Refira-se que Moçambique vai a votos no dia 20 de Novembro próximo, para a eleição de presidentes e deputados municipais. Estas eleições estão a ser boicotadas pela Renamo, por discordar da actual lei eleitoral
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CHINA: O homem forte do petróleo chinês Jiang Jiemin foi hoje preso em Pequim por corrupção. Oh bom Deus para quando a prisão dos Manueis Vicentes, Eduardo dos Santos e Joaquins Davids deste país nosso chamado Angola?


Jiang Jiemin, o homem forte do petróleo chinês, foi preso por corrupção

O seu filho esteve envolvido no despiste de um Ferrari nas ruas de Pequim no ano passado.
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
Jiang Jiemin: mais um alto rersponsável caído em desgraça REUTERS

Jiang Jiemin, que tutelava as mais de cem empresas estatais de petróleo, foi preso em Pequim. Está a ser investigado e é suspeito de corrupção.
Jiang, de 58 anos, terá começado a ser investigado no ano passado, depois de o seu nome ter sido envolvido num aparatoso acidente com um Ferrari em Pequim. O seu filho seguia no carro conduzido por um amigo - e filho de outro alto funcionário do partido,  Ling Jihua, que foi o chefe de gabinete do Presidente Hu Jintao. Por excesso de velocidade, o condutor perdeu o controlo do carro e embateu contra um muro, tendo morrido. Estava semi-nu, como uma das raparigas que também seguiam no automóvel; a outra estava nua.
Segundo o jornal de Hong Kong South China Morning Post, verbas da agência nacional de petróleo foram transferidas para as famílias das raparigas que ficaram gravemente feridas.
Post adianta que a investigação a Jiang se prende com outra, que está a ser feita às actividades do antigo homem forte do petróleo e da segurança, e que foi uma das figuras mais influentes do partido comunista, Zhou Yongkang. Jiang, que iniciou a sua carreira de administrador no petróleo, era considerado um protegido de Zhou, que se reformou em Novembro mas foi também preso por suspeita de corrupção.
O Presidente Xi Jinping aprovou uma investigação considerada sem precedentes às actividades de Zhou quando este estava à frente do governo da província de Sichuan (de 1988 a 2002) e quando liderava a comissão do petróleo - neste último período Jiang Jiemin subiu vertiginosamente na hierarquia administrativa.
Jiang Jiemin era o director da SASAC - comissão de administração e supervisão das empresas estatais -, cargo para que foi nomeado já depois do acidente do filho. Até Março - quando houve mudança de líderes na China e Xi se tornou Presidente - tinha sido presidente do Petróleo Nacional Chinês e, anteriormente, da PetroChina (o ramo de Hong Kong).
A agência noticiosa estatal, a Xinhua, pôs em linha uma notícia breve sobre a detenção de Jiang dizendo que é suspeito de "graves violações disciplinares". Quatro administradores da PetroChina foram também presos por suspeita de corrupção.
Analistas chineses consideram estas investigações e prisões um primeiro passo de Xi Jinping e do primeiro-ministro Li Keqiang para enfraquecer os monopólios estatais em algumas áreas estratégicas da indústria chinesa. Li defendeu publicamente uma maior competição entre as empresas das indústrias chave, mas os administradores das poderosas empresas estatais ofereceram grande resistência a esta ideia do primeiro-ministro.
Um alto funcionário da empresa estatal do petróleo disse ao South China Morning Post, sob anonimato, que as investigações deixaram a empresa num caos que deve durar vários meses. "Este indivíduo do topo está a ser investigado e isso significa que muitos outros, de nível intermédio, podem ser implicados".