domingo, 19 de janeiro de 2014

GENEBRA: Assad vai as negociações de paz da Síria mas não sai do poder

Assad vai às negociações de paz da Síria mas não sai do poder

Conferência de paz comprometida com as palavras do Presidente que diz que o seu objectivo em Genebra II é "eliminar o terrorismo".

Fonte: Zarif/Reuters
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
19.01.2014
Assad reuniu na semana passada com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, 
Bashar al-Assad, o Presidente da Síria, país em guerra civil há três anos, não se demite e disse que o seu afastamento não estará em discussão na cimeira de paz Genebra II, que começa na cidade suíça de Montreaux na quarta-feira."Se eu me quisesse render te-lo-ia feito no princípio", disse Assad ao primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, que está em Damasco, a capital síria.
O governo sírio, grupos da oposição e diplomatas ocidentais estarão em Montreaux para as conversações destinadas a abrir um caminho para se inicar um processo de paz. A oposição, que só no sábado à tarde votou a favor de participar nesta iniciativa russa e americana, exige a saída de Assad do poder como condição para discutir o futuro da Síria e a criação de um governo de transição.
Assad deixou claro que isso não acontecerá e usou a palavra "render", o que é revelador de que não aceitará esse passo de derrota.
O caminho para as negociações começou em Maio do ano passado com os responsáveis pelos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, e americano, John Kerry a abrirem caminho, através de uma maratona de contactos, ao primeiro encontro que sentará à mesma mesa todos os envolvidos no conflito. A Rússia defende a participação do Irão, que ainda não está devidamente confirmada.
Assad disse, porém, que a sua delegação vai, "em primeiro lugar", ter como objectivo a "eliminação do terrorismo" na Sìria. Palavras que poderão comprometer qualquer possibilidade de entendimento em Montreaux.


 

sábado, 18 de janeiro de 2014

LUANDA: A corrupção em Angola

A corrupção em Angola

TAMANHO DAS LETRAS 







Fonte Voanews/Arão Ndipa
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa

LUANDA: Foi montada cabala para expulsar Lopo do nascimento dentre outros inefetividades mlitantes no decorrso do V congresso do MPLA

Foi montada cabala para expulsar Lopo de Nascimento -- ( I )
Fonte: Ponto Final
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
18.01.2014
Tudo, parece continuar ainda sob o olhar das avaliações, que foram reintroduzidas em 2003. Um destes históricos, devidamente identificado afirma que:- " Eu bem dizia que os métodos de avaliação foram introduzidos no partido pelo camarada Bornito de Sousa e por Burity da Silva em 1990 (3º CONGRESSO DO MPLA), NA ALTURA EM QUE SE REALIZOU A ÚLTIMA REUNIÃO DO Comité Central que decidiu as reformas políticas.

O Camarada Burity era o director de quadros do partido. Eles introduziram este sistema de avaliação porque naquela altura interessava-lhe de facto retirar do comité central algumas personalidades.

Foi precisamente naquele congresso onde saíram os camaradas Mendes de Carvalho, Pedalé e muitas outras figuras importantes. Estes saíram por causa do sistema de avaliação introduzidos por esses senhores.

Isto trouxe muitas reacções durante a reunião e durante o congresso. Mas as pessoas acabaram por sair na mesma. Desde 1990 a 1998 não houve este processo de avaliação.

Entretanto, interessava - lhes, disse a nossa fonte expulsar Marcolino Moco, Lopo de Nascimento e outros. Estes saíram sem avaliação. Fizeram sim uma campanha contra estas pessoas.

Manuel Tchimdombe, que pertenceu a segurança do Bié, disse ao Folha 8, que Vieira Dias, Rangel, Kangamba, Paulino dos Santos ,Ernesto dos Santos, Gomes Maiatos " Foram alguns dos militantes contactados para fazer este trabalho " SUJO ". Alguém aparecia nas casa e deixava uma carta que dizia, mas coisas menos coisas: " Temos de fazer tudo para o camarada Lopo de Nascimento não ser reconduzido como secretário-geral, nem mesmo eleito, para a nova direcção.". Cumpriu - se o plano e a morte do ex- primeiro ministro e ex - secretario geral.

Entretanto, foi no período em que a UNITA havia retomado a guerra. " Isto aconteceu numa altura em que o Presidente da Republica fazia abertura do congresso de 1998. E no seu discurso falava em neutralizar Jonas Savimbi"

A avaliação feita pelo secretariado cessante repugnou todos aqueles militantes com história partidária relevante com quem falamos. Um deles chegou mesmo a afirmar que " é uma pena, o partido sacrificar sempre, a cada congresso quadros valiosos. Desta vez vimos um indivíduo com as qualidades do camarada José Leitão, ser avaliado negativamente. É uma vergonha !

Ele que tanto deu ao partido e ao camarada presidente. Mas o que ninguém contava foi com a reacção " do gajo". Porquê que o Leitão reagiu assim, uma vez que ele tinha boas relações com o chefe?! Se o Leitão reagiu assim, como é que nós vamos reagir? Mas foi graças, a carta dele que alguns (históricos) ainda ficaram como suplentes. Porque na ultima reunião do C.C. antes do congresso onde foi lida a carta dele, foi aí que fomos repescados, para não aumentar mais a confusão. Senão nem como suplentes ficavam"

Continuando os militantes por nós ouvidos insistiram na dureza da carta de José Leitão. " Ele disse: Eu faço isto, aquilo, organizo muitas coisas, vão me avaliar assim, então deixa estar esta porcaria. Foi esta a reacção do Leitão. Porque ele dizia que não aceitava uma avaliação carregada de subjectivismo, tribalismo e regionalismo. E que a sua condição não tinha sido vista em pé de igualdade com os demais.ASSIM SENDO ENTÃO PERGUNTAMOS: –

HOUVE INOVAÇÕES OU RETROCESSO NO 5º- CONGRESSO DO MPLA COM A APROVAÇÃO DA CORRENTE DE OPINIÃO TAL COMO ELA FOI CONCEBIDA. E NO 6 O QUE HOUVE? E NO 7 O QUE HAVERÁ ? RETROCESSO SE NÃO SE TRAVAR OS OPORTUNISTAS, OS PROMOTORES DO CAPITALISMO ARTICULADO EM ANGOLA, OU NEOCOLONIALISMO.

As correntes de opinião são permitidas no seio do MPLA mais não são permitidas que se organizam correntes de opiniões no seio da organização…!» A minha incompreensão persiste, talvez seja pela fraca formação politica do leitor, mais penso haver alguma contradição do conceito aprovado, segundo a redacção lida. Por isso

Sugerimos uma análise rigorosa da redacção para não cairmos no descrédito político…

Colocamos então as seguintes perguntas para ajudar a análise pretendida –

1) - Onde é que estas correntes de opiniões podem organizarem-se, para analisar, discutir e amadurecer os pontos de vista diferentes dos seus membros, colocado na ordem de trabalho dos seus encontros ordinários para buscar consenso e convergência do que é e será a linha de pensamento da referida corrente de opinião, para as diversas questões da vida do partido e do desenvolvimento sócio económico do pais a ser apresentada nas reuniões próprias para

Tomadas de decisão, onde de principio outras correntes de opinião terão que apresentar o seu ponto de vista, para serem avaliadas, discutidas e em conjunto chegarem a um consenso da ideal proposta que mais satisfaz os interesses em causa defendidos pelo partido?



2)- Não será fomentar a cisão da organização, se administrativamente se limitar a proibir o desenvolvimento de qualquer corrente de opinião no seio da organização partidária desde que não deforma a linha ideológica.

3)- Como podemos classificar as decisões da direcção do partido, não constitui por si só uma corrente de opinião organizada no seio da organização partidária, uma vez que a ideia não teve o rescaldo da maioria dos seus militantes ,que por sinal podem ter uma opinião diferente sobre a questão em analise?

4)- Não constituirá por si só esta decisão uma anti tese dos princípios da democracia interna partidária pelo partido defendido ?

5) -Que partido moderno e democrático o MPLA pretende ser com as correntes de opinião dirigidas e controladas pelos órgãos de direcção intermédia e do topo?



6)- Quem são os militantes do partido que temem o desenvolvimento da corrente de opinião no seio do partido e porque ? Com base a que tese da teoria dos partidos de massas que tem como missão defender um desenvolvimento sustentado para os seus países, que conceberam e orientam o desenvolvimento da corrente de opinião nos modos pelo 5º- congresso aprovado ?

7)- Não terá sido um grande deficit de conhecimento deste conceito da maioria dos congressistas ou é pelo facto de a proposta ter vindo pela direcção do partido como uma corrente de opinião organizada, o que não permitiu que outras correntes se pudessem pronunciar contra .Porque os apanhou despercebido e sem argumentos pré concebido para argumentar as suas posições?

Aqui consiste o segredo do desenvolvimento da diferença de ideias propondo métodos e estratégias diversas para um tipo de questão da ordem do dia. Por isso todas correntes devem estar em mesmo pé de igualdade de circunstancias, sem que haja de principio vantagem para uma delas.

Só desta maneira a diferença de pensamento pode ajudar a desenvolver as soluções adequadas e a implementação e prioridades de projectos nos momentos e fases próprias admitindo umas milésimas de incumprimento, pelo contrario estamos a contribuir para o aumento do subdesenvolvimento do nosso próprio partido e pais

Todas estas questões endereçamos ao comité central do Partido MPLA, caberá a ele definir a estratégia e táctica para reestruturação e reorganização do partido para os novos desafios que se aproximam. Logo partindo do pressuposto de que (… a luta interna no seio do partido dá ao partido força e vitalidade, a prova mais grande da debilidade de um partido é o amorfismo, e a ausência de democracia interna. - O partido se fortalece depurando-se …) Lassalle em carta a Marx 1852. Por acaso não é este uma semelhança da situação do nosso Partido ?

Portanto daqui podemos apreender e sub tende-se que a luta interna no seio do partido a que acima se refere é equivalente a lutas de ideias de diferentes correntes de opinião no seio do próprio partido. Daqui podemos concluir qual é a importância que as correntes de opiniões tem dentro de qualquer partido, e no MPLA não vai fugir a regra.



Porque razão é que alguns grupos (isto é sempre uma minoria) querem ter a liderança das questões mais importante do partido e da nação, se os nossos objectivos são comuns assim com os nossos interesses?

É aqui onde reside o problema. Numa determinada fase de luta fruto de alguns condicionalismos alguns militantes se demarcam dos objectivos da maioria e se estes tiverem a chave das decisões da vida orgânica do partido constitui um grande obstáculo para a realização dos objectivos e programas do partido inicialmente aprovados. Acaso não será esta situação um estereotipo da situação no nosso Partido e Nação?

Só sentados todos nós, a volta de uma reunião magna de quadros podemos chegar a conclusão do acima exposto.

Respeitando a opinião dos militantes que dentro do partido temem que se desenvolva a corrente de opinião no seio da organização, somos de opinião que a direcção do partido elabore uma estratégia que permita o debate amplo, aberto e transparente da base ao topo sobre esta temática.

Porque somos de opinião de que não haverá reorganização do partido que satisfaça as necessidades actuais do partido, se as correntes de opinião forem proibidas de se desenvolverem tal como os teóricos dos partidos de massa lhe conceberam. Pela importância que se da a deformação do conceito vamos parafrasear o Lassalle 1m 1852, ele dizia:

Os que debaixo do absolutismo querem uma organização ampla partidária de (Massas ) isto de trabalhadores operários ,e de outras profissões liberais, com eleições, informes, sufrágio universal etc,etc- São uns utopista incuráveis…»

Se começarmos por constituir uma organização ampla partidária (de trabalhadores) com pretexto de que esta organização ampla partidária é mais acessível as “ MASSAS” (Na realidade é aos oportunistas e carreristas a quem esta será mais acessível) e mais dificuldades criará aos verdadeiros revolucionários que se prezem pela defesa dos direitos cívicos e elementares das massas populares.

Esta organização partidária não alcançara, na sua plenitude os objectivos fundamentais planificados, e não permitira ao partido libertar-se dos métodos arcaicos e primitivos de organização partidária…». Acaso não é esta mais uma situação estereotipo do nosso glorioso MPLA, actualmente?

É importante que saibamos que a ingenuidade politica de qualquer militante de qualquer organização de massa é suficiente para fazer dele uma pessoa demagoga. Logo, quando um militante desta organização não importa o escalão em que milita, nem o cargo que ocupa, tem manifestações demagogas é um perigo para o reforço da organização, porque eles são os inimigos das massas (Multidões) mais iletrados….» Fim de citação

De igual modo, pensamos que constitui perigo para o processo de reorganização que o partido está a levar em curso, todos os militantes que tenham medo que as correntes de opiniões no seio do partido se desenvolvem de forma organizada e em pé de igualdade e circunstâncias. A estes militantes cabem a estratégia e táctica de continuidade da zona fechada a critica que constitui uma grande handicap para o amplo processo de democratização interna que se necessita na organização, na opinião de muitos militantes do partido.

Ao comité Central eleito fica aqui o nosso voto de confiança e reconhecimento da difícil tarefa que sobre a vossa responsabilidade recai.

ALEMANHA: O sadismo da justiça angolana: A cabeça de Sabastião Martins para esconder verdades? Por Fernando Vomby

O sadismo da justiça angolana: A cabeça de Sebastião Martins para esconder verdades? – Fernando Vumby




Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
Não quero com este texto defender aqui ninguém tido e achado por criminoso ,mas apenas perguntar porque razão esta justiça se quer merecer credibilidade não comece a sua investida dentro da sua própria casa e da presidência da republica tida como o epicentro de todos os males?
Quem institucionalizou os assassinatos, a impunidade, a intolerância politica que tem dado origem á actos tão bárbaros e a corrupção que alimenta inclusive essa famigerada encomendada justiça angolana?
 Quem é que tem fechado os seus olhos e seus ouvidos para fingir que não vê e nem ouve os montões de crimes e abusos que se conhecem envolvendo generais e outros governantes?
Quem é que se recusou a julgar o presidente da republica mesmo depois de se provar que rouba o que é de todos nós e deposita em bancos estrangeiros?
Quem é que se sente impotente para questionar as riquezas acumuladas pelos filhos de JES, e pelos vergonhosos abusos arrepiantes, revoltantes e humilhantes de Bento Kangamba e outros?
Quem é que se cala perante os assassinatos nas Lundas e fecha seus olhos para não ver os tantos presos políticos espalhados por cadeias e lugares improvisados ate morrerem aos poucos?
Quando num país a justiça finge que julga e os cidadãos vivem quase 40 anos fingindo que acreditam nela pode-se concluir que a justiça neste país não passa de uma autentica farsa, fingimento e pura ilusão.
E não é nenhum exagero afirmar que o sistema judiciário angolano é o que mais apodreceu no continente africano por nunca ter conseguido fazer um julgamento sem manipulação dos factos e que merecesse total credibilidade.
O fingimento e as ilusões que a justiça angolana vende ao povo e ao mundo faz-me lembrar aquelas mulheres fingidas em sérias, honráveis e se dizem bem casadas, quando no fundo são umas autenticas prostitutas.
E aqueles tantos camaradas de ontem que hoje vivem mergulhados numa felicidade fingida e totalmente fanatizados pela cor partidária que na hora em que tinham que cumprir missões criminosas ao serviço de um regime perverso até o veneno serviam aos seus melhores amigos quase numa taça de ouro.
Mas a plenitude do fingimento de um judiciário segundo alguém definiu é quando o próprio Satanás se transforma em anjo de luz e seus ministros se transformam em ministros da justiça (2 Co 1.14-15).
Neste texto para além de querer reforçar a ideia que sempre tive em relação a (justiça) angolana em ser uma espécie de trapo sujo e abandonado, teatral, farsa e um dos maiores fingimentos que o pais conhece.
Quero dizer-vos que estudos e avaliações sérias mostram que manipulações, vinganças e outros truques quando se tem que afastar alguém de um cargo que ocupa, dete-lo ou julgá-lo serem um dos grandes ingredientes deste regime quando o momento lhe aconselha a vender algumas ilusões ao povo angolano e ao mundo.
Que não se acredite que alguma vez este regime fará justiça no verdadeiro sentido da palavra, porque tal custaria a cabeça de muitos fingidos graduados como recompensa por terem cumprido missões ainda mais criminosas do que as que se conhecem.
Uma justiça que nunca conseguiu responder de forma credível e convincente as tantas queixas contra o regime e governantes apresentados não apenas pela oposição, como pelo cidadão comum, como é que não dificulta a sua aceitação?
Justiça encomendada é injustiça e é isto o que acontece exactamente em Angola desde vários anos e não se vislumbram sinais de mudanças efectivas na busca de melhores politicas publicas.
São truques atrás de truques desde o momento em que é preciso manipular algum acto eleitoral, transformar mentiras em verdades até ao momento em que têm que colocar a cabeça de algum desgraçado numa bandeja para entregar ao ditador JES.
Uma serie de fingimentos de responsabilização de culpados num país onde todas as ordens partem sempre da mesma única intocável pessoa de nome José Eduardo dos Santos enquanto quem não as cumpre raramente não é morto ou condenado a viver o resto da sua vida humilhado.
A impotência do judiciário angolano em julgar crimes praticados por governantes responsáveis morais pela morte de tantos angolanos por pensarem e agirem diferente, os assaltos aos cofres públicos e o silencio criminoso em torno das mortes nas Lundas, engenheiro Brito na Sonangol , Fernanda Fernandes ao serviço e na embaixada de Angola em Bonna (Alemanha).
Entre outros tantos crimes muitos dos quais de conhecimento muito restrito e nunca mencionados. Já basta para sabermos que tipo de justiça temos no país e continuaremos a ter enquanto criminosos gerirem o país.
Que credibilidade nos merece essa justiça para acreditarmos que Sebastião Martins é verdadeiramente o responsável moral pelo fuzilamento de Cassule e Kamulingui como conta a historia antes de serem lançados para os jacarés?
Num país onde as testemunhas raramente não são negociadas e as confissões quando não forçadas através da tortura, funciona como uma espécie de pacto entre uns e outros para salvaguardar o bom nome do verdadeiro criminoso raramente não bem protegido por laços familiares e relações excelentes com a presidência da republica.
Num país onde a justiça na maioria das vezes ignora os assassinatos cometidos por policias e os métodos de tortura nas cadeias como espancamento, asfixiamento, choques eléctricos, unhas arrancadas á sangue frio e todo tipo de sofrimento muitos dos quais nem as próprias vitimas aceitam que as publiquemos para não sofrerem represália.
Curiosamente Angola aderiu á convenções das Nações Unidas e se diz defensor dos Direitos Humanos mas cada dia que passa refina os seus métodos de tortura para extrair informações e confissões forçadas ou ainda como forma de punição para quem não obedece os mandamentos do partido no poder.
Grupos de trabalho que funcionam clandestinamente em Angola na busca de provas e relatos alegam que muita coisa não vem ao publico porque existem muitas vitimas de origem humilde, desconhecedores dos seus direitos vivendo anos e anos com os seus dramas sofrendo no seu cantinho e silencio.
Num país onde quem reclama e refila raramente a sua própria filha, esposa, irmã ou mãe não te abandona alegando que é por isso que eles sofrem, isto como consequencia da educação perversa dada pelo regime para deformar a mentalidade dos angolanos e dividir para melhor reinarem.

WASHINGTON/EUA: Martin Luther King, Uma vida curta, mas plena

Martin Luther King, uma vida curta, mas plena

Fonte: Voanews
Fonte: Planalto De Malanje Rio Capôpa
17.01.2014
Martin Luther King nasceu a 15 de Janeiro de 1929 e foi assassinado a 4 de Abril de 1968.
TAMANHO DAS LETRAS 
Martin Luther King mudou a história dos negros norte-americanos e influenciou milhões de pessoas pelo mundo inteiro, no que toca à luta pelos direitos civis e contra a segregação racial.

A 20 de Janeiro, os Estados Unidos da América comemoram a vida do homem que teve um sonho e que, embora não tenha vivido para vê-lo realizado plenamente, é um dos símbolos da igualdade entre os homens.

A Voz da América apresenta-lhe a cronologia de uma vida curta mas plena. Navegue pela infografia:

WASHINGTON:/EUA: Kerry diz que não há lugar para Assad no futuro da Síria



Kerry diz que não há lugar para Assad no futuro da Síria

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, insistiu nesta sexta-feira que o presidente Bashar al-Assad não tem lugar no futuro da Síria e disse que os Estados Unidos têm opções para aumentar a pressão sobre ele.

Kerry vai liderar a delegação dos EUA nas negociações de paz entre o governo sírio e os rebeldes na próxima semana na Suíça. Grupos de oposição sírios estão reunidos em Istambul para votar se vão participar ou não do encontro.
"Acho que, no início do processo de Genebra, ficará claro que não existe solução política alguma se Al-Assad não negociar uma transição e se pensa em fazer parte desse futuro. Isso não vai acontecer", disse Kerry disse em entrevista coletiva depois de se reunir com seus colegas mexicano, José Antonio Meade, e canadense, John Baird, no Departamento de Estado.
Kerry tem enfatizado que a reunião na Suíça é um começo do processo para encontrar uma transição política e rejeitou as sugestões de Damasco de que as negociações se concentrariam na cooperação contra o "terrorismo".
"Podem ameaçar, podem protestar, podem gerar distorções, mas a conclusão é que vamos a Genebra para implementar Genebra 1 e, se Al-Assad não aceitar, vai-nos convidar a lhe dar uma resposta maior", afirmou.
Mais de 35 países vão se reunir nas cidades suíças de Montreux e Genebra, a partir da próxima quarta-feira, para negociar a formação de um governo de transição, segundo os termos do acordo firmado em 2012.
Kerry lembrou que o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, concordou no fim de semana passado em Paris que o objetivo da conferência é implementar o acordo de Genebra 1.
"E como a Rússia é um dos principais benfeitores do regime de Assad, achamos que os russos têm um alto interesse em se assegurar que Assad entenda exatamente quais são os parâmetros desta negociação", acrescentou.
Sobre o aumento da presença de extremistas islâmicos na Síria, Kerry alertou que essas denúncias são uma tentativa de "desviar" a atenção por parte de Al-Assad, que está "tentando se transformar no protetor da Síria contra os extremistas".
Kerry se recusa a transformar as negociações de Genebra II em um debate sobre como combater os grupos islâmicos na Síria e acusou Al-Assad de "financiar alguns desses extremistas, inclusive cedendo-lhes território para se mostrar como o único protetor contra seu avanço".
Apesar da pressão de aliados no Oriente Médio, como a Arábia Saudita, para os Estados Unidos assumam um papel mais ativo no conflito sírio, Washington há muito tempo insiste que não há solução militar para a crise. 

NOVA YORQUE/EUA: ONU denuncia uso de menores como soldados no Sudão do Sul

ONU denuncia uso de menores como soldados no Sudão do Sul

Em entrevista à imprensa em Juba, o alto responsável da ONU afirmou que durante sua visita às cidades de Bentiu e Bor descobriu que os dois grupos cometeram "assassinatos coletivos de civis".
Simonovic acrescentou que relatórios de associações de direitos humanos locais demonstram que também foram efetuadas detenções indiscriminadas, abusos sexuais e exploração de menores como soldados.
"A vida em Bentiu, capital do Estado de Unidade, foi destruída e a cidade se transformou em uma cidade fantasma", lamentou.
Estas ações fizeram com que milhares de pessoas deixassem seus lares e cerca de 70 mil a buscar refúgio na sedes da ONU, pelo menos 30 mil na de Juba.
Simonovic advertiu que o conflito explodiu como uma crise política, causada pela rivalidade entre o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e o ex-vice-presidente Riek Machar, mas tomou uma dimensão étnica.
Com relação a isso, um relatório da Human Rights Watch (HRW) divulgado na quinta-feira (16), aponta que tanto as forças governamentais como as rebeldes perpetraram ataques contra civis e massacres por motivos étnicos.
O grupo, que entrevistou 200 vítimas e testemunhas de Juba e Bor, indicou que ocorreram massacres generalizados de homens da tribo Nuer pelas mãos do Exército sul-sudanês na capital.
Machar pertence aos Nuer e é acusado pelas autoridades de tentativa de golpe de Estado em 15 de dezembro.
Um dos fatos mais sangrentos aconteceu em 16 de dezembro no bairro de Gudele, quando entre 200 e 300 homens foram executados pela polícia em um quarto no qual tinham sido fechados.
Um sobrevivente contou a HRW que caiu ao solo ferido quando a polícia começou a disparar e que se escondeu entre os corpos das vítimas.
Alguns homens do Nuer denunciaram, além disso, ter sido torturados por soldados das forças de segurança para que revelassem informações sobre o paradeiro de Machar.
Quanto a Bor, capital do estado de Jonglei, os rebeldes atacaram civis da tribo Dinka, do presidente Kir, e inclusive incendiaram casas com idosos em seu interior, acrescenta HRW.
Sobre a situação no país, o porta-voz do Exército sul-sudanês, Phillip Aguer, disse hoje à rádio da missão da ONU que é estável salvo nas cidades de Bor e Malakal, onde há enfrentamentos entre ambos os grupos.
Aguer assinalou que suas tropas estão avançando rumo a Bor e negou que Malakal tenha caído nas mãos rebeldes, como afirmaram esta semana os insurgentes, embora tenha reconhecido que não têm notícias dessa cidade desde ontem devido aos problemas com as comunicações.
As negociações de paz entre Governo sul-sudanês e os rebeldes em Adis-Abeba acordaram parte dos detalhes de um cessar-fogo, apesar de persistem outros pontos de atrito como as condições para colocá-lo em andamento.