sábado, 21 de dezembro de 2013

LISBOA: Entrada de Investidores angolanos afetos ao regime pode resolver "dossier" ESCOM!


Entrada de investidores angolanos pode resolver “dossier” ESCOM


Fonte: www.lusomonitor.net
Divulgação: Planalto de Malanje Rio Capôpa
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Entrada de investidores angolanos pode resolver “dossier” ESCOM
A melhoria substancial das relações entre o grupo BES e as autoridades angolanas veio relançar o processo de venda da ESCOM. A solução pode passar pela entrada de investidores individuais angolanos, e chegar até ao final do ano, segundo o Africa Monitor Intelligence. Manuel Vicente, “Kopelipa” e Leopoldino do Nascimento “Dino” já estiveram ligados às negociações.
A audiência de José Eduardo dos Santos a Ricardo Salgado, presidente do BES, a 2 de Outubro, foi vista como um gesto de demarcação ou mesmo de censura do Presidente em relação a Álvaro Sobrinho no conflito recente com o presidente do Grupo Espírito Santo. A decisão das autoridades angolanas de comprar a ESCOM, tendo em vista a sua recuperação, foi tomada pelo Presidente angolano.
Segundo o Africa Monitor Intelligence, o impasse em que se encontra o processo da ESCOM não foi estranho aos problemas do BES (BESA) em Angola, pelo que a aproximação produzirá agora efeitos benéficos na evolução do caso ESCOM. O processo poderá mesmo chegar ao seu termo até ao fim de 2013.
Por efeito do estado de indefinição em que se encontra, a ESCOM tem estado a desvalorizar-se continuamente e uma reversão do fenómeno é considerada inseparável de uma clarificação do futuro da empresa.
A compra da ESCOM por uma entidade ligada ao Fundo Soberano parece estar posta de parte – a exemplo do que já ocorrera antes com a Sonangol. Segundo o AM Intelligence, os compradores poderão ser investidores angolanos, a título individual. Nas negociações com vista à compra da empresa participaram até agora, em diferentes momentos, figuras como Manuel Vicente, Hélder Vieira Dias “Kopelipa” e Leopoldino do Nascimento “Dino”. Há cerca 6 meses, uma participação mais activa no processo de “Kopelipa” não confirmou expectativas de resolução rápida do assunto.
O relançamento da actividade da empresa implicará um grande esforço financeiro por parte dos compradores, em especial no que toca à reanimação de áreas de negócio consideradas críticas e retoma de projectos de investimento.
Valor caiu para metade
Há 3 anos a ESCOM foi avaliada (pelo BES) em USD 1,1 B. Presentemente estima-se que tal valor tenha caído para cerca de metade, devido aos efeitos acumulados da crise então manifestada na empresa. Segundo o Africa Monitor, o estado de gestão corrente em que à data a empresa entrou, implicou o fim do seu desenvolvimento e mesmo retrocesso.
O património da empresa foi parcialmente alienado como forma de gerar recursos destinados a saldar dívidas a credores e a financiar investimentos imperativos (outros, no campo da indústria do cimento e da energia, paralisaram). O pagamento de salários tem sido garantido por avanços do BESA.
A curva descendente em que a empresa entrou em 2010 foi especialmente devida à crise que então atingiu dois dos seus principais sectores da actividade – exploração diamantífera e construção civil – expondo-a a grandes perdas. A crise nos diamantes ainda se mantém e a construção civil perdeu rentabilidade.
Pela multiplicidade de sectores em que está presente, know-how de gestão, o grupo ESCOM apresenta potencialidades consideradas susceptíveis de a converter num importante instrumento de internacionalização da economia angolana.
Lusomonitor

LISBOA: Mariah Carey criticada por atuar para o ditador Angolano e sua família



Mariah Carey criticada por actuar em Angola

A cantora americana Mariah Carey foi cabeça de cartaz num concerto promovido pela Cruz Vermelha de Angola e ter-se-á declarado “feliz e emocionada” por cantar para José Eduardo dos Santos.
Mariah Carey quando actuou no início de Dezembro na cerimónia National Christmas Tree Lighting, em WashingtonREUTERS/KEVIN LAMARQUE
Fonte: Público
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
21.12.2013

A Human Rights Foundation (HRF), uma organização de defesa dos direitos humanos sediada em Nova Iorque, acusou a cantora norte-americana Mariah Carey de ter aceitado um cachet de um milhão de dólares (cerca de 730 mil euros) para dar um concerto para a “cleptocracia de pai e filha” no poder em Angola. A HRF argumenta que, ao actuar num espectáculo de beneficência para a Cruz Vermelha de Angola, a cantora estava a aceitar “dinheiro da ditadura”, divulga o jornal britânico The Guardian.
Carey viajou no dia 16 para Luanda, onde foi cabeça de cartaz na segunda edição do Baile Vermelho, uma gala anual destinada a recolher fundos para a Cruz Vermelha de Angola, que é presidida por Isabel dos Santos. Segundo a organização, a presença de Carey terá ajudado a angariar 65 mil dólares (cerca de 48 mil euros). E a cantora contribuiu mais directamente com sete mil dólares, que foi o preço atingido em leilão por um dos vestidos que usou na gala da Cruz Vermelha. Além deste espectáculo, que decorreu no Hotel e Centro de Convenções de Talatona, Mariah Carey deu ainda um outro concerto no Estádio dos Coqueiros, também em Luanda, promovido pela operadora de telecomunicações Unitel, de que Isabel dos Santos é co-proprietária.
Um conhecido site angolano de entretenimento, Platina Line, publicou várias fotos de Maria Carey, quer no palco, quer posando com José Eduardo dos Santos e com a sua filha Isabel dos Santos. “A Artista”, escreve o repórter dosite, “deixou visível a sua emoção e gratidão”. Citando as declarações de Carey também no original inglês, o site diz que a cantora afirmou: “I am very excited and happy, it’s a pleasure to sing for the President of the Republic of Angola” [Estou muito emocionada e feliz, é um prazer cantar para o Presidente da República de Angola”].
Thor Halvorssen, presidente da Human Rights Foundation, divulgou um comunicado no qual descreve a actuação de Carey em Angola como “o triste espectáculo de uma artista internacional contratada por um implacável estado policial para entreter e branquear uma cleptocracia de pai e filha que acumulou biliões em rendimentos ilícitos".
A polémica que está a causar a actuação de Carey em Luanda é parcialmente motivada pelo facto de a cantora, em 2011, ter vindo confessar publicamente o seu embaraço por ter cantado, em 2008, para o ditador líbio Muammar Khadafi e respectiva família. “Fui ingénua e não sabia por quem estava a ser contratada” afirmou então a artista, acrescentando que “a lição” a tirar do episódio é a de que os artistas “têm de ser mais conscientes e responsáveis”. 

LUANDA: Abrandamento da economia marca 2013

Angola: Abrandamento da economia marca 2013

Lado positivo: Estabilidade macro econômica foi consolidada
Luanda, Banco Nacional de Angola
Luanda, Banco Nacional de Angola                                                                                                   TAMANHO DAS LETRAS
Fonte: VOA Arão Ndipa
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
A revisão em baixa do crescimento da economia e a divida pública, são
pontos negativos sobre o desempenho do executivo angolano durante o
presente ano.
Esta é a avaliação feita por economistas em Luanda que
reconhecem, ainda assim, que a estabilidade macro económica foi
consolidada.

Para nos falar sobre o assunto, ouvimos o economista
Carlos Rosado de Carvalho e o director do instituto nacional de
estatística, Camilo Ceita.

LISBOA: O ano em que Mandela foi treinado pela Mossad

O ano em que Mandela foi treinado pela Mossad

Documento secreto israelita agora desclassificado mostra que os israelitas treinaram o histórico líder africano no início nos anos de 1960.
Mandela viajou por áfrica para recolher apoios para a sua causa anti-apartheid DR
O antigo Presidente sul-africano e prêmio Nobel da Paz, Nelson Mandela, que morreu no dia 5 de Dezembro, foi treinado em 1962 no manuseamento de armas e em técnicas de sabotagem pela Mossad, os serviços secretos israelitas, revela o jornal hebraico Ha'aretz. Um treino que ocorreu na Etiópia, poucos meses antes de Mandela regressar à África do Sul e ser preso.Esta informação, que durante muito tempo esteve classificada com “top secret” pelo estado de Israel, foi revelada no dia 20 de Dezembro pelo Haaretz, que teve acesso a um documento desclassificado dos arquivos de Estado israelitas.
Trata-se de uma carta datada de 11 de Outubro de 1962, enviada pela Mossad ao Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita. A missiva indica que aquele que se iria tornar no herói da luta anti-apartheid recebeu formação militar na Etiópia por agentes da Mossad.
Nesse ano de 1962, Mandela é um homem em fuga, que saiu da África do Sul para escapar à prisão e que viaja por África em busca de apoios financeiros e militares para o braço armado do Congresso Nacional Africano, na altura um movimento clandestino. Mandela visita vários países, incluindo a Etiópia, a Argélia, o Egipto e o Gana, com o objectivo de conseguir apoio para a sua causa.
Segundo o Haaretz, a carta tem o título “The Black Pimpernel”, alcunha dada a Mandela naquela época na África do Sul. A referência é a um herói criado pela escritora britânica Emma Orczy, que salvou inúmeros aristocratas franceses da guilhotina durante a revolução francesa.
“Como é do vosso conhecimento, há três meses discutimos o caso de um elemento que chegou à embaixada [de Israel] na Etiópia com o nome de David Mobsari, vindo da Rodésia [actual Zimbabwe]”, lê-se na carta. “O sujeito” foi treinado pelo pessoal da embaixada e certamente por elementos da Mossad “em judo e métodos de sabotagem e no manuseamento de armas”. David Mobsair também se mostrou interessado em saber mais sobre a Haganah [uma organização sionista clandestina criada na Palestina sob mandato britânico em 1920].
O documento revela que os formadores desconheciam a verdadeira identidade do seu formando. Segundo a carta, só posteriormente, quando Mandela foi preso e viram fotografias suas é que perceberam que David Mobsari e Nelson Mandela “eram a mesma pessoa”.
Ironia da história, Mandela sempre foi visto como um herói pelos palestinianos enquanto Israel foi um dos países que sempre apoiou o regime do apartheid. Aliás, uma das ausências mais notadas nas cerimónias fúnebres de Mandela foi a do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
 

MALANJE: Policia Nacional encerra Igreja Espiritual da Cura Divina

Polícia Nacional encerra Igreja Espiritual da Cura Divina

Malanje - O Comando Provincial da Polícia Nacional em Malanje encerrou quarta-feira, nesta cidade, a Igreja Espiritual da Cura Divina do Santo Salvador em Angola, por alegadamente realizar cultos sem autorização legal do Governo e fazer falsas promessas aos seus crentes.

Fonte: Angop
Divulgação: Planalto De Malanje Rio CapôpaSegundo o porta-voz do comando provincial da polícia nacional em Malanje, sub-inspector Junqueira António, a referida ceita religiosa não estava reconhecida e mantinha internado nas suas instalações 27 cidadãos doentes, sob pretexto de “serem tratados em nome do senhor todo-poderoso”.

Por outro lado, salientou que situações do género preocupam as autoridades competentes nomeadamente as direcções províncias da Cultura, da Justiça e o Ministério do Interior, uma vez que estão orientados a encerrar todas igrejas que funcionam ilegalmente.

Neste sentido, Junqueira António apelou a população a denunciar as ceitas religiosas de origem duvidosas que, no seu entender, invocam o nome de Deus para angariar fundos monetários em benefício próprio.

A Igreja Espiritual da Cura Divina do Santo Salvador em Angola iniciou a sua actividade religiosa em Novembro de 2009, os seus pastores prometiam curas milagrosas às enfermidades das pessoas que a frequentavam.

KAMPALA: Parlamento do Uganda aprova lei que prevê prisão perpétua para homoxexuais

Parlamento do Uganda aprova lei que prevê prisão perpétua para homossexuais

Fonte: SOL
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
21.12.2013
A lei hoje aprovada resulta de um polémico projecto apresentado em 2009 e que colocou o Uganda na lista dos piores países do mundo no que diz respeito aos direitos dos homossexuais. Barack Obama chegou mesmo a criticar o projecto há quatro anos quando este foi revelado.
A lei hoje aprovada prevê como pena máxima para homossexualidade a prisão perpétua, sendo a sanção válida para ugandeses, imigrantes ou turistas que estejam no país. Mas o projecto original defendia mesmo a pena de morte caso o ‘crime’ fosse cometido por jovens com menos de 18 anos ou por portadores de HIV.

RIO DE JANEIRO: Odebrechet Investigada por Trabalho Escravo em Angola

Odebrecht Investigada por Trabalho Escravo em Angola
Fonte: Maka Angola 
Fonte: Planalto De malanje Rio Capôpa
20 de Dezembro, 2013
O Ministério Público do Brasil abriu um inquérito para investigar a empreiteira brasileira Odebrecht pela possível prática de aliciamento para trabalho escravo em Angola.
 
A decisão ocorreu na última sexta-feira, após o órgão ter sido comunicado sobre a reportagemda BBC Brasil com denúncias contra as condições de trabalho numa usina da empresa.

Na reportagem, publicada hoje, 20 de Dezembro, operários que trabalharam na construção do complexo industrial Biocom, na província de Malanje, relatam ter enfrentado uma série de provações na obra, entre as quais cárcere privado, retenção de passaportes e condições insalubres.
 
A Biocom, a primeira usina de etanol, açúcar e eletricidade de Angola, é uma sociedade entre a Odebrecht (40%), o grupo angolano Damer (40%) e a petrolifera Sonangol (20%).
 
O inquérito está a cargo do procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Rafael de Araújo Gomes.

O MPT investigará também as empresas brasileiras que a Odebrecht subcontratou na construção, como a Pirâmide e a Planusi, ambas com sede no interior de São Paulo.
 
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o MPT solicitou às empresas informações sobre os trabalhadores que actuaram na obra.

O órgão também levantou todos os processos laborais movidos contra as empresas pelas supostas más condições na construção.
 
Só no município de Américo Brasiliense, sede da Pirâmide, companhia subcontratada pela Odebrecht, tramitam cerca de 60 processos contra as empresas, segundo o advogado José Maria Camos Freitas, que representa o grupo de trabalhadores.
 
A partir da investigação, o MPT decidirá se entrará com uma acção judicial contra as empresas.