quarta-feira, 13 de agosto de 2014

LUANDA: As prioridades diplomáticas do ditador angolano José Eduardo dos Santos, os negócios e os discursos impróprios para consumo interno e externo.

As Prioridades Diplomáticas do Presidente, os Negócios e os Discursos

Fonte: Maka Angola/Rafael Marques de MoraisDivulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa 11 de Agosto de 2014
Desde Dezembro passado, três grandes eventos internacionais vincaram o carácter de estadista do presidente José Eduardo dos Santos: o funeral de Nelson Mandela, a Copa do Mundo de Futebol e a Cimeira de Líderes dos Estados Unidos da América e África. Pessoalmente, o presidente preferiu ir apenas à abertura do Mundial de Futebol. A forma como o presidente estabelece as suas prioridades pessoais e as do cargo que exerce, em nome de todos os angolanos, merece por isso uma breve análise.
Em Dezembro passado, mais de 90 chefes de Estado e de Governo do mundo inteiro convergiram em Joanesburgo, na África do Sul, para prestar a última homenagem a Nelson Mandela. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez-se acompanhar dos seus antecessores George Bush, Bill Clinton e Jimmy Carter. A grande maioria dos líderes africanos juntou-se igualmente à cerimónia histórica. Do lado europeu, Angela Merkel e vários outros líderes de nomeada marcaram presença.
O presidente angolano, que procura chamar a si a liderança e o grande feito de ter derrubado o regime do Apartheid na África do Sul, destacou-se no evento pela sua ausência. De acordo com a narrativa oficial propagada por Dos Santos, o movimento mundial anti-Apartheid, que incluiu sanções económicas, diplomáticas e desportivas contra o regime de Botha, bem como todos os países que prestaram apoio directo ao ANC, pouco ou nada fizeram efectivamente. O grande feito contra o Apartheid, segundo a propaganda oficial angolana, foi a batalha que se travou no Cuito-Canavale, em 1987, onde o exército sul-africano perdeu 31 homens e três tanques. Contudo, na realidade, essa batalha ocorreu na sequência do fracasso da ofensiva militar das então FAPLA contra Mavinga. Na perseguição às tropas governamentais, que se retiravam para a base de apoio do Cuito-Cuanavale, as forças coligadas da UNITA e da África do Sul foram surpreendidas por uma barreira defensiva montada pelos cubanos e debandaram.
Recordemos, contudo, que o presidente marcou presença no Campeonato do Mundo de Futebol, que se realizou em Junho passado, no Brasil. À margem dos jogos, o presidente teve um encontro privado com a presidente do Brasil, Dilma Roussef, e assinou acordos bilaterais.
E, no entanto, José Eduardo dos Santos vincou a sua posição como o grande ausente da Cimeira América-África, promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e que atraiu, neste mês de Agosto, mais de 45 chefes de Estado e de governo africanos.
Em defesa de José Eduardo dos Santos, podem assacar-se três argumentos de peso.
Primeiro, sobre o funeral de Nelson Mandela: a título pessoal, Dos Santos nunca demonstrou simpatia pelo ícone sul-africano e, na altura, apoquentavam-no alguns problemas de saúde. Ademais, com tantos líderes mundiais atraindo os holofotes, o presidente não tinha como retirar quaisquer dividendos políticos ou de imagem com a sua participação nas exéquias fúnebres de Mandela. A sua estatura política teria sido diluída naquele evento.
Segundo, por questões protocolares, a cimeira de Washington não incluía encontros bilaterais entre Obama e os chefes de Estado africanos. O presidente Dos Santos anseia há muito por um encontro privado com Obama, e esta seria a oportunidade perfeita. A administração americana entendeu que tal encontro não seria possível à margem da cimeira, para não discriminar outros estadistas africanos. Aqui assentava a grande jogada: um encontro a sós mostraria que o presidente Dos Santos é muito mais importante do que outros líderes africanos, por junto e atacado.
Todavia, Obama enviou o seu secretário de Estado, John Kerry, a Angola, de modo a realçar a importância regional do presidente José Eduardo dos Santos e, com esse gesto diplomático, convencê-lo a participar na Cimeira. A diplomacia americana foi ao extremo de evitar quaisquer encontros com a oposição, como tem sido hábito, para manifestar o seu empenho em agradar a Dos Santos. Ainda assim, Dos Santos preferiu enviar à Cimeira o seu vice-presidente, Manuel Vicente.
José Eduardo dos Santos é astuto. Aguarda por um convite de Obama para visitar a Casa Branca. Essa visita permitiria relançar a imagem internacional do presidente angolano como um grande estadista mundial. E, para consumo nacional, isso bastaria.
A cimeira dos líderes dos Estados Unidos e África serviu mais para reafirmar a vontade da administração americana em estabelecer um maior engajamento com os países africanos, ao nível dos negócios, assim como alcançar no continente um maior nível de influência.
Dando seguimento à tradição democrática americana, a administração de Barack Obama organizou um evento paralelo para a sociedade civil africana, no Departamento de Estado. Esse fórum serviu para abordar e discutir questões como os direitos humanos, a democracia, a justiça económica e social, a transparência e outros temas acerca dos quais, em boa verdade, grande parte dos líderes africanos prefere não ouvir falar, apesar de serem essenciais para o bem-estar e o desenvolvimento humano dos seus concidadãos. Como prova do seu interesse em promover, concomitantemente, tais valores, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o secretário de Estado, John Kerry, falaram aos activistas africanos. Os presidentes do Ghana e da Tanzânia, por exemplo, participaram nessa sessão e responderam, descontraídos, às perguntas de vários cidadãos africanos.
Já o presidente José Eduardo dos Santos tem uma grande lacuna, a qual apenas sabe gerir por meio de ausências e de silêncios. Dos Santos não se sente à vontade a falar publicamente sobre as questões que preocupam os angolanos, e muito menos sobre África ou o mundo. O presidente precisa sempre de um discurso escrito e, de preferência, simples. O maior exemplo desta lacuna foi a entrevista que deu à estação de televisão SIC, em Junho de 2013. Na entrevista, o presidente demonstrou que domina a mentalidade do povo; no entanto, mesmo na resposta a questões com notas escritas, Dos Santos provou igualmente a sua incapacidade em discorrer sobre os dossiês do país, tal a incoerência e gratuitidade dos seus actos políticos e de gestão.
Em contraste, o presidente é mais espontâneo, descontraído e sorridente quando aparece na televisão a aplaudir, da plateia, os concursos de Miss Angola, nos quais tem marcado presença religiosamente. Ah! os eventos musicais também exercem um efeito tonificante sobre o estado de espírito do presidente.
Porquê? Porque nos eventos de entretenimento o presidente não tem de fazer cerimónias para projectar a sua imagem, não tem de discursar nem de falar ao público. Acima de tudo, não tem de justificar nada. Só tem de sorrir e acenar. E tudo continua na mesma.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

LUANDA: Angola: Do autoritarismo ignorante e despodorado de JES a Vaidade dos infames.

Angola: do autoritarismo ignorante e despudorado de JES, a vaidade dos infames - Raul Diniz

Luanda - O país encontra-se deriva, sem rumo e sem saída, temos um país politico desestruturado e um país econômico completamente saqueado. Estamos a viver momentos claros de terra queimada, estamos á beira de um flagrante flagelo de fome extrema. O país está sem rei nem roque, o timoneiro do regime que nos leva a passos rápidos para um inferno apocalíptico sem precedentes tem um nome e um rosto, chama-se José Eduardo dos Santos.

Fonte: Planalto De Malanje Rio Capôpa/ Club-k.net
10/08/2014

DOS SANTOS E SUA FAMÍLIA TROUXERAM A MISÉRIA, A PERSEGUIÇÃO, AS PRISÕES ARBITRARIAS OS ASSASSINATOS POLÍTICOS SELETIVOS E GENERALIZADOS PARA A VIDA DO POVO SOFRIDO. NÃO PRECISAMOS DE MANDÕES NA TERRA DE TODOS ANGOLENSES. ISSO É CASO PARA GRITAR A TODO PULMÃO, DOS SANTOS E FAMÍLIA: VÃO, VÃO-SE EMBORA, ISSO ASSIM NÃO PODE SER!

O inferno que vivenciamos em total plenitude, traduz-se num cinzem de terra e vidas humanas queimadas, os angolanos na sua maioria e, sobretudo os adversários do regime déspota de JES vivemos todos em cima do fio da navalha. O país humano está sem um porto de partida nem de chegada seguro. Angola foi transformada num circo primitivo de vaidades insanas onde os endinheirados passeiam despudoradamente as suas indignas vaidades de enriquecimento rápido e ilegal, perante a maioria da população paupérrima, que luta desesperadamente para sobreviver á hecatombe da miséria extrema imposta pelo ditador infame José E. dos Santos.

JES TRANSFORMOU ANGOLA NA TERRA DAS INDIGNAÇÕES
 José Eduardo dos Santos atingiu o cume da insubordinação administrativa por chegar ao cumulo de investir de poderes uma lesma emburrada  como Bento  Kangamba dos Santos. Ele  tem a pretensa de querer dar aulas sobre democracia à massa inteligente da sociedade civil ativa! Onde já se viu coisa idêntica? Situações dessa natureza não existem nos países onde a democracia flui livremente. Desde quando é que um  Bento  Kangamba pode querer dar aulas sobre democracia a pessoas de inteligência elevada e, sobretudo como uma pessoa de índole maquiavélica como Kangamba pode ensinar pessoas integra aquilo que ele próprio não sabe nem conhece? Bento Kangamba e seu tio Dos Santos são a vergonha da nossa violentada angolanidade ancestral.

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS TRANSFORMOU-SE VOLUNTARIAMENTE NA VERGONHA NACIONAL DOS OS ANGOLANOS NO EXTERIOR DO PAÍS.  JAMAIS SE VIU UM VELHO TÃO VELHACO E TÃO RANZINZA E MAL CHEIROSO E CORRUPTO COMO JES QUE TUDO FAZ PARA NOS COLOCAR NA FRENTE DOS DESTINOS DO PAÍS OS SEUS FILHOS, PARENTES E AMIGOS QUE NÃO PASSAM DE AUTENTICAS BOSTAS INCONSUMPTÍVEIS.
Será que um sicário da espécie de Bento  Kangamba comprovadamente um habitual  chefe das famigeradas milícias tontons macoutes importadas do antigo Congo Kinshasa poderá ensinar alguma coisa sobre democracia a algum mortal? Afinal o que esse energúmeno sabe sobre democracia? Só mesmo em Angola um  Kangamba  a escala internacional e branqueador veterano de capitais roubados ao erário publico nacional e antigo traficante de diamantes pode dar aulas e/ou falar sobre democracia com autoridade e conhecimento critico e autocritico?

É O FIM DA PICADA, ESSAS CARICATAS SITUAÇÕES VIRARAM ATÉ PIADA SARCÁSTICA, OUVIR O FACÍNORA  NA RADIO E/OU NA TELEVISÃO A ESGRIMIR ODIOSAS IMPRECAÇÕES INSENSATAS NO ESTILO DO SEU LINGUAJAR BAJULANTE E ANALFABETO DE FABRICA É OBRA.
Se hoje podemos afirmar que o regime perde bastante em colocar bestas  para representar o regime e o ditador dono do regime, também pode-se falar com autoridade, e sem medo de errar, que pior besta é aquele que consagrou um bandido arrazoado da espécie  como porta voz da verdade politica do regime e do partido que sustenta a ditadura, mas, sobretudo por JES defende-lo tão afincadamente com demérito para a sua pessoa ao ponto de transforma-lo em marido de sua sobrinha filha do seu irmão o ti Jones do nosso passado no Rangel e hoje feito Avelino dos Santos, irmão do gatuno JES! A verdade é apenas uma, JES pretende continuar na presidência da ditadura até as últimas consequências, ok senhor ditador, vamos nessa então; aguardemos os futuros desenvolvimentos e esperar o que a razão do tempo tem para dizer-nos.

DOS SANTOS É UM ETERNO IMPOSTOR DESQUALIFICADO, SEM SENTIMENTOS E VIVE SEM TRANSMITIR VERDADE ALGUMA DURANTE O SEU LONGO E DESESPERANTE CONSULADO DE TRINTA E CINCO ANOS.
 
José Eduardo dos Santos tem que perceber que os angolanos no seu todo sabem distinguir um impostor trapalhão como seu sobrinho  de um verdadeiro nacionalista revolucionário filho de Angola, desse modo, JES terá que arcar com as consequências do desaire por que atravessa o Partido MPLA num futuro muito breve. JES não poderá sair impune desse imbróglio em que colocou o partido MPLA e o país. Não poderá jamais sair incólume dessa sangria que faz padecer o país humano no seu todo, O tempo do analfabetismo já passou, não se pode fazer omelete com ovos podres, será que um sicário da espécie de Bento Analfabeto Kangamba, chefe das milícias tontons macoutes exportadas do antigo Congo Congo-Kinshasa pode ensinar alguma coisa sobre democracia? Afinal o que esse energúmeno analfabeto sabe sobre democracia? Só mesmo em Angola é permitido a um   traficante internacional de mulheres para prostituição representar o presidente da ditadura angolana e do MPLA/JES apenas porque casou com a sobrinha do tirano inescrupuloso vendilhão do templo JES o gatuno malandro.

NÃO EXISTE MAIS NINGUÉM EM ANGOLA QUE NÃO SAIBA QUE AS FILHAS E OS FILHOS DO DITADOR DÉSPOTA SÃO EXIMIAS LADRAS E BANDIDOS GATUNOS POR EXCELÊNCIA. IGUALMENTE NÃO EXISTE MAIS VIVA ALMA NENHUMA QUE TOLERE AS INCURSÕES NO CAMPO DA ASSIDUIDADE CORRUPTORA E NEPOTISTA RECORRENDO AO ASSASSINATO DE GENTE PACIFICA PASSANDO PELAS SUCESSIVAS FRAUDES ELEITORAIS APENAS E SÓ PARA MANTER-SE PENDURADO NO PODER.
José Eduardo dos Santos apoderou-se da maquina financeira do país, e também sequestrou o glorioso MPLA e o país no seu todo, assim sendo, frustrou o sonho de liberdade dos angolanos. JES a muito tem vindo a praticar com elevado grau de intolerância todos esses crimes apenas e só, para tirar vantagens pessoais para manter-se no poder com a cumplicidade de certa bem conhecida comunidade internacional, que insiste até hoje em manter os olhos fechados e, movida pela ambição de realizar negócios fáceis com o bandido internacionalmente conhecido como corrupto e assassino. Mais tarde ou mais cedo, Dos Santos vai ter que pagar por todos os assassinatos praticados contra o pacifico povo e pelos sistemáticos roubos do erário público nacional, pois tratam-se de crimes de lesa pátria.

JOSÉ e DOS SANTOS REPRESENTA A SEMENTE DO MAL EM TODAS AS ESFERAS DA VIDA QUOTIDIANA DO NOSSO PAI´S E DO NOSSO POVO, A FAMÍLIA DE JES E SEUS CONFRADES REPRESENTAM OS TENTÁCULOS DA MALDIÇÃO DIABÓLICA, ELES SÃO A VERDADEIRA EMANAÇÃO DE SATANÁS NA VIDA DOS ANGOLANOS.
Na verdade essa intranquilidade transformou-se n uma ingrata agressão a todo país econômico e social, se tal forma que tornou-se igualmente num desleal ataque a toda comunidade politica partidária e extrapartidária. Não se conhece nenhuma démarche da parte de Dos Santos no sentido de estancar essa insurgente fenda demolidora que transporta consigo uma enormidade fenda bilionária na coisa publica nacional. Não se sabe de facto a quantas anda o (des) governo imprestável de JES, que nada mais que não seja poluir completamente o nosso país com os seus exímios esforços de promover continuamente a corrupção, o nepotismo, e a ladroagem generalizada ao nível de todo país e até no exterior. Sabe-se que a corrupção angolana é degenerativa e endêmica, sobretudo em Portugal onde ela tem sido claramente corrosiva, atingindo mesmo toda a classe politica do poder presente e passado, assim como a classe empresariado reino da Espanha, China, dentre outros países como Cuba e a Rússia, que, aliás, é o país de naturalidade de sua filha mais velha e de sua então ex-mulher e acolita na estratosfera da corrupção e banditismo financeiro internacional que movimento com excessiva fineza o trafico ilícito de diamantes e do crude angolano no exterior.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

WASHINGTON: Obama irrita o ditador Dos Santos

Obama “irrita” Dos Santos

Lisboa – No seguimento de um jantar oferecido aos convidados da cimeira EUA/África que decorre em Washington, o Presidente Barack Obama e a sua esposa pousaram para uma foto histórica com o Vice- Presidente de Angola, Manuel Domingos Vicente. O gesto de Obama foi extensivo aos outros estadistas e suas respectivas acompanhantes que se fizeram presente no evento.
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
07.08.2014
Momento histórico com Manuel Vicente 
Nas redes sociais, por exemplo, o inesperado acto de Obama, esta a ser interpretado como algo que pode deixar “irritado” o Presidente José Eduardo dos Santos que se fez ausente por as autoridades americanas não atenderem o seu pedido para um encontro em separado com Barack Obama no decorrer da cimeira. 

Reginaldo Silva, um prestigiado jornalista angolano que acompanha a cimeira a partir da capital americana publicou nas redes sociais a imagem de Obama e Vicente tendo descrito da seguinte forma: “Foi assim que Angola ficou na histórica fotografia...[alguém deve estar a "chorar"...]”, escreveu o jornalista sem no entanto citar mencionar que no seu ponto de vista estar enciumado pelo momento histórico.

LUANDA: Sangria de roubalheira no reino do déspota José Eduardo dos Santos continua desenfreadamente. AGora desapareceram magicamente centenas de dolares num centro fantasma criado pela Sonangol para especificamente fazer desaparecer as centenas de milhões ali depositados pelas operadoras internacionais.

Centenas de Milhões de Dólares Desaparecem no Centro Fantasma da Sonangol

Fonte: Maka AngolaDivulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa5 de Agosto de 2014
As multinacionais petrolíferas contribuíram com mais de US$350 milhões, desde 2012, para um centro não existente da Sonangol, através de fundos de responsabilidade social, denunciou hoje a Global Witness.

Segundo a Global Witness, a British Petroleum (BP) e a norte-americana Cobalt International Energy e seus parceiros doaram mais de US $175 milhões ao Centro de Investigação e Tecnologia da Sonangol (CITS). Até Janeiro de 2016, as mesmas empresas doarão os restantes US $175 milhões.

Tanto a BP como a Cobalt declinaram responder a perguntas da Global Witness sobre a existência do referido centro. Todavia, a BP afirmou ter sido informada, pela Sonangol, de que “o CITS ainda está na fase de concepção”. A Sonangol, segundo a organização denunciante, nunca respondeu ao seu pedido de esclarecimentos sobre o centro.
De acordo com a organização internacional, é dever do governo angolano revelar o destino dado a esses fundos. Todavia, tendo em conta a ausência de informação oficial sobre a existência do CITS, a Global Witness avança que os fundos em questão poderão já ter sido desviados em esquemas de corrupção.
Curiosamente, o governo de Angola é representado, na Cimeira Estados Unidos-África, pelo vice-presidente da República, Manuel Vicente, que foi justamente quem iniciou o esquema do Centro de Investigação e Tecnologia da Sonangol, enquanto exerceu as funções de presidente do Conselho de Administração da Sonangol.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

LISBOA: Nepotismo Sufisticado

Nepotismo sofisticado

Lisboa -  Personalidades  que se dedicam na pesquisa sobre a  transparência e a ética de governação em Angola, notam que figuras do regime  terão aperfeiçoado as praticas de nepotismo, num formato mais discreto,  dando lugar ao que agora  tratam por  “trocas de favores”, ou  o nepotismo cruzado como tratam os brasileiros. 
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
06/08/2014
Em violação a lei da probidade pública
A “troca de favores” ou nepotismo cruzado que se esta a verificar no regime angolano  é,  quando o Ministro A nomeia, no seu pelouro, o  filho ou parente do Ministro B, e este por sua vez procede da mesma forma promovendo ou nomeando os familiares do Ministro A que trabalham consigo.
Um caso recente aconteceu no primeiro semestre do corrente ano. Isto é,    o PCA  da Comissão de Mercados e Capitais (CMC), Archer Augusto Mangueira (na foto) propôs ao Presidente de República, a nomeação de  António Gomes Furtado, para o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Bolsa da Dívida e Valores de Angola (BODIVA).  Como moeda de troca, Gomes Furtado,  tem o  filho de Archer Mangueira, Rui Elvídio Gonçalves de Oliveira, de 26 anos e recém regressado de Londres,  como administrador executivo   da BODIVA. 
A BODIVA é uma entidade gestora que tem a responsabilidade de assegurar a transparência, eficiência e segurança das transacções nos mercados regulamentados, estimulando a participação de pequenos investidores e a concorrência entre todos os operadores.
Há poucos anos atrás, as autoridades angolanas aprovaram a lei da probidade pública, como instrumento de  luta pela ética, moral e justiça na partilha da coisa pública. Apesar de não ser devidamente aplicada, esta  lei é usada para o combate à corrupção, aos conflitos de interesses, nepotismo e outros males que atingem o bem público. 


LISBOA: Álvaro Sobrinho criou um fundo de 1 bilião de dólares com a ajuda do ex-assessor de JES

Álvaro Sobrinho criou fundo de 1 bilião de dólares com ajuda do ex-assessor de JES

Lisboa -  Documentos em posse do Club-K revelam que o antigo presidente da Comissão Executiva do  Banco de Espírito Santos de Angola (BESA), Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho, criou há dois anos atrás um fundo de um bilião de dólares norte-americanos, tendo contado com os préstimos do antigo assessor presidencial, o PCA da Comissão de Mercados e Capitais (CMC), Archer Augusto Mangueira, para sua legalização.
Fonte: Club-k.net
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
05/08/2014
Registrou como um fundo imobiliário 
No dia 2 de Julho de 2012, Álvaro Madaleno Sobrinho deslocou-se a sede da CMC, tendo sido recebido pelo presidente desta instituição pública, Archer Mangueira. O propósito da visita seria obter uma certidão que atesta a legalidade do fundo.
Sobrinho legalizou-o como “Fundo de investimento imobiliário privado fechado”, tendo como entidade gestora a sociedade BESAACTIF - Sociedade gestora de fundos de investimentos, SA.
De acordo com descrição oficial, os "Fundos Imobiliários" são condomínios de investidores, administrados por instituições financeiras e fiscalizados pela CMC. Tem por objetivo aplicar recursos em negócios com base imobiliária, como desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, imóveis já prontos ou títulos financeiros imobiliários, ou cotas de fundos imobiliários já constituídos.
O “Fundo de investimento imobiliário privado fechado” de Álvaro Sobrinho foi legalizado numa altura em que a Comissão de Mercados de Capitais não dispunha de competências para o fazer. Os seus documentos reitores que lhe atribuíam poderes para o fazer ainda não estavam aprovados em Conselho de Ministro.
O Buraco de US .5 biliões do BESA
Conforme é do conhecimento público, o Banco Espírito Santo Angola (BESA) enfrenta actualmente graves problemas financeiros devido a um buraco na ordem dos US .5 biliões, incluindo US .5 bilião em juros. Trata-se de créditos mal parados devido aos empréstimos milionários que o Banco, ao tempo da gestão de Álvaro Sobrinho dedicou-se a distribuir a figuras do regime, com destaque a membros do Bureau Político do MPLA (partido no poder desde 1975).
O BESA alega não saber a quem emprestou 5,7 mil milhões de dólares, sendo que a atual administração suspeita que 745 milhões foram parar às mãos de Álvaro Sobrinho, presidente daquele banco até 2012.
Para salvar o BESA da crise que vive, o Presidente José Eduardo dos Santos assinou "pela própria mão" a 31 de Dezembro de 2013, a garantia de 5,7 mil milhões de dólares a este banco privado. 
A garantia não está sujeita a condições e consta de um Despacho Presidencial interno, em que "é autorizado o ministro das Finanças a emitir uma 'Garantia Autónoma' até ao valor de 5,7 mil milhões de dólares norte-americanos a favor do BESA, que assume a responsabilidade pelo bom e integral cumprimento das operações de crédito executadas".
O BESA tem como acionistas o BES de Portugal, o general Leopoldino Fragoso do Nascimento (Geni), o general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” (Portmill) e o próprio Álvaro Sobrinho, acionista individual. 
Em 2013, na sequência de um aumento de capital de 170,5 milhões para 670,5 milhões de dólares, o BES reforçou a sua participação accionista de 51,94% para 55,71%, os angolanos da Portmill mantiveram uma posição de 24% enquanto a Geni, outro angolano, subiu ligeiramente a sua participação de 18% para 18,99%.



sábado, 2 de agosto de 2014

LUANDA: Em Angola, se as riquezas não estão na possa do ditador gatuno sanguinário, ela ficam sempre nas mãos sujas do seu filho, o macaco e grande larapio Filomeno dos Santos/Zenú, e ou passam para as garras da filha bandida e ladra Isabel dos Santos.

Angola: AFINAL SE NÃO É DO PAI É DO FILHO TUDO O QUE DEVERIA SER DE TODOS
Fonte: Folha8/William Tonet
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
30 Julho 2014
      
RESERVA CAMBIAL DO BNA NAS MÃOS DO BANCO KWANZA

Folha 8, 26 julho 2014

O Banco Kwanza Invest, um banco de inves­timento de capi­tais angolanos, com sede em Luanda, foi - como não poderia deixar de ser neste regime feudal – fundado em 2008 por José Filomeno (“Zénu”) dos Santos, um dos filhos do Presidente. Numa ine­quívoca demonstração de que as regras monarco­-ditatoriais aí estão para durar, os fundos da reser­va cambial do Banco Na­cional de Angola (BNA), destinados aos bancos comerciais, passaram – como não poderia dei­xar de ser – a estar sob a gestão do Banco Kwanza Invest. Tudo em família, portanto.

BNA que voltou a aumen­tar, na última semana, as vendas de divisas à banca comercial, para 500 mi­lhões de dólares, segundo o mais recente boletim da instituição.

De acordo com a infor­mação, relativa às ope­rações “mais relevantes” nos mercados monetário e cambial, no período en­tre 14 e 18 de Julho o BNA vendeu directamente à banca comercial angola­na 500 milhões de dóla­res, face aos 450 milhões de dólares da semana an­terior.

Estas vendas foram con­cretizadas à taxa cambial de 97,077 kwanzas por cada dólar, uma nova ligeira quebra face ao mesmo período anterior. Desde o início do mês, em três semanas, as ven­das directas do BNA aos bancos comerciais já atin­giram os 1.450 milhões de dólares.

Enquanto isso, os bancos comerciais angolanos, que têm enfrentado difi­culdades em responder aos pedidos dos clientes para levantamentos em dólares, já compraram divisas (dólares) no valor de 645,8 milhões de dóla­res na primeira quinzena de Julho, ainda segundo dados do BNA.

O banco central, neste último boletim, não avan­ça, contudo, dados sobre as compras directas dos bancos aos clientes no período entre 14 e 18 de Julho de 2014.

Entretanto, como o pri­meiro banco de investi­mento no país, o Banco Kwanza Invest dedica­-se, estatutariamente, a apoiar o desenvolvimen­to económico do país na perspectiva de Angola, devendo por isso criar novas oportunidades a todos os seus clientes.

Do ponto de vista oficial, apenas desse, o Banco Kwanza Invest deve ac­tuar de acordo com as melhores práticas nacio­nais e internacionais em termos de Governança Corporativa, baseando-se em padrões reconhecidos internacionalmente. Mas não é isso que acontece.

BANCO NACIONAL DE ANGOLA PARECE UMA COUTADA PRESIDENCIAL

O Banco Kwanza Invest, como todas as institui­ções económicas e finan­ceiras do país, é a clara demonstração da força do poder absoluto do presi­dente que, graças a uma elevadíssima e cara ope­ração de lavagem de ima­gem é “vendido” como pacificador, mas cujas políticas estão a aumentar o ódio, face à política de discriminação e exclusão.

Importa, também neste contexto, recordar que José Filomeno (“Zénu”) dos Santos, também Pre­sidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola (FS­DEA) não se cansa, com a devida e subtil cobertu­ra do pai, de violar a Lei da Probidade Pública ao exercer cargos de topo (nem outros seriam ad­mitidos pelo regime) em empresas privadas, nas quais tem todo e mais algum poder de decisão, mesmo que o faça por de­baixo da mesa.

Estiveram, estão ou dei­xaram de estar embora continuando a estar, nesse espectro a Cafisa, Cons­trução Civil e Obras Públi­cas (Jesus Martins, Jean­-Claude Bastos de Morais, Gilberto de Jesus Cabral Pires e Zénu dos Santos); Benfin SA, construção civil, exportação e im­portação (Mirco de Jesus Martins - filho de Manuel Vicente -, Jean-Claude Bastos de Morais, e Zénu dos Santos); Benguela Development SA (Mirco de Jesus Martins, Jean­-Claude Bastos de Morais, e Zénu dos Santos); So­ciedade de Urbanização da Graça (Mirco de Je­sus Martins, Jean-Claude Bastos de Morais, e Zénu dos Santos); Staze (Mirco de Jesus Martins, Jean­-Claude Bastos de Morais, e Zénu dos Santos).

No dia 26 de Junho do ano passado, o Fundo So­berano de Angola anun­ciou em comunicado que José Filomeno dos Santos, vendera todas as suas participações accio­nistas no Banco Kwanza Invest. Era verdade. Num processo que retrata de forma inequívoca a trans­parência o regime, tinha­-as transferido para o seu amigo e sócio Jean-Clau­de Bastos de Morais com quem, aliás, fundara o Banco Kwanza, em 2008.

Mas há mais. Quando se analisa a estratégia do regime há sempre mais qualquer coisa. E nunca se consegue chegar ao fundo, tal é a blindagem e a repressão sobre quem tenta lá chegar.

José Eduardo dos Santos, segundo indícios vários, terá colocado sob alçada indirecta de José Filome­no dos Santos o Fundo Activo de Capital de Ris­co Angolano (FACRA), instrumento supostamen­te criado para apoiar as micro, pequenas e médias empresas do país.

O FACRA foi criado em 2012 por José Eduardo dos Santos ao abrigo do Decreto Presidencial 108/12 de 7 de Junho, ten­do a gestão sido entre­gue à Sociedade Kwanza Gestão de Participações, o braço empresarial de “Zenu”, cujo PCA era Al­berto Mendes, um jovem do regime e camarada da JMPLA, filho do antigo do governador do Bengo, Isalino Mendes.

Ora, com toda a trans­parência que é, aliás, o ADN do regime, para ter acesso ao Fundo Activo de Capital de Risco Ango­lano era obrigatório, em termos práticos, passar por uma instituição ban­cária. E qual era essa ins­tituição? Obviamente o Banco Kwanza. O próprio FACRA assume que para dele se ser beneficiário é preciso uma “ficha de abertura de conta junto do Banco Kwanza Inves­timento, devidamente preenchida e previamente aceite pelo serviço res­pectivo”.

Antes, no dia 11 de Agos­to de 2012, o ministro da Economia, Abraão Gour­gel, e o Banco Kwanza formalizaram o arranque do FACRA, assumindo que este se destinava a fi­nanciar o programa “An­gola Investe”, avançando o ministro que em 2022 o seu impacto positivo re­sultaria num crescimento de mais de USD10 bilhões no Produto Interno Bruto e na criação de mais de 500 mil novos empregos. O FACRA diz ser um dos maiores fundos de capi­tal de risco presentes em África.