quinta-feira, 10 de outubro de 2013

LUANDA: O Jornal de Angola, exige de Portugal reciprocidade nas relações entre Lisboa e Luanda. Quer dizer que o pasquim angolano afeto ao MPLA/JES quer um regime déspota, corrupto e meliante, nepotista e anti-democrático, mentiroso, e que sacrifique os portugueses, e que seja totalitarista!

Jornal de Angola exige "reciprocidade" nas relações entre Lisboa e Luanda

As elites portuguesas são "corruptas e ignorantes", escreve em editorial o director do jornal que representa um canal directo para o MPLA e a Presidência de Angola.
José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola SIPHIWE SIBEKO/REUTERS
Jornal de Angola volta a indignar-se contra “as elites portuguesas corruptas e ignorantes”, num editorial publicado nesta quarta-feira. No artigo, de novo assinado pelo director José Ribeiro, o órgão oficial do MPLA, partido no poder liderado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, acusa essas mesmas elites de “insultar e caluniar” os políticos eleitos em Luanda e de tudo terem feito “para derrubar o Governo angolano”.
Depois de uma primeira reacção à polémica em Portugal resultante da entrevista do ministro dos Negócios Estrangeiros português Rui Machete à Rádio Nacional de Angola (RNA), o jornal volta hoje a queixar-se dos “insultos e calúnias” e do ataque “gratuito e desqualificado” de um “país amigo”.
No editorial desta quarta-feira, o jornal escreve que “os angolanos recebem de braços abertos e fraternalmente na sua pátria dezenas de milhares de cidadãos portugueses”. Sob o título Reciprocidade, o autor, que várias vezes qualifica as elites de "ignorantes e corruptas", considera ter chegado o momento para se exigir de Portugal o tratamento que este país recebe de Angola e o fim dos "insultos". 
Sem nomear ninguém em particular ou fazer referência ao caso que fez ressurgir as condenações a Portugal, refere-se a “essas elites, que passam de regime em regime sempre na crista da onda” e inclui nelas “os que dominam” os “órgãos de comunicação social” portugueses, não deixando de fora os órgãos públicos RDP e RTP, acusando todos de “falta de educação” quando falam do “regime de José Eduardo dos Santos” como falam do “regime de Assad”.
O editorialista defende que “o Presidente José Eduardo dos Santos e o MPLA têm um fortíssimo e inegável apoio popular” para depois acentuar que isso “não agrada a Portugal”. "Não podemos admitir que em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados não respeitem os nossos símbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos órgãos de soberania", insiste.
No domingo, e depois dos apelos em Portugal à demissão de Rui Machete por este ter pedido desculpas a Angola na entrevista à RNA, a propósito das investigações em curso na Procuradoria-Geral da República portuguesa a altas figuras do Governo angolano, o jornal atacava directamente a procuradora-geral da República portuguesa. Joana Marques Vidal tinha sexta-feira esclarecido, em comunicado, que estavam pendentes no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) "vários processos em que são intervenientes cidadãos angolanos, quer na qualidade de suspeitos, quer na qualidade de queixosos”.
Dois dias depois, o Jornal de Angola escrevia: "Ao alimentar manchetes e notícias falsas que têm no centro figuras públicas angolanas, o Ministério Público e a procuradora-geral da República, Joana Vidal, puseram-se fora da lei."
As "elites corruptas e ignorantes" de Portugal já antes tinham sido referidas num editorial do Jornal de Angola no dia 25 de Abril, este ano, sob o título Um Abril sem festa, e em que mais uma vez eram visados a justiça e mediaportugueses. Também aqui, as elites corruptas e ignorantes não eram identificadas concretamente.
Os editoriais contra Portugal no principal jornal angolano, que representa um canal directo para o MPLA e a Presidência de Angola, tornaram-se recorrentes desde que, em Novembro passado, o semanário Expressopublicou uma primeira de várias notícias sobre a abertura de inquéritos a figuras próximas do Presidente José Eduardo dos Santos ou titulares de orgãos de soberania em Angola, como o procurador-geral da República de Angola, por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. 
O tom manteve-se desde então com o jornal a denunciar uma “campanha contra Angola” e a defender o fim dos investimentos angolanos em Portugal.

LUANDA: As Trapalhadas do governo do ditador José Eduardo dos Santos continua com a perseguição aos jornalistas independentes angolanos; Desta vez trata-se do jornalista da Coz da América Coque Mukuta, a ser convocado sem motivo nenhum aparente, a comparecer no DNIC, Policia afeta ao regime déspota imposto aos angolanos.

Jornalista da Voz da América intimado a comparecer na DNIC

Coque Mukuta desconhece razões de convocatória
Coque Mukuta
Coque MukutaFonte VOA

TAMANHO DAS LETRAS
 
Divulgação: Radz Balumuka
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As autoridades angolanas querem interrogar o jornalista da Voz da América, Coque Mukuta, que contudo desconhece as razões para tal.

Mukuta foi notificado a comparecer na próxima Segunda-feira na Direcção Nacional de Investigação Criminal, DNIC, no departamento de crimes selectivos.

Mukuta desconhece as razões desta convocatória e não sabe se é acusado de algum crime, alvo de alguma queixa ou se foi chamado por qualquer outra razão
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MAPUTO: Raptos na capital de Moçambique põem nervos em franja

 Raptos na capital põem nervos em franja

Raptores interceptaram uma carrinha privada de transporte escolar com 10 crianças levando uma delas.

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Simião Pongoane
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09.10.2013 
Em Moçambique, residentes das cidades do Maputo e da Matola estão apreensivos e em estado de pânico devido à onda de raptos de crianças.
Indivíduos ainda a monte raptaram na cidade da Matola, o filho do antigo director-geral da companhia internacional de auditoria Ernest & Young.

O rapto que aconteceu nas primeiras horas do expediente escolar foi executado por um grupo de três pessoas munidas de armas de fogo e brancas.

Os raptores interceptaram uma carrinha privada de transporte escolar com 10 crianças a bordo. Partiram um dos vidros do carro e agrediram o motorista do mesmo, introduzindo-se no interior da viatura de onde retiraram a criança, filho de Justino Chone, que se encontrava num dos assentos traseiros da carrinha.

Este é o segundo caso que ocorre em menos de um mês em circunstâncias similares, sendo que outro aconteceu na cidade de Maputo contra o filho do director de projectos da empresa pública de petróleos, PETROMOC.

Apesar de aparente impotência perante o fenómeno que no passado afectava apenas a comunidade de origem asiática, a polícia promete combater o crime, e Xavier Tocoli, do comando da polícia de Moçambique, prometeu desmantelar a quadrilha de raptores de crianças que aterroriza as cidades da Matola e do Maputo.

Mas alguns agentes da polícia são acusados de conivência com os criminosos. Aliás um grupo de agentes está agora na barra do tribunal respondendo a acusações de envolvimento em actividades de rapto de pessoas nas duas cidades.

LUANDA: O ativista e ex-deputado da UNITA Makuta Nkondo Lamenta a inatividade da prisão injustificada de Nito Alves relacionado com a passividade das oposições fragilizadas, que partilham o poder legislativo.

Activista lamenta inactividade face a prisão de Nito Alves

Antigo parlamentar diz que partidos, ONGs e igrejas deviam fazer ouvir a sua voz de protesto
Nito Alves
Nito AlvesTAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
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Um antigo deputado da Bancada Parlamentar da UNITA, criticou a letargia dos partidos da oposição e das organizações cívicas em relação á detenção do activista Manuel Sebastião Nito  Alves jovem de 17 anos preso há quase um mês.
Makuta Nkondo antigo deputado da bancada parlamentar da UNITA disse que os partidos da oposição nada fazem para ajudar o activista.

Nos últimos dias a equipa de advogados do jovem queixou-se de não terem a possibilidade de falarem com o arguido e que o estado de saúde do mesmo vai degradando cada dia que passa.

Segundo o jornalista Makuta Nkondo, a oposição, organizações não governamentais e Igrejas deviam fazer mais para pressionar o executivo a soltar o jovem activista.

“Não tugem nem mugem,” disse Nkondo para querm “ nem partidos políticos nem organizações cívicas nem igrejas”  fazem algo pelo jovem detido.

“Nito Alves é um adolescente tem 17 anos,” disse acrescentando que para presos de 17 anos  que cometem crimes há centros de reeducação social.

“Organizar uma manifestação não é nenhum crime,” frisou

  “É lamentável o miúdo estar preso nas condições em que está,” disse.

Nito Alves está na Comarca Central de Luanda (CCL) para onde foi transferido e  onde se encontra doente.

Os seus advogados tinham anteriormente avisado que o jovem de 17 anos se encontrava doente quando este foi subitamente transferido sem qualquer aviso.

Salvador Freire membro da equipa de advogados que defendem Nito Alves esteve recentemente na Procuradoria junto à DPIC onde lamentou o tratamento que lhes é dado.

sábado, 5 de outubro de 2013

LUANDA: Mais Abusos se Verificaram na Cadeia de Viana

Vídeo: Mais Abusos na Cadeia de Viana
por:  Maka Angola 
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
05 de Outubro, 2013
Maka Angola distribui, em primeira mão, um novo vídeo de abusos policiais contra reclusos na Cadeia de Viana, em Luanda.
 
Durante mais de sete minutos, dois agentes, um guarda prisional e um oficial à paisana, açoitam o detido Cláudio José Kuenda, de 25 anos, com varas de mangueira de água.
 
Segundo informações recolhidas por Maka Angola, Cláudio José Kuenda “Papa Guda”, encontra-se detido desde 19 de Fevereiro de 2012, por suspeita de roubo.
 
No entanto, fontes familiares confirmaram que o detido continua em situação carcerária, há um ano e oito meses, sem culpa formada. A Lei da Prisão Preventiva e Instrução Preparatória (Lei nº. 18-A/92) estabelece prazos de prisão preventiva de 135 dias sem culpa formada, e mais 120 dias depois da culpa formada, findo os quais o detido deve ser julgado. Cláudio José Kuenda está há 540 dias detidos, em flagrante situação de excesso de prisão preventiva.
 
Não foi possível ao Maka Angola apurar, junto da fonte que enviou o vídeo, o dia em que os agentes chicotearam Cláudio José Kuenda.
 

 
 
Um outro vídeo, tornado público a 24 de Agosto, mostrava também agressões e violência sobre reclusos por parte de guardas prisionais, efectivos da Policia Nacional e membros dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros na mesma cadeia.
 
Em reacção a esse vídeo anterior, o Ministério do Interior (MININT) decretou, a 26 de Setembro, a suspensão preventiva do director do Estabelecimento Prisional de Luanda, Boaventura Lumbo. Foram também suspensos outros 15 elementos directamente implicados nos actos de violência. O Ministério do Interior remeteu o processo de inquérito à Procuradoria Geral da República para procedimento criminal.
 
Em comunicado emitido poucos dias depois da divulgação do vídeo, o MININT apelou à “permanente colaboração dos cidadãos para denúncia destes actos” e afirmou a sua inteira disponibilidade “para que actos similares e que envolvam efectivos afectos aos diferentes órgãos deste Ministério sejam prontamente denunciados”.
 
Um outro episódio de violência policial contra reclusos ocorreu na mesma cadeia a 15 de Setembro de 2012 e circulou também nas redes sociais através de um vídeo. No seguimento deste caso, o Ministério do Interior instaurou um inquérito que resultou, de acordo com o seu comunicado, na suspensão do director da cadeia na altura, Correia Moço. A medida de suspensão abrangeu também os chefes de segurança penal e da ordem interna, assim como oficiais e agentes prisionais.
 
Deste modo, o vídeo hoje divulgado por Maka Angola é já o terceiro caso conhecido de violência policial sobre reclusos na Cadeia de Viana em pouco mais de um ano. A recorrência destes casos demonstra que as práticas de abuso e brutalidade policial são comuns naquele estabelecimento. A prevalência dos abusos também revela que as medidas disciplinares impostas contra os responsáveis, nos casos anteriores, não têm sido suficientes para prevenir mais actos de violência gratuita contra os reclusos.

LUANDA: A Policia afeta ao regime do ditador José Eduardo dos Santos produziu oficialmente em Angola o primeiro prisioneiro politico adolescente, o prisioneiro adolescente Nito Alves foi ontem transferido as escondidas pela policia, para local desconhecido.

Polícia transfere jovem activista para lugar incerto

Advogado preocupado com estado de saúde de Nito Alves
Nito Alves
Nito Alves

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Radz Balumuka
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Advogados do jovem activista Nito Alves disseram desconhecer o seu paradeiro e estão preocupados com o seu estado de saúde.
Alves foi preso no passado dia 12 de Setembro inicialmente sob acusação de difamar o presidente Eduardo dos Santos.

Subsequentemente foi um dia levado a sua casa algemado, tendo agentes que acompanhavam fotografado o jornal de parede onde ele colocava artigos sobre a situação em Angola.

Nito Alves esteve detido na Direcção Provincial de Investigação Criminal de Luanda onde esteve até esta Quinta-feira.

Uma fonte na DPIC disse à Voz da América que Alves tinha sido tranfedo transferido para a Comarca central de Luanda.

O advogado Salvador Freire disse não ter sido informado da sua transferência.
Freire disse que “infelizmente” não teve sucesso em obter informações quanto ao paradeiro do seu cliente.

“Temos conhecimento que ele está adoentado, mas não sabemos o que é que se passa concretamente, mas isso preocupa-nos,” disse.

NAMPULA: Bispo de Nampula quer mais Abertura Politica da parte do poder comandado pela repressiva FRELIMO

Arcebispo de Nampula quer mais abertura por parte do governo

Os bispos católicos têm vindo ,nos seus encontros, a promover reflexões em torno da paz.
Sede do governo provincial de Nampula
Sede do governo provincial de Nampula

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Faizal Ibramugy
Radz Balumuka
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O Arcebispo de Nampula, afirmou que em Moçambique a falta de vontade política por parte do governo está na origem para a actual conjuntura política que coloca em estado de emergência a paz, conquistada há 21 anos atrás.
Dom Tome Makueliua salientou que os Moçambicanos estão precisando da verdadeira paz, divulgada por Deus através do Jesus Cristo: “ a paz que parte do amor, respeito dos direitos, da justiça e da verdade e não a paz imposta pelas armas, pelas ameaças, pelas torturas e a ameaças”.
Nesta vertente, importa sublinhar que os bispos católicos têm vindo e de forma constante, nos seus encontros, a promover reflexões em torno da paz, o que muitas vez vezes, tem resultado na emissão de notas ou de cartas pastorais, contendo conselhos para os governantes, comunidades religiosas e políticos de forma a continuar a levar a cabo acções visando, cada vez mais, consolidar a paz.
O Arcebispo de Nampula, considera que mesmo com os referidos conselhos o público-alvo não tem mostrado interesse de pôr em prática os referidos conselhos.
A igreja Católica em Moçambique considera que há muitos avanços alcançados graças à paz. A justiça e o bem comum são alguns desses frutos e, estes associam-se no início do processo de restauração e regeneração da unidade nacional e a boa imagem que Moçambique goza ao nível mundial com o fim do conflito armado que durou sensivelmente 16 anos. Mas, apesar disso, a igreja através dos bispos considera que falta ao país uma cultura de paz
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