quinta-feira, 7 de agosto de 2014

WASHINGTON: Obama irrita o ditador Dos Santos

Obama “irrita” Dos Santos

Lisboa – No seguimento de um jantar oferecido aos convidados da cimeira EUA/África que decorre em Washington, o Presidente Barack Obama e a sua esposa pousaram para uma foto histórica com o Vice- Presidente de Angola, Manuel Domingos Vicente. O gesto de Obama foi extensivo aos outros estadistas e suas respectivas acompanhantes que se fizeram presente no evento.
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
07.08.2014
Momento histórico com Manuel Vicente 
Nas redes sociais, por exemplo, o inesperado acto de Obama, esta a ser interpretado como algo que pode deixar “irritado” o Presidente José Eduardo dos Santos que se fez ausente por as autoridades americanas não atenderem o seu pedido para um encontro em separado com Barack Obama no decorrer da cimeira. 

Reginaldo Silva, um prestigiado jornalista angolano que acompanha a cimeira a partir da capital americana publicou nas redes sociais a imagem de Obama e Vicente tendo descrito da seguinte forma: “Foi assim que Angola ficou na histórica fotografia...[alguém deve estar a "chorar"...]”, escreveu o jornalista sem no entanto citar mencionar que no seu ponto de vista estar enciumado pelo momento histórico.

LUANDA: Sangria de roubalheira no reino do déspota José Eduardo dos Santos continua desenfreadamente. AGora desapareceram magicamente centenas de dolares num centro fantasma criado pela Sonangol para especificamente fazer desaparecer as centenas de milhões ali depositados pelas operadoras internacionais.

Centenas de Milhões de Dólares Desaparecem no Centro Fantasma da Sonangol

Fonte: Maka AngolaDivulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa5 de Agosto de 2014
As multinacionais petrolíferas contribuíram com mais de US$350 milhões, desde 2012, para um centro não existente da Sonangol, através de fundos de responsabilidade social, denunciou hoje a Global Witness.

Segundo a Global Witness, a British Petroleum (BP) e a norte-americana Cobalt International Energy e seus parceiros doaram mais de US $175 milhões ao Centro de Investigação e Tecnologia da Sonangol (CITS). Até Janeiro de 2016, as mesmas empresas doarão os restantes US $175 milhões.

Tanto a BP como a Cobalt declinaram responder a perguntas da Global Witness sobre a existência do referido centro. Todavia, a BP afirmou ter sido informada, pela Sonangol, de que “o CITS ainda está na fase de concepção”. A Sonangol, segundo a organização denunciante, nunca respondeu ao seu pedido de esclarecimentos sobre o centro.
De acordo com a organização internacional, é dever do governo angolano revelar o destino dado a esses fundos. Todavia, tendo em conta a ausência de informação oficial sobre a existência do CITS, a Global Witness avança que os fundos em questão poderão já ter sido desviados em esquemas de corrupção.
Curiosamente, o governo de Angola é representado, na Cimeira Estados Unidos-África, pelo vice-presidente da República, Manuel Vicente, que foi justamente quem iniciou o esquema do Centro de Investigação e Tecnologia da Sonangol, enquanto exerceu as funções de presidente do Conselho de Administração da Sonangol.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

LISBOA: Nepotismo Sufisticado

Nepotismo sofisticado

Lisboa -  Personalidades  que se dedicam na pesquisa sobre a  transparência e a ética de governação em Angola, notam que figuras do regime  terão aperfeiçoado as praticas de nepotismo, num formato mais discreto,  dando lugar ao que agora  tratam por  “trocas de favores”, ou  o nepotismo cruzado como tratam os brasileiros. 
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
06/08/2014
Em violação a lei da probidade pública
A “troca de favores” ou nepotismo cruzado que se esta a verificar no regime angolano  é,  quando o Ministro A nomeia, no seu pelouro, o  filho ou parente do Ministro B, e este por sua vez procede da mesma forma promovendo ou nomeando os familiares do Ministro A que trabalham consigo.
Um caso recente aconteceu no primeiro semestre do corrente ano. Isto é,    o PCA  da Comissão de Mercados e Capitais (CMC), Archer Augusto Mangueira (na foto) propôs ao Presidente de República, a nomeação de  António Gomes Furtado, para o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Bolsa da Dívida e Valores de Angola (BODIVA).  Como moeda de troca, Gomes Furtado,  tem o  filho de Archer Mangueira, Rui Elvídio Gonçalves de Oliveira, de 26 anos e recém regressado de Londres,  como administrador executivo   da BODIVA. 
A BODIVA é uma entidade gestora que tem a responsabilidade de assegurar a transparência, eficiência e segurança das transacções nos mercados regulamentados, estimulando a participação de pequenos investidores e a concorrência entre todos os operadores.
Há poucos anos atrás, as autoridades angolanas aprovaram a lei da probidade pública, como instrumento de  luta pela ética, moral e justiça na partilha da coisa pública. Apesar de não ser devidamente aplicada, esta  lei é usada para o combate à corrupção, aos conflitos de interesses, nepotismo e outros males que atingem o bem público. 


LISBOA: Álvaro Sobrinho criou um fundo de 1 bilião de dólares com a ajuda do ex-assessor de JES

Álvaro Sobrinho criou fundo de 1 bilião de dólares com ajuda do ex-assessor de JES

Lisboa -  Documentos em posse do Club-K revelam que o antigo presidente da Comissão Executiva do  Banco de Espírito Santos de Angola (BESA), Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho, criou há dois anos atrás um fundo de um bilião de dólares norte-americanos, tendo contado com os préstimos do antigo assessor presidencial, o PCA da Comissão de Mercados e Capitais (CMC), Archer Augusto Mangueira, para sua legalização.
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
05/08/2014
Registrou como um fundo imobiliário 
No dia 2 de Julho de 2012, Álvaro Madaleno Sobrinho deslocou-se a sede da CMC, tendo sido recebido pelo presidente desta instituição pública, Archer Mangueira. O propósito da visita seria obter uma certidão que atesta a legalidade do fundo.
Sobrinho legalizou-o como “Fundo de investimento imobiliário privado fechado”, tendo como entidade gestora a sociedade BESAACTIF - Sociedade gestora de fundos de investimentos, SA.
De acordo com descrição oficial, os "Fundos Imobiliários" são condomínios de investidores, administrados por instituições financeiras e fiscalizados pela CMC. Tem por objetivo aplicar recursos em negócios com base imobiliária, como desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, imóveis já prontos ou títulos financeiros imobiliários, ou cotas de fundos imobiliários já constituídos.
O “Fundo de investimento imobiliário privado fechado” de Álvaro Sobrinho foi legalizado numa altura em que a Comissão de Mercados de Capitais não dispunha de competências para o fazer. Os seus documentos reitores que lhe atribuíam poderes para o fazer ainda não estavam aprovados em Conselho de Ministro.
O Buraco de US .5 biliões do BESA
Conforme é do conhecimento público, o Banco Espírito Santo Angola (BESA) enfrenta actualmente graves problemas financeiros devido a um buraco na ordem dos US .5 biliões, incluindo US .5 bilião em juros. Trata-se de créditos mal parados devido aos empréstimos milionários que o Banco, ao tempo da gestão de Álvaro Sobrinho dedicou-se a distribuir a figuras do regime, com destaque a membros do Bureau Político do MPLA (partido no poder desde 1975).
O BESA alega não saber a quem emprestou 5,7 mil milhões de dólares, sendo que a atual administração suspeita que 745 milhões foram parar às mãos de Álvaro Sobrinho, presidente daquele banco até 2012.
Para salvar o BESA da crise que vive, o Presidente José Eduardo dos Santos assinou "pela própria mão" a 31 de Dezembro de 2013, a garantia de 5,7 mil milhões de dólares a este banco privado. 
A garantia não está sujeita a condições e consta de um Despacho Presidencial interno, em que "é autorizado o ministro das Finanças a emitir uma 'Garantia Autónoma' até ao valor de 5,7 mil milhões de dólares norte-americanos a favor do BESA, que assume a responsabilidade pelo bom e integral cumprimento das operações de crédito executadas".
O BESA tem como acionistas o BES de Portugal, o general Leopoldino Fragoso do Nascimento (Geni), o general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” (Portmill) e o próprio Álvaro Sobrinho, acionista individual. 
Em 2013, na sequência de um aumento de capital de 170,5 milhões para 670,5 milhões de dólares, o BES reforçou a sua participação accionista de 51,94% para 55,71%, os angolanos da Portmill mantiveram uma posição de 24% enquanto a Geni, outro angolano, subiu ligeiramente a sua participação de 18% para 18,99%.



sábado, 2 de agosto de 2014

LUANDA: Em Angola, se as riquezas não estão na possa do ditador gatuno sanguinário, ela ficam sempre nas mãos sujas do seu filho, o macaco e grande larapio Filomeno dos Santos/Zenú, e ou passam para as garras da filha bandida e ladra Isabel dos Santos.

Angola: AFINAL SE NÃO É DO PAI É DO FILHO TUDO O QUE DEVERIA SER DE TODOS
Fonte: Folha8/William Tonet
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
30 Julho 2014
      
RESERVA CAMBIAL DO BNA NAS MÃOS DO BANCO KWANZA

Folha 8, 26 julho 2014

O Banco Kwanza Invest, um banco de inves­timento de capi­tais angolanos, com sede em Luanda, foi - como não poderia deixar de ser neste regime feudal – fundado em 2008 por José Filomeno (“Zénu”) dos Santos, um dos filhos do Presidente. Numa ine­quívoca demonstração de que as regras monarco­-ditatoriais aí estão para durar, os fundos da reser­va cambial do Banco Na­cional de Angola (BNA), destinados aos bancos comerciais, passaram – como não poderia dei­xar de ser – a estar sob a gestão do Banco Kwanza Invest. Tudo em família, portanto.

BNA que voltou a aumen­tar, na última semana, as vendas de divisas à banca comercial, para 500 mi­lhões de dólares, segundo o mais recente boletim da instituição.

De acordo com a infor­mação, relativa às ope­rações “mais relevantes” nos mercados monetário e cambial, no período en­tre 14 e 18 de Julho o BNA vendeu directamente à banca comercial angola­na 500 milhões de dóla­res, face aos 450 milhões de dólares da semana an­terior.

Estas vendas foram con­cretizadas à taxa cambial de 97,077 kwanzas por cada dólar, uma nova ligeira quebra face ao mesmo período anterior. Desde o início do mês, em três semanas, as ven­das directas do BNA aos bancos comerciais já atin­giram os 1.450 milhões de dólares.

Enquanto isso, os bancos comerciais angolanos, que têm enfrentado difi­culdades em responder aos pedidos dos clientes para levantamentos em dólares, já compraram divisas (dólares) no valor de 645,8 milhões de dóla­res na primeira quinzena de Julho, ainda segundo dados do BNA.

O banco central, neste último boletim, não avan­ça, contudo, dados sobre as compras directas dos bancos aos clientes no período entre 14 e 18 de Julho de 2014.

Entretanto, como o pri­meiro banco de investi­mento no país, o Banco Kwanza Invest dedica­-se, estatutariamente, a apoiar o desenvolvimen­to económico do país na perspectiva de Angola, devendo por isso criar novas oportunidades a todos os seus clientes.

Do ponto de vista oficial, apenas desse, o Banco Kwanza Invest deve ac­tuar de acordo com as melhores práticas nacio­nais e internacionais em termos de Governança Corporativa, baseando-se em padrões reconhecidos internacionalmente. Mas não é isso que acontece.

BANCO NACIONAL DE ANGOLA PARECE UMA COUTADA PRESIDENCIAL

O Banco Kwanza Invest, como todas as institui­ções económicas e finan­ceiras do país, é a clara demonstração da força do poder absoluto do presi­dente que, graças a uma elevadíssima e cara ope­ração de lavagem de ima­gem é “vendido” como pacificador, mas cujas políticas estão a aumentar o ódio, face à política de discriminação e exclusão.

Importa, também neste contexto, recordar que José Filomeno (“Zénu”) dos Santos, também Pre­sidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola (FS­DEA) não se cansa, com a devida e subtil cobertu­ra do pai, de violar a Lei da Probidade Pública ao exercer cargos de topo (nem outros seriam ad­mitidos pelo regime) em empresas privadas, nas quais tem todo e mais algum poder de decisão, mesmo que o faça por de­baixo da mesa.

Estiveram, estão ou dei­xaram de estar embora continuando a estar, nesse espectro a Cafisa, Cons­trução Civil e Obras Públi­cas (Jesus Martins, Jean­-Claude Bastos de Morais, Gilberto de Jesus Cabral Pires e Zénu dos Santos); Benfin SA, construção civil, exportação e im­portação (Mirco de Jesus Martins - filho de Manuel Vicente -, Jean-Claude Bastos de Morais, e Zénu dos Santos); Benguela Development SA (Mirco de Jesus Martins, Jean­-Claude Bastos de Morais, e Zénu dos Santos); So­ciedade de Urbanização da Graça (Mirco de Je­sus Martins, Jean-Claude Bastos de Morais, e Zénu dos Santos); Staze (Mirco de Jesus Martins, Jean­-Claude Bastos de Morais, e Zénu dos Santos).

No dia 26 de Junho do ano passado, o Fundo So­berano de Angola anun­ciou em comunicado que José Filomeno dos Santos, vendera todas as suas participações accio­nistas no Banco Kwanza Invest. Era verdade. Num processo que retrata de forma inequívoca a trans­parência o regime, tinha­-as transferido para o seu amigo e sócio Jean-Clau­de Bastos de Morais com quem, aliás, fundara o Banco Kwanza, em 2008.

Mas há mais. Quando se analisa a estratégia do regime há sempre mais qualquer coisa. E nunca se consegue chegar ao fundo, tal é a blindagem e a repressão sobre quem tenta lá chegar.

José Eduardo dos Santos, segundo indícios vários, terá colocado sob alçada indirecta de José Filome­no dos Santos o Fundo Activo de Capital de Ris­co Angolano (FACRA), instrumento supostamen­te criado para apoiar as micro, pequenas e médias empresas do país.

O FACRA foi criado em 2012 por José Eduardo dos Santos ao abrigo do Decreto Presidencial 108/12 de 7 de Junho, ten­do a gestão sido entre­gue à Sociedade Kwanza Gestão de Participações, o braço empresarial de “Zenu”, cujo PCA era Al­berto Mendes, um jovem do regime e camarada da JMPLA, filho do antigo do governador do Bengo, Isalino Mendes.

Ora, com toda a trans­parência que é, aliás, o ADN do regime, para ter acesso ao Fundo Activo de Capital de Risco Ango­lano era obrigatório, em termos práticos, passar por uma instituição ban­cária. E qual era essa ins­tituição? Obviamente o Banco Kwanza. O próprio FACRA assume que para dele se ser beneficiário é preciso uma “ficha de abertura de conta junto do Banco Kwanza Inves­timento, devidamente preenchida e previamente aceite pelo serviço res­pectivo”.

Antes, no dia 11 de Agos­to de 2012, o ministro da Economia, Abraão Gour­gel, e o Banco Kwanza formalizaram o arranque do FACRA, assumindo que este se destinava a fi­nanciar o programa “An­gola Investe”, avançando o ministro que em 2022 o seu impacto positivo re­sultaria num crescimento de mais de USD10 bilhões no Produto Interno Bruto e na criação de mais de 500 mil novos empregos. O FACRA diz ser um dos maiores fundos de capi­tal de risco presentes em África.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

LUANDA: Reconciliação nacional será discutida na casa da leis em Angola

Proposto pela CASA-CE: Assembleia Nacional agenda debate sobre "Reconciliação e Unidade Nacional"

Luanda - Os deputados da Assembleia Nacional (AN) encerram a 13 de Agosto próximo o programa de debates mensais convocados para a 2ª Sessão da 3ª Legislatura, com uma discussão à volta do tema "Reconciliação e Unidade Nacional". O tema, aprovado durante a Conferência de Líderes das bancadas Parlamentares, orientada pelo presidente do órgão, Fernando da Piedade Dias dos Santos, foi proposto pelo Grupo Parlamentar da CASA-CE.

Fonte: Angop
Almirante Miau.jpg - 56.64 KBEste tem sido um assunto muito solicitado pela oposição, nos trabalho do Parlamento, com vista a encontrar caminhos para reflectir sobre as causas da guerra e como os angolanos podem vier em harmonia, em tempo de paz.

No entender de Raúl Danda, presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, Angola tem ainda "um longo caminho a seguir", relactivamente à consolidação "da paz e reconciliação nacional".

"A paz no nosso entender não pode significar apenas o calar das armas, mas sobretudo pacificar os espíritos", expressou o parlamentar à imprensa, a respeito de um processo de estabilização do país que decorre desde 2002.

No entender do parlamentar da UNITA, é fundamental que o Estado e a sociedade não estratifiquem ou avaliem os cidadãos pelas suas opções políticas, caso se queira assegurar a verdadeira reconciliação em Angola. "A reconciliação nacional não pode ser vista com cidadãos de A e de B, mas sobretudo cidadãos de um mesmo país, onde as oportunidades são alcançadas de forma igual", expressou.

Disse esperar que o debate seja profícuo e sugeriu alterações no formato dos debates, com vista a aglutinar os vários pronunciamentos dos deputados à uma Resolução em cada debate, que vincule o Parlamento. Apelou aos auxiliares do detentor do poder Executivo, das áreas competentes, a comparecerem no debate, por forma a participarem da discussão.

Reiterou o desejo de ver os debates mensais e eventualmente os debates de urgência a serem transmitidos em directos na imprensa pública.

Na mesma senda, o presidente da do Grupo Parlamentar da CASA-CE, André Mendes de Carvalho, disse que o debate vai servir para discutir as grandes questões da Pátria angolana, para encontrar amplos consensos. Segundo o parlamentar, esses consensos vão permitir ao país avançar em termos de desenvolvimento económico e desenvolvimento humano.

Informou, por outro lado, que os líderes parlamentares sugeriram a realização de um "debate de urgência sobre a situação do Banco Espírito Santo Angola". "Gostaríamos de facto de receber informação por parte do governador do Banco Nacional de Angola e do ministro das Finanças à volta dessa matéria, para sermos esclarecidos. Esta proposta ficou confrontada com outra da UNITA, que resolveu propor a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito", adiantou.

Ainda a respeito do debate sobre Reconciliação Nacional, o líder da Bancada da FNLA, Lucas Ngonda, considerou pertinente, porquanto o país saiu de "situações complicadas". "Será que todos aqueles que se bateram por vários motivos, mas com o nacionalismo no seu peito, hoje vivem em Angola satisfatoriamente?", indagou o parlamentar.

Espera que o debate não aflore apenas questões daqueles que lutaram ou deixaram de lutar nas matas, mas também sirva para analisar Angola no seu todo. "Angola não pode ser vista como quando estamos a ver um outro cidadão com etiqueta de um partido político. Estamos a ver um cidadão angolano, com direitos e deveres. Isto é que deve ser o espírito do cidadão e é uma cultura que se deve criar. O Parlamento é o lugar de excelência para criar esse tipo de cultura", expressou.

Disse esperar que o poder público tome boa nota dos argumentos, críticas e sugestões de todos os deputados intervenientes neste debate mensal. Angola vive um clima de paz efectiva desde 2002, que permitiu ao país a realização livre de dois ciclos eleitorais (2008) e (2012). Com a advento da paz, o país tem vindo a crescer e atingir níveis reconhecidos a nível internacional, que propiciam o maior desenvolvimento económico.

LUANDA: O salário do ditador sanguinário e ladrão José Eduardo dos Santos de Angola é simbolicamente nominal. Ele é de todo insuportável que já cheira a cadáver por roubar toda riqueza do povo angolano.

Salário do PR de Angola é apenas nominal, diz economista

Com as ajudas de representação, José Eduardo dos Santos aufere cerca de 9.940 dólares mensais.
Presidente de Angola, José Eduardo dos SantosPresidente de Angola, José Eduardo dos Santos
Fonte: VOA/Coque Mukuta
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
No passado mês de Junho entraram em vigor aumentos entre 8 e 12% do salário mínimo nacional, vencimentos na função pública e pensões.
Revelado salario do presidente 
O vencimento-base mensal do Presidente da República ficou em 621 mil kwanzas (cerca de 6.210 dólares americanos), enquanto o vice-presidente aufere cerca de 5,280 dólares e ministros do Estado 4.970 dólares.
Ministros, governadores provinciais, secretários de Estado e vice- governadores têm um salário mensal de 4.350 dólares. Entretanto, os salários de professores, enfermeiros, médicos, agentes das Forças Armadas Angolanas e polícias oscilam entre os 450 e os 2004 dólares.
Para o economista Antonio Pedro Gomes, o salário do Presidente da República é insuficiente,  uma vez que a capital angolana foi considerada pelo segundo ano consecutivo a cidade mais cara do mundo.
“Se a cidade de Luanda é pela segunda vez a cidade mais cara para se viver no mundo, é claro que este valor é insuficiente para a sua própria sobrevivência, e estamos a falar do salario nominal, ou seja o salário do papel porque o real não é verdade”, disse o economista em relação ao salário do Presidente da República.
Recorde-se que as ajudas de representação do Chefe de Estado são no valor de 373 mil kwanzas, 3.730 dólares), o que lhe dá um rendimento total de cerca de 9.940 dólares.