quinta-feira, 19 de setembro de 2013

LUANDA: Jornalista Interrogado por suspeita de ser espião no seu próprio país...

Jornalista Interrogado por Espionagem
por Maka Angola - 18 de Setembro, 2013
Um dos correspondentes da Voz da Alemanha (Deutsche Welle) em Angola, Nelson Sul D’Angola, 28 anos, foi interrogado hoje, nas instalações do Hospital Militar Central de Luanda, sobre supostas actividades de espionagem contra o país.
 
Em declarações ao Maka Angola, Nelson Sul D’Angola disse que ontem, 18 de Setembro, sargentos do Hospital Militar confiscaram a sua câmara fotográfica quanto fazia retratos do mural do hospital. Pediram-no para apagar as fotos e apreenderam a sua câmara, alegando que as restantes imagens teriam de ser estudadas por especialistas da contra-inteligência militar dos Serviços de Inteligência e Segurança Militar (SISM).
 
Hoje, às 6h00 da manhã, o jornalista apresentou-se no local para reaver a sua câmara e dois coronéis, que identificou apenas como sendo dos serviços de contra-inteligência militar do SISM, conduziram-no a uma sala onde realizaram um interrogatório de duas horas.
 
“Perguntaram-me se, para além das minhas actividades jornalísticas, eu prestava colaboração aos serviços secretos alemães”, explicou Nelson Sul D’Angola sobre o teor do interrogatório.
 
O correspondente da Voz da Alemanha disse que os coronéis também ”queriam saber sobre as actividades de outros colegas da imprensa estrangeira, mas não dei nenhuma informação a propósito”.
 
Nelson Sul D’Angola revelou como um dos interrogadores lhe disse que as Forças Armadas Angolanas têm operativos “a executar serviços de espionagem, na República do Congo Democrático, com a capa de jornalistas. Disse-me que poderia ser o meu caso ou de outros correspondentes”.
 
“Depois queriam saber porquê tirei fotos do mural do hospital. Eu expliquei que o mural é um património cultural. Eu tirei as fotos abertamente”, acrescentou.
 
O presidente da Associação Mãos Livres, Salvador Freire, considerou o interrogatório do jornalista “uma aberração”. Segundo o advogado, “tirar fotos à fachada de um hospital, mesmo militar, não constitui crime algum. Interrogar um cidadão dentro do Hospital Militar, por suposto assunto de inteligência, é uma aberração”.
 
Salvador Freire afirmou ainda que “não compete aos serviços de contra-inteligência militar interrogar cidadãos civis. É ilegal. Caso houvesse alguma suspeita, o jornalista teria de ser interrogado pela Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC)”.
 
A Sombra do Jornalista
Nelson Sul D’Angola explicou que, no dia anterior, estava a ser seguido por um suposto agente da Polícia Nacional, desde o Largo da Independência, a poucas centenas de metros do hospital, onde tirou as primeiras fotos.
 
De acordo com relato de Nelson Sul D’Angola, o agente que o seguia desde o Largo da Independência, trajado com uniforme da Polícia Nacional, desceu da sua viatura e apresentou-se aos militares que abordaram o jornalista. “O suposto polícia identificou-se como sendo dos serviços de inteligência e deu ordens para que os soldados me detivessem e confiscassem a máquina fotográfica”, disse.
 
O visado indicou como os sargentos, assim como o oficial de inteligência fardado à polícia “insinuaram que eu estava a fazer serviço de espionagem e que tirar imagens do Hospital Militar constituía atentado à soberania nacional”.
 
Desde 1976, o Hospital Militar mantém, ao longo do seu muro, frescos que retratam a propaganda do MPLA sobre o seu tempo de partido único, de ideologia marxista-leninista. “O MPLA é o povo e o povo é o MPLA”, é uma das famosas inscrições dos cerca de 60 painéis. O Ministério da Cultura promoveu a restauração das pinturas em 2009.
 
Mural 01 Jornalista Interrogado por Espionagem
 
Mural 03 Jornalista Interrogado por Espionagem
 
Mural 02 Jornalista Interrogado por Espionagem
 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

LUANDA: CASA-CE precisa ser mais convincente - Por Raul Diniz

CASA-CE TEM DE SER MAIS CONVINCENTE

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Temos assistido a uma insana descoordenação irresponsável por parte do núcleo dirigente do MPLA/JES respeitantes a gestão da coisa publica, que notabilizam um flagrante estado imperativo de distanciamento das bases do partido e do povo que impossibilitam o cumprimento estrito dos direitos civis surripiados aos angolanos por parte do executivo e que em nada enobrecem a malfadada constituição atípica em vigor! As movimentações criminosas insurgentes deixam o país pasmado perante a incapacidade do partido JESEANO criar condições de igualdade no tratamento das coisas que afetam negativamente todo povo, e que, sistematicamente eliminam sorrateiramente todos os seus mais elementares direitos subjacentes na dita carta magna conhecida como constituição atípica e criminosa. Pior de tudo é verificar-se que homens sérios da nossa praça politica dançam concertados a musicalidade imperativa cantada por JES o beduíno, sem que haja qualquer reação concertada contra essa humilhante situação! Porem, o que se viu até hoje, é que esses arrojados senhores defensores do alheio encontram-se pacificados e dóceis aos desígnios manifestados pelo partido que sustenta a ditadura, também JES designou em surdina para eles um total desprezo consubstanciado no seu padronizado absolutismo para que estes o sirvam em troca de algumas benesses finitas. Verdadeiramente pode-se afirmar que o agonizante regime do ditador tem sido até hoje legitimado e salvo do esgotamento demencial, pela generosidade desses incautos políticos alienados!
A RESPONSABILIZAÇÃO DA CASA-CE NA GOVERNAÇÃO ADMINISTRATIVA DO REGIME É VERIFICÁVEL E VERDADEIRA!
 Nesse diapasão encontram-se mancomunados com estatuto de aliados da ditadura JESEANA a CASA-CE e o pequenino partido PRS, que a muito tem sido cilindrado pelo regime. A CASA-CE é corresponsável nesse injustificado alinhamento ao regime com o seu macro-posicionamento alicerçado em alianças várias com o verdugo do povo na condução das politicas publicas do regime. Se avaliado o posicionamento da CASA-CE no contexto conspirativo anti-povo  reconhece-se ser extremamente comprometedor a  ação deveras atuante na prossecução e na aprovação dos projetos de governação da ditadura, e que, em nada trazem ou trarão futuramente  mudanças significativas para melhoria de vida dos angolano! A CASA-CE no seu modo peculiar de agir demonstra possuir perigosas nuances existenciais que demonstram ser  absoluto e demonstrativo o seu alinhamento com o regime. Não me refiro aqui à verdade politica de seus mais ilustres militantes, pois trato aqui apenas do modus operandi e da praticidade filosófica dessa organização politica andarilha liderada pelo meu amigo e companheiro de pensamento politico Chivukuvuku.
Tudo que aqui revelo faz parte da preocupação de uma grande fatia do povo, a CASA-CE precisa fazer mais e melhor, pois ela não escapa mais a fiscalidade visual do povo atento. É sim verdadeiro que a CASA-CE alimenta o regime pecaminoso de JES, e ainda o ajuda legitimar-se na regência das nossas riquezas com a instrumentalizada atuação manifesta de alguns dos incautos e desprestigiantes  membros da sua direção multifacetada! A CASA-CE e o desarticulado e desestruturado partido Semi-regionalista PRS com o dr Eduardo Mwangana à cabeça, pessoa que alias a muito devia ter sido apeado da presidência desse partido que se encontra em queda livre, rumo ao seu auto assassinato politico, têm que ser futuramente responsabilizados por partilharem sentimentos dúbios favoráveis à permanência de JES e do seu regime no poder em Angola. Tenho certeza absoluta que tudo aqui abordado tem como alvo objetivar com realismo as motivações verdadeiras que levaram a criação da CASA-CE, a curiosidade aqui é soberana assim como a interrogação e a necessidade de se saber o real posicionamento politico da CASA-CE no xadrez politico domestico, milhares de angolanos e não só querem saber o que de facto é essa organização politica que se complementa de variadíssimos alinhamentos políticos, e também se tornasse importante saber o que fazem ainda os meus camaradas, companheiros e amigos Abel Chivukuvuku, Willian Tonet, Felix Miranda e André Mendes de Carvalho nessa salada politica a angolana, se todos sabemos que o presidente Abel esta acorrentado por um incompreensível conselho presidencial! Sabemos todos que não existem possibilidades de o Abel dar um rumo seguro e inteligente a essa organização por ela estar prisioneira de si mesma e também do regime, que tem sabido tirar todo proveito inimaginável dessa fragilizada situação que a CASA-CE vive associada a outros múltiplos problemas próprios do momento que marcam o fim do primeiro ciclo de vida da ditadura que vivenciamos em Angola. O Abel Chivukuvuku e seus pares vivem hoje momentos marcantes de encontros e desencontros do politicamente correto, a CASA-CE precisa ser muito mais convincente, pois, nós angolenses espectadores desesperados, queremos acreditar nos bons ofícios do nosso amado Abel Chivukuvuku e dos nossos queridos amigos e irmão Willian Tonet, Miau e Felix Miranda. Porem acredito que o Abel Chivukuvuku jamais conseguirá erigir uma CASA-CE cujas colunas foram construídas em terreno acidentado de areias movediças!

Raul Diniz

MAPUTO: Encontro entre Guebuza e Dhlakama traz novas espetativas para o povo e para o país dividido entre os ricos da Frelimo e a restante maioria da população moçambicana totalmente empobrecida ao extremo.

 Encontro Guebuza-Dhlakama suscita expectativa


TAMANHO DAS LETRAS
 
Em Moçambique, o anúncio feito esta semana pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, de que pretende encontrar-se com o chefe de estado, Armando Guebuza, está a suscitar enormes expectativas, sobretudo no seio dos académicos, que acreditam que um encontro a esse nível tem o potencial de acabar com a tensão política no país.
Afonso Dhlakama diz que pretende deslocar-se a Maputo para se reunir com o presidente Armando Guebuza, e o académico Brazão Mazula, diz que isso é um desenvolvimento político importante.
Mazula sugere que para que o eventual encontro seja mais produtivo, é necessário que haja cedência de ambas as partes, de modo a que o mesmo não seja mais um encontro.

Para o analista Matias Macamo, esse encontro é bem-vindo, porque o diálogo é fundamental para o desenvolvimento do país.
E o docente universitário, João Colaço avança com uma proposta para se resolver uma das questões levantadas pela Renamo, a questão da paridade na composição da Comissão Nacional de Eleições-CNE.

“Eu penso que os dois interlocutores deviam trazer vários modelos de constituição da CNE. Existem vários modelos de paridade, e um dos vários exemplos é o modelo americano”, afirmou o académico.
Segundo ele, trata-se de uma comissão composta por seis elementos, em que os dois grandes partidos Republicano e o Democrata, estão representados de forma igualitária.

Mas as expectativas do académico Calton Cadeado em torno do eventual encontro entre o presidente Armando Guebuza e o líder da Renamo não são assim tão enormes como isso.

“Eu não coloco muita expectativa na solução que a Renamo apresentou agora, de atirar tudo para o diálogo entre o chefe de estado e o seu líder. Muitos estão a pensar que esta é que vai ser a solução; até pode ser um elemento de solução, mas qualquer decisão que for tomada neste nível de diálogo, terá que passar pelas instituições, porque isso vai implicar reforma de lei e recursos que terão que ser alocados”, destacou.

Uma das condições exigidas pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama para se deslocar à capital moçambicana, tem a ver com a segurança, e o ministro do Interior, Alberto Mondlane, diz que quanto a isso, não deve haver nenhum receio
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MAPUTO: Intensifica-se em Moçambique a luta contra p excessivo consumo de alcool

Moçambique intensifica luta contra consumo excessivo de álcool

O governo pretende dizer basta ao consumo excessivo e venda desregrada de bebidas alcoólicas
O uso desregrado do álcool provoca anualmente 2,5 milhões de mortes
O uso desregrado do álcool provoca anualmente 2,5 milhões de mortes

TAMANHO DAS LETRAS
 
William Mapote
Divulgação: Radz Balumuka
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
Moçambique tem desde o início da semana, um novo regulamento para controlar a venda e consumo de bebidas alcoólicas. A medida está a dividir as opiniões. Uns consideram que será mais uma lei condenada a morrer à nascença, outros consideram fundamental para regrar o consumo e venda em locais públicos.
O regulamento estabelece novos horários de venda em espaços públicos e medidas restritivas para o acesso em certas idades e pessoas em condições psicológicas.
O governo pretende dizer basta ao consumo excessivo e venda desregrada de bebidas alcoólicas, numa altura em que os adolescentes moçambicanos começam a consumir muito mais cedo do que seria de esperar.

“Foram estabelecidas normas de proibição, nomeadamente a compra de bebidas por parte de menores de 18 anos de idade, pessoas com problemas mentais ou com indícios de embriaguez, limitação dos locais onde as bebidas são comercializadas, estabelecimento de um horário de venda das 20 as 9 horas” disse Eurico Banze, vice-ministro dos negócios estrangeiros e cooperação, e em nome do governo, explicando as medidas contidas no regulamento.

A medida está a dividir opiniões entre a sociedade. Enquanto uns consideram que será mais uma lei condenada a morrer à nascença, outros consideram fundamental para regrar o consumo e venda em locais públicos.

Uma das principais consequências nefastas do consumo do álcool regista-se ao nível rodoviário.

Estatísticas dizem que mais da metade dos acidentes rodoviários que se registam ao nível das cidades, em particular aos finais de semana se devem ao consumo de bebidas por parte dos condutores.
O ATMC, Automóvel Touring Clube de Moçambique, considera que mais do que lei, é preciso dotar o factor o humano, de uma mentalidade proactiva para travar a situação
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BISSAU, A radio BOMBOLON da Guiné Bissau suspendeu a sua emissão


Rádio de Bissau suspende emissão

Justino Sá, comentador da Rádio Bombolom e assessor do Parlamento guineense, está a ser ouvido há dois dias pelo Tribunal Militar da Guiné-Bissau. Tudo porque criticou as promoções de oficiais.
Lusa


De acordo com um comunicado divulgado pela Bombolom, a suspensão das emissões é o "único meio de manifestar solidariedade" com Justino Sá. A rádio diz que só voltará a emitir quando o caso estiver encerrado.
Contactada pela Lusa, fonte oficial do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau confirmou que Justino Sá está a ser ouvido pelo Tribunal Militar, que vai decidir "se vai continuar com o processo ou se este transita para o Ministério Público".
A mesma fonte não soube precisar qual é a queixa que recai sobre o comentador, nem quem foi o seu autor.
Luís Vaz Martins, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, quer que Justino Sá seja imediatamente libertado de quaisquer interrogatórios por parte dos militares. O comentador está a ser interrogado há dois dias.
Dia 11 foi chamado pelos serviços de inteligência militar, interrogado durante várias horas. No dia seguinte, compareceu no Tribunal Militar, e hoje está outra vez lá.
O responsável da Liga Guineense dos Direitos Humanos diz que esta forma de agir é uma forma de os militares "intimidarem quem os critica".
As críticas às promoções de oficiais feitas por Justino Sá, surgiram depois do Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, ter atribuído no passado dia 4 de setembro novas insígnias a 18 oficiais, nomeadamente ao Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai.

LUANDA: A policia do regime deteve o adolescente Nito Alves e acusou-o de difamação ao ditador angolano

Menor Detido por Difamação ao Presidente da República
por Maka Angola - 12 de Setembro, 2013
Agentes da Polícia Nacional detiveram esta tarde no município de Viana, em Luanda, o activista Manuel Civonda Baptista Nito Alves, de 17 anos, por alegada difamação ao presidente da República, José Eduardo dos Santos.
 
“Dirigimo-nos à 45a Esquadra da Polícia Nacional, no Bairro Capalanca, e a polícia informou-nos que o meu filho foi detido quando ia buscar camisolas para a manifestação que o Movimento Revolucionário marcou para o dia 19 de Setembro”, disse o pai do menor, Fernando Baptista, aoMaka Angola.
 
Segundo o pai de Nito Alves, “os oficiais da polícia disseram-nos que ele está detido por ter cometido o crime de difamação contra o presidente da República. Pediram-nos para irmos amanhã à Direcção Municipal de Investigação Criminal para sabermos o número do processo dele”.
 
Maka Angola soube junto de outros activistas de Viana que a detenção do jovem terá sido motivada pela produção de 20 camisolas que foram impressas com os dizeres “José Eduardo fora! Ditador nojento”. No verso das camisolas foram impressas as inscrições “Povo angolano, quando a guerra é necessária e urgente”. Esta última expressão é o título de um artigo e do livro do jornalista Domingos da Cruz, publicados em 2009. O jornalista foi absolvido a 6 de Setembro pelo Tribunal Provincial de Luanda da acusação de ter cometido o crime de incitação à desobediência colectiva formulada pela Procuradoria-Geral da República. O juiz confirmou a inexistência de tal crime no ordenamento jurídico angolano.
 
Fernando Baptista manifestou-se agastado com as actividades extra-escolares do filho. “Tem de haver alguém desse Movimento Revolucionário para defender o meu filho. Eu já lhe disse para não se envolver nessas actividades, para não arranjar problemas”, disse.
 
A maior preocupação de Fernando Baptista é que o seu filho perca o ano lectivo, estando actualmente a frequenter a 11a classe.
 
Por sua vez, Adália Chivongue, de 40 anos, mãe de Nito Alves, foi peremptória em afirmar, aoMaka Angola que “o meu filho não cometeu crime nenhum, nem um bocado”.
 
“O problema, nesse país, é que quem fala a verdade é preso ou morto. Então o presidente manda prender o meu filho por causa de camisolas? É por isso que lhe podem matar?”, questionou a mãe.
 
“Se acontecer alguma coisa ao meu filho, eu serei revolucionária”, desafiou Adália Civongue.
 
A detenção ocorreu um dia antes do início, em Luanda, do Fórum Nacional da Juventude, uma iniciativa do presidente José Eduardo dos Santos de diálogo com a juventude.
 
Em Junho passado, o presidente José Eduardo dos Santos apodou os jovens que contestam o seu reinado de 34 anos de poder como um grupo de cerca de 300 frustrados. “São jovens com certas frustrações, que não tiveram sucesso durante a sua vida escolar ou académica e não conseguiram uma boa inserção no mundo do emprego”, disse o presidente na sua entrevista ao canal de televisão português SIC.
 
A onda de reacções negativas ao seu pronunciamento levou-o a apadrinhar o referido fórum como forma de melhorar a sua imagem junto da juventude.
 

LUANDA: Regime de José Eduardo dos Santos é acusado de perseguir muçulmanos em território nacional angolano.

Angola: Governo acusado de perseguir muçulmanos

Comunidade muçulmana em Angola, acusa o executivo de perseguição e prometeu apresentar queixas ao Departamento de Estado norte-americano, e à Amnistia Internacional.
Imagem (arquivo - VOA)
Imagem (arquivo - VOA)
TAMANHO DAS LETRAS 
Coque Mukuta
Divulgação: Radz Balumuka
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
A Comunidade Muçulmana em Angola vai recorrer internacionalmente para denunciar alegadas práticas do governo angolano contra a sua religião.

O executivo angolano é acusado de destruir cerca de nove mesquitas de fiéis muçulmanos em quase todo país. A acusação é de David Já, porta-voz daquela comunidade religiosa que confirma as destruição de mesquitas por entidades governamentais.

“Destruídas e encerradas são cerca de nove em todo país,” disse o porta-voz dos muçulmanos angolanos.

David Já adiantou ainda que o executivo angolano tem perseguido aquela religião, encerrando e destruindo as suas estruturas de adoração sem qualquer justificação plausível.

“O executivo está a perseguir, está a encerrar as mesquitas está a partir e sem qualquer justificação. Vezes há, dizem que é a ordem superior. Esta ordem superior que não tem rosto e sem fundamento nas suas desculpas” acrescentou.

A Voz da América teve acesso de um vídeo em que mostrada a destruição total de uma mesquita no Saurimo na província da Luanda Sul.

Departamento do Estado Americano, Amnistia Internacional serão algumas das organizações internacional onde pretende recorrer.

“Vamos recorrer ao Departamento do Estado Americano e à Amnistia Internacional para reclamarmos este acto bárbaro praticado pelo executivo angolano” acrecentou David Já.