terça-feira, 29 de outubro de 2013

LUANDA: Tribunal constitucional angolano "TC" impede por decreto parlamento eleito de fiscalizar o governo derigido pelo ditador angolano

Tribunal impede parlamento de fiscalizar governo angolano

Oposição acusa o tribujnal de "atropelar" democracia e de se vergar à vontade do executivo
Palacio Justiça em Luanda (Angola)
Palacio Justiça em Luanda (Angola                                                                                                                     TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Divulgação: Radz Balumuka
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A oposição parlamentar angolana reagiu com surpresa e criticas á decisão do Tribunal Constitucional de inviabilizar a fiscalização sobre os actos do executivo por parte dos deputados - considera a oposição angolana.

Segundo o acórdão do Tribunal Constitucional as normas e leis do regimento orgânico de Maio deste ano que permitem a fiscalização dos actos do governo são inconstitucionais.

Isso só pode ser feito mediante uma solicitação das comissões especializadas da assembleia nacional, ao presidente da Assembleia e este por sua vez solicitar ao titular do poder executivo, cabendo a este orientar ou não os seus auxiliares a irem prestar esclarecimentos ao parlamento angolano, disse o tribunal

A constitucionalista e deputada pela UNITA, Mihaela Webba, pensa que o Tribunal Constitucional atropelou os preceitos democráticos.

"O Tribunal Constitucional prestou um mau serviço a democracia a nação e ao poder judicial," disse Webba para quem o tribunal  fez uma interpretação literal do artigo 162 e não respeitou o espírito da constituição.

"O TC veio mais uma vez mostrar a subordinação do poder judicial as exigências do poder executivo," acrescentou.

Como argumento a constitucionalista socorre-se ao modelo norte-americano.

"Na constituição americana em lado nenhum prevê que os secretários de Obama possam ser interpelados ou questionados pelo congresso mas nos Estados Unidos ninguém põe em causa a atitude do congresso seja no senado, seja na câmara dos representantes a chamarem os secretários do estado de Obama e eles vão ao congresso prestar contas," disse

O acórdão do TC na óptica do chefe da bancada parlamentar da UNITA, Raul Danda, confirma que o país não vai longe em termos de justiça.

"Com esta justiça nós não vamos a lado nenhum," disse Danda para quem a necessidade de fiscalização é óbvia pelo facto das contas e relatórios omitirem muitos dados importantes.

"Recebemos uma conta geral do estado que não contempla o relatório das principais empresas estratégicas do pais como a Sonangol que maneja muito dinheiro do povo, o relatório dos diamantes não constam, o dinheiro da EPAL e EDEL vão aonde?,” interrogou Kangamba.

“Os dinheiros dos serviços de apoio do presidente da republica, não sabemos qual é a parte de Bento Kangamba para ir jogar batota lá fora ou ir comprar mulheres no Brasil," acrescentou Danda.

O líder da bancada da CASA-CE, André de Carvalho Miau, também pensa que o Tribunal Constitucional foi infeliz.

"Não pensamos que tenha sido muito feliz este acórdão do TC que atrasa mais a democracia angolana e cria uma situação de falta de controlo sobre o executivo," disse.

LUANDA: Revolta numa prisão da capital de Angola

Revolta numa prisão em Luanda


TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte VOA - Coque Mukuta
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BISSAU. Presidente Guineense Nhamadjo está em consultas politílicas para marcar eleições

Guiné-Bissau. Presidente Nhamadjo está em consultas políticas para marcar as eleições

Depois de garantias de financiamentos de parceiros internacionais, presidente Serifo Nhamadjo procura consensos políticos antes de anunciar ainda esta semana a nova data para as eleições.
Presidente Serifo Nhamadjo presidente interino da Guiné-Bissau
Presidente Serifo Nhamadjo presidente interino da Guiné-Bissau                                                                        TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: VOA
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O presidente do governo de transição da Guiné-Bissau deverá anunciar ainda esta semana, uma nova data para as eleições, no final de uma série de contactos políticos.

Manuel Serifo Nhamadjo reuniu-se hoje com o Conselho de Estado, amanhã preside o encontro com o governo e na Quinta-feira ouve os partidos políticos.

Em entrevista a Voz da América, o ministro do Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, e porta-voz do governo, Fernando Vaz, diz que o governo com base nas promessas de alguns doadores, já tem de um fundo de mais de 20 milhões de dólares previstos para organizar as eleições.

Os expdientes do presidente guineense, tiveram o início ontem com um encontro com o primeiro-ministro e o presidente da comissão eleitoral.

Na cimeira da CEDEAO, na semana passada em Dakar, o presidente Serifo Nhamadjo fora incumbido pelos seus pares africanos de iniciar consultas políticas internas com vista a marcar uma nova data para eleições.

LUANDA: Angola é a potência africana em segunda mão

Angola: A Potência Militar em Segunda Mão
Fonte:  Maka Angola 
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 29 de Outubro, 2013
Angola tornou-se, recentemente, no principal comprador de armamento russo em África. Apesar do seu arsenal bélico, as FAA continuam depauperadas, com falta crónica de bens básicos na maioria das unidades do exército nacional. Os contratos militares com a Rússia estão avaliados em um bilião de dólares. 


Segundo o jornal Vedomosti, os contratos incluem o fornecimento de 18 aviões caça Sukhoi-30, assim como helicópteros de transporte Mi-17, armamento ligeiro, munições, tanques, peças de artilharia e a construção de uma fábrica de armamento em Angola.

“Os caça Su-30 serão a base do poder de combate da Força Aérea Angolana”, indica o jornal.

Mas os aviões contemplados no contrato são caças fabricados na década de 1990, entregues à Força Aérea Indiana enquanto aguardava o fabrico dos modelos mais avançados Su-30MKI. As aeronaves foram devolvidas à Rússia em 2007 e têm, desde então, estado confinadas numa fábrica de reparação na Bielorrússia. Inicialmente, a Rosoboronexport, empresa responsável pelas exportações de equipamentos militares russos, propôs a compra dos mesmos aviões ao Sudão e ao Vietname, que não se mostraram interessados.

A compra dos caças em segunda mão, inoperantes há vários anos, levou vários críticos a questionar as vantagens do negócio para Angola. “O governo russo e os seus líderes estão sempre dispostos a despachar os seus equipamentos obsoletos para África e, de forma surpreendente, o governo angolano aceitou este negócio”, disse Shaabani Nzori, um analista político em Moscovo.

O Estado da Força Aérea

Numa breve investigação, Maka Angola apurou que o estado actual da Força Aérea Nacional FANA requer, antes, intervenções básicas e estruturais para resgatá-la da disfuncionalidade em que se encontra.

Em Janeiro passado, o helicóptero MI-25-35 que deveria participar no desfile do 37º aniversário da FANA, teve uma avaria ao levantar voo. A aeronave encontrava-se avariada há cerca de quatro anos e foi reparada em menos de 48 horas apenas para a comemoração do dia 21 de Janeiro, data da fundação da Força Aérea. O alto comando da FANA colocou, desse modo, em risco a vida da tripulação de forma irresponsável.

Grande parte dos acidentes com aviões e helicópteros da FANA, conforme investigações internas, têm invariavelmente como causa o estado obsoleto das aeronaves, assim como a falta de manutenção.

Em Fevereiro passado, a única viatura de transporte de oxigénio do Regimento Aéreo de caça-bombardeiros na Catumbela, em Benguela, avariou. Sem oxigênio para os caças, a base não pôde realizar voos de rotina durante algum tempo.

Todavia, o governo comprou agora mais 18 de caça-bombardeiros quando tem manifestado falta de vontade em ter duas viaturas de abastecimento de oxigênio para manter a operacionalidade dos voos na sua principal base aérea militar.

Além disso, a compra de equipamento obsoleto para a FANA, envolvendo armamento russo, tem sido um processo recorrente.

Em 2012, durante um julgamento em Londres sobre negociatas com diamantes em Angola, o traficante de armas Arkady Gaydamak, revelou como vendeu vários helicópteros em estado de sucata a Angola, no valor de US $70 milhões.

“Eu estava para desembaraçar-me deles como sucata, mas uns meses depois o Falcone disse-me que tinha conseguido um novo cliente em Angola, como resultado do seu encontro com o filho do antigo Presidente Mitterrand”.

Gaydamak explicou também que entregou os helicópteros a crédito. “Depois deste presente, o acesso ao presidente passou a ser bastante fácil tanto para mim como para o Falcone”, disse o traficante de armas.

A relação privilegiada da dupla Gaydamak-Falcone com o presidente José Eduardo dos Santos resultou no famoso escândalo Angolagate que, durante anos, esteve sob alçada da justiça francesa.

Mais Dinheiro para o Vácuo

Como tem sido norma, a maior fatia do Orçamento Geral do Estado continua a ser atribuída ao Ministério da Defesa, incluindo o de 2013. Os contratos agora assinados representam cerca de 16.5 porcento do orçamento para a defesa, que tem um valor total de US $ 5.7 mil milhões.

Apesar de Angola ter o terceiro maior orçamento, em África, para a defesa, a situação real das FAA é alarmante.

Maka Angola tem conhecimento sobre os constantes apelos que chegam ao presidente José Eduardo dos Santos sobre questões básicas como a falta crónica de bens alimentares, uniformes, botas e capas de chuva para as tropas, um pouco por todo o país.

O estado deplorável da maioria das unidades militares, com condições sub-humanas de alojamento, em contraste com o enriquecimento e a luxúria aviltante de um grupo restrito de generais, também tem chegado aos ouvidos do presidente.

Até ao momento, o governo angolano não se pronunciou a sobre as notícias dos acordos militares com a Rússia. Membros do MPLA, citados pela Voz da América, dizem não ter qualquer conhecimento sobre os contratos.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

LUANDA: Bento Analfabeto Kangamba dos Santos volta a negar envolvimento em trafico de mulheres

Kangamba volta a negar envolvimento em tráfico de mulheres

Acusações visam manchar o seu nome, diz o general. Mãos Livres pede responsabilização dos acusados por "mancharem" nome de Angola e seus dirigentes
Bento dos Santos Kangamba
Bento dos Santos Kangamba

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Divulgação: Radz Balumuka
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Bento Kangamba voltou a negar estar envolvido em qualquer esquema de tráfico de mulheres para prostituição como alegado no Brasil.

Numa curta conversa mantida Domingo com a Voz da América, Bento Kangamba, que recusou gravar entrevista, disse não ter nada a ver com as informações postas a circular e reiterou que as mesmas visam apenas manchar o seu bom nome.

Entretanto a organização não governamental Mãos Livres considerou uma vergonha para o país o escândalo em que está alegadamente envolvido o dirigente Bento kangamba.
“Esta atitude vem manchar os angolanos e os seus dirigentes”, disse o  presidente das Mãos Livres, Salvador Freire.

Salvador Freire, considera que este facto afecta o partido do Governo como os seus dirigentes.

"Este comportamento estas praticas vêm manchar não o próprio partido mais também os angolanos,” disse.

Evidentemente está a se falar duma figura do MPLA uma figura Angola do qual todos nós sentimos como se estivéssemos envolvidos nestas práticas" frisou.

Salvador Freire defende a responsabilização urgente dos prevaricadores neste caso.
"Estais pessoas devem ser responsabilizadas," acrescentou.

Refira-se que o porta-voz da Polícia Nacional Aristófanes dos Santos afirmou não ter recebido ainda qualquer notificação por parte da INTERPOL.

LUBANGO: Crime com armas de fogo aumentam na Huila, província situada no sul de Angola

Crime com armas de fogo na Huíla

Autoridades querem desarmar agentes de segurança privados

TAMANHO DAS LETRAS
 
Teodoro Albano
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Oitenta e seis crimes diversos com recurso a armas de fogo entre 1 de Janeiro a 30 de Setembro de 2013 foram cometidos na província da Huíla, apesar da campanha de desarmamento da população civil que vigora há cinco anos.

Lubango e Matala foram as circunscrições que mais delitos registaram.

O número de crimes cometidos neste período deixa preocupado a subcomissão provincial do desarmamento, que considera por um lado, tratar-se de um indicador da existência ainda de muitas armas em mãos de civis e por outro da necessidade da continuidade do processo.

Apesar de tudo o superintende-chefe, Fernando António, da subcomissão provincial do desarmamento da população civil, realça a diminuição da cultura da violência na mente das pessoas nos últimos tempos.

“ Mas os resultados que o processo hoje apresenta já nos podem digamos deixar mais tranquilos, porquanto, sabemos que hoje a cultura de violência que estava enraizada no seio e na mente das pessoas já vê diminuída, embora entendamos existem ainda os renitentes, existem aqueles que por várias formas fazem recursos a armas de fogo,” disse.

No mesmo período foram entregues voluntariamente 181 armas de fogo e recolhidas coercivamente vinte e duas. A polícia fala em sucesso na campanha, mas admite que a falta de legislação concreta sobre o controlo das armas belisca o esforço aplicado.

O fraco desempenho de algumas empresas privadas de segurança é descrito como um exemplo clarificador.

“Há uma grande necessidade de se desarmar as empresas privadas de segurança porque aí constitui hoje também eventualmente uma das fontes das armas que os marginais utilizam na comissão de actos delituosos, aproveitando talvez da má preparação dos guardas ou dos vigilantes das empresas de segurança, e do facto de muitos deles não terem uma formação adequada para o efeito, a tal dificuldade no manuseio das armas a julgar por aquilo que é o segmento de cidadãos que aderem esta actividade de segurança privada,” disse.

“Tudo isso tem concorrido para que muitas das armas ainda apresentam-se em mãos de pessoas não autorizadas por lei no caso concreto os grupos de marginais e vão desenvolvendo acções de natureza criminal, associando ainda os outros factos que são os renitentes os cépticos que até aqui não aderem não obstante os vários apelos que vimos fazendo a cinco anos a volta do processo,” acrescentou.

A campanha de desarmamento da população civil alargado por mais dois anos decorre em todo o país desde 5 de Março de 2008. Na Huíla foram recolhidas até ao momento perto de doze armas de calibre diverso. Juntam-se ainda várias quantidades de carregadores, munições e explosivos.

Os números do desarmamento na província, foram divulgados no âmbito da semana internacional do desarmamento, que decorre de 23 a 31 de Outubro, segundo proclamação da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

MAPUTO: Lidas primeiras sentenças relacionadas com os casos de rapto em Moçambique

Moçambique: Lidas primeiras sentenças nos casos de rapto

Este julgamento estava a ser seguido atentamente na sequência da vaga de raptos na região da capital moçambicana.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Simião Pongoane
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O Tribunal Judicial de Maputo condenou 6 cidadãos moçambicanos a penas de prisão de 16 anos cada por envolvimento no rapto e cárcere de seis pessoas nas cidades do Maputo e da Matola durante o ano passado. Dois indivíduos foram ilibados por falta de provas do seu envolvimento.
Este julgamento estava a ser seguido atentamente na sequência da vaga de raptos na região da capital moçambicana.

É a primeira vez que um tribunal judicial aplica penas de prisão a indivíduos envolvidos em rapto e cárcere de pessoas desde o início deste tipo de crime nas cidades de Maputo e Matola.

Três dos seis criminosos declarados pelo tribunal são agentes da polícia de Moçambique, facto que terá contribuído para a aplicação da pena máxima de 16 anos a cada réu.

O juiz Adérito Malhope agravou as penas pois considera que os agentes da corporação policial são conhecedores da lei.

O tribunal judicial decidiu igualmente que os bens dos réus agora condenados vão ser penhorados e revertidos a favor do Estado Moçambicano. As vítimas dos criminosos estão em liberdade.

Entretanto, apesar da acção judicial instalou-se o medo nos residentes das cidades do Maputo e da Matola e ninguém acredita que os raptos vão parar.

Os raptos começaram na comunidade empresarial de origem asiática e havia suspeita de ajuste de contas entre empresários, pois a libertação dos reféns envolvia muito dinheiro que depois era pago fora do sistema bancário oficial. Agora alastrou a todas as comunidades.