terça-feira, 17 de junho de 2014

NOVA IORQUE: Forbes considera José Eduardo Dos Santos o segundo pior presidente em África

Forbes considera chefe de Estado de Angola o segundo pior Presidente em África

Fonte: RFI
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Forbes considera chefe de Estado de Angola o segundo pior Presidente em Áfricas
A Revista norte-americana Forbes considerou José Eduardo dos Santos como o segundo pior presidente em África, logo a seguir ao seu homólogo da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema.
A revista Forbes lembra que o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, chegou ao poder 1979, depois da morte natural do seu antecessor Agostinho Neto, e para seu descrédito tem conduzido o país como se gerisse a sua própria empresa. No artigo assinado por Mfonobong Nsehe, pode ler-se que a governação do Presidente se tem pautado por casos de nepotismo, onde o primo ocupa o cargo de vice-presidente e a sua filha é a mulher mais poderosa em Angola.
A Forbes destaca ainda que, segundo a Agência Internacional para o Desenvolvimento, o país é extremamente rico em recursos naturais, sendo o segundo maior produtor de petróleo na África Subsariana e ocupa o quarto lugar no ranking mundial na produção de diamante bruto.
Todavia e apesar dos recursos existentes no país, 68% da população vive no limiar da pobreza, a educação é gratuita, mas sem qualidade, 30% das crianças estão subnutridas, a esperança média de vida é de 41 anos e o desemprego elevado.
O artigo avança que em vez de partilhar o crescimento económico de Angola com a população, José Eduardo dos Santos conduz uma política de intimidação, sobretudo nos meios de comunicação social e canaliza os fundos do Estado para contas pessoais ou de familiares. A Forbes dá ainda o exemplo de que a família do chefe de Estado controla o sector económico no país, e que a sua filha serve-se do poder do pai para comprar activos em empresas portuguesas, como é o caso da ZON Multimédia, Banco Espírito Santo e Banco Português de Investimento, entre outros.
De referir que o relatório publicado na revista norte americana classifica o presidente Robert Mugabe do Zimbabué, o rei Mswati II da Suazilândia e o presidente do Sudão, Omar Al-Bashir, na terceira, quarta e quinta posição respectivamente.
RFI

quinta-feira, 12 de junho de 2014

LUANDA: O filho presidente do presidente vitalício - Por Raul Diniz

O filho presidente do presidente vitalício - Raul Diniz

Luanda - O filho do presidente angolano Zenú deu agora em construtor fatalista de crônicas anedóticas, que infelizmente encontram-se completamente desfasadas do contexto real que o país e o povo vivem. Na verdade, Zenú e seu pai não conhecem verdadeiras origens da sua angolanidade, só assim percebe-se esse particular antagonismo existente na gênese dessa família de abutres abestados, que de premeio aclara justificadamente desconhecerem a essência aborígine geradora da formatação natural da excelência do tecido autóctone da nossa angolanidade ancestral.

Fonte: Planalto De Malanje Rio Capôpa/Club-k.net
12.06.2014
O FILHO DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS TEM QUE ENTENDER QUE A ATENÇÃO DOS ANGOLANOS NÃO SE GANHA FAZENDO DISCURSOS PUBLICITÁRIOS NO ESTRANGEIRO PARA INGLÊS VER.

O rapazito Zenú ainda não percebeu que tudo que ele fala, apenas ele e seu pai, irmãos e amigos oportunistas ouvem e percebem o seu linguajar. Ninguém em Angola está disposto a ouvir as atoardas que o miúdo, filho do ditador diz no estrangeiro em busca de um reconhecimento que flagrantemente lhe é negado no país a todos os níveis, não fossem as armas e baionetas em riste e as barras de ferro empunhadas pelo exercito privado de se pai a “UGP” unidade de guarda presidencial e as milícias “tontons macoutes”, a muito Zenú e toda sua família paterna e materna estariam refugiados na terra natal de seu progenitor em São Tomé e/ou em Cabo-Verde terra de descendência de sua mãe.

SE ZENÚ ANDA EM BUSCA DE APOIANTES ESTUPIDAMENTE MAL FORMADOS E MAL INFORMADOS, PARA GARANTIR A SUA CANDIDATURA AO LUGAR DE PRESIDENTE DA DITADURA, PARA ISSO BASTA OLHAR PARA O INTERIOR DE SUA FAMÍLIA. É LÁ QUE TEM OS ÚNICOS APOIOS DE QUE TANTO NECESSITA!

É deveras doloroso e triste para todos adultos firmados no combate politico-militar doméstico assistir um rapazito inexperiente, fazer de todos angolanos tolos e estúpidos. Hoje nem mesmo o bandido maior em Angola, o seu pai ditador consegue recebe as atenções dos angolanos, como seria possível aos angolanos ouvir as infames afirmações estapafúrdias do garoto Dos Santos, o gatuno júnior da nação EDUARDINA? Para nós mais velhos juramentados combatentes, e asserimos defensores das liberdades democráticas, não estamos mais disponíveis para escutar as constantes atoardas do indigno ditador JES e muito menos estamos predispostos a ouvir os bastantes disparates mediocrizado do mentiroso enganador Zenú, filho do diabólico satanista caduco JES. Zenú quer ser presidente do país, por isso, pensa que somos todos acólitos de seu pai, o miúdo deduz que pode mentir enganar e fazer chacota com todos angolanos da maneira que lhe der na gana, debalde.

ESSA FAMÍLIA DE INFELIZES LARÁPIOS PENSA QUE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS É ALGUM SER TRANSCENDENTAL. JES UM VELHO MAQUIZARDE E ANTIGO MARXISTA LENINISTA TRAVESTIU-SE DO DIA PARA NOITE EM DEMOCRATA
Filomeno dos Santos deveria seguir o exemplo de sua irmã a ladra Isabel dos Santos limitando-se a esbanjar o dinheiro do erário público, fingindo brincar de empresário como o faz com muita destreza a sua dileta meia irmã a custa dos muitos roubos executados com refinada mestria contra o erário público angolano. Assim sendo, ao invés de tentar vender aos angolanos a sua banha da cobra já demasiada estragada, Zenú estaria trabalhando no seu banco construído com o nosso dinheiro. Zenú terá que entender que os angolanos já não vivem no tempo da roda de pedra, nem vive mais no tempo das ideologias castrenses da época do todo poderoso partido do trabalho comandado pelo seu pai, que naquele tempo JES era um afinadíssimo comunista, mas, do dia para noite travestiu-se num requintado democrata.

Angola precisa urgentemente romper com o passado vergonhoso marxista leninista em que viveu e ainda vive, porém esse desgastante regime desgraçado de outrora, que nos fora imposto pela famigerada ditadura do proletariado que tantas vidas ceifaram nesse desastroso alinhamento com a URSS deixaram-nos marcas sangrentas jamais curáveis! Os soviéticos ensinaram-nos pertinentemente a exercitar repetidas mentiras enganosas para manter a titubeante ditadura do proletariado que insistentemente não desarreiga da mente dos atuais responsáveis da atual ditadura JESSEANA. JES não que de modo nenhum deixa o país seguir outro rumo sem ele na presidência vitalícia!

BRINCAR UM POUCO COM ESSE SÉRIO TROCADILHO: SE O PRESIDENTE FILHO DO PRESIDENTE VITALÍCIO NÃO FOSSE FILHO DO DITADOR, O GATUNO ZENÚ ALGUM DIA SERIA PRESIDENTE DO FUNDO SOBERANO ANGOLANO? SOBRETUDO POR NUNCA TER PERTENCIDO AO APARELHO DO PARTIDO DO PAI, E TAMBÉM POR NUNCA TER SIDO PIONEIRO NEM SEQUER PERTENCEU A JMPLA, COMO ENTENDER ESSA VERTIGINOSA TREPADA ASCENDENTE PARA O POLEIRO PRESIDENCIAL CRIADO PELO SEU CADUCO PAI PARA PROMOVE-LO MAIS TARDE DE PRESIDENTE DUM FUNDO DE CINCO BILHÕES PARA O LUGAR DE PRESIDENTE CONTINUADOR DA DITADURA SANTISTA...

Se Zenú fosse um pouco mais humilde e suficientemente inteligente, perceberia de imediato que ninguém adulto o suficiente acredita que se ele não fosse filho do ditador alguma vez seria o presidente de um segundo fundo colocado a sua disposição, e irregularmente depositados propositadamente nas suas sujas mãos como aconteceu! Por acaso Zenú caso não tivesse nascido da serpente que é seu pai, alguma vez teria o junto de si séquito de sangue sugas que o segue em minoria para todo lado amaciando o seu halter ego? Para que fique bem claro, Zenú tem de perceber que seu pai gatuno não é nenhum ser transcendental com imortalidade reconhecida e, que, possa evidenciar a sua perpetua e eterna permanência no poder! JES é um ser inóspito e cruel, ele é dos mais limitados homens que algum dia Angola não viu nascer.

Zenú agora deu para se transformar no sacerdote das incertas certezas pecaminosas do regime de infiel de seu pai! Como um raquítico garoto se atreve a vir a anular a historia de Angola e pedir que Angola seja julgada apenas pelo desenvolvimento que vive nos doze anos de paz podre? Esse garoto é mesmo lunático, por acaso nós angolanos temos de esquecer-nos dos muitos roubos que a família de Dos Santos realizou e continua a realizar contra o erário publico nacional? Afinal a história de Angola deve ser neutralizada, para apenas julgar os feitos realizados pelo anacrônico poder de JES nos doze anos passados?  Teremos de esquecer em surdina a forma ilegal como JES beneficiou desmesuradamente a sua família, amigos angolanos e estrangeiros, seus parentes e amigos próximos?

ONDE PARAM OS TRILHÕES DE USD DÓLARES PROVENIENTES DAS RECEITAS DA COMERCIALIZAÇÃO DO CRUDE E DOS DIAMANTES?

Afinal o que o regime fez com os trilhões de usd dólares americanos desviados em beneficio da família do ditador e de outros mentores da ditadura? Angola afinal só existe depois do assassinato do antigo líder da UNITA, o saudoso amigo do povo Jonas Malheiro Savimbi? Que brincadeira é essa, de apenas julgarmos Angola pelos doze anos de tirania e de absoluta corrupção, nepotismo e roubalheira desenfreada realizada na nossa terra por abutres treinados para matar caso sejam impedidos de roubar no país tudo que sejam diamantes, ouro e receitas provenientes do crude angolano! Essas aves de rapina só sabem comer tudo que encontram de comestível e não deixam nada como nos acostumaram? Nós angolanos não queremos de maneira alguma julgar Angola, quero dizer que não vamos julgar o país humano, o que os angolanos de facto desejam e querem muito é julgar os roubos praticados pelo crime organizado, que é coordenado pelo soba maior da gatunagem, o profeta de satanás em Angola, José Eduardo dos Santos.

Os angolanos devem e vão mesmo julgar sim a corrupção desenfreada comandada pelo chefe mafioso do regime déspota, que permitem que seja saqueado a torto e a direito as nossas riquezas. Torna-se necessário que JES e a seus indefectíveis cúmplices quadrilheiros, (leia-se governo e cúpula do MPLA/JES) paguem pelos assassinatos de verdadeiros filhos de Angola, e paguem igualmente pela ganancia desencadeada por toda filharada de JES, e pelos filhos da ditadura que tudo fazem para surripiar as nossas muitas riquezas.

JONAS SAVIMBI NÃO TEM A ESTATURA NEM A DIMENSÃO DO ÍNFIMO FILHO DE JES NEM É DA CONFIANÇA DE GATUNOS DO NÍVEL DE ZENÚ!

Muitas inverdades alienantes foram veiculadas no jornal Finantial Times pelo filho do presidente vitalício angolano. Porem a afirmação feita de que Angola caminha para a transparência, em parte é verdadeira sim, é claro que a família de JES não consegue mais esconder toda a riqueza acumulada pela bandida Isabel dos Santos, Zenú, Tchizé dos Santos e demais irmãos e irmãs seus e por amigos nacionais e externos, por essas riquezas terem sido constituídas ilegalmente através do roubo aos cofres do estado, por isso, pertencem ao povo angolano no seu todo.  Angola está de facto a entrar na fase de aclaramento de situações anômalas porque nestes últimos tempos toda sociedade civil entende o fenômeno da ladroagem e suas consequências absurdamente perigosas! Por outro lado não tem existido esforço nenhum da parte das autoridades para esclarecer onde e como foi escondida a dinheirama roubada aos angolanos e que a posterior foi transferida para paraísos fiscais às escondidas e a revelia dos donos da terra.

QUE TIPO DE CLARIFICAÇÃO SE REFERE ZENÚ QUANDO DIZ QUE ANGOLA ESTÁ A ATRAVESSAR MOMENTOS DE TRANSPARÊNCIA? ACHO QUE CHEGOU A HORA DE DIZER A ESSE BANDIDO DE MEIA TIGELA QUE SE CALE E DEIXE O NOSSO POVO EM PAZ...

O povo angolano no seu todo gostaria sinceramente saber de que transparência o filho do presidente vitalício está a falar, Num país onde sequer existem eleições claramente democráticas livres e justas, num país onde um só homem pensa e faz o que bem entender sem prestar contas a ninguém, num regime onde a democracia foi completamente escamoteada e perseguida pelos tontons macoutes, num país onde são cruelmente torturadas e assassinadas pessoas apenas por se manifestar pacificamente em busca de seus direitos constitucionais surripiados pelo regime ditatorial, que transparência existe afinal em Angola terra que só produziu até hoje mártires?

ZENÚ NÃO GOZA DE NENHUM APOIO NEM RECONHECIMENTO JUNTO DA SOCIEDADE CIVIL, POR ISSO O RAPAZOTE TERÁ QUE, EM PRIMEIRO LUGAR CRESCER E DEPOIS APARECER.
Zenú o filho do presidente tem de em primeiro lugar perceber que o país não é do pai dele e muito menos da descendente cabo-verdiana sua mãe, já agora dê um recado ao seu pai banana que transparência deve começar em eleições autárquicas claramente abertas e democraticamente realizadas sem a mão invisível dos portugueses e espanhóis e muito menos sob o comando diabólico da casa de segurança militarizada de seu velho e acabrunhado pai JES. Agora um conselho ao filho do ditador, primeiro lugar meu rapaz cresça, realize algum feito decente e viável, depois ganhe credibilidade com seriedade e não demagogicamente, por fim busque sem leviandade a atenção hoje desmerecida do povo explorado pelo seu pai e pela sua família, então terá a sua vez de ganhar o direito de falar acerca de Angola e dos angolanos.

Zenú e todos seus incompatibilizados irmãos gatunos e irmãs ladras precisam ficar esclarecidos sobre a grandeza de Jonas Malheiro Savimbi, nós os autóctones que lutamos contra a UNITA e contra o dr Savimbi e entregamos o poder ao ditador sabemos que militarmente falando, JES é um homem amargurada e totalmente medroso e acuado, JES sabe e conhece a grandeza de Jonas Savimbi, apenas cobardemente não o admite, pois ele JES sabe bem qual a dimensão da grandeza moral de Jonas Savimbi, JES sabe que jamais chegará nem perto da valentia desse invulgar lutador da causa angolana assassinado cobardemente e que Angola não produzirá nenhum igual mortal idêntico e/ou maior que JMS nos próximos trezentos anos.

terça-feira, 10 de junho de 2014

LUANDA: Ministro do Interior Quer Demissão do Comandante-Geral d Policia Nacinal

Ministro do Interior Quer Demissão do Comandante-Geral da PN

Fonte: Maka AngolaDivulgação: Planalto De Malanje Rio CapÔpa 9 Junho, 2014
Ângelo Tavares (à esquerda) quer a demissão do comandante-geral da PN, Ambrósio de Lemos (à direita).
O ministro do Interior, Ângelo de Barros Veiga Tavares, solicitou recentemente ao presidente José Eduardo dos Santos a exoneração do comandante-geral da Polícia Nacional (PN), Ambrósio de Lemos, soube o Maka Angola de fonte oficiosa.
A crispação entre o ministro e o comandante-geral tem vindo a acentuar-se nas reuniões operativas que realizam semanalmente às segundas-feiras. Os ataques verbais que o ministro tem desferido contra o comandante-geral, segundo um alto oficial que regularmente participa dos encontros, tem esvaziado a seriedade dos mesmos.
Em causa está o controlo efectivo da Polícia Nacional. Desde a sua ascensão ao posto, em 2012, o ministro Veiga Tavares tem vindo a usurpar as competências do comandante-geral, a quem trata amiúde por “mole”, com a ambição de tornar-se num superministro.
O clima de tensão é bem evidente em episódios como o que se segue: o comandante-geral havia dado instruções claras aos seus efectivos para que não detivessem nem torturassem os jovens manifestantes de 27 de Maio passado. Ultrapassando as suas competências, o ministro ordenou pessoalmente o ataque aos jovens, através do comandante da Polícia de Intervenção Rápida, o comissário Alfredo Quintino Lourenço (Nilo), para surpresa do comandante-geral.
No referido dia, as esquadras policiais de Luanda recusaram-se a receber os mais de 20 jovens torturados, incluindo o sexagenário Manuel de Victória Pereira, do Bloco Democrático. O executor do ministro, o comissário Nilo, teve de ordenar o abandono das vítimas fora da cidade de Luanda, adoptando assim a metodologia usada no combate ao garimpo, nas Lundas.
Mas o ministro não quer apenas o controlo directo dos actos de repressão, para melhor agradar ao presidente da República, principal visado das manifestações, e dele obter a total confiança.
Para além de chamar a si o controlo exclusivo da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), o ministro passou a controlar também a logística da PN, agravando os desentendimentos sobre a gestão dos fundos destinados à corporação. O Ministério do Interior tem um orçamento global, para o corrente ano, de 397,5 biliões de kwanzas (US $3,9 biliões), mas é nos fundos destinados à logística que reside o maior potencial para enriquecimento ilícito.
A título de exemplo, as divisões policiais em Luanda queixam-se de falta de abastecimento alimentar. No interior, a situação é caricata. Veja-se o caso do comando municipal de Xá-Muteba, na província da Lunda Norte, que recebe trimestralmente três sacos de arroz, três sacos de fuba de milho e uma caixa de óleo para alimentação dos 150 agentes policiais ali destacados em várias unidades. O comando já nem sequer procede à distribuição dos referidos bens alimentares, “por vergonha”.
As fontes do Maka Angola citam também que o ministro do Interior desencadeou um processo junto da Presidência da República, com vista a garantir a transferência da Polícia Económica para a sua tutela.
O ministro tem feito recurso das suas alianças com o chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Mangueira, invocando regularmente estes nomes para demonstrar aos seus críticos internos que detém um inquestionável poder e uma inquestionável confiança da parte do regime.
De forma ríspida, o comandante-geral terá dito ao ministro, em conversa privada, que estava a ficar agastado com os ataques pessoais deste. O comandante também terá transmitido ao seu adversário que se mantém no cargo por conveniência do próprio presidente da República e do MPLA. Foi precisamente o conteúdo dessa conversa que Ângelo de Barros Veiga Tavares usou, como veículo de intriga, para informar o presidente. Na versão do ministro, Ambrósio de Lemos ter-lhe-á confidenciado a sua intenção de pedir demissão. O ministro solicitou então que fosse o presidente a tomar a iniciativa de exonerar o comandante.
Outro ponto contencioso na relação entre o ministro e comandante tem que ver com a nomeação de oficiais superiores. É entendimento do ministro que a Polícia Nacional não tem comissários (equivalentes a generais) suficientes. Nas reuniões operativas, o ministro acusa directamente o comandante de ser um obstáculo à promoção de mais oficiais à categoria de comissários. As últimas promoções feitas pelo presidente da República foram feitas com base apenas nos critérios de favorecimento do ministro, que dispensou as recomendações acordadas com o comandante-geral. Para o ministro, que é oriundo dos serviços prisionais, deve haver tantos comissários como nas Forças Armadas Angolanas, que têm o maior número de generais do mundo. 

MAPUTO: Analistas defendem o diálogo sério em Moçambique

Analistas defendem diálogo sério em Moçambique

O professor catedrático Giles Cistac diz que não se resolve o problema enviando mais tropas às zonas de tensão.

Fonte: VOA/Miguel Ramos
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
10.06.2014
Armando Guebuza e Afonso DhlakamaArmando Guebuza e Afonso Dhlakama
TAMANHO DAS LETRAS 

Em Moçambique, a opiniao pública é unanime em afirmar que as ameaças da Renamo de dividir o país são sérias e a elas acrescenta-se o descontentamento das populaçoes com o estado de hegemonia da Frelimo.
A ameaça de dividir oo país foi feita na passada sexta-feira, 6, por Afonso Dhlakama e as pessoas dizem que dado o facto de a Renamo possuir armas pode avançar com as ameaças pelo que a saída deve ser um diálogo sério,
O sociólogo Matias Zitha diz que mesmo que a divisão não seja física, ela condiona o país porque muitas pessoas adiam ou cancelam os seus compromissos por causa dessas ameaças.
O economista Atanásio Rego diz que as disparidades económicas em Moçambique, com destaque para a distribuição pouco equitativa dos recursos do petróleo e do gás natural, são algumas das fontes principais do descontentamento, tanto por parte da Renamo como da população.
Na opinião do economista, existe um descontentamento crescente com o estado de hegemonia do Governo da Frelimo por todo Moçambique, sendo as acções de corrupção o principal problema.
Para o jornalista e analista Fernando Lima, a causa da presente tensao em Moçambique nao é apenas a falta de resultados no diálogo com a Renamo, mas sim entre os moçambicanos, acrescentando que ao nível da Frelimo achou-se que quem ganha eleições, tem direito de tudo, o que levou a um nível de exclusão muito grande.
Lima considera que há uma grande pressão que se assemelha a uma tortura psicológica para que as pessoas adiram à Frelimo, afirmando ainda  que a base da tensão é o massivo movimento de exclusão social.
Por seu turno, a socióloga Maria de Melo, a hegemonia da Frelimo a todos os níveis é uma das principais causas da presente tensão, e, para pacificar, a Frelimo tem de levar a sério os problemas apontados pela Renamo, mas não acha que ela tenha capacidade de dividir o país.
O professor catedrático Giles Cistac diz que não se resolve o problema enviando mais tropas às zonas de tensão.
Entretanto, há quem se interrogue porque é que não há um ataque definitivo do Governo para se acabar com aquilo, mas o Governo diz que, nos supremos interesses de funcionamento do Estado e de se evitar mortes inocentes, o Executivo tem preferido uma política mais cristalina no tratamento das coisas, vai criando uma paz razoável na zona de tensão e fazendo colunas âs viaturas, para dar um ar de segurança às pessoas, e não se faz  um assalto final para trazer a pessoa de Afonso Dhlakama.

NOVA IORQUE: Petróleo de Angola sustentou dos Santos no poder e corrupção, em vez de combater pobreza.

Petróleo de Angola sustentou Santos no poder e corrupção, em vez de combater pobreza – Financial Times

Fonte: Financial Times
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
Petróleo de Angola sustentou Santos no poder e corrupção, em vez de combater pobreza – Financial Times)
Para o Financial Times, Angola é um exemplo dos limites à atual narrativa sobre a “ascensão de África” na cena económica internacional. Numa análise que merece grande destaque na edição de hoje, o diário económico de referência aponta como limites a dependência das receitas do petróleo, que têm servido sobretudo para sustentar o poder de José Eduardo dos Santos e a corrupção, em vez de aliviar a pobreza.
Os jornalistas Andrew England e Javier Blas afirmam que Angola é hoje exemplo de um país a debater-se com a “maldição dos recursos”. “Em vez de criar prosperidade universal, o petróleo ajudou a sustentar o segundo presidente há mais tempo no poder em África e alimentou a corrupção, que mina o desenvolvimento económico”.
O jornal refere ainda as “abundantes alegações de corrupção e favorecimento que enriqueceram elementos da elite angolana, incluindo membros da família dos Santos”. A sua filha Isabel dos Santos, realça, é a mulher mais rica do país.
O filho José Filomeno dos Santos, que aos 36 anos gere o fundo soberano de 5 mil milhões de dólares do país, afirma ao jornal que é preciso “paciência”, para que a mudança para melhores condições de vida seja “gradual”, um “processo de aprendizagem onde se fazem experiências”.
As críticas à corrupção estão por detrás dos protestos que abalaram Luanda desde 2011, e que se vêm repetindo regularmente, mais recentemente no passado dia 27 de maio. Os manifestantes exigem também melhores condições de vida, perante o visível enriquecimento das elites do país.
O crescimento económico tem acelerado, acima de 10 por cento ao ano na última década. O sector petrolífero demonstra entusiasmo com os trabalhos em curso no pré-sal, no off-shore da bacia do Kwanza, onde têm sido feitas descobertas de petróleo. A esperança é que estas tenham as dimensões das encontradas do outro lado do Atlântico, no Brasil.
A questão em aberto é se a descoberta de mais reservas petrolíferas vai ajudar os 20 milhões de angolanos, até porque a história recente não o comprova. “Os petrodólares impulsionaram o crescimento económico, mas muita da riqueza continua concentrada num círculo reduzido de plutocratas”. E mais de um terço da população do país continua na pobreza.
africamonitor.net

BIÉ: Homem forçado a beber sangue do morto por ele assassinado numa briga

Homem forçado a beber sangue do morto


Bié - Aconteceu na província do Bié. Um cidadão, ainda não identificado, vivia com uma mulher com quem não estava a conseguir ter filhos. Por isso, abandonou-a. A mulher, por sua vez, inicia um novo romance com um agente da Polícia. 
Fonte: ACapital
Divulgação: Planalto de malanje Rio Capôpa
10.06.2014
Na quarta-feira, 28 de Maio, o ex-marido acompanhado por um amigo, flagram o polícia mais um colega e entram em pancadaria. O agente da polícia estava armado com uma espingarda AKM e uma pistola, mas o cidadão enciumado, consegue desarma-lo, mata-o, e foge. O colega do polícia, abandonou, por sua vez a arma, e também pôs-se em fuga.
Dia seguinte, a Polícia e elementos das Forças Armadas Angolanas põem-se em perseguição do assassino, até então, refugiado numa ribanceira. Ali, de manhã decide limpar a arma, só que engana-se e involuntariamente faz três disparos, suficientes para que a força que o perseguia descobrisse a sua localização.
Ocasiona-se uma troca de tiros, que só lembrava um ataque em tempos de guerra. Entretanto, ele fica sem munições. E, como era famoso por ser blindado, a força mista, policial que o perseguia, decide atear fogo na mata do esconderijo, o que forçou a rendição do fugitivo. 
Irados, os seus algozes detêm-no, porém, passam a agredi-lo, apunhalando-o em público conforme as imagens mostram. Em seguida, o assassino foi levado para junto do falecido e, obrigado, pelos agentes da Polícia, a beber o sangue do morto.
O falecido era irmão de um outro polícia, no município da Katabola. Este foi ao município da Nhareia, agride e apunhala a mulher do irmão falecido, acusando-a de culpada pela morte do irmão por ser bandida.

sábado, 7 de junho de 2014

LISBOA: UNITA diz que Portugal não parece uma (nação valente)

UNITA diz que Portugal não parece uma «nação valente»

Fonte: TVI/PP
Divulgação: Planalto de Malanje Rio Capôpa
07.06.2014
UNITA diz que Portugal não parece uma «nação valente»
Deputado deste partido está de visita a Lisboa e diz que o país não deve submeter-se aos interesses económicos angolanos.
Raúl Danda, líder do grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, maior partido da oposição), disse hoje à Lusa que Portugal, na defesa da democratização de Angola, não deve submeter-se aos interesses económicos angolanos.
«Sinto que, de algum modo, a dependência económico-financeira tem consequências um bocado prejudiciais. Acho que Portugal tem de continuar a ser aquela "nação valente" que nós ouvimos no hino de Portugal e, para isso, tem de portar-se de forma um bocadinho diferente», disse Raul Danda, após um encontro com a Associação Pro Dignitate, em Lisboa.
A delegação parlamentar da UNITA está em Portugal para contactos institucionais, tendo-se encontrado na quarta-feira com os grupos parlamentares do CDS-PP e do PSD e com o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Luís Campos Ferreira, a quem também transmitiu as preocupações relacionadas com as relações económicas entre os dois países.
«Nós temos grandes desafios em relação à democratização do país e julgamos que aquilo que alguns setores de Portugal fazem - assim como a comunidade internacional -, ao elogiarem os democratas em Angola que não são democratas complica muito», afirmou.
«Temos tido uma preocupação muito grande porque muitas vezes os interesses económicos funcionam e falam mais alto do que as relações humanas e isso é grave. Nós gostaríamos de ver Portugal mais interventivo em relação àquilo que se passa em Angola, por razões óbvias», sublinhou o deputado da UNITA.
«Passamos esta mensagem ao secretário de Estado e dissemos isso mesmo ao CDS e ao PSD que sustentam o governo (português) e vamos dizer isso em todos os fóruns onde estivermos porque não se ajuda alguém quando não se tem coragem de se apontar os pontos negativos que tem», disse Danda.
«Eu julgo que, mesmo havendo esta condicionante económica, as pessoas podem andar na vertical. As pessoas não devem andar na horizontal. Há um dito português: ¿antes pobre e honrado do que outra coisa qualquer¿. Pode haver necessidades e é verdade que hoje, do ponto de vista económico e financeiro, Portugal precisa de Angola mas Portugal não precisa do governo de Angola, nem do regime de Angola. Portugal não precisa do MPLA que está no poder. Portugal precisa de Angola e dos angolanos e Angola e os angolanos são muito mais do que o presidente José Eduardo dos Santos e muito mais do que o MPLA», afirmou.
Além das questões económicas e financeiras, a UNITA vem também a Portugal denuncar preocupações relacionadas com os direitos humanos em Angola que afirma serem constantemente violados.
«Temos uma Constituição rica naquilo que tem a ver com os direitos dos cidadãos mas a garantia do fruto desses direitos é bastante exígua», disse Raul Danda.
A UNITA considera igualmente «imperiosa» a marcação de eleições autárquicas em Angola, porque, afirmou Raul Danda, é com as autarquias que se concretiza a democracia.
O parlamentar angolano recordou que a UNITA apresentou um projeto de lei sobre o poder local que considera um «imperativo constitucional» e que desde 2010 tem-se verificado uma violação da Constituição por omissão.
«Os nossos colegas do partido maioritário nem quiseram que o documento fosse discutido na generalidade porque quem controla o poder todo há 34 anos e não dá mostras de querer deixar de o fazer não quer partilhar esse mesmo poder. Havendo autarquias no país é impossível que o MPLA ganhe todas as autarquias. E é sobretudo este o receio», disse Raul Danda.
O líder do grupo parlamentar da UNITA disse ainda que o Presidente José Eduardo dos Santos não devia procurar resolver o problema do enclave de Cabinda com as «dezenas de milhares de tropas que tem» na província, com «as armas, com as prisões arbitrárias e com as intimidações» e que devia tentar solucionar a questão através do diálogo.
TVI24 / PP