domingo, 8 de setembro de 2013

LUANDA: Em pleno estado guerra na região dos grandes lagos, e, fomentada pelo ditador José Eduardo dos Santos, o regime militarista angolano prepara-se para presidir á conferencia dos grandes lagos

Angola prepara-se para presidir à conferência dos Grandes Lagos

A rebelião do M23 afigura-se como a questão mais preocupante na região dos Grandes Lagos.
Rebeldes congoleses do grupo M23
Rebeldes congoleses do grupo M23                                                                                                       TAMANHO DAS LETRAS
Agostinho Gayeta
Divulgação: Radz Balumuka
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
A escolha da República de Angola para substituição do Uganda na presidência da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos aconteceu durante a 6ª Cimeira Extraordinária que decorreu em Nairobi, Quénia, no passado mês de Agosto.

O analista de política internacional Orlando Victor Muhongo afirma que a assunção da liderança é uma estratégia de projecção internacional do estado angolano no capítulo da resolução de conflitos, pelo que Angola deverá colocar na sua agenda em primeiro lugar o fim das contendas na RDC para não se alastrar as outras regiões e pôr em causa o desenvolvimento e a estabilidade de vários outros estados, a julgar, segundo o analista, pelo alegado envolvimento do Ruanda e do Uganda a favor das forças rebeldes.

A experiência de Angola adquirida com o alcance da paz após mais de vinte anos de conflito é um factor importante para a estabilidade dos países em conflito na Região dos Grandes Lagos, sublinhou o analista.
A paz e a estabilidade da RDC poderão significar um progresso para região dos grandes Lagos e a zona austral do continente africano, bem como para a União Africana. O docente universitário Mayama Salazar acredita que a capacidade económica e o poderio militar de Angola foram factores deliberativos para que fosse escolhida para dirigir este órgão internacional. Na sua visão, Angola além da capacidade militar que pode garantir segurança, já demonstrou também ter capacidade diplomática e domínio de vários dossiers da região.

A rebeldia do M23 se afigura como a situação mais preocupante na região dos Grandes Lagos. O analista Orlando Victor Muhongo admite que Angola terá dificuldade em apaziguar as partes envolvidas e evitar que países como o Uganda e o Ruanda continuem a tirar proveito económico do conflito na RDC.

A declaração saída da 6ª reunião extraordinária da conferência dos grandes lagos contém 20 pontos, destacando-se o apelo à rápida conclusão do diálogo entre o Governo da República Democrática do Congo e o M23. Os chefes de estado e de governo reafirmaram o seu apoio ao mandato da Brigada de Intervenção, com vista a se por fim às forças negativas, em conformidade com a resolução da CIRGL e do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A República Democrática do Congo e o Rwanda foram encorajados a prosseguirem com as discussões bilaterais. O Sudão e o Sudão do Sul foram exortados a manter os mecanismos de entendimento para resolver de forma bilateral e pacífica os seus diferendos.

O analista Mayama Salazar assegura que Angola deverá intervir e apresentar soluções pacíficas para paz nestes países membros da conferência e exigir políticas claras de governação a favor da população.
Resultados concretos e paz efectiva da região dos grandes lagos e da República Democrática do Congo em particular, deverá ser o grande triunfo de Angola para próxima Cimeira ordinária que terá lugar em Agosto de 2014 na capital angolana, Luanda, em que deverão participar os 11 países que partilham fronteiras com a RDC e ainda representantes das Nações Unidas, União Africana e da SADC.

O especialista em Relações Internacionais Orlando Victor Muhongo sublinha que o estado angolano precisará apelar o apoio de outras organizações regionais e internacionais, mas salienta por outro lado que o país se apresenta à altura da solução esperada.
Por sua vez o analista Mayama Salazar esclarece por fim que o sucesso da liderança Angolana na Conferência Internacional dos Grandes Lagos dependerá da sua capacidade diplomática de negociação para estabilidade dos países em contenda. O também professor universitário faz fé o equilíbrio e na neutralidade do país nos conflitos que se apoderam da região.

Angola, RDC, Congo, República Centro Africana, Zâmbia, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Quénia, Burundi, Rwanda e Uganda são os países membros da Conferência Internacional dos Grandes Lagos. Apesar da presença de um contingente militar da ONU, a RDC, em particular, e a região dos Grandes Lagos em geral vive uma situação de instabilidade há décadas motivada pela proliferação de milícias e por uma alegada intromissão de países nos assuntos internos dos vizinhos. Os ciclos de conflitos e de violência entre forças governamentais e grupos armados, bem como etnias já provocaram milhares de mortes e milhões de deslocados na RDC e também no Rwanda na década de 90.

EUA: presidente Sírio Bashar Al Assad nega ter ordenado ataque com armas químicas. Mas desde quando um ditador admite alguma coisa que o comprometa. Apesar de tudo indicar que tenha sido ele a deflagrar essa carnificina entre o seu próprio povo apenas para se manter no poder!

Presidente Al-Assad nega ter ordenado um ataque químico

Económico com Lusa  

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08/09/13 
O Presidente sírio negou numa entrevista à televisão CBS estar por detrás de um ataque químico no mês passado e exortou os norte-americanos a rejeitarem um ataque militar ao país.
"Ele negou ter tido alguma coisa a ver com o ataque", disse o correspondente veterano da CBS Charlie Rose, depois de entrevistar Al-Assad na Síria.
"Negou saber que houve um ataque químico, não obstante o que foi dito e não obstante a filmagem em vídeo. [Assad] disse que não há provas suficientes para fazer um julgamento conclusivo", acrescentou, sublinhando que "a coisa mais importante" que Assad disse é que "não há nenhuma prova" de que usou armas químicas contra o seu próprio povo.
A rara entrevista de Al-Assad a uma cadeia norte-americana será exibida pela CBS na segunda-feira, dia em que o Congresso norte-americano vai começar a discutir a resolução para autorizar uma intervenção militar na Síria.
Os Estados Unidos lideram as acusações de que Al-Assad ordenou um ataque químico contra os moradores de um subúrbio de Damasco em 21 de agosto, que, segundo Washington, matou cerca de 1.400 pessoas, incluindo 400 crianças.
Vídeos divulgados no sábado mostraram dezenas de pessoas, incluindo crianças, contorcendo-se no chão com convulsões, alguns aparentando espumar pela boca e com vómitos, enquanto os socorristas tentavam ajudá-los.
Porém, Al-Assad desafiou a administração norte-americana a apresentar provas, enquanto Barack Obama tenta angariar o apoio interno e internacional para atacar militarmente o regime sírio por quebrar as convenções internacionais com o suposto uso de armas químicas.
"Ele disse não saber se irá haver um ataque militar. Disse que eles [a Síria] estavam obviamente tão preparados quanto poderiam estar perante um ataque", acrescentou Rose, citando a sua entrevista ao Presidente sírio.
O líder sírio também "tinha uma mensagem para o povo norte-americano", de que não tem sido "uma boa experiência envolverem-se em guerras e conflitos no Médio Oriente".
"Os resultados não foram bons e não devem envolver-se e devem dizer ao seu Congresso e à sua liderança em Washington para não autorizar um ataque", acrescentou o jornalista.
O Congresso norte-americano deve iniciar durante esta semana um debate sobre a possibilidade de aprovar os planos de Obama para ataques militares controlados à Síria, para limitar a sua capacidade de armas químicas.
No entanto, há um profundo cepticismo entre a opinião pública norte-americana, cansada da guerra, sobre um novo envolvimento militar norte-americano no Médio Oriente.

 

WASHINGTON: Presidente Obama usa a radio em busca da aprovação dos americanos para atacar a Síria do ditador bandido Bashar al Assad

Obama pede apoio de norte-americanos pela radio para uso da força na Síria


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Por Roberta Rampton e Susan Cornwell
WASHINGTON, 7 Set (Reuters) 
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez neste sábado um apelo ao público norte-americano pedindo apoio ao plano de usar a força militar na Síria.
Recém-chegado de uma viagem à Europa, em que fracassou na tentativa de conseguir o consenso dos líderes mundiais sobre a necessidade de um ataque militar contra a Síria, Obama disse à população dos EUA que o país precisa usar a força para impedir novos ataques químicos no território sírio.
Mas o presidente, que ganhou destaque no cenário político norte-americano por sua oposição à guerra do Iraque, disse não querer um outro conflito demorado e custoso.
"Não será um outro Iraque ou Afeganistão", afirmou Obama em seu programa semanal de rádio, antecipando argumentos que utilizará em um pronunciamento televisionado à nação, na terça-feira.
"Sei que o povo americano está cansado depois de uma década de guerra, mesmo que a guerra no Iraque tenha chegado ao fim e a guerra no Afeganistão esteja terminando. Essa é a razão pela qual não vamos colocar nossas tropas no meio da guerra de outras pessoas", disse Obama.
Congressistas de volta a Washington depois do recesso de verão dizem que muitos de seus eleitores lhes disseram não concordar que os EUA devam responder militarmente ao uso de armas químicas na Síria em 21 de agosto -- ataque que o governo norte-americano atribui às forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Pesquisa realizada esta semana pela Reuters/Ipsos mostra que 56 por cento dos norte-americanos acreditam que os EUA não deveriam intervir na Síria, e somente 19 por cento apoiam a ação.
Na semana passada, Obama afirmou que buscaria o apoio do Congresso para um ataque, mas uma estimativa dos votos não parece animadora para o presidente, já que dezenas de congressistas permanecem indecisos. A previsão é que o Senado vote esta semana e a Câmara dos Deputados a seguir.
A líder da bancada democrata na Câmara, Nancy Pelosi, disse neste sábado ter enviado sua quinta carta aos deputados de seu partido instando-os a apoiarem Obama, observando que o Congresso votou por esmagadora maioria para condenar a aquisição de armas de destruição em massa pela Síria, uma década atrás.
O influente Aipac, grupo pró-Israel, informou planejar um grande esforço lobista esta semana para tentar angariar apoio à ação militar, contando com cerca de 250 ativistas em Washington para se encontrarem com senadores e deputados.
Em seu pronunciamento no rádio, Obama afirmou que a falta de uma resposta ao ataque com armas químicas iria ameaçar a segurança nacional dos EUA porque aumentaria o risco de futuros ataques com esse tipo de armamento da parte do governo sírio, grupos terroristas ou outros países. Os EUA dizem que mais de 1.400 pessoas foram mortas, incluindo centenas de crianças.
"Nós somos os Estados Unidos da América. Nós não podemos fechar os olhos para imagens como as que vimos da Síria", disse.
Mas não está claro se a persuasão está funcionando.
Cerca de 200 opositores da ação contra a Síria protestaram neste sábado diante da Casa Branca, gritando "Tirem as mãos da Síria" e com cartazes onde estava inscrito "Digam ao Congresso: sem guerra contra a Síria".
(Reportagem adicional de Thomas Ferraro, Patricia Zengerle e Doina Chiacu)

sábado, 7 de setembro de 2013

VILNIUS: A Alemanha tornou-se no 12º país a aderir a declaração dos 11 países que, assinaram a declaração favorável a uma forte resposta militas conduzida pelos EUA contra o regime do ditador Bashar Al Assad da Síria.

Alemanha adere a declaração de 11 países a favor de 'forte resposta' à Síria

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Alemanha adere a declaração de 11 países a favor de 'forte resposta' à Síria
Alemanha adere a declaração de 11 países a favor de 'forte resposta' à Síria
Vilnius, 7 set (EFE).- A Alemanha anunciou neste sábado seu apoio à declaração assinada no marco do G20 por 11 países em favor de uma 'forte resposta internacional' após o uso de armas químicas na Síria, após ter avaliado as posturas dos demais membros da União Europeia (UE).
A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, que assegurou que se Berlim não apoiou na sexta-feira esse documento foi porque antes queria discutir o assunto em escala europeia com os países não representados na cúpula do G20 em São Petersburgo.
'Esta é uma tradição da Alemanha. Sempre acreditamos que a Alemanha deve ser o advogado dos países menores na UE, que não têm oportunidade de participar do G20', explicou o ministro alemão.
'Após ver a excelente e sábia postura da UE, a chanceler e eu decidimos apoiar agora a declaração escrita por outros países com ocasião do G20', acrescentou.
O texto, assinado por Austrália, Canadá, França, Itália, Japão, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Espanha, Turquia, Reino Unido e EUA, assinala que as evidências do ataque químico de 21 de agosto apontam para responsabilidade do regime de Bashar al Assad e defende os esforços realizados por Washington para 'garantir a proibição do uso de armas químicas'.
A Alemanha tinha sido o único dos países da UE presentes em São Petersburgo a se abster de respaldar a mensagem.
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LUANDA: O presidente da UNITA Isaías Samakuva em declarações a VOA disse hoje em Luanda que a situação dos veteranos de guerra pode a qualquer momento tornar-se explosiva.

AFS - Isaías Samakuva: Situação dos veteranos pode tornar-se "explosiva"

AFS
AFSwww.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
06.09.2013
O presidente da UNITA Isaías Samakuva disse que a situação dos ex-combatentes em Angola pode tornar-se numa questão “ explosiva”.

“É uma situação muito séria que pode transformar-se num assunto explosivo,” disse o dirigente da UNITA.

Samakuva falava no programa “Angola Fala Só” em que vários ouvintes abordaram a questão da falta de pagamentos de subsídios e pensões aos antigos membros das  forças armadas.

Respondendo a uma pergunta do ouvinte Agostinho Lumbo do Kuando Kubango , o presidente da UNITA disse que a a situação reflecte o “incumprimento de promessas do governo”.

“Temos que insistir que o governo resolva esta situação e eu próprio já falei com o presidente Eduardo dos Santos sobre esta questão,” disse Samakuva que afirmou ainda que o problema é agravado porque muitos desses veteranos “não têm documentos”.

Mais adiante no programa e em diálogo com Costa Mahala de Benguela Samakuva disse que poderá ter havido “um erro de julgamento” sobre esta questão quando foram assinados os acordos de paz.

Tinha então ficado acordado  que aqueles com patentes acima de Segundo Tenente iriam receber pensões enquanto que aqueles abaixo dessa patente iriam receber apenas um subsídio único de  desmobilizado

“Isto parece ser uma injustiça que para muitos não faz sentido,” disse Isaias Samakuva.

Contudo o presidente da UNITA disse que a prioridade actual é fazer com o que foi acordado seja aplicado por «que isso não está a ser cumprido.

Foi em resposta ao ouvinte Miguel Mateus do Moxico que Samakuva avisou da seriedade do problemas que, segundo disse, “ pode transformar-se num assunto explosivo”.

Samakuva lançou um apelo ás autoridades para fazerem mais esforços para resolver a questão.

O dirigente da UNITA disse que na reunião da Comissão Permanente da UNITA realiza Sexta feira tinha sido discutida a questão da seca no Cunene  que descreveu como “muito grave”.

Isaías Samakuva disse que não se deve esperar grande ajuda da comunidade internacional porque esta sente que Angola tem dinheiro

Por isso o dirigente da UNITA disse que o governo deve dar mais fundos para a ajuda às áreas afectadas pela seca quando discutir o próximo orçamento
“Medidas podem ser tomadas para resolver esta questão,” disse.

Samakuva disse estar ciente de rumores que teriam sido postos a circular para a população no Cunene não aceitar ajuda ali transportada pela UNITA porque os alimentos poderiam estar envenenados mas disse que  por exemplo em Ongiva mais de 1.200 pessoas tinham sido assistidas pelo seu partido.

Instado a comentar a actual situação da liberdade de imprensa em Angola Samakuva mostrou-se “muito preocupado”.

Jornalistas são constante alvo de intimidação e perseguições, disse Samakuva para quem esta situação reflecte um “recuo do processo democrático e das conquistas democráticas”, algo que, segundo disse, se está a fazer sentir através do país e em diversas áreas.

O presidente da UNITA não concordou com um ouvinte do Moxico que se queixou da falta de actividade da UNITA na presidência afirmando que numa recente visita a essa província tinha podido testemunhar o entusiasmo pela UNITA.

Reconheceu contudo que em termos de infra estruturas o partido conta com dificuldades nomeadamente em instalações.

No que diz respeito á província do Namibe e em resposta ao ouvinte Oseias Manuel Samakuva reconheceu que “o nível de desempenho não está ao nível das outras províncias”.

Disse contudo que nessa província se vive uma situação de “muita intimidação” e que muitas pessoas vivem ainda os traumas da guerra.
Isto disse não é da culpa do secretário provincial da UNITA.

“Não tenho nada contra o secretário,” disse Samakuva.

 

LUANDA: Em declarações a VOA o presidente da UNITA Isaías Samakuva confirma a quase depuração em forma de suspensão mesquinha de Mfuka Muzemba do cargo de presidente da organização juvenil da UNITA.

UNITA suspende Mfuka Muzemba

Líder da JURA afastado por dois anos
Mfuka Muzemba,
Mfuka Muzemba,

TAMANHO DAS LETRAS
 
João Santa Rita-VOA
Divulgação: Radz Balumuka
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A UNITA suspendeu por 24 meses o secretário-geral da sua organização juvenil JURA, Mfuka Muzemba.

O facto foi anunciado aos microfones da Voz da América pelo Presidente da UNITA Isaías Samakuva que disse que a decisão foi tomada pela Comissão Permanente da UNITA reunida Sexta feira.

Samakuva disse que a decisão de suspender Muzenda tinha provocado divisão entre os membros da comissão sobre a pena a aplicar ao dirigente da JURA.

Devido a isso tinha-se ido a votação  e 29 votos foram dados a favor de uma suspensão de 24 meses, 10 votos por uma suspensão de 12 meses, cinco votos por uma suspensão até ao próximo congresso da JURA no próximo ano, dois votos em branco e um nulo.

Samakuva disse que o Conselho nacional de Jurisdição tinha confirmado as acusações contidas num relatório sobre as actividades de Muzemba.

Mfuka Muzemba tinha sido  acusado de ter solicitado à embaixada de Portugal vistos para cidadãos congoleses em nome da estrutura partidária e de ter recebido do general empresário Bento Kangamba somas avultadas em dinheiro

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Washington: Onze países do G-20 representando a maioria dos paises, pedem resposta internacional urgente contra a Síria do ditador Bashar Al-Assad.

Líderes de 11 países pedem resposta internacional contra Síria



Hollande: França decidirá sobre ataque à Síria após relatório da ONU
Hollande: França decidirá sobre ataque à Síria após relatório da ONU
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Washington, 6 set (EFE).- Os líderes da Austrália, Canadá, França, Itália, Japão, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Espanha, Turquia, Reino Unido e EUA chamaram nesta sexta-feira uma 'forte resposta internacional' após o uso de armas químicas na Síria, em comunicado conjunto divulgado pela Casa Branca.
'Chamamos uma forte resposta internacional a esta grave violação das normas e consequência mundial, que envia uma clara mensagem para que este tipo de atrocidade não volte a se repetir', indicou a nota emitida nas margens da cúpula de líderes do G20 na cidade de São Petersburgo.
'Os que perpetraram estes crimes devem assumir a responsabilidade', indica o comunicado.
Os 11 países signatários qualificam o ataque de 21 de agosto nos subúrbios de Damasco de 'horrível' e afirmam que a 'evidência claramente aponta para o Governo sírio como responsável'.
Além disso, os países disseram que respaldaram de forma sistemática seu apoio 'a uma contudente resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas', mas reconhecem que o Conselho de Segurança se 'encontra paralisado como esteve durante os últimos dois anos e meio'.
'O mundo não pode esperar fracassados processos sem fim que só podem levar a um maior sofrimento para a Síria e à instabilidade regional', disseram os 11 países signatários em comunicado.
Os países destacam, além disso, o respaldo aos esforços realizados pelos EUA e outros países para assegurar a proibição do uso de armas químicas'.
Por isso, as nações pedem à missão de inspetores das Nações UNidas a apresentar 'seus resultados o mais rápido possível', e ao Conselho de Segurança 'a atuar em consequência'.
O comunicado condena 'nos termos mais contundetes' as violações dos direitos humanos de todos os grupos na Síria e insistem no compromisso de buscar 'uma solução política que tenha como resultado uma Síria unida, que inclua todas as partes e democracia'.
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