domingo, 24 de novembro de 2013

SÃO PAULO: Angolanos lotam aviões em busca de tratamentos estéticos e/ou de reprodução no Brasil

Angolanos lotam aviões para tratamentos estéticos ou de reprodução assistida no Rio

Angolanos lotam aviões para tratamentos estéticos ou de reprodução assistida no Rio

Que beleza é a natureza das viagens que estão movimentando a ponte aérea Luanda-Rio de Janeiro. Se, nos anos 70 e 80, os angolanos buscavam refúgio contra a guerra civil, hoje vêm atrás de lipoaspiração, terapia capilar, laser contra estrias e, é claro, botox. Como a infraestrutura de serviços ainda é precária no país, pacificado desde 2002, o avião virou a melhor saída para a emergente classe média angolana que quer ter acesso a aparelhos e cosméticos que não existem do lado de lá do Atlântico.
Um cálculo informal do consulado de Angola estima que, dos 25 mil visitantes anuais, pelo menos 30% vêm procurar algum tratamento estético. Nesse vai e vem, outro nicho cresce a olhos vistos: o da reprodução assistida.
"De 2006 para cá, ajudamos no nascimento de 112 bebês angolanos", conta o médico Luiz Fernando Dale, que, no consultório, tem uma prateleira repleta de estatuetas africanas presenteadas pelos clientes. "As mulheres fazem o tratamento e ficam até o parto. E muitas querem gêmeos", acrescenta Dale, que recebe em média três novos pacientes de Angola por semana.
Os três voos semanais da TAAG para o Rio estão sempre lotados. A razão para essa preferência é histórica: entre 1975 e 2002, quando a guerra civil devastou Angola, levas de refugiados foram acolhidos no Rio. Agora os angolanos continuam dando preferência à cidade que os recebeu nos tempos mais difíceis.
Na cirurgia plástica, outro ramo em que o Brasil tem fama mundial, a presença de angolanas (e angolanos) também remete, não raras vezes, à precariedade do atendimento médico: muitos querem corrigir cicatrizes resultantes de operações malfeitas.
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sábado, 23 de novembro de 2013

LUANDA: (LUTO) Manuel Ganga Jovem militante da CASA-CE morto pela UGP hoje em Launda

Manuel Ganga Jovem da CASA-SE morto pela UGP hoje em Luanda

    Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
      23/11/2013
É difícil mostrar uma foto deste, mais somos forçado para bem da democracia AngolanaÉ difícil mostrar uma foto deste, mais somos forçado para bem da democracia Angolana
Dois tiros... uma vida... e menos um Angolano genuíno!
Nisso os homens de Eduardo dos Santos não brincam!Eles estão  especializados.
Ganga foi atingido com disparos de arma de fogo, pouco depois da meia  noite, naregião posterior do peito. Do lado oposto (na boca do estômago)  podem ser vistas as perfurações de saída dos projécteis(dois) disparados há  curta distância.
António Baião que viu o companheiro de jornada cair alvejado, resumiu o  que se passou dizendo, citamos,“fomos interpelados por elementos da UGP  na zona dos Coqueiros no passeio do lado das courts de ténis, onde  procedíamos a colagem de panfletos com normalidade, conforme havíamos  planificado.”
Baião prosseguiu,“...éramos 8 jovens, incluindoo malogrado. Os militares surpreenderam-nos e mandaramparar a actividade,  mantendo-nos  imobilizadosno passeio,com as suas armas apontadas durante 45 minutos  aproximadamente. Enquantoisso outros militares do mesmo grupo  procediam as diligências de comunicação com o comando da unidade. Um dos oficiaisdeslocou-se inclusiveáunidade que se situa no topoda colina,  bem ao lado do edifício onde funcionou o tribunal Constitucional...”
Deacordo com a fonte, nos momentos que se seguiram chegou ao local uma  viatura com mais militaresque os transportariampara o comando, afim de serem interrogados.
Terá sido sobre a entrada da unidade onde se deram os traiçoeiros disparos pelo militar da UGP atingindonas costas(a entrada) eperfurando a região do epigastro(na saída).
Os sete jovens foram de seguida entregues a uma unidade de polícia(II Esquadra) de onde foram soltos pela manhã de hoje.
De nome próprio Manuel de Carvalho,ou simplesmente “Ganga” (este último nome adoptado doseu avó), o jovem professor engenheiro respondia pelo departamento de organização da CASA-CE.
Fonte: CASA-CE

LUANDA: Angola em estado de sitio: Policia invade sede da UNITA á tiros

Angola em Estado de sitio: Polícia invade sede da UNITA á tiros

    Luanda – O país acordou em Estado de sitio, este sábado, depois de a Policia através do seu porta-voz Aristofanes dos Santos ter ameaçado impedir qualquer manifestação em respeito a memória de Isaias Cassule e Alves Kamulingues, dois activistas executados pelas autoridades e lançados aos jacarés.
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
Logo nas primeiras horas do dia, a policia invadiu a sede da CASA-CE, em Luanda, tendo prendido um grupo de militantes que preparam cartazes exigindo justiça pelo que aconteceu com os dois ativistas mortos. O Deputado desta formação, Leonel Gomes foi detido junto com outros jovens.

O Líder da CASA-CE, Abel Chivukuvku ao ir procurar os seus companheiros pelas cadeias de Luanda, acabou também por ser detido  e solto uma hora depois.

Ainda em Luanda, o Secrétario para Mobilização da UNITA, Francisco Falua, foi brutamente espancado por volta das 10 horas nas imediações da unidade operativa. Em reação, o activista Victor Hugo Plineo Ngongo apelou que “Seria bom que a polícia comportasse-se bem, porque a paciência tem limites”.
Verifica-se também  helicópteros da Polícia e da Força Aérea no ar; tanques das FAA e da PIR no solo. “O Governo parece que tem saudades da guerra”, diz uma testemunha.

Em Cabinda,  mesmo sem antes da convocada manifestação se realizar, o Secretariado provincial da UNITA  foi invadido por efectivos das FAA e Policia.  A margem da operação foi  preso o Secretario da UNITA para a Comunicação e Marketing naquela província do Norte de Angola

Em Menongue as forças policiais invariam também  a sede da UNITA, e  espancaram membros desse partido. Na ocasião os policiais atiraram granadas de fumo lacrimogéneo. A informação foi prestada pelo Secretario Provincial Ernesto Kambinda.

Na província do Bengo foi detido esta manha, o Secretário Provincial da JURA naquela província,  João Moisés Bessa  por um forte aparato da polícia destacado no desvio da Barra do Dande.  A sede deste partido em Caxito foi cercada pela policia  desde a madrugada do dia 23 impedindo  todos os populares que circulam naquele perimentro.

Na província do Bie, apesar  dos impedimentos o povo, começou a sair as ruas depois das 9h da manha fazendo-se presente na manifestação programada.  Antes  o Comamdante Provincial Adjunto da Policia Nacional, Sr. Menhucho reuniu-se com Secretário Provincial da UNITA, Lito Kandambu solicitando para  que nao saíssem  as ruas para cumprimento das ordens do Governo e Ministerio do Interior.   Momentos depois alguns populares juntaram-se  defronte do Secretariado do Comité Provincial do maior partido da oposição, onde foi lido um manifesto.

Clima de instabilidade que se segue no país foi antecedido por uma campanha movida pela TPA, com reportagens em que se fazia recordar a guerra que terminou a 10 anos atrás. O trabalho da  Televisão estatal, segundo, observações foi no sentido   dar a entender ao povo de que a manifestação em respeito a memoria de Alves Kamulingue e Isaias Cassule, eram sinónimos de guerra.


LUANDA: Anúncio da detenção de Abel Chivukuvuku foi confusão interna diz partido

Anúncio da detenção de Abel Chivukuvuku foi «confusão interna», diz partido

Anúncio da detenção de Abel Chivukuvuku foi «confusão interna», diz partido
23 de Novembro de 2013

O líder parlamentar da coligação eleitoral Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE) disse hoje à agência Lusa que a divulgação da detenção do líder do partido Abel Chivukuvuku se deveu a uma «confusão interna».
O blogue do partido reportou a detenção de Abel Chivukuvuku na madrugada de hoje, mas André Mendes Carvalho, contactado pela Lusa, precisou que quem se encontra ainda detido são cerca de 30 militantes.
«A divulgação da detenção do presidente Abel Chivukuvuku deveu-se a uma confusão. Ele esteve, com outros companheiros, a ver em várias esquadras a situação dos militantes que foram detidos durante a madrugada», disse André Mendes de Carvalho.
LUSA

LUANDA: Regime do MPLA prende Abel Chivukuvuku

Regime do MPLA prende Abel Chivukuvuku

 Abel Chivukuvuku foi detido ao princípio da madrugada deste sábado, na Esquadra que funciona no antigo comando provincial da polícia.
Fonte: CASA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
O dirigente dirigiu-se para o local para saber dos seus companheiros, detidos pouco antes. Não foram avançados pormenores, sobre o que teria ocorrido que justificasse esta detenção do dirigente máximo da mais jovem formação política representada no parlamento.

Com Alberto Mwanza e demais integrantes de equipa que trabalhavam nas imediações dos Coqueiros viriam a ser transferidos para a IV Esquadra pouco depois de uma hora da detenção ter acontecido.

Uma fonte da CASA-CE que falou na condição de anonimato estimou em duzentos o número de pessoas que foram recolhidos pela policia e UGP, nos distintos pontos da cidade.

Na mesma madrugada em que a polícia se acercou da sede do Secretariado da coligação, sito na Marien Ngoabi arrastando consigo todos os presentes no local.

No Sambizanga, o chefe da polícia de serviço recusou-se dialogar com os responsáveis da organização. Os panfletos foram confiscados e há relatos segundo os quais é a própria polícia que se encarregou ela mesma, de arrancar os posters que já haviam sido colados pela cidade.

Na IX Esquadra do Sambizanga encontram-se 15 pessoas segundo os últimos recebidos. São jovens, quadros, dirigentes entre eles mulheres. Confira connosco alguns dos nomes já confirmados: Madalena Manuel, Gizelda Manuel, Engrácia Manuel e Suzana da Conceição.

LISBOA: Regime angolano proíbe manifestação da UNITA

Regime Angolano proíbe manifestações da UNITA 

Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
O Ministério angolano do Interior entende que estas manifestações podem constituir um fator de conflito. A UNITA assegura que a sua manifestação se mantém como previsto.
O governo angolano proibiu as manifestações da UNITA e do MPLA marcadas para sábado por causa do risco de perturbação da «ordem e segurança públicas».
Em comunicado, o Ministério angolano do Interior alega que estas «manifestações de caráter político» podem «constituir fatores de conflitualidade perturbadores da ordem, segurança e tranquilidade pública e até mesmo segurança interna».
Reagindo a esta probição, o porta-voz da UNITA classificou com «excessiva» esta medida do Ministério angolano do Interior e garante que vai «sair» à rua «como programado».
Em declarações à agência Lusa, Alcides Sakala assegurou que o protesto «contra a repressão», anunciado a 15 de novembro, vai ser pacífico e de acordo com o que está previsto na lei.
Este responsável da UNITA adianta ainda que esta proibição trata-se de uma «exibição de força» e que, desta forma, «ironicamente, a declaração do Ministério do Interior chama mais à atenção para os motivos porque vamos sair à rua».

LUANDA: Táticas que o MPLA utiliza para diminuir o impacto da manifestação convocada pela UNITA

Táticas que o MPLA está a usar para diminuir o impacto da manifestação convocada pela UNITA para o dia 23/11/2013

Fonte: facebook
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
2.Usa a imprensa falada e escrita para fazer CONTRAINFORMAÇÃO: para isso utiliza padres, setores da sociedade civil, e (supostos) cidadãos para, na RNA ou na TPA criticarem os promotores desta manifestação pacifica, descartarem-se da manifestação e incentivar a população a não aderir.

3. Estão a usar ridiculamente a JMPLA por (supostamente) esta organização juvenil vinculada ao MPLA ter sido fundada no dia 23 de novembro. Algum iluminado teve então a ideia de reinventar a roda e decidiu organizar uma marcha comemorativa(na realidade manifestação, que ao que tudo indica, já não terá lugar amanhã).

4. Estão a organizar maratonas para desviar muita juventude e assim não tomarem parte da manifestação.

5.O uso da intimidação, calunias e ameaças contra muitos daqueles que se identificaram a favor da manifestação. Estas ameaças acontecem até mesmo via Facebook.

6. O uso de documentos falsos, supostamente assinado pelos promotores da manifestação, em que apelam ao caos e a violência. Mais uma tática de intimidação psicológica.
ALGUÉM AJUDA A COMPLETAR A LISTA?

Obs: todas estas táticas terão certamente algum impacto (grande ou pequeno) na aderência da manifestação, o que em si só já constitui um flagrante atropelo às liberdades democráticas. Portanto, mesmo se aparecerem só 100 pessoas, já será uma grande vitória para Democracia.