DIPLOMACIA AMBÍGUA DO
MINISTRO PORTUGUÊS RUI MACHETE
Fonte: club-k.net
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
A solução que Portugal encontrou para amenizar a confusão
criada pela imagem difusa e servil, que Paulo Portas introduziu na então
diplomacia interventiva portuguesa, resultou debalde. A entrada em cena de Rui
Machete nada trousse de novo que valoriza-se em termos globais a diplomacia
portuguesa tremendamente maculada ao extremo, pela irreversível atuação
estilizada da sua baixa politica deplorável! O governo de direita português
insiste em não obedecer às regras internacionalmente aceitas, nem quer respeita
os critérios justificáveis dos parâmetros que enobrecem os ditames da
diplomacia progressista universal. Uma diplomacia atuante jamais se agacha
perante a altivez de ditador algum como o faz capazmente, a desfasada
diplomacia portuguesa de compadrios. Desse modo Portugal esta longe de
conseguir sair do cativeiro da baixa politica em que se meteu por mérito
próprio, por outro lado, a deficiente diplomacia servil portuguesa tem deixado
uma imagem terrivelmente inaceitável e nada credível por limitar-se a seguir
ensinamentos doutrinais da bajulação da família que rouba aos angolanos para
investir na terra dos seus compadres portugueses.
AFINAL OS POLÍTICOS PORTUGUESES PENSAM MESMO,
QUE ANGOLA CONTINUARÁ A SER UMA DESPREZÍVEL OLIGARQUIA MANIETADA?
Será que nenhum dos políticos do Portugal democrático não
percebeu ainda que necessário se faz enterrar a diplomacia vertente do
presente, para que ressurja uma diferente diplomacia mais atuante e estudiosa,
que veja com olhos de ver que o futuro se define com atitudes acertadas e
assentes em princípios éticos democraticamente aceites nas relações entre os
povos? Será que o Portugal politico não consegue vislumbrar a eminente mudança
que se vai operar muito em breve em Angola? Será que os políticos portugueses
pensam mesmo que angola vai tornar-se numa permanente oligarquia sem que dela
venham às mudanças necessárias? Se assim pensam, então podem continuar com o
sonho de canalizar em Angola um republica das bananas, pois nesse preciso
momento, Angola tornou-se de facto no país do pai banana!
RUI MACHETE NÃO
AJUDOU EM NADA A LIMPAR A FACE DO GOVERNO PORTUGUÊS, AGORA TENTA LIMPAR OUTRA
COISA DO REGIME DO DITADOR ANGOLANO QUE NÃO É A FACE!
A entrada de Rui Machete como ministro dos negócios
estrangeiros beliscou de sobremaneira a imagem já bastante debilitada do
governo destorcido de Portugal. A diplomacia portuguesa esta sem rumo a caminho
do nada, essa situação de total desnorte combinada as frequentes mentiras que
pautam o comportamento politico do atual ministro dos negócios estrangeiros,
atiraram incompreensivelmente a diplomacia portuguesa para o mais baixo ranking
de credibilidade. Esse desajuste protagonizado pelo acadêmico Rui Machete,
trouxeram consigo enormes índices de impopularidade crescente tanto em Portugal
como junto dos democratas pertencentes à sociedade politica, cívica e civil de
Angola. As desnecessárias atitudes rocambolescas bastante sinuosas de mentiras
musculadas a mistura de Rui Machete, provocaram inoportunas praticas de
rendição politica perante o incomodo regime errôneo do ditador angolano, essa
situação atropela gravemente o sentido semântico das diplomacias serias e
independentes, marca registrada das democracias pluralistas. Essa situação em
nada ajuda, nem favorece o já deficiente estado de direito e democrático
português. Não é digno que uma diplomacia outrora ativa e displicente se
subordine hoje a critérios confessamente deploráveis, que a tornaram submissa e
a desmotivaram do seu objeto primordial que não é de longe nem de perto servir
como caixa de ressonância da politica externa angolana, que serve apenas para
limpar a imundície do regime cleptocrático de José Eduardo dos Santos.
NÃO ACREDITO PESSOAL NUMA DIPLOMACIA PEDINTE E
RESIGNADA A SERVIR INTERESSES INDIGESTOS ESTRANGEIROS!
O universo dos países
democrático tem vindo a sofrer alguns desencontros provenientes de algum desses
países, que têm claudicado sistematicamente dos seus deveres e valores com
exagerada incoerência na forma como procedem as suas diplomacias. Como pode um
país democrático como Portugal colocar-se de gatas e de mão estendida em riste
como um pedinte, suplicar favores a um ditador da mais reles espécie. Não se
entrega de mão beijada a ninguém todo patrimônio politico, econômico e
diplomático por preço nenhum, a qualquer vagabundo, e muito menos a um ditador
lunático como José Eduardo dos Santos. Recuso-me a aceitar que um regime
déspota comandado por um ditador, que atormenta o seu povo com praticas
chauvinistas, que todos nos envergonham, tenha o total apoio doas autoridades
portuguesas para que, o ditador e a sua família comprem tudo e todos em
Portugal com dinheiro roubado aos angolanos e transferido ilegalmente para
Portugal. Nos dias de hoje acredito que me os nossos irmãos portugueses estão
felizes com o os desmandos praticados pela família do ditador angolano que
compraram já a totalidade do império da informação pluralista em Portugal.
Torna-se estranho que não exista em Portugal uma politica de proteção do
patrimônio industrial, da comunicação e da agricultura industrializada. A
circulação massiva de capital externo deixou de obedecer a regras impostas pelo
poder judiciário, o que falta acontecer afinal em Portugal? A diplomacia
portuguesa esta de quatro, ela passa por momentos terríveis, esta numa situação
bastante deplorável, e vem a cada dia perdendo a pouca credibilidade que no
passado a transformaram numa das diplomacias mais ativas e criativas do
universo politico democrático! Não pode o povo português desmerecer o respeito
e o direito de serem admirados pelo seu próprio governo, que decidiu
subordinar-se como caudilho de um regime horripilante e decrépito como o do
ditador José Eduardo dos Santos!
QUE TERÁ LEVADO O
DOUTOR RUI MACHETE A EMBARCAR NESSA DESVENTURA DE FAZER PARTE DO GOVERNO DE
DIREITA PSD-CDS DE PASSOS COELHO E PAULO POTAS?
A carta marcada, que levou Pedro Passos Coelho e o seu
confrade Paulo Portas a apresentar o ancião Ruy Manchete como o salvador da
pátria de Camões não surtiu o efeito esperado, pois com essa aquisição o
governo colocou ainda em pior situação a imagem de Portugal, que já se
encontrava demasiadamente de rastos. Definitivamente os nossos irmãos
portugueses não merecem de maneira alguma ter os políticos que têm! . Onde para
o caráter independentista, sério e democrático dos políticos de outrora, que
tanto orgulhava os portugueses e não só? Não consigo entender a razão que levou
o sociólogo Rui Machete a embarcar nesse governo em fase terminal? Teria o
senhor Rui Machete recebido a explicita incumbência de limpar a imagem do regime
do ditador angolano, e lhe teria sido incumbida a irresponsável missão de
creditar a família do ditador composta de suas esplêndidas filhas gatunas e
seus filhos experientes ladrões junto da comunidade financeira internacional? O
que terá de verdade motivado o prestigiado professor Rui Machete a largar o que
mais gosta fazer “lecionar” para por tão pouco, alugar totalmente o seu
patrimônio cultural? Afinal o que estará na base que levaram o renomado
acadêmico a essa aventura, ao ponto de aceitar o papel de bobo e/ou de aceitar
o papel desqualificador de servir de cobaia da diplomacia aberrativa,
descartável e totalmente descaracterizada do governo de maioria PSD-CDS?
Estaria o doutor Rui Machete em busca de outros mais ousados protagonismos
internacionais que o cegaram por completo? Ou estaria o professor a fazer um
esforçado favor ao seu indissolúvel amigo, o enigmático presidente da republica
portuguesa, professor Aníbal Cavaco Silva?
ASSIM VAI A DOGMÁTICA
DOUTRINA DIPLOMÁTICA DE RUI MACHETE
Será que tenham sido outros interesses até aqui encobertos,
que fizeram com que o professor Machete, o amigo de Cavaco Silva saísse do
casulo para inexplicavelmente dar a cara, e participar nessa desventurosa
missão ingrata de fazer parte de um tão desacreditado governo de direita? Seria
muito mais fácil que o vendilhão do templo Rui Machete se candidata-se ao lugar
de conselheiro do rapazito miserável filho do ditador angolano que gerencia o
fundo soberano angolano, ou então talvez, e porque não servir como orientador pedagógico
do regime, para ajuda-los a corrigir as assimetrias pressagiosas das
deambulantes politicas públicas exclusivistas, que insistentemente o ditador
aplica erradamente como investimentos incabíveis, e completamente
desestruturados e que nenhuma serventia trazem para o sofrido povo autóctone
angolense! Entre as imensas mentiras da diplomacia portucalense e a enganosa
amizade do governo de direita português, de uma coisa todos em Angola têm
certeza, o regime de José Eduardo dos Santos é o vetor indissociável de
sustentabilidade econômica do comercio externo, que proporcionam a segurança do
crescimento do empresariado português! As posições dúbias a La Mr Rui Machete,
trazem-nos a memoria o que de pior aconteceu no passado, com a diplomacia
sinistra do Portugal colonial fascista de Salazar e Marcelo Caetano, onde
Portugal tinha Angola como cartão de visita especial, nos Estados Unidos da
América, para adquirir créditos financeiros da parte do governo e do
empresariado local americano! Hoje o conteúdo da politica externa portuguesa
nada difere da estandardização da politica externa na sua forma, tanto nos
conceitos, assim como nos seus maculados preceitos heterodoxos de fazer
diplomacia cartesiana.
Raul Diniz