sexta-feira, 15 de novembro de 2013

MAPUTO: Campanha eleitoral em Maputo prosseguesem incidentes de maior

Moçambique: Campanha eleitoral em Maputo prossegue sem incidentes de maior

São 3 os candidatos que querem ocupar a cadeira de presidente da principal autarquia de Moçambique.
Maputo - Mocambique
Maputo - Mocambique

TAMANHO DAS LETRAS
 
Francisco Júnior
Radz Balumuka
Planalto De Malanje Rio capôpa
Em Maputo, a capital do país, maior círculo eleitoral autárquico há 12 partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores proponentes cujas candidaturas foram aprovadas pelos órgãos eleitorais e estão nesta corrida para a assembleia municipal.
São 3 os candidatos que querem ocupar a cadeira de presidente da principal autarquia de Moçambique.

Um desses candidatos é Ismael Mussá. Docente universitário nas cadeiras de Teoria Política e História Contemporânea de África e deputado parlamentar do terceiro maior partido da oposição, o MDM, Mussá concorre, porém, nestas eleições, como independente.

A sua candidatura é suportada pela Associação JPC, Juntos pela Cidade, que, neste momento, está representada na Assembleia Municipal de Maputo.
“Juntos Vamos Mudar Maputo”, este o slogan do compromisso do candidato Ismael Mussá, 46 anos, casado, pai de 4 filhos e formado em diplomacia e especialista em Acção Social na Função Pública.
Mussá diz que está satisfeito com a campanha eleitoral e acredita ser ele a melhor opção para Maputo.

Diz que a cidade de Maputo tem muitos problemas e que, com ele no poder, será possível imprimir e conferir uma melhor qualidade, celeridade e regularidade dos serviços prestados ao cidadão.
Ismael Mussá acredita na vitória, mas David Simango, candidato da Frelimo, que concorre à sua própria sucessão no cargo de edil de Maputo, também se mostra optimista.

Natural de Chibuto, província de Gaza, Simango, 54 anos, casado e pai de 3 filhos, afirma que ele é o homem certo, que é o melhor candidato e que tem o melhor projecto de governação para a cidade de Maputo.
Uma das principais apostas de Simango é reduzir os níveis de pobreza urbana e melhorar e modernizar as infra-estruturas na cidade de Maputo.

Licenciado em Ensino de Biologia e Química, Simango, que é professor e técnico pedagógico de profissão, afirma que tem um vasto percurso político, tendo ocupado,  nos últimos 20 anos, diversos cargos de chefia, nos órgãos do Estado, tendo sido inclusivamente Director de Educação da Cidade de Maputo, Governador da província do Niassa e Ministro da Juventude e Desportos.

Segundo Simango, a sua bagagem política é suficientemente sólida para garantir mais prosperidade, beleza, limpeza, segurança e solidariedade à capital do país.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

HONG KONG/CHINA: Kopelipa traficante de diamantes, "KAMANGUISTA" no Zimbabwé

Kopelipa Kamanguista no Zimbabué
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
Documentos confidenciais dos serviços secretos zimbabueanos (CIO), recentemente divulgados, revelam o envolvimento central de entidades chinesas, do general Kopelipa e da Sonangol no tráfico de diamantes no Zimbabué.

Trata-se de tráfico de diamantes porque a sua comercialização não passa por canais formais de venda, mas através de esquemas obscuros, incentivados pelas autoridades zimbabuenas.

investigação, levada a cabo pela jornalista sul-africana Khadija Shariffe, detalha sobretudo o apoio que os chineses, em parceria com o chefe da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola, general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, prestaram ao presidente Robert Mugabe, de 89 anos, para a sua vitória eleitoral, em Julho passado. Financiamentos secretos, em troca de diamantes, e a concepção e gestão de mecanismos de fraude eleitoral constituíram os principais eixos de apoio da coligação sino-angolana.

Maka Angola publica o extrato da investigação referente à participação do general Kopelipa na operação, assim como da Sonangol, por via da China-Sonangol.

Para os interessados, o texto integral, publicado pela 100Reporters, encontra-se traduzido e disponível em pdf, aqui.

A China e o Kopelipa no Zimbabué

Os documentos [dos serviços secretos zimbabueanos] revelam que a ZANU-PF destinou cerca de US $850 milhões, provenientes de receitas de diamantes, para financiar as operações de manipulação dos resultados eleitorais. Os presidentes da República Democrática do Congo e da Guiné Equatorial contribuíram, incluindo outras fontes, cerca de US $177 milhões adicionais.

Um outro documento descreve como três empresas garantiram o encaminhamento de receitas da venda de diamantes para o plano de reeleição de Mugabe.

A primeira dessas empresas é a Anjin, um consórcio entre a chinesa Anhui Foreign Economic Construction Company (AFECC) e Matt Bronze Unip. Ltd., uma empresa de fachada, suposta propriedade da Zimbabué Defense Industries.

Mbada, uma parceria entre a New Reclamation (através da sua empresa-mãe, Grandwell Holdings), e a estatal Minerals Zimbabué Development Corporation (ZMDC), é a segunda empresa. O presidente da Mbada é Robert Mhlanga, antigo vice-marechal na Força Aérea do Zimbabué, que supostamente serviu como piloto de helicóptero pessoal de Mugabe.

Por último, os documentos descrevem também o envolvimento da China Internacional Fund (CIF), uma empresa baseada em Hong Kong e associada à China-Sonangol, na qual a empresa pública de petróleos de Angola, Sonangol, é accionista.

Os documentos obtidos esclarecem os papéis desempenhados por Sam Pa e Veronica Fung, as figuras centrais da CIF. Segundo os relatórios da inteligência zimbabueana, os dois tiveram a seu cargo a gestão de todo o tipo de ajuda ao plano eleitoral de Mugabe, desde a entrega de camisolas e materiais de campanha, até diamantes e dinheiro.

A representante da CIF no Zimbabué é conhecida como sendo a Sino Zimbabwe Development Pvt. Ltd. Funcionários da empresa haviam descrito a companhia como “dormente”. Numa carta enviada a Global Witness, em 2012, a CIF afirmou que Sam Pa era apenas um consultor da empresa e negou qualquer envolvimento seu no financiamento das actividades do CIO.

Mas os documentos dos serviços secretos notam que Sam Pa é o presidente do Sino-Zimbabwe e revelam um papel mais activo da empresa para manter Mugabe no poder.

A China Sonangol recusou um pedido de entrevista para esta reportagem, dizendo: “Nem nós, nem a nossa empresa (ou grupo) estamos envolvidos nas matérias mencionadas na sua mensagem e, portanto, qualquer entrevista seria totalmente irrelevante”.

O Tráfico 

Os documentos do CIO fornecem informação detalhada sobre as contribuições das três empresas, que totalizam cerca de US $1 bilião, através da venda de diamantes.

De acordo com os relatórios secretos, Tshinga Dube, um coronel aposentado do exército e director da Zimbabwean Defense Industries, foi responsável pela captação de recursos da Anjin para “Projetos Especiais” antes das eleições. Em parceria com a Mbada, estes projectos incluíram a distribuição de US $800 milhões para operações de “mobilização” e “transporte” durante as eleições.

Além disso, o CIO registou nove transacções num mesmo dia, através das quais o governo de Mugabe recebeu US $58 milhões e cerca de 36.800 quilates de diamantes, o equivalente a US $2,2 milhões se vendidos a um preço mínimo de US $60 por quilate.

Outro relatório dos serviços secretos do Zimbabué revela as seguintes operações, ocorridas durante o mês de Maio passado.

A 4 de Maio, a China-Sonangol depositou um cheque, no valor de US $41 milhões, “com a garantia do Sr. Sam Pa” para os “Projectos de Interesse Especial”.

Por sua vez, a 10 de Maio, Veronica Fung e o coronel Muchena entregaram 12,000 quilates de diamantes, no endereço 88 Queensway, a sede da China Internacional Fund, em Hong-Kong.

Entre outros pagamentos, a 16 de Maio, a China-Sonangol e Sam Pa, entregaram 4,000 quilates de diamantes ao general Kopelipa, garantidos pela China Sonangol.

O general Kopelipa é um dos dois ministros de Estado em Angola e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República. Kopelipa é a segunda figura mais poderosa em Angola, depois do presidente José Eduardo dos Santos, disse Rafael Marques de Morais, jornalista angolano.

Kopelipa tem sido, alegadamente, o responsável pelos acordos multibilionários com a China para a construção de infra-estruturas em Angola. Kopelipa é, por vezes, chamado de “o chefe do boss“, de acordo com a Africa Confidential, uma publicação de informação empresarial com sede em Londres.

As tentativas de contacto com Kopelipa, indicando os pormenores destas alegações, através dos números de fax da Presidência, não obtiveram qualquer resposta.

Os documentos do CIO sugerem que os representantes da Sino-Zim não foram os únicos indivíduos ou entidades que transferiram os diamantes do Zimbabué para Kopelipa.

Os documentos indicam que a Mbada contribuiu US $12 milhões para “interesses especiais” no Zimbabué. A mesma empresa enviou, a 11 de Maio, através de dois oficiais do exército chinês, Cheng Qins e Zhang Shibin, 16,000 quilates de diamantes para o general Kopelipa. Os dois oficiais chineses, alegadamente, são os testas-de-ferro da Grandwell Holdings, a empresa parceira da Mbada.

A Mbada, segundo o relatório, também fez chegar 1,000 quilates de diamantes, através de um portador não identificado, a um xeique árabe no Dubai, também não identificado no relatório confidencial.

LISBOA: Cassule morto á pancada; Kamulingue com tiro na cabeça

Cassule morto à pancada; Kamulingue com tiro na cabeça

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
     
14 NOVEMBRO 2013
Corpos: Cassule foi atirado no rio; Kamulingue foi abandonado numa mataLisboa – O “draft” de um habilitado memorando revela a forma 'cruel' como as autoridades angolanas terão executados os activistas Alves Kamulingue e Isaías Sebastião Cassule, raptados na via pública nos dias 27 e 29 de Maio de 2012, na saga de uma manifestação de veteranos e desmobilizados que exigiam a actualização das suas pensões por parte do governo do Presidente José Eduardo dos Santos.
Fonte: Club-k.net
De acordo com dados baseados do “draft”, a que o Club K teve acesso,  o activista (e ex-militar) Alves Kamulingue foi detido por volta das 14 horas, nas mediações no Hotel Skyna, por alegadas tropas da Unidade da Guarda Presidencial (UGP) e que o terão entregue na esquadra da Polícia Nacional da Ingombota.
Kamulingue terá ficado sob a responsabilidade do chefe de departamento da investigação criminal daquela repartição, Manuel Miranda, também conhecido por “Chefe Miranda”.
Já o activista Isaías Cassule (descrito como mobilizador de massas) não terá participado na referida manifestação de antigos combatentes, mas tivera sido informado que o seu amigo Alves Kamulingue fora levado pelos militares da UGP. 
Em gesto de solidariedade, Cassule desdobrasse em contactos para fazer denuncias sobre a detenção/rapto daquele e programa uma entrevista a Rádio Eclésia para dar sequência a sua agenda de denúncia.
No dia 29 de Maio do mesmo ano, Isaías  Cassule recebeu um telefonema de um indivíduo que se identificou apenas por “Tunga”, alegando que tinha informações sobre o rapto de Kamulingue e, que inclusive, lhe queria fazer chegar um suposto vídeo do amigo a ser levado.
Ao anoitecer, Cassule em companhia de um amigo de nome Alberto António dos Santos vão ao encontro do suposto Tunga, no perímetro do fontenário da Escola Angola e Cuba, no município do Cazenga, em Luanda.
Para ser facilmente identificado, o informante (Tunga) apareceu trajado de uma camisola com os dizeres “32 é Muito”, semelhante aos dos jovens activistas do Movimento Revolucionário. Logo a seguir Cassule e o seu amigo foram cercados por cinco elementos. Cassule é raptado e Alberto Santos consegue escapar e denuncia logo o raptado do amigo.
Desde então, Alberto dos Santos, ex-mecânico da UGP, tomou medidas de prevenção com receio de que pudesse ser também alvo dos raptores. Mas, no dia 27 de Março de 2013, numa altura em que se encontrava num dos mercados da capital, elementos da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) localizaram-no a partir do rastreamento efectuado através do seu telemóvel e detiveram-no sob justificação de ter “participado no sequestros” de Isaías Cassule.
Nos interrogatórios, foi questionado com quem terá desabafado sobre o rapto do amigo. Porém, o chefe do Departamento de Crimes contra Pessoas da DNIC, Fernando Recheado, e o instrutor do processo, Armindo César, pediram a Alberto os Santos (na foto) para dizer que um partido da oposição deu-lhe dinheiro para sequestrar Kamulingue e Cassule.
Fernando Recheado, inclusive, ameaçou-lhe de que se não dissesse que era a UNITA (maior partido da oposição angolana) quem ordenou os sequestros, seria mantido por muito tempo na cadeia.
Infelizmente, Alberto dos Santos, que fora posto em liberdade em finais do mês de Setembro, ficou detido durante seis meses na Comarca de Viana de Luanda, sem culpa formada.
AS EXECUÇÕES 
Logo após ter sido detido, Isaías Cassule foi levado, primeiramente, para uma esquadra policial. Suponha-se que foram os "elementos do aparelho de segurança" que foram a sua busca para posteriormente o levar para um outro lugar, onde foi espancado brutalmente durante dois dias seguidos.
Literalmente, Isaías Cassule perdeu a vida por causa do excesso de porrada, e o seu cadáver foi deitado no rio Dande, na província do Bengo, precisamente numa área onde habita jacarés, que o devoraram.
Um elemento identificado por “Cheu”, tido como o homem de ligação com o gabinete do governador provincial de Luanda, Bento Francisco Bento, terá confessado a situação de Isaías Cassule e atribuiu a responsabilidade aos elementos da delegação do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) de Luanda.
Por sua vez, Alves Kamulingue foi também alvo de “treinos”, expressão usadas pelos operativos da DNIC, para se definir as sessões de torturas. O mesmo terá sido executado com um tiro na cabeça. O disparo terá sido feito por um oficial operativo da esquadra da Ingombotas, identificado apenas por “Kiko”, suposto sobrinho da ministra do Ambiente, Fátima Jardim. O corpo de Alves Kamulingue foi abandonado numa mata, fora de Luanda.
No seguimento de acareações o autor do disparo teria revelado que apenas cumpriu orientações do seu superior “Chefe Miranda”. Este por sua vez, ao ser interpelado referiu que também "cumpriu supostamente ordens" do director provincial da DPIC, de Luanda, António Pedro Amaro Neto, que entretanto foi ouvido esta quarta-feira, 13. 
Com base nas acareações anteriores, a DNIC despachou para as referidas matas quadro oficiais identificados por David, Benchimole, Jesus e Fernando Recheado, a fim de fazerem a reconstituição do crime. Estes encontraram as supostas ossadas de Alves Kamulingue, e levaram consigo as suas sapatilhas e roupas encontradas no local. 
As autoridades decidiram manter em “top secret” o assunto da descoberta do cadáver para evitar com que o tema viesse a superfície quanto a forma da execução.
Quando se sucederam as referidas mortes, o director-geral do SINSE, Sebastião José António Martins, acumulava igualmente o cargo de ministro do Interior, e encontrava-se fora do país, na sequência de autorização do Presidente José Eduardo dos Santos, para dar seguimento a um tratamento de saúde (alude-se a existência de células cancerianas na garganta).
Curiosamente, o primeiro secretário do MPLA em Luanda, Bento Bento (na qualidade do governador de Luanda) terá sido informado sobre o sucedido, por intermédio de um elemento de ligação junto ao seu gabinete que participara na operação.
De regressar do exterior, Sebastião Martins tomou igualmente conhecimento do assunto. Porém, foi notado em todas as partes iniciativas tendentes a um acordo de cavalheiros a fim de se abafar o caso.
Porém, a divulgação de uma matéria do Club-K detalhando sobre o assassinato dos dois activistas colocaria o plano por água a baixo. As autoridades por intermédio da Procuradoria Geral da República, viram se obrigadas a sair publicamente a fim de assumir "as detenções de elementos que estariam envolvidos" no desaparecimento dos dois cidadãos.
De momento os responsáveis províncias da DNIC e do SINSE estão a ser ouvidos, pela Procuradoria Geral da República, a fim de se entender de onde partiu a ordem de execução. As acareações estão a ser abalizadas por acusações mútuas. Os elementos da DNIC atribuem responsabilidades aos colegas do SINSE, e estes alegam que os outros também fizeram parte do crime.  

MIAMI/USA: Terá Zenu dos Santos intenções de ser o Assad em Angola?

Terá Zenu dos Santos intenções de ser o Assad em Angola?

Diculgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Terá Zenu dos Santos intenções de ser o Assad em Angola?

Li com particular antenção,a recente entrevista feita ao José Filomeno, dos Santos "Zenu"pela DW África, o qual não precisei de terminar, tendo tirado as minhas próprias conclusões, atravez das entrelinhas.
Sinceramente, surpreende-me de facto que o "adolescente Zenu"não intenda, patavina nenhuma, sobre a ética, ou conflito de interesses, que estão verdadeiramente em causa, para que Zenu, fosse nomeado, o líder do fundo soberano de Angola.
Doutro modo vejamos:
Naquela entrevista, Zenu, gaba-se possuir ,arcaboiço profissional, para ser o líder do fundo.
Tudo muito bem, até aqui. Eu também, estaria plenamente de acordo, com o "adolescente".
Porém, Aqui Zenu dos Santos, se esquece ou finge esquecer, que ele, é o filho do ditador JES, que, está a mais de 34 longos anos, no poder em Angola.
O que, imediatamente significa, que JES, mais uma vez, fez engolir outro sapo ao MPLA, e a todos os Angolanos em geral, impondo seu próprio filho, como o homem mais importante, no controlo da maior fatia, do erário publico de Angola, para que sua irmã Isabel, amanha seja a trilhonaria de África.
Tenho intendido, que Zenu, estudou aqui nos EUA, mas, me parece, que ele, só andou por aqui,a estudar ciências exactas, para logo regressar Angola, ajudar o seu pai JES, a continuar açambarcar ainda mais, o erário publico do seu país, quando os seus próprios irmãos Angolanos, vivem abaixo de $1,99 centavos por dia.
Admira-me ,o facto de Zenu, se calhar nunca haver aprendido nos EUA, a valorizar, o ser humano em primeiro lugar, quando, qualquer ser humano que chega na América, encaixa imediatamente tal virtude. Aos Americanos, não lhe importa a origem, social, racial, cultural etc, de quem quer que seja. Na América, o ser humano é que importa, e que está em primeiro lugar, antes de todas as coisas.
Doutro modo, se Zenu, tivesse aprendido algum valor cívico na América, o "adolescente" em lugar de ir dando entrevistas estúpidas,por ai,Zenu, deveria escrever para as famílias de Kassule e Kamulingue,de cujo os corpos, com vida ou sem vida, JES,empurrou para os jacares do rio Bengo,razão pela qual Zenu deveria transmitir sentimentos de pesar para aquelas pobres famílias.
Zenu, deveria ao mesmo tempo, influenciar seu pai,JES, a demitir-se, tendo em conta especialmente, ao mar de escândalos,simultâneos, que tem caído como "verdadeiras bombas "sobre seu pai, o ditador JES, nos seus últimos dias ditatoriais em Angola.
Ai sim, Zenu, estaria a prestar um bom serviço, a Nação Angolana, e o filho do déspota,JES, nos próximos anos se calhar, poderia ser um bom candidato, para algum cargo sénior em Angola, sempre e quando fosse eleito.
Mas, como Zenu, veio para América,e ficou confinado no lar de estudantes,por isso,nunca se inseriu nos valores da América, dai Zenu,e tal como diz o velho ditado, "o filho da cobra e também cobra"agora, pouco a pouco ele la vai cogitando, e "sonhando alto"para que amanha Zenu, venha ser o Bachar Assad de Angola.
De facto, o Finado ditador Sírio, Hafez Al Assad, que governou a Síria desde 1971, ao ano 2000, portanto 30 anos duma ditadura, com a mão de ferro, tal como JES,faz em Angola.
Hafez, deixou no poder o seu filho, Bachar Al Assad, o actual ditador da Síria que os EUA, e o mundo, iam Bombardeando a dias, mas, se salvou dos Bombardeamentos, porque aceitou desarmar as suas armas químicas. Porém, nunca se salvará de ser deposto, pela oposição Síria.
Voltando a vaca fria,que o adolescente Zenu não se engane, e que nunca volte a dizer autenticas asneiras, porque aqui mesmo, encontrará respostas, para que Zenu, vá aprendendo alguma coisa, em vez de pensar, que como seu pai JES, tem vindo a empurrar os filhos os outros, para os jacares dos rios Angolanos, tal signifique, que que os Angolanos de bem, hajam capitulado, perante os caprichos de JES.
Zenu, deveria lembrar-se, de que ele, é ainda muito jovem.
Por isso, pode ser ele, e os seus irmãos, a pagar, as consequencias mais pesadas,durante o percurso das suas vidas, por seu pai JES, haver simplesmente, semeado ventos, para agora, estar a colher autenticas tempestades.
Mas, a sabedoria, não é como os milhões de dólares, roubados de qualquer forma. Ela, a sabedoria, é algo divino. Portanto vem Deus.
É por isso, que os Angolanos de bem, nunca irão ter rancor de JES. Contrariamente, na nova Republica, que de cuja a construção começa agora, todos os Angolanos, terão espaço, incluindo a família de JES, entre os quais, Zenu.
Que o adolescente Zenu, não se engane, que vai substituir seu pai, tal como o ditador Sírio, que "esta instalado em Damascu."
Porém, Zenu, pode se quiser, vir a ser candidato presidencial. Porém, até la, já terá que colocar as suas próprias cartas na mesa, para que num futuro debate eleitoral, em Angola, Zenu,não seja verdadeiramente humilhado, e ter por isso, que sair pela porta traseira, para não ser vaiado, pelos ouvintes ou pelos telespectadores.
Que Deus possa abençoar Angola
Orlando Fonsec
a

LUANDA: Partidos desvalorizam declarações do ditador sobre sucessão

Partidos desvalorizam declarações do Presidente sobre sucessão

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Partidos desvalorizam declarações do Presidente sobre sucessão

O Bloco Democrático (BD) e o Partido Popular (PP), partidos extraparlamentares que anunciaram ontem a sua unificação, minimizaram o reconhecimento feito por José Eduardo dos Santos de que está há "demasiado" tempo no cargo.
A reacção à entrevista concedida pelo Chefe de Estado angolano à estação brasileira de televisão TVBand foi feita por Justino Pinto de Andrade, líder do BD, e por David Mendes, presidente do PP, à margem da cerimónia de assinatura de um acordo que une desde hoje as suas forças políticas.
Segundo Justino Pinto de Andrade, "seria mais simpático se ele declarasse junto do seu partido, dentro do seu partido, que se ia embora e que os seus militantes, dos seis milhões de militantes, quem quisesse concorrer a presidente do MPLA concorresse desde que obedecesse a certos critérios, isso é que era democrático".
Para o líder do BD, o facto de José Eduardo dos Santos falar em sucessão demonstra "falta de cultura democrática" do Presidente da República e do MPLA, partido no poder.
"Fico muito triste, conheço muitas pessoas que são do MPLA, que não percebem a falta de cultura democrática do seu próprio presidente, que diz 'a minha sucessão'. Nas monarquias é que há sucessões", disse Justino Pinto de Andrade.
Por sua vez, o líder do PP desvalorizou o anúncio, salientando que "as palavras de José Eduardo dos Santos não são para ser memorizadas".
"Porque se ele fosse sério faria uma declaração quando esteve no parlamento e diria 'eu acredito que estou a mais na governação e daqui a três, cinco anos vou largar'. Aí teria no mínimo a formalidade. Agora essas entrevistas que são pagas, pagam para passar num canal, desculpa, eu não acredito nele", frisou.
Na entrevista, transmitida no passado dia 26 de outubro, questionado se não acha que já está há muito tempo no poder, José Eduardo dos Santos reconheceu que sim e, num registo invulgar, foi mais longe que a pergunta e disse que há "demasiado" tempo.
Ainda à volta do tema da sua sucessão, José Eduardo dos Santos respondeu que a questão está a ser debatida no seio do MPLA, para o que estão a ser "ensaiados vários modelos".
Relativamente à unificação destas duas forças políticas, que nunca concorreram a eleições, cerca de um ano depois de negociações, Justino Pinto de Andrade referiu que essa união visa a criação de "um corpo político forte e coeso, capaz de resistir aos grandes abalos próprios da actividade política.
"Temos a obrigação de contrariar a tendência da dispersão e da autofagia das oposições. Essa dispersão e autofagia só nos enfraquecem e diminuem as possibilidades de futuros êxitos", sublinhou o líder do BD, sigla de referência do partido.
Por seu turno, David Mendes disse que o PP aceitou juntar-se ao BD por representar aquilo que o seu partido pretende igualmente atingir "liberdade".
"Uma liberdade efectiva, acabarmos com a ditadura, acabarmos com o medo, e não são poucas as vezes que dizemos, ainda que isso custe as nossas vidas", disse David Mendes.
Lusa / Novo Jorna
l

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

LUANDA: Eduardo dos Santos diz que está há muito tempo no poder

Eduardo dos Santos diz que está há "muito tempo" no poder

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Eduardo dos Santos diz que está há "muito tempo" no poder

O Presidente de Angola confessou esta terça-feira que considera estar há “muito tempo” no poder. Em declarações à televisão TVBand, citadas pelo Jornal de Negócios, o chefe de Estado angolano adiantou ainda que a continuidade no cargo se deveu a “razões conjunturais”.
O Presidente angolano garante que “daqui para a frente as coisas vão mudar”, "acho que é muito tempo. Até demasiado. Mas também temos que ver as razões conjunturais que nos levaram a essa situação", afirmou José Eduardo dos Santos quando lhe perguntaram se não achava que estava há demasiado tempo no poder.
José Eduardo dos Santos, 71 anos, substituiu o primeiro Chefe de Estado angolano, António Agostinho Neto, em 1979 e a guerra civil foi a razão apresentada para justificar a sua longevidade no exercício do poder.
 "Se tivéssemos retomado o processo regular de realização de eleições em 1992, certamente hoje já não estaria aqui. Mas a conjuntura não o permitiu", avançou, assegurando que "daqui para a frente as coisas vão mudar".
Sobre a sua sucessão, José Eduardo dos Santos afirmou que a questão está a ser debatida no seio do MPLA, para o que estão a ser "ensaiados vários modelos". "Estamos a ensaiar vários modelos de como a transição poderá ser feita. Se é feita a nível do Estado, se é feita a nível do partido, se se faz de uma vez. Enfim, estamos a estudar, tendo sempre em conta que é preciso manter a estabilidade", frisou.
 Na entrevista, realizada em finais de Outubro, José Eduardo dos Santos abordou ainda a luta de libertação nacional e as razões da guerra civil, as relações com o Brasil e o último processo eleitoral, de Agosto de 2012.
Nestas eleições, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que lidera, renovou a maioria absoluta alcançada em 2008, mas teve menos 10% de votos. José Eduardo dos Santos explicou esta descida como o reflexo de uma "crise de crescimento" do partido no poder. "Temos que admitir que haja crescimento também do lado da oposição", adiantou.
A entrevista, feita pelo jornalista Franklin Martins, que foi ministro da Comunicação Social do antigo Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, integra uma série intitulada "Presidentes Africanos", da produtora Cine Group, com presidentes de cinco países africanos: Angola, África do Sul, Moçambique, Nigéria e Congo.

LUSA

MAPUTO: Carta aberta a Armando Guebuza de Carlos Nuno é um bala que lhe saiu da culatra

CARTA ABERTA A ARMANDO GUEBUZA DE CARLOS NUNO É UMA BALA QUE LHE SAIU PELA CULATRA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Você Está em: Início > Moçambique > Carta aberta a Guebuza de Carlos Nuno é uma bala que lhe saiu pela culatra

Carta aberta a Guebuza de Carlos Nuno é uma bala que lhe saiu pela culatra


Este artigo é uma resposta à Carta aberta ao Presidente de Moçambique de Carlos Nuno Castel-Branco que pode ser lida aqui no portal.

Por Gustavo Mavie

´´Raptos são uma ocorrência comum em várias partes do mundo hoje, e algumas cidades e países são frequentemente descritos como “Capitais do Sequestro do Mundo´´. A partir de 2007, esse título pertence ao México, possivelmente com 100.000 raptados em cada ano. Em 2004, era aColombia que detinha este título. Apesar de que as estatísticas são mais difíceis de encontrar, há dados que sugerem que um total mundial de 12,500 a 25,500 raptados em cada ano, com 100.000 para o México´´, in Enciclopedia Wiklipedia.

Quando li, na segunda-feira da semana passada, a carta aberta ao Presidente Armando Guebuza da lavra de Carlos Nuno Castelo Branco, que publicou na Net e em alguns jornais moçambicanos, exigindo ao estadista moçambicano que se demita, porque na sua óptica, governa mal o nosso País como, pior que isso, porque entende que não consegue conter os raptos que assolam algumas cidades moçambicanas, lembrei-me da tese que diz que há pessoas que são como os ratos, que mesmo que vivam uma eternidade numa biblioteca, nunca chegam a saber o conteúdo dos livros que lá estão.

O que me trouxe à memória este caso dos ratos, é porque não percebo como é que um académico como se assume Carlos Nuno Castelo Branco, que estudou em Londres e que é uma das cidades que é uma verdadeira escola natural de sapiência, não se apercebeu que crimes como raptos, de que culpa agora totalmente o Presidente Guebuza, ocorrem em quase todos os países ou pelo menos certas outras cidades mundiais, e que não são de per si prova de má governação de quem quer que seja.

O que mais me surpreendeu, é culpá-lo também por ter, finalmente, ordenado, só a partir de Outubro último, ao exercito moçambicano, para que passasse já da defensiva em que vinha estando, para a ofensiva, em resposta aos repetidos ataques que a Renamo vinha fazendo desde Abril último contra civis, polícias e militares, sem que antes tivesse sido atacada pelo Governo. Não percebo como acusar Guebuza, por ter dado essa luz verde às tropas moçambicanas para contra-atacarem, de modo a frustrar a estratégia da Renamo que era impedir com esses ataques a realização das eleições municipais marcadas para 20 deste mês, e cuja campanha já está em curso agora. Posso admitir que esta estratégia renamista não seja percebida pelo cidadão comum, mas já não pode ser para um académico como o é Castelo Branco.

Mesmo académicos de renome, como o também conceituado jornalista Joseph Hanlon, fizeram já uma leitura realística desprovida de motivações políticas, e concluíram que a culpa de toda esta tensão e escaramuças em que vivemos agora é da exclusiva responsabilidade da Renamo, e não do Governo como a imputa a Guebuza. Hanlon distribuiu, via Net, a 27 do mês passado, um artigo em que comprova com factos irrefutáveis, que foi a Renamo que começou por fazer discursos belicistas desde Fevereiro deste ano.

Ele mostra que depois desses discursos inflamatórios, começou depois a atacar, melhor, a matar civis, polícias e militares, sem que nunca antes tivesse sido alvo de nenhum ataque do governo, e que este só foi forçado a retaliar a partir de Outubro, ou seja, sete meses depois da Renamo ter estado a atacar e matar civis, policias e soldados!


Um desses ataques da Renamo foi contra o Paiol de Savane em Abril último, em Sofala, em que matou a sangue frio, seis dos soldados que o guarneciam. Dois dias depois, a mesma Renamo atacou um camião tanque e um machimbombo em Muxungwé, que resultou na morte de três pessoas. Tudo isto, meses antes que o Governo tivesse feito aquele assaltado e subsequente tomada de Santungira a 21 de Outubro último.

Como vê, Carlos Nuno Castelo-Branco, atribuir culpas a Guebuza pela reactivação da guerra em Moçambique, é uma acusação a todas as luzes injusta. Mesmo que esta acusação seja feita pela maioria dos moçambicanos, como o diz sem que nos diga como é que chegou a essa conclusão, não é por isso que será justa.


A História diz nos que há vezes em que as maiorias apoiaram causas erradas ou pessoas eivadas de maldade ou mesmo incendiários. Hitler foi eleito pela maioria dos alemães, e o errático Kumba Yalá, da Guiné Bissau, foi também catapultado ao poder pela maioria dos guinenses, mas Hitler acabou arrastando os seus compatriotas para a guerra que moveu contra todo o mundo. Ele foi tão mau para os alemães como para o resto da humanidade que o melhor era nunca ter nascido.

A sua formação académica o obriga a ler correctamente os factos e a ajudar os outros que não foram muito para além da aprendizagem escolástica, de modo que sejam capazes de compreender também os fenómenos político-sociais e militares. É o que fez Hanlon nesse seu artigo com o título ´´History Matters´´, ou seja, ´´A Historia Conta´´.


Ele vinca que para se perceber a tensão e as escaramuças que agora ocorrem, há que se recuar no tempo, para se ver como tudo foi acontecendo até se chegar onde chegou. Já Cícero dizia que para se compreender o presente, há que se ter em conta o passado. A História da Renamo já explica o que está a fazer de novo agora.

Mesmo o académico sul-africano, Andre Thomashausen, que já foi um apoiante da Renamo, disse, quarta-feira da semana passada à televisão moçambicana TIM, que o problema é da Renamo, que não conseguiu passar de movimento rebelde para partido político, e que isso faz com que os moçambicanos tenham medo sempre que ouvem falar dela.

Eu próprio, escrevi um artigo com base na análise de Hanlon, que o Notícias publicou no sábado último dia 02 que caso o não leu o aconselho a lê-lo retroactivamente, com o título ´´Inimigo do Inimigo Amigo É´´, em que deixo claro que os que condenam Guebuza pelo reinício da guerra em Moçambique, só o podem fazer por uma de duas razões: ou ignoram o que a Renamo foi dizendo, e os ataques que vinha fazendo sem nunca ter sido atacado antes, ou o culpam porque não gostam do Guebuza por qualquer das razões.


Este deve ser, certamente, o caso de Castelo-Branco, porque deixa bem claro que o odeia simplesmente, e isso está claramente estampado nesta sua missiva que de tão má é capaz de vir a constar no livro de recordes Guiness Book como uma das piores cartas. Esta sua carta foi uma bala que lhe saiu pela culatra.

Não há péssimo julgamento do que condenar alguém por crimes que nunca cometeu. Se quer ser justo e bom para nós seus compatriotas, condena a Renamo que foi quem começou de novo com os tiros, e não Guebuza que só está a combater estes criminosos que são os alguns dos homens da Renamo que até atacam centros de saúde para matar pessoas que estão a tentar evitar a morte.

Há, na sua carta, uma clara evidência de que não tem em que de facto acusar Guebuza, daí que até o acusa de ser culpado mesmo pelos raptos que afectam Maputo, Beira e, de algum modo, Nampula, quando mesmo países munidos de meios sofisticados de vigilância das suas cidades, como os EUA, que têm câmaras que filmam até formigas, registam também raptos.


Mesmo a nossa vizinha África do Sul que, tal como os EUA que tem a famosa FBI, tem polícias especializadas só para este tipo de crimes, é também vítima deste mesmo mal e é um dos 10 países que mais raptos regista em todo o mundo. Estes 10 países são agora encabeçados pelo México, onde, como dissemos já, regista-se 100.000 raptos por ano, ao invés do nosso, que até agora registou um máximo de 50 raptados.

O México é seguido por ordem decrescente, pelo Iraque, Índia, a própria África do África, o Brasil, Paquistão, Equador, Venezuela, Colômbia e, finalmente o Bangladesh. Muitos destes países têm estado neste TOP 10, desde 1999, e que neste ano a lista era encabeçada pela Colômbia, e pela mesma ordem decrescente, seguiam o México, o Brasil, as Filipinas, a Venezuela, o Ecuador, a Rússia, a Nigéria, a Índia e, finalmente, a África do Sul que agora passou deste 10.o lugar para 0 4.o.


Ora, será que todos estes países são governados por Guebuza? Ou está a aplicar a falsa tese que diz que o mesmo pode não ser o mesmo, como quando se dizia no outro tempo aqui em Moçambique que quando um preto corria era um ladrão, e quando era um branco a fazer o mesmo, é um atleta.

É importante destacar que no caso do Brasil, já esteve neste lista quando era liderado pelo Presidente pro-povo, melhor, pro-pobres, Lula da Silva, mas que nem com isso ele conseguiu combater totalmente todos os raptores, e até hoje muitos dos magnatas brasileiros só viajam mais de helicópteros para não serem raptados.


Mesmo Portugal, que agora se oferece para nos ajudar a combater os raptores, é também vítima de raptos, e o último ocorreu este fim-de-semana contra um médico. O que o Carlos Nuno devia fazer, é apelar aos outros compatriotas a adoptarem medidas anti rapto, como se faz noutros países. No Brasil, por exemplo, os magnatas até já andam mais de helicópteros que de carros. Outra das medidas é usarmos mais dinheiro digital e não vivo nos pagamentos como ainda é comum entre nós.

Mesmo as escaramuças que ocorrem um pouco pelo centro do Pais e em algumas províncias do Norte, são da exclusiva culpa da Renamo, que foi quem começou a atacar civis, polícias e militares. Ou querias que Guebuza ordenasse as tropas a se deixarem matar. Porque não condena a Renamo por ter sido quem começou com os ataques. Surpreende-me esta sua falta de coerência.


Ou será porque quando a Renamo atacava estava em sintonia com os seus interesses, já que Balzac diz que os interesses se sobrepõem aos sentimentos. Deve condenar a Renamo porque está a voltar a matar civis como o fazia durante a guerra dos 16 anos que moveu até 1992, e de que Castelo-Branco conhece muito bem, porque na altura era um oficial do exército moçambicano. A menos que sofra de amnésia para se ter esquecido dos seus massacres.

O senhor Carlos Nuno Castelo-Branco e todos os que comungam da mesma visão, como Alice Mabota, deviam saber que se há quem sabe por experiência própria, o quão custou esta paz que agora a Renamo quer voltar a quebrar, certamente que Guebuza é um deles.


Isto porque foi ele que chefiou, durante dois anos e meio, a Delegação do então Governo do Presidente Chissano, que a negociou em Roma com a da Renamo, e que tinha como chefe, Raul Domingo, que mais tarde viria a ser expulso da mesma Renamo por Dhlakama.

No lugar de fazer uma análise académica fria, e apontar quem de facto é culpado, deixou-se levar por motivações políticas, e chegar a conclusões politizadas e, logo, erradas ou de má-fé. Para tentar dar uma veracidade aparente, cita alguns dos palavrões que foram proferidos contra Guebuza por algumas das pessoas que estavam na manifestação contra os raptos em Maputo, e as escaramuças provocadas pela Renamo, como algo que prova que todo o povo é anti-Guebuza.

Quanto aos que gritaram fora,fora,fora Guebuza, na verdadade tentaram, com isso, ´´raptar´´ aquela manifestação contra os raptos, para servir os seus interesses inconfessos, como bem o disse no dia seguinte, o analista político, Esausto Mahanjane, à Radio portuguesa RDP.


É que se assumirmos que os raptos são prova de má governação de Guebuza, como o tenta fazer crer, então os que ocorrem noutros países, incluindo nos EUA e no México, em que neste caso chegam a 100.000 por ano neste momento, então os seus respectivos presidentes são maus e deviam se demitir, incluindo Obama.
O governo tolerou muitos dos ataques antes de retaliar

Na verdade, foi pela repetição desses ataques, que forçaram Guebuza a ordenar o exército a retaliar, porque estava sendo dizimado pelos homens armados de Dhlakama, que confundia com o que chamou de piriquitos. Mesmo assim, o exército optou pela defensiva temperada com apelos de Guebuza para que não mais fizesse ataques, mas perante a persistência da Renamo, teve de enveredar pela presente ofensiva, que acabou na tomada de Santungira, onde vivia o seu líder, Afonso Dhlakama. Se quer ter mais detalhes sobre os antecedentes, leia o artigo de Hanlon ou mesmo esse meu que publiquei na edição do Notícias de 02 deste mês.

Fonte: http://www.mozmaniacos.com/2013/11/carta-aberta-guebuza-de-carlos-nuno-e-uma-bala-que-lhe-saiu-pela-culatra.html#ixzz2kYyluilb