Paris presidida pela primeira mulher: Anne Hidalgo
A capital francesa elegeu a sua primeira presidente municipal, a socialista Anne Hidalgo, apesar dos socialistas do presidente François Hollande terem sido vitimados nas urnas na segunda volta das eleições municipais deste fim-de-semana.
Fonte: VOA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
01.04.2014
Sempre se esperou uma campanha renhida entre as duas rivais à presidência de Paris - Anne Hidalgo, socialista nascida em Espanha, e a sua opositora, Nathalie Kosciusko-Morizet, de centro-direita.
Apesar dos seus pergaminhos terem sido questionados, por não ter raízes parisienses e ser de origem humilde, no final os eleitores da capital francesa colocaram de lado o snobismo e elegeram Anne Hidalgo, uma socialista de 54 anos, para a Câmara de Paris, isto num dia em que os socialistas sofreram pesadas baixas nas urnas devido a fraca popularidade do presidente François Hollande.
Hidalgo é descrita como uma socialista feminista da velha escola e passou 13 anos como vice-presidente camarária do actual presidente da edilidade.
A sua imagem de aparatchick parecia ser uma desvantagem para ela, mas a sua atitude séria e as promessas de impulsionar a habitação social e assistência infantil no centro da cidade podem ter decidido a balança a seu favor em tempos de dificuldades económicas.
Nascida perto de Cadiz, no sudoeste espanhol, em 1959, Hidalgo foi para franca em pequena e cresceu num subúrbio operário de Lyon.
Em casa falava em espanhol com os pais, e em francês com a irmã. Aos 14 anos tornou-se cidadã francesa e adoptou um Ana à francesa, Anne.
Trabalhou como inspectora e tornou-se depois conselheira do antigo Ministro do Trabalho Martine Aubry, o homem que arquitectou a semana laboral de 35 horas.
Entra no partido Socialista já na casa dos 30, quando Lionel Jospin dirigia o partido.
Com a eleição de Hollande, o nome de Hidalgo chegou a ser mencionado para um cargo ministerial, mas ela optou por permanecer na câmara municipal de Paris e esperar a sua oportunidade.
A sua rival relacionou-a com os imigrantes da península Ibérica, que se tornavam porteiros em edifícios da capital. Hidalgo contra-atacou e descreveu Kosciusko-Morizet como parte da casta privilegiada sem ligação ao mundo real.
A candidata de centro-direita favorecia a eliminação de postos de trabalho municipais e usar o dinheiro em investimentos turísticos no centro de Paris.
Hidalgo por seu lado foi eleita com a promessa de maior investimento na habitação, transporte e espaços verdes, para inverter a tendência da classe media e operária de viver nos subúrbios de Paris.
Apesar dos seus pergaminhos terem sido questionados, por não ter raízes parisienses e ser de origem humilde, no final os eleitores da capital francesa colocaram de lado o snobismo e elegeram Anne Hidalgo, uma socialista de 54 anos, para a Câmara de Paris, isto num dia em que os socialistas sofreram pesadas baixas nas urnas devido a fraca popularidade do presidente François Hollande.
Hidalgo é descrita como uma socialista feminista da velha escola e passou 13 anos como vice-presidente camarária do actual presidente da edilidade.
A sua imagem de aparatchick parecia ser uma desvantagem para ela, mas a sua atitude séria e as promessas de impulsionar a habitação social e assistência infantil no centro da cidade podem ter decidido a balança a seu favor em tempos de dificuldades económicas.
Nascida perto de Cadiz, no sudoeste espanhol, em 1959, Hidalgo foi para franca em pequena e cresceu num subúrbio operário de Lyon.
Em casa falava em espanhol com os pais, e em francês com a irmã. Aos 14 anos tornou-se cidadã francesa e adoptou um Ana à francesa, Anne.
Trabalhou como inspectora e tornou-se depois conselheira do antigo Ministro do Trabalho Martine Aubry, o homem que arquitectou a semana laboral de 35 horas.
Entra no partido Socialista já na casa dos 30, quando Lionel Jospin dirigia o partido.
Com a eleição de Hollande, o nome de Hidalgo chegou a ser mencionado para um cargo ministerial, mas ela optou por permanecer na câmara municipal de Paris e esperar a sua oportunidade.
A sua rival relacionou-a com os imigrantes da península Ibérica, que se tornavam porteiros em edifícios da capital. Hidalgo contra-atacou e descreveu Kosciusko-Morizet como parte da casta privilegiada sem ligação ao mundo real.
A candidata de centro-direita favorecia a eliminação de postos de trabalho municipais e usar o dinheiro em investimentos turísticos no centro de Paris.
Hidalgo por seu lado foi eleita com a promessa de maior investimento na habitação, transporte e espaços verdes, para inverter a tendência da classe media e operária de viver nos subúrbios de Paris.