domingo, 17 de novembro de 2013

MALANJE: Cumplicidade Institucional - Por Raul Diniz

CUMPLICIDADE INSTITUCIONAL 

Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
17/11/2013
Como cidadão atento, preocupo-me com o momento temerário que o nosso país atravessa; o regime tem vindo a tomar medidas que a todos preocupa motivado pela precariedade da sua mediocridade, que em nada favorece o bem estar do povo nem equilibra o desenvolvimento sustentado da nossa economia, e muito menos concerta o desajustado sistema de segurança nacional, que venha a privilegiar no país, a liberdade de ir e vir e a liberdade de imprensa pasmada na lei e na constituinte.
A FAMÍLIA DOS SANTOS PRIVATIZOU PARA SI O ESTADO
O caducado sistema politico privatizado até a medula pelo ancião José Eduardo dos Santos está completamente transformado em instituições putrificadas, que mais se parece como uma manta de retalhos envelhecida. José Eduardo dos Santos subtraiu segurança das populações em beneficio pessoal, diminuiu a ênfase da educação das populações havidas por adquirir conhecimento, monopolizou o poder, reduziu a democracia institucional privando as liberdades de circulação das populações e atropelou criteriosamente a liberdade institucional da imprensa que todos queremos livre e independente, e, para terminar Eduardo dos Santos privatizou por completo o estado em seu beneficio e da de sua filharada composta de ladras e de bandidos fidalgos pés de salsa!
A GATUNAGEM INSTITUCIONALIZADA CIRCULA EM TORNO DA CORRUPÇÃO GLOBAL
 Apenas um reduzidíssimo núcleo que circula em torno de Dos Santos tem acesso à saúde em clinicas privadas pertencente a membros com ligação ao poder, e por acréscimo, esse núcleo restrito de personalidades intocáveis do regime, são os únicos com acesso privilegiado a procurar tratamentos no exterior do país, como acontece nesse momento como próprio presidente da republica, que se encontra no exterior em Barcelona Reino de Espanha, onde procura tratar-se de vários canceres residuais na próstata, garganta e intestinos. Por causa desses e outros mais graves motivos como a subordinação dos proventos financeiros produzidos no país, encontrarem-se estritamente circundados com exclusividade nas mãos do presidente da ditadura e na de alguns perigosos meliantes mangas pés de salsa adúlteros pertencentes à família real, e na de desprezíveis colaboradores egoístas inescrupulosos. Por outro lado temos um reduzido numero de súditos internacionais amigos do alheio, que se revezam em torno do tirano rodopiando de soslaio em busca do que sobeja dos constantes roubos.  Por esse motivo, Angola esta a deriva e circula dividida em torno da pérfida periferia decadente do mercado ilusório da ilicitude criminosa da corrupção global. Angola foi transformada num corpo inerte de carne putrificada, aonde cada abutre vem debicar seu bocado sem quaisquer ressentimentos.
OS ENDIABRADOS ABUTRES BAJULADORES NACIONAIS E ESTRANGEIROS SÃO OS VETORES DA NOSSA DESGRAÇA NACIONAL.
Uma só família e alguns amigalhaços nacionais e externos são os principais acionistas privativos dos ativos do nosso apertadíssimo PIB e, portanto são esses senhores o inimigo publico numero um da nossa inigualável desgraça nacional. Ao longo dos anos e após a nossa independência a 11 de Novembro de 1975 temos sido conduzidos para o precipício pelo partido dos camaradas MPLA/PT e até hoje somos levados para o abismo pelo MPLA/JES; a partir do ano de 1979 a família Dos Santos transformou em pedacinhos apetecíveis toda nossa riqueza colocando-a a posterior a disposição de irrequietas criaturas vampirescas provenientes dos mais variados países, como a Rússia, Cuba, China e, sobretudo o país produtor dos mais miseráveis ”cromos” bajuladores, o perdido e miserável Portugal. Essa corja de odiosos aventureiros são os verdadeiros verdugos e promotores responsáveis da nossa desgraça atual, e continuarão a sê-lo futuramente se não colocarmos nisso um ponto final imediato a essa desenfreada carniça. Por outro lado temos de apontar o dedo ao atual corresponsável dessa desventurada gestão necrológica incomum que a todos comove. Temos todos de criar mecanismos apropriados para neutralizarmos a corja de gatunos, que saqueiam e dá cobertura legal a toda nossa riqueza desviada para destinos estranhos no exterior do nosso país.
A CULPA DA NOSSA DESGRAÇA TEM DUAS VELOCIDADES QUE SE COMPLEMENTAM ENTRE SI.
 Nesse quesito, a culpa tem dois caminhos que se conduzem a duas velocidades para dois sentidos distintos, que se completam um ao outro, e, apesar da amplitude exígua da sua coordenação, ambos estão ligados a princípios disformes e completamente obsoletos na sua forma maligna. Por um lado temos os abutres conduzidos pelo chefão mafioso Eduardo dos Santos, e, por outro temos de ter a coragem de apontar o dedo aos partidos da oposição parlamentar e responsabiliza-los de serem igualmente responsáveis diretos da nossa miserável desgraça. Pessoalmente não temo responsabilizar principalmente o maior partido da oposição parlamentar de ser a principal apólice de seguro que ajuda de sobremaneira a o regime antidemocrático “ditadura” a manter-se incólume no poder com a parceria institucional existente entre a UNITA e o MPLA/JES partido da situação, e tudo isso a revelia dos seus apoiantes que votaram neles no pleito fraudulento de 31 de Agosto de 2013.
O DISFARCE DAS OPOSIÇÕES PARLAMENTARISTAS
Em Angola temos partidos disfarçados de vanguardistas, quando na verdade trata-se de partidos retrógados sem ideologia que ajude a defini-los como progressistas, sobretudo pelas suas inadequadas práticas virulentas de traição imoral aos objetivos pretendidos pelo povo desesperado; por outro lado, temos igualmente em Angola um regime que enganosamente se veste com pele de regime democrático, quando na verdade trata-se de uma ditadura decrépita; por fim temos uma espécie de presidente da republica que se comporta como um soberano sultão da pior espécie disfarçando-se nele mesmo. Nesses anos todos que somados perfazem trinta e quatro longos anos de poder totalitário, nunca percebemos o que de facto deseja e quer Eduardo dos Santos com os angolanos e com Angola, pois, em tudo que diz e faz nada de significante acontece verdadeiramente que beneficie o povo por quem diz trabalhar, e sempre que o ditador na sua magnanimidade faz perfilar os seus aleivosos discursos destorcidos, deparamo-nos sempre com a força da sua arrogância exprimidas na linguagem indisfarçável das suas venenosas e vergonhosas. No preludio temos a evocação demoníaca das constantes, perseguições sequestros assassinatos indiscriminados etc... etc... Eduardo dos Santos é de facto e de direito um grandessíssimo ditador maquiado de democrata, igualzinho ao Fidel de Castro, Raul Castro de Cuba, Xi Jinping da China e Vladmir Putin da Rússia dentre outros ditadores com comportamentos draconianos reprováveis!
SAMAKUVA IGUAL A SI MESMO, RENUCIE AMIGO PRESIDENTE JES.
Porem mesmo sabendo que estamos numa situação de introspeção procurando compreender a verdadeira motivação que levaram aos gravíssimos assassinatos de companheiros nossos que altruisticamente deram a sua vida pela nossa liberdade, os partidos políticos da oposição parlamentar continuam céleres na busca de acordos de paz podre com o regime demoníaco de Eduardo dos Santos, buscando garantir para eles o status social que os envaidece grandemente. Senão vejamos, após tudo ser feito com o nosso adolescente preso e libertado, os nossos companheiros sequestrados e de seguida assassinados friamente, após o general da mututa, sobrinho de Eduardo dos Santos ser acusado de liderar uma quadrilha criminosa de traficantes de carne humana para prostituição internacional, o grande Isaías Samakuva vem a terreiro pedir civilizadamente a renuncia do presidente rufia seu parceiro de regime, Eduardo dos Santos! Desde quando o ditador que mata e manda matar para se manter no poder, sairia voluntariamente arrependido do poder em alusão ao pedido de retirado feito pelo maninho SAM? O situacionismo cínico tomou definitivamente conta da mente dos dirigentes dos partidos da oposição parlamentar!  Que chique hein companheiros!
Raul Diniz


LISBOA: Para o ex-PGR de Portugal Pinto Monteiro, não pode haver diferenciação dos angolanos perante a lei em Portugal.

"Não pode haver tratamento diferenciado" dos angolanos, diz ex-PGR Pinto Monteiro

Fonte: LUSA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
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"Não pode haver tratamento diferenciado" dos angolanos, diz ex-PGR Pinto Monteiro
O ex-Procurador-geral da República Pinto Monteiro alerta que "não poder haver tratamento diferenciado", nem contra, nem a favor, a cidadãos angolanos por parte da justiça portuguesa.
"Os angolanos têm que ser tratados como os franceses ou os espanhóis", disse o ex-PGR, dizendo que o vice-presidente angolano não tem que ter um tratamento especial, "nem a favor, nem contra", e que a PGR deve, sempre que puder e com maior celeridade, esclarecer as situações geradas por notícias na Comunicação Social resultantes da violação do segredo de justiça.
Em entrevista ao programa "A propósito" da SIC-Notícias, Pinto Monteiro criticou também que qualquer despacho, decisão ou sentença que contenha quaisquer comentários que não tenham a ver com os "factos e o direito aplicável aos factos", pois "tudo o resto é excedentário e mau".
A opinião expressa pelo antigo PGR, que também falou do que dizem ser as pressões feitas "descaradamente" ao Tribunal Constitucional (TC) e das escutas do Face Oculta, envolvendo José Sócrates, surge um dia depois de a PGR, Joana Marques Vidal, ter anunciado a abertura de um inquérito disciplinar ao procurador que fez comentários políticos e diplomáticos no despacho de arquivamento do processo do vice-presidente angolano, Manuel Vicente.
Questionado sobre o tema da separação de poderes tendo como referência as afirmações do ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, à Radio Nacional de Angola, sobre a investigação feita em Portugal a cidadãos angolanos, Pinto Monteiro disse ter "dúvidas" se tem havido essa separação, saltando de seguida para o caso do Tribunal Constitucional.
O ex-PGR disse ser "péssima" a pressão que "descaradamente" tem sido feita sobre o Tribunal Constitucional (TC), mostrando-se "chocado" quando nela participam juristas e até alguns constitucionalistas, que transmitem a ideia que se a decisão do TC for num certo sentido virá aí "um tsunami".
Quanto às escutas do Face Oculta em que o ex-primeiro-ministro José Sócrates é intercetado em conversas telefónicas com arguidos do processo, Pinto Monteiro garantiu que as gravações, mandadas destruir pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), não continham "nenhuma matéria crime".
Pinto Monteiro considerou que foi um "erro político" o então primeiro-ministro, José Sócrates, não ter autorizado a divulgação das escutas, acrescentando saber que há jornalistas e particulares que têm cópias da mesma, mas que também estes não as divulgam porque "não há nada lá".
"Que ponham as cassetes na Sé de Braga ou no Castelo e as transmitam pelos altifalantes que não há lá nada", desafiou o ex-PGR.
Quanto ao caso Freeport, Pinto Monteiro reiterou que não teve qualquer interferência no trabalho dos procuradores e que o mesmo não deu em nada e pode ser livremente consultado por qualquer cidadão.
O ex-PGR disse não perceber as especulações e o alarido causado pela sua presença no lançamento do livro de José Sócrates, quando, antes disso, esteve num evento semelhante em que o autor foi Pedro Santana Lopes e não houve qualquer ruído mediático.
Pinto Monteiro falou ainda de outros temas atuais da justiça, incluindo o mapa judiciário e alegada redução de magistrados, tendo reconhecido que os sucessivos e contínuos cortes salariais têm afetado a condição financeira e socioprofissional dos magistrados.
"Os magistrados têm sido muito penalizados", disse o ex-PGR, reconhecendo que estes têm o direito de protestar e de se indignarem.
Não quis pronunciar-se diretamente sobre a greve de dia 25 do Sindicato dos Magistrados do MP, mas quanto aos juízes lembrou que quando foi dirigente da associação sindical entendeu que esta classe não devia fazer greve porque representa um órgão de soberania.

LUSA 

sábado, 16 de novembro de 2013

BERNA: Tina Turner Renuncia Formalmente á Cidadania Americana

TINA TURNER RENUNCIA FORMALMENTE Á CIDADANIA AMERICANA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
A cantora Tina Turner, que mora na Suíça há 20 anos, entrou com um pedido formal para abrir mão da cidadania americana, segundo informações da embaixada dos EUA em Berna reveladas pelo Washington Post.

Num comunicado intitulado “Lenda do soul renuncia à cidadania americana”, a representação diplomática informa que “Tina Turner, antiga residente da Suíça”, esteve na embaixada no dia 24 de outubro para assinar a sua “declaração voluntária de renúncia da cidadania americana”.

Turner, nascida Anna Mae Bullock, completará 74 anos no próximo dia 26 de novembro. Ela mora no Château Algonquin, às margens do Lago Zurique, desde 1994, e se tornou cidadã suíça em 10 de julho. No mesmo mês, ela se casou com o produtor musical Erwin Bach, seu namorado há 27 anos.

Para se tornar cidadã suíça, ela fez uma prova de fluência em alemão e conhecimentos de história local pela qual teria passado “com facilidade”. Tina Turner declarou ainda não ter mais laços com os EUA, “a não ser pela família e não tem planos de morar no país no futuro”.

MAPUTO/LISBOA: Eleições: Policia lança gaz lacrimogênio para dispersar membros do MDM em campanha para favorecer a FRELIMO da ladrão corrupto Armando Guebuzza

Moçambique/eleições: Polícia lança gás lacrimogênio para dispersar membros do MDM em campanha


Fonte: TSF
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa

14/11/2013

A polícia antimotim lançou hoje gás lacrimogêneo contra uma multidão do MDM, concentrada para um comício de Daviz Simango, presidente do partido e autarca da Beira, no bairro da Munhava, Sofala, centro de Moçambique, disseram à Lusa várias fontes.
«No exato momento em que entrava Daviz Simango, a FIR (Força de Intervenção Rápida) começou a lançar gás lacrimogéneo e a disparar. As pessoas fugiram em debandada e virou uma confusão», explicou à Lusa ao telefone um morador, enquanto se ouviam disparos no fundo.
«Está um caos. São muitas pessoas caídas e outras fugindo. Os tiros ainda não cessaram e duram quase há meia hora desde as 16:00 (14:00horas de Lisboa)», descreveu Abel Castigo, residente da Munhava.
«Há muita gente estatelada no chão por ter inalado o gás. A polícia continua a disparar e não se sabe ao certo o que gerou a confusão na chegada do Deviz Simango ao local do comício para merecer esta ação policial», contou à Lusa um jornalista local.
O bairro da Munhava, bastião do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), tinha sido o local escolhido para o comício de encerramento da campanha, para as eleições de 20 de novembro, da terceira força parlamentar moçambicana.
Ainda não existem dados sobre os danos provocados pela ação policial.

RIO DE JANEIRO: Condenado no chamado caso mensalão no Brasil foge e deixa carta explicando as razões dque o levaram a fugir para Itália, Pizzolato diz ter ido á Itália em busca se novo julgamento

Em carta, Pizzolato diz ter ido à Itália em busca de novo julgamento

Fonte: Folha de São Paulo
Divulgação: Planalto de Malanje Rio capôpa

 
DO RIO
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato diz ter fugido para a Itália em busca de uma chance de conseguir um novo julgamento. Ele foi o único da lista dos 12 condenados no mensalão que tiveram a prisão decretada a não se entregar à polícia.
No texto, distribuído pelo seu advogado, Marthius Sávio Cavalcante Lobato, neste sábado, ele classifica o julgamento brasileiro como de exceção, "cercado de motivações político-eleitorais".
"Por não vislumbrar a minha chance de ter um julgamento afastado de motivações político-eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente, fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal".
Na última quarta (13), os ministros do STF rejeitaram por unanimidade recurso apresentado pelo ex-diretor do Banco do Brasil. Com isso, ficou mantida a pena de 12 anos e sete meses de prisão em regime fechado estabelecida pela Corte no ano passado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
*
Leia a íntegra da carta de Pizzolato
NOTA PÚBLICA
Minha vida foi moldada pelo princípio da solidariedade que aprendi muito jovem quando convivi com os franciscanos e essa base sólida sempre norteou meus caminhos.
Nos últimos anos, minha vida foi devassada e não existe nenhuma contradição em tudo o que declarei seja em juízo ou nos eventos públicos que estão disponíveis na internet.
Em meados de 2012, exercendo meu livre direito de ir e vir, eu me encontrava no exterior acompanhando parente enfermo quando fui, mais uma vez, desrespeitado por setores da imprensa.
Após a condenação decidida em agosto, retornei ao Brasil para votar nas eleições municipais e tinha a convicção de que no recurso eu teria êxito, pois existe farta documentação a comprovar minha inocência.
Qualquer pessoa que leia os documentos existentes no processo constata o que afirmo.
Mesmo com intensa divulgação pela imprensa alternativa --aqui destaco as diversas edições da revista Retrato do Brasil-- e por toda a internet, foi como se não existissem tais documentos, pois ficou evidente que a base de toda a ação penal tem como pilar, ou viga mestra, exatamente o dinheiro da empresa privada Visanet.
Fui necessário para que o enredo fizesse sentido. A mentira do "dinheiro público" para condenar... Todos. Réus, partido, ideias, ideologia.
Minha decepção com a conduta agressiva daquele que deveria pugnar pela mais exemplar isenção, é hoje motivo de repulsa por todos que passaram a conhecer o impedimento que preconiza a Corte Interamericana de Direitos Humanos ao estabelecer a vedação de que um mesmo juiz atue em todas as fases de um processo, a investigação, a aceitação e o julgamento, posto a influência negativa que contamina a postura daquele que julgará.
Sem esquecer o legítimo direito moderno de qualquer cidadão em ter garantido o recurso a uma corte diferente, o que me foi inapelavelmente negado.
Até desmembraram em inquéritos paralelos, sigilosos, para encobrir documentos, laudos e perícias que comprovam minha inocência, o que impediu minha defesa de atuar na plenitude das garantias constitucionais. E o cúmulo foi utilizarem contra mim um testemunho inidôneo.
Por não vislumbrar a minha chance de ter um julgamento afastado de motivações político-eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente, fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no tratado de extradição Brasil e Itália.
Agradeço com muita emoção a todos e todas que se empenharam com enorme sentimento de solidariedade cívica na defesa de minha inocência, motivados em garantir o estado democrático de direito que a mim foi sumariamente negado.
Henrique Pizzolato

BISSAU: Crianças guineenses salvas da mendicidade e da prostituição

Crianças guineenses salvas da mendicidade e prostituição

Todos os anos mais de 2.000 crianças são tiradas à força às suas famílias pelas escolas corânicas.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: Lassana Casamá
VOA
Divulgação: Radz Balumuka
Planalto De Malanje Rio Capôpa
As autoridades da Guiné-Bissau recuperaram seis dezenas de crianças que estavam a ser transportadas ilegalmente para a vizinha Gâmbia.

A operação decorreu em Buba, no sul do país, a cerca de 200 Km de Bissau.

A Guiné-Bissau é um dos países referenciados recentemente por tráfico de pessoas num relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Crianças levadas para escolas corânicas são usadas em trabalhos forçados e na prostituição.

O relatório cita dados da UNICEF para dizer que todos os anos mais de 2.000 crianças são tiradas à força às suas famílias pelas escolas corânicas.

Essas crianças são maltratadas e obrigadas a pedir nas ruas para os seus professores no Senegal, no Mali e na Guiné Equatorial.

Um estudo feito há dois anos indica que só em Dacar há 2.500 crianças guineenses a pedir nas ruas.

WINDHOEK: Dhlakama não constitui perigo para as FADM EMG de Moçambique

“Dhlakama não constitui perigo para as FADM” EMG de Moçambique

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Graça Tomás Chongo, Chefe do Estado-Maior General, em Grande EntrevistaGraça Tomás Chongo, Chefe do Estado-Maior General, em Grande Entrevista
Windhoek- O Chefe de Estado-Maior General das forças Armadas de Moçambique, Major General Graça Tomás Chongo diz que Afonso Dhlakama não o preocupa e nega que haja discriminação de elementos da Renamo nas FADM. Graça Chongo diz ainda que o seu efectivo está à altura dos desafios actuais e minimiza a polémica na zona military. Uma das nossas obrigações é fazer com que estes jovens entendam a necessidade, entendam o dever de estar nas Forças Armadas. A defesa da pátria não é coisa fácil”.
Angola24horas: Foi empossado há cerca de três meses para o cargo de Chefe do Estado-Maior General. Qual é o seu maior desafio na liderança das Forças Armadas?
Major General Graça Tomás Chongo - Cumprir todas as orientações que o Governo me transmitiu. E sinto que vou cumprir.
Angola24horas: Como encontrou o seu efectivo quando assumiu a liderança?
Major General Graça Tomás Chongo - Faço parte das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, há bastante tempo, e não encontrei novidade nenhuma. Para nós, as mudanças são muito mais para dar a melhor continuidade. Isto significa que é preocupação minha dar essa boa continuidade.
Angola24horas: Qual é o modelo de recrutamento e de formação a todos os níveis nas Forças Armadas?
Major General Graça Tomás Chongo -Quem faz o recrutamento é o Governo. As Forças Armadas recebem o efectivo já recrutado. A formação subordina-se ao Estado-Maior General. Tem sido uma grande preocupação nossa formar a juventude em várias áreas. Isso significa formar especialistas de acordo com a especialização de hoje.
Angola24horas: Olhando para a Academia Militar, quais são os horizontes que As FADM colocam como desafio nesta academia?
Major General Graça Tomás Chongo -Temos certos estabelecimentos de ensino a nível das Forças Ar­madas. Começamos a nossa formação no Centro de Sargentos. Temos a academia que forma jovens oficiais das forças armadas em todas as especialidades que são prioritárias neste momento. Transformamos aquele sargento em oficial jovem. São esses jovens que devem garantir a continuidade daqueles velhos. Temos o instituto, onde qualificamos o conhecimento dos antigos sargentos. Na verdade, acrescentam os seus conhecimentos em diferentes áreas científicas da sociedade. Todavia, esses estabelecimentos são complementados pelos centros de especialização.
A vida militar é completamen­te diferente da vida civil. Nos últimos anos, tem-se notado a existência de muitos jovens a aderir às Forças Armadas. Estes jovens chegam com real noção do que é fazer parte do exército? Qual é o principal desafio que as Forças Armadas têm para fazer
Angola24horas: compreender aos jovens que entram para uma nova vida onde se cumprem ordens?
Major General Graça Tomás Chongo -É difícil, mas não podemos dizer que eles vêm sabendo que a vida é difícil. Eles vêm para aprender. Uma das nossas obrigações é fazer com que estes jovens entendam a necessidade, entendam o dever de estar nas Forças Armadas. A defesa da pátria não é coisa fácil. Que eles tomem isso como uma necessidade e um dos valores que os cidadãos moçambicanos têm. Nas Forças Armadas, temos aquela área a que chamamos educação cívica patriótica, onde educamos o cidadão. Ensinamos o que é ser moçambicano, o que é a defesa da pátria, o que é a nação, quando é que o cidadão deve contribuir. A partir desse momento, os jovens começam a perceber que não é fácil. Por isso, depois de muito treino e formação, enquadram-se com muita facilidade.
Angola24horas: FADM?
Major General Graça Tomás Chongo  -Há desertores, sim. Nós temos que entender que nas Forças Ar­madas temos aquilo a que cha­mamos disciplina militar e que ela muitas vezes é violada. Temos, igualmente, actos criminais e um dos actos criminais é a deserção. Isso significa que todos os que desertam das Forças Armadas estão a cometer crimes. A nossa lei é bem clara, o desertor é um criminoso.
Um dos aspectos mais inquietantes e, ao mesmo tempo, constitui um tabu é a existência nas forças armadas de outras raças. Sendo este um país multirracial, por que as outras raças não estão nas Forças Armadas?
(risos) O recrutamento para a vida militar não depende das Forças Armadas. Depende do Governo. Agora, quem vai para as Forças Armadas é bem rece­bido. Quando vamos a uma pe­quena unidade, não vemos um branco, mas noutras unidades encontramos brancos. Nós te­mos alguns brancos. Fazer parte das Forças Armadas é um de­ver de todos os moçambicanos. Mas os moçambicanos sabem que não há discriminação racial nas Forças Armadas.
Angola24horas: Temos um  membro das Forças Armadas que seja moçam­bicano de origem asiática?
Major General Graça Tomás Chongo -Temos. São poucos moçambicanos de origem asiática, por­que o facto de estar em Moçam­bique não significa ser moçam­bicano.  Ainda faz sentido ter quartéis dentro da cidade? Não é chega­da a hora do reposicionamento das infra-estruturas militares?
O Governo dirige a socieda­de.  As Forças Armadas ocupa­ram algumas infra-estruturas deixadas pelas Forças Armadas portuguesas. Algumas não esta­vam dentro da cidade, só que a cidade cresce é preciso que haja prioridades. Eu não gostaria de responder por que não constru­ímos o quartel fora da cidade. O quartel não se constrói de um dia para o outro. O quartel é pa­trimónio do Estado e ele é que o controla. As Forças Armadas podem ter vontade de ficar no mato, nas tendas, mas estas ten­das não vão ficar muito tempo.
Angola24horas:  As FADM estão em sintonia com o plano de restruturação da zona militar?
Major General Graça Tomás Chongo -As Forças Armadas não estão muito preocupadas com as infra­-estruturas que o Estado lhes en­tregou. Se disserem que as Forças Armadas devem sair da zona militar, vão sair. As FADM não preci­sam exigir ao Governo para sair ou não sair. As FADM cumprem as orientações do Governo. A zona militar constitui património do Estado e as pessoas que moram lá não podem vender aquele terri­tório, uma vez que não diz respei­to às Forças Armadas, mas, sim, a todo o património do Estado.
Angola24horas: Guiné-Bissau é um dos países onde o poder militar se sobre­põe ao poder político. E, exem­plo disso são os constantes gol­pes de Estado. No nosso país, qual é a relação entre a ala mili­tar e o braço político?
Major General Graça Tomás Chongo -As FADM subordinam-se ao poder político. Não gostaria de relacionar as FADM com as for­ças armadas guineenses. Temos os nossos princípios, sabemos o que fazemos, toda a orienta­ção está muito bem clara. Nós temos uma cooperação bilate­ral e multilateral com a Guiné­-Bissau
Entrevista conduzida por: Temba Museta, jornalista angolano, residente em Windhoek- Namíbia