quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

MAPUTO: Renamo intensifica ataques- UE e EUA preocupados com escalada da violência

Renamo intensifica ataques, UE e EUA preocupados com escalada da violência

Apelos ao diálogo não têm eco em Moçambique. Política faz-se a tiro. Para sábado está marcada manifestação pró-Guebuza
Os ataques da Renamo, que se concentravam numa área limitada de Sofala, têm alastrado NELSON GARRIDOSem que tenha sido declarada, a guerra é, cada vez mais, a realidade de Moçambique. O distrito de Funhalouro, na província de Inhambane, entrou esta semana no mapa dos ataques atribuídos à Renamo (Resistência Nacional de Moçambique, antiga guerrilha e maior partido da oposição).A última acção armada de que há notícia ocorreu na manhã de quarta-feira: um ataque uma coluna automóvel no troço da Estrada Nacional número um (EN1) entre Muxúnguè e o rio Save, na província de Sofala, no centro, fez três mortos. Entre os feridos - quatro ou sete, o número diverge consoante as fontes - estão dois futebolistas do Ferroviário de Quelimane. O caso aconteceu no distrito da Gorongosa, onde as acções armadas da Renamo têm sido mais frequentes nos últimos meses.
Na madrugada de terça-feira, um grupo de homens armados do maior partido da oposição tinha atacado as instalações da polícia em Mavume, no distrito de Funhalouro, província de Inhambane, a sul do Save. Foi morto um agente de 21 anos que, segundo a imprensa moçambicana, cumpria o seu primeiro dia de trabalho.
Os atacantes assaltaram também o posto de saúde – de onde levaram medicamentos e material cirúrgico – e o mercado local. Famílias de Mavume fugiram das suas casas em busca de segurança.
Residentes em Polulo, a cerca de 30 quilómetros de Mavume, disseram à imprensa moçambicana que, na mesma manhã, ocorreram confrontos entre soldados e homens armados da Renamo. O jornal A Verdade noticiou que causaram ferimentos a pelo menos sete militares. O movimento guerrilheiro teve uma base na zona durante a guerra civil de 1976-1992.
No distrito da Gorongosa o número de deslocados foi já estimado pela imprensa moçambicana em cerca de quatro mil. Na mesma província,Sofala, um delegado político da Renamo em Nhamatada, que tinha sido levado de casa há uma semana, foi encontrado morto no último sábado.
A guerra que os moçambicanos acreditavam ser passado, mas de que regressaram sinais desde meados de 2013, tinha já chegado dias antes a Inhambane, ao vizinho distrito de Homoíne, com acções armadas em Pembe e Fanhanha, que provocaram a fuga de habitantes. Nos últimos meses, os ataques atribuídos à Renamo tiveram como palco o troço de cem quilómetros Muxúnguè-rio Save e ocorreram alguns episódios na província de Nampula, no Norte. Agora está a acontecer o mesmo na província de Inhambane, uns 500 quilómetros a Norte da capital. Morreram já dezenas de pessoas.
Política a tiro
Em Maputo, no terreno político, o Governo da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, no poder desde a independência, em 1975) e a Renamo continuam de costas voltadas. O diálogo político iniciado em Abril de 2013 não deu frutos e está interrompido desde Outubro. A antiga guerrilha, que reclama modificações nas leis eleitorais e despartidarização do Estado, só aceita voltar às discussões na presença de observadores internacionais. O executivo considera que os assuntos em discussão são matéria “doméstica”.
A Renamo queixa-se de perseguição e acusa o Governo de ter tentado assassinar o seu líder, Afonso Dhlakama, que está em local desconhecido desde que, em Outubro, as Forças Armadas tomaram a base de Satungira, Sofala, onde viveu no ano anterior.
As duas partes parecem privilegiar a política feita a tiro e não os apelos à paz que vêm de diferentes sectores. No sábado, o antigo Presidente, Joaquim Chissano, disse à televisão STV que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, deve ser “acarinhado” para que possa haver diálogo. “Esperamos que um dia a razão prevaleça e que o diálogo aconteça, pois não queremos que ninguém perca: todos devem ganhar. Acho que devíamos acarinhar o senhor Dhlakama, para que aceite dialogar”, disse.
No início da semana, a União Europeia apelou ao fim dos ataques. Na quarta-feira, num comunicado divulgado após o ataque a Mavume, a embaixada dos Estados Unidos em Maputo disse que a morte do jovem polícia se insere numa “série de eventos trágicos” e manifestou profunda preocupação pelos “relatos de confrontos contínuos”. A presença de homens armados da Renamo em todo o país é considerada “altamente preocupante” pela representação norte-americana.
O Presidente da República, Armando Guebuza, tem sido muito criticado, por ter ordenado o ataque a Satungira, a partir do qual se acentuou o clima de guerra. Numa resposta à contestação, a Frelimo convocou para este sábado, em Maputo, uma manifestação de apoio ao também líder do partido governamental.
Um sinal do nervosismo no campo governamental, descrito pel’ O País como “confusão”, ocorreu nesta quarta-feira: a presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabota, foi abordada pela Polícia de Investigação Criminal que pretendia saber se é ou não autora de uma mensagem que tem circulado por telemóvel, na qual se apela ao derrube do Presidente. “A resposta que dei foi simples. Eu não me escondo por detrás das mensagens”, disse.
Para Outubro deste ano estão marcadas eleições legislativas e presidenciais. Guebuza não pode voltar a candidatar-se e a comissão política da Frelimo escolheu em Dezembro três pré-candidatos à sucessão, considerados todos eles próximos do actual líder, o que, segundo a imprensa moçambicana, está a causar mal-estar no seio do partido.
Os pré-candidatos são o primeiro-ministro, Alberto Vaquina, o ministro da Agricultura, José Pacheco, e o ministro da Defesa, Filipe Nyussi. A escolha será feita pelo comité central, no início de Março, e o secretário-geral da Frelimo, Filipe Paúnde, afirmou que o candidato sairá necessariamente deste lote.

LUANDA: Duas jovens irmãs violadas após expulsas pela policia do regime angolano, da casa onde habitavam com os país


Jovens violadas após expulsão de casa

Fonte: NJ
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
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Jovens violadas após expulsão de casa
Neide Maria de Lurdes e Maria da Conceição, de 19 e 13 anos, respectivamente, foram violadas por três cidadãos até ao momento não identificados, após terem sido expulsas da residência onde viviam há 19 anos, juntamente com os pais.
Tudo ocorreu, segundo João Baptista, pai das raparigas, uma semana depois de três efectivos da fiscalização da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, afectos ao distrito urbano da Ingombota, na companhia de agentes da Polícia Nacional, deslocarem- se à casa onde habitavam, forçando-os a abandonarem o local, sob pena de serem presos.
"Os fiscais da Ilha vieram aqui, com polícias e dois patrulheiros, e ordenaram que saíssemos de casa ou nos prenderiam. Ainda tentámos ficar, mas eles voltaram a ameaçar-nos, por isso, aceitámos só", relata João Baptista, de 73 anos. Atirados para o relento e sem local seguro para passar as noites, a família Baptista "teimosamente" ergueu uma cubata ao lado do vasto terreno, de aproximadamente 50 metros de largura e 100 de cumprimento, quando marginais armados surgiram, na noite do dia 23 de Outubro, e violaram as duas raparigas na presença dos pais.
"Eram por aí 22h00, quando os três bandidos chegaram e violaram as minhas duas filhas à minha frente", lembra o idoso, com lágrimas a cair pelo rosto. O pai das vítimas acredita que o pior não aconteceu com a sua família porque, no momento em que violentavam sexualmente as suas filhas, uma carrinha da Polícia Nacional passou.
Os agentes aperceberam- se do que estava a acontecer e, prontamente, interviram. "Quando os agentes recuaram o carro, eles meteram-se em fuga pela vala, por isso, a polícia não conseguiu agarrá-los. Se não fosse isso, talvez estaríamos mortos, porque eles estavam dispostos a fazer o pior", narra o ancião.
PROTEGIDO POR LEI
Questionado sobre as causas que levaram os agentes da fiscalização da Ingombota a expulsar a família de casa, João Baptista explica que deve-se ao facto do terreno "supostamente agora pertencer a um senhor, identificado apenas por Cuco".
"No dia em que os fiscais vieram, estavam com a esposa do tal Cuco e diziam que o espaço é deles", recorda João Baptista, acrescentando que "o legítimo dono daquela parcela de terra é o antigo embaixador de Angola no Congo, o general Filipe Felisberto "Monimambo", alegação confirmada por Ângelo, sobrinho do militar.
"Sem dúvida, que o terreno pertence ao meu tio. Ele deixou o senhor João Baptista na posse do espaço, durante o tempo em que andou pelo Congo", afirmou Ângelo. Consciente de que a lei o protegia, conforme previsto no artigo 1439º do Código Civil vigente em Angola, João Baptista não hesitou em habitar na residência, por isso surpreendeu- se quando as autoridades fiscais e policiais o informaram de que deveria abandonar o referido território.
Isto sem a devida indemnização pelo tempo que lá esteve, como salvaguarda o artigo 1447º, também do Código Civil, pois a família praticava agricultura no local. "Durante o tempo em que lá estive a viver não aceitámos vender o terreno a ninguém por saber que o espaço era do general Monimambo", frisou o agora "sem tecto".
O sobrinho conta ainda que, certa vez, a família foi notificada pela Direcção Provincial de Luanda da fiscalização e lá disseram-lhe que o dito senhor "dispõe de toda documentação e inclusive autorização para construir".
Segundo outro familiar do anterior proprietário, "Cuco aproveitou- se da deficiente saúde do general e passou documentos em seu nome". "Não sabemos como ele conseguiu corromper, mas a fiscalização sabe", desabafou.
QUEIXAS SEM RESPOSTA
Alguns membros da igreja Baptista que acompanhavam os problemas da família Baptista convenceram o casal a dirigir-se à administração do Kilamba-Kiaxi para apresentarem queixa. Sugestão que acataram, tendo-se deslocado à fiscalização da área, onde deram origem à abertura do processo número 441/13.
Mas, até ao fecho desta edição, a acção não havia registado efeitos. Outra queixa foi feita na Direcção Provincial de Investigação Criminal (DPIC) de Luanda contra os violadores de Neide Maria e Maria da Conceição, sobre o número processual 6297/13.
Também aqui nada aconteceu de lá para cá. Laura Madalena, esposa de João Baptista, está doente, supostamente afectada por paludismo, mas por não ter dinheiro "desconsegue" efectuar análises médicas, que lhe permitam fazer a medicação.
Os membros da igreja Baptista, num gesto de solidariedade, cederam provisoriamente uma parcela de terra para a família, onde colocaram uma tenda, mas clamam apoios da administração do distrito, pois no espaço será construído brevemente um templo religioso.
Luís Paixão, director do serviço de fiscalização do distrito urbano da Ingombota, diz desconhecer a suposta operação levada a cabo por efectivos sobre a sua jurisdição. "Não tenho conhecimento desta operação mas é possível que tal tenha acontecido. Os efectivos da Ingombota são igualmente da cidade de Luanda pelo que podem actuar no Kilamba Kiaxi, enquanto parte integrante da cidade de Luanda", declarou.
NJ

ROMA: Papa diz que é preciso sentir vergonha com os muitos crimes e escândalos cometidos pela igreja católica

Papa: "É preciso sentir vergonha com os vários escândalos na Igreja"

Fonte: Lusa
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Papa: "É preciso sentir vergonha com os vários escândalos na Igreja"
O Papa Francisco disse hoje que é preciso envergonhar-se com os vários escândalos que abalaram a Igreja católica, durante a homília na tradicional missa matutina que celebra na Casa de Santa Marta, onde reside.
"Mas tivemos vergonha? Tantos escândalos que não quero mencionar individualmente, mas que todos sabemos quais são... Escândalos que alguns tiveram de pagar caro. E isso está bem! Deve ser assim... a vergonha da Igreja", afirmou Francisco, de acordo com a Rádio Vaticano.
"Mas temos vergonha destes escândalos, destas derrotas de sacerdotes, bispos e laicos?", insistiu.
O papa argentino considerou que os responsáveis envolvidos nestes escândalos "não tinham uma relação com Deus. Tinham uma posição na Igreja, uma posição de poder e também de comodidade, mas não a palavra de Deus".
Na terça-feira, o Papa também denunciou, durante a homília na Casa de Santa Marta (no Vaticano), a "figura do cristão corrupto", ao falar de laicos, sacerdotes e bispos que se aproveitam da situação e dos privilégios.
O representante do Vaticano junto da ONU em Genebra, Silvano Tomasi, apresentou hoje perante a comissão das Nações Unidas para os Direitos da Criança a resposta da Igreja aos abusos sexuais de menores por padres e outros funcionários, afirmando não existir "desculpa possível" para estes casos.
Sem pormenorizar, Tomasi acrescentou que o Vaticano formulou "directivas" na matéria para facilitar o trabalho das igrejas locais. Estas últimas desenvolveram também recomendações para evitar abusos, disse, citando a Carta para a Protecção das Crianças e Jovens, adoptada pela Igreja católica norte-americana, em 2005.
Esta comissão da ONU dedica a sessão de hoje à avaliação do cumprimento pelo Vaticano dos compromissos assumidos com a ratificação da Convenção dos Direitos da Criança, em 1990, e os respectivos protocolos em 2000.
Lusa

LUANDA: Alcides Sakala próximo líder da UNITA

Sakala próximo líder da UNITA




 Lisboa – Alcides Sakala Simões, o Secretario das relações externas da UNITA,   é apresentado como o favorito de uma corrente  conotada a Isaías Samakuva, para se fazer  eleito Presidente do partido no próximo congresso.
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
15.01.2014

Anteriormente, era Domingos Jardo Muekalia, antigo representante da organização em Washington, a figura que Isaías Samakuva revelava-se inclinado para apoiar na sua sucessao. O nome de Alcides Sakala, foi catapultado no seguimento de “incertezas” e ausência de ambições presidências verificadas em Muekalia.

Paralelamente, uma corrente interna  próxima a Liberty Chiaka e Adriano Sapinala “Didi Chiwale” que manifestava  interesse em ver  também Jardo Muekalia na liderança da UNITA,  passou igualmente a apoiar “condicionalmente” a uma eventual candidatura de Alcides Sakala.

Dentre as varias propostas que a corrente dos jovens tem apresentado, a que mais sobressai, é a tese segundo a qual Alcides Sakala deveria manter-se na Presidência do partido, mas seria  Isaías Henriques  Samakuva a ser apresentado como cabeça de lista as eleições de 2017, caso o Presidente do MPLA,  José Eduardo dos Santos permanece na corrida eleitoral.

 De acordo com o ponto de vista desde  corrente, Isaías Samakuva é, o dirigente  partidário  com dimensão firmada e a altura para desafiar Eduardo dos Santos nas urnas.  Em caso, da renuncia de Dos Santos da  vida política activa, o que equivale a entrada de Manuel Domingos Vicente, o cabeça- de lista da UNITA, seria Alcides Sakala.

Alcides Sakala é considerado como uma dos mais moderados e tolerantes quadros da história da UNITA.  Era um quadro fortemente respeitado  por Jonas Savimbi devido  ao seu valor cultural de descendência da monarquia. Licenciou-se  em relações internacionais e igualmente formação militar feita em Marrocos.  Foi embaixador de Jonas Savimbi em algumas capitais ocidentais.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

ARISON: Maior bilionária de Israel prega valores como "paz interior" nas suas empresas

Maior bilionária de Israel prega valores como “paz interior” nas suas empresas

"Pensar bem, falar bem e fazer o bem": eis o tripé que, aparentemente, tem ajudado a aumentar os lucros
Fonte: Forbes
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
15.01.2014

Reprodução FORBES
Reprodução FORBES
Shari Arison, uma mulher pequena com um comportamento calmo, aprendeu que, para passar uma mensagem de maneira eficaz, é preciso simplificar as coisas. A empresária, bilionária e filantropa, contou à FORBES durante uma recente visita a San Francisco que, antes, sua mensagem era "garanta a existência humana", mas nem todo mundo entendia o que ela queria dizer. Em 2009, ela retrabalhou sua visão para "faça o bem". Ou, mais especificamente, "pense bem, fale bem e faça o bem".
Seu livro lançado em 2013, “Activate Your Goodness: Transforming the World Through Doing Good” (“Ative Sua Bondade: Transforme o Mundo Fazendo o Bem”, em tradução livre), explica a gênese do mantra "Fazendo o bem".
Sua riqueza é extensa. Como a filha do fundador da Carnival Cruise Lines, Ted Arison, ela herdou cerca de US$ 2,4 bilhões em ações, além de ter construído e investido em outros negócios, que levam o seu patrimônio líquido para US$ 4,7 bilhões.
Shari é proprietária de quase 25% do Hapoalim, um grande banco de Israel, bem como de uma empresa de sal e da empresa de infraestrutura hídrica Miya. A bilionária desenvolveu a estratégia “Fazendo o bem” para as suas companhias, com 13 valores, incluindo alguns que não são regularmente associados ao comércio, como "existência", "vitalidade", "cumprimento" e "paz interior".
Durante a infância, enquanto seus pais trabalhavam, ela foi criada pela governanta, Marie. Shari ficou devastada quando, aos nove anos, sua família se mudou de Nova York para Miami sem Marie. Tempos depois, seus pais se divorciaram.
A bilionária, aos 57 anos, casou e se divorciou três vezes e teve quatro filhos. Ela não entra em detalhes sobre suas lutas, tanto pessoalmente quanto em seu livro, mas fica claro, a partir de seus escritos, que ela procura uma maneira de se sentir melhor com ela mesma e com os outros.
Em 2005, Ofer Glazer, seu terceiro ex-marido, foi condenado em Israel por assédio sexual a duas mulheres, incluindo uma enfermeira contratada para cuidar de Shari. O inesperado é que o caminho da bilionária em fazer o bem e pensar o bem acabou sendo muito aplicado em suas empresas.
Quando pergunto como esses valores podem afetar um empreendimento, ela puxa um cartão de aproximadamente 4 centímetros de sua bolsa, com um gráfico mostrando os crescentes lucros da empresa de construção Shikun & Binui, ds qual também é proprietária. Seu ponto: abraçar seus valores é um bom negócio.
Shari agora está em uma jornada para implementar os 13 valores de sua estratégia “Fazendo o Bem” em todas as áreas das empresas em que investiu e que, juntas, operam em 40 países, nos cinco continentes. Um dos principais valores é a sustentabilidade.
A Shikun & Binui passou a erguer apenas edifícios sustentáveis, com o uso de materiais verdes, sendo eficiente da energia, reduzindo o consumo de água e empregando energia solar.
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LUANDA: Ausência de universidades angolanas entre as melhores de África fere o orgulho nacional

Ausência de universidades angolanas entre as melhores de África fere o orgulho nacional

A ausência de universidades angolanas na lista das 100 melhores instituições universitárias africanas, está a alimentar uma controvérsia nacional e tem sido tema de acesos debates.
Universidade Agostinho Neto - Luanda, Angola
Universidade Agostinho Neto - Luanda, AngolaPor: Manuel JoséFonte: VoanewsDivulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
TAMANHO DAS LETRAS 
O facto de nenhuma universidade angolana constar entre as cem melhores de África, num ranking internacional publicado recentemente gerou controvérsia entre as analistas da Luanda Antena Comercial.

A jurista e professora universitária Ana Paula Godinho diz ter se indignado quando reparou que até Moçambique conseguiu colocar uma universidade entre as cem melhores de África.

"Eu manifestei a minha preocupação pelo facto de nenhuma universidade angolana estar no ranking das cem melhores de África sobretudo porque vi a Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique) que em termos práticos pertence a um país com menos riqueza que o nosso."

A economista e Reitora de uma Universidade angolana, Laurinda Hoygard manifestou desagrado pela forma como estes rankings são elaborados. Hoygard diz verificar avanços significativos das nossas universidades que os rankings ignoram.

"Eu tenho opinião que em Angola se tem progredido bastante sob ponto de vista do Ensino Superior."

A ideia de que as universidades angolanas não são boas é errada na óptica da Reitora da Universidade Privada de Angola.

"Nós não podemos agora considerar que efetivamente nós somos muito maus, de uma maneira geral as universidades angolanas fazem pesquisas interessantes."

Posição prontamente discordada pela analista política e social Alexandra Simeão.

"Oh Laurinda! Nós não estamos a falar da sua posição como reitora, estamos a falar da posição de indivíduos das universidades e que chegam cá fora e contam tudo, não podemos fingir que não ouvimos."

E o que se ouve, diz Simeão não abona em nada em favor das universidades angolanas.

"Continuamos a ouvir que as matrículas compram-se, as teses são compradas e encomendadas, as vezes são cópias, professores sem qualificação suficiente para darem determinadas cadeiras, assim dificilmente se obtém a excelência."

MAPUTO: Policia questiona Alice Mabota

Moçambique: Polícia questiona Alice Mabota

Alice Mabota, está em rota de colisão com a polícia desde a manifestação realizada em Outubro passado.
 Maputo: Manifestação de 31 Outubro de 2013
Maputo: Manifestação de 31 Outubro de 2013

TAMANHO DAS LETRAS
 
Por: Simião Pongoane
Fonte: Voanews
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
A presidente da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, Alice Mabota, foi chamada hoje à Polícia de Investigação Criminal por causa de uma mensagem que circula no país apelando a uma manifestação contra o presidente Armando Guebuza.  A polícia suspeita que Alice Mabota seja a autora da mensagem, mas ela desmente.
A Presidente da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, Alice Mabota, está em rota de colisão com a Polícia desde a manifestação realizada em Outubro último nos principais centros urbanos do País contra a tensão política e raptos ou sequestros em Moçambique.

Hoje, Alice Mabota foi chamada para Polícia de Investigação Criminal por causa de uma mensagem que circula no País apelando para manifestação de protesto contra o Presidente Armando Guebuza, acusado de levar o país ao abismo, depois de vinte anos de paz e estabilidade. A Polícia suspeita Alice Mabota como sendo autora da referida mensagem veiculada através de telefonia móvel e redes sociais. Mas a Presidente da Liga dos Direitos Humanos nega a autoria da mensagem.

Para Alice Mabota, o poder está a procura de razões para adiar “sine die” as eleições gerais e presidenciais de 15 de Outubro próximo e prolongar o segundo e último mandato de Armando Guebuza que expira no final deste ano.

Segundo Alice Mabota, a sua única culpa é ter liderado a grande manifestação de Outubro do ano passado promovida pela Liga dos Direitos Humanos em parceria com outras organizações da e outras da sociedade civil contra a tensão político-militar e raptos ou sequestros que aterrorizam a sociedade.

Entretanto, o jornal Canal de Moçambique reporta na sua edição desta Quarta-feira, que a Frelimo está a organizar uma manifestação de apoio ao Presidente Guebuza a ter lugar este fim-de-semana na cidade de Maputo.

Segundo o semanário, os organizadores estão a mobilizar funcionários públicos dos distritos para lavarem a imagem do Presidente Guebuza manchada pela falta de solução para os ataques armados da Renamo.

Aliás ainda hoje, as milícias armadas da Renamo atacaram em Sofala um autocarro que estava numa escolta militar, matando uma pessoa e ferindo outras cinco. O cenário da guerra é real é Moçambique. Quase todos os dias, as milícias armadas da Renamo matam e ferem pessoas nas províncias de Sofala, Nampula e Inhambane.