A NARRATIVA É DIZER NÃO AO MEDO
Pateticamente João Melo veio agora a tentar atirar areia
para os olhos dos angolanos menos atentos, afirmando, que a narrativa da fraude
eleitoral começou a ser ventilada a 1 ano. Ainda bem que assim foi, porém, o
articulista e fiel escudeiro da verdade insípida no regime, não conseguirá por mais tempo ludibriar o povo sofrido. O povo está atento e não mais
partilha da ideia que somente o MPLA nasceu com sabedoria para governar.
Fonte: Planalto de Malanje Rio Capopa/Raul Diniz
13/09/2017
Fonte: Planalto de Malanje Rio Capopa/Raul Diniz
13/09/2017
Senhores do MPLA, utilizem a vossa vontade a policia criada a imagem do pai banana, cerquem a vossa vontade o país. A nossa resposta firme é dizer não ao
medo.
Esta claro que o medo do MPLA é desesperante e grande, O MPLA está assustado, assim ele reza para que as oposições
e o povo em geral, lhes concedam o tão desejado pretexto para utilizar a força policial
bélica, contra as lideranças da sociedade civil e dos partidos políticos das
oposições hoje graças a Deus (UNIDAS) bem unidas.
João Melo terá de entender que o tempo do preto matumbo já
passou, esse tempo do medo já era meu kamba. Ninguém mais aqui na banda engole
a verborreia discursiva habitual de arquitecto da paz, sobretudo, quando esses
discursos são idênticos aos que marcaram o país nas sucessivas fraudes
eleitorais desde 1992 até o presente momento.
Mas, nos dias de hoje, não existe nenhum angolano, nem mesmo
aqueles que de uma maneira ou de outra concordaram em utilizar a inútil fraude como elemento surpresa para justificar a ignomínia megalómana intolerável como trampolim para manterem-se no poder, pode-se afirmar com toda certeza, que essa gente não estarão
interessados em assassinar friamente mais angolanos para simplesmente manter no poder o tirano JES corrupto, nem mesmo para justificar a permanência
do seu auxiliar João Lourenço no poder.
Se a narrativa da fraude começou a 1 ano como disse o peregrino da verdade do omnisciente dom João Melo, essa informação apesar
de inoportuna, não entra em contradição com os parâmetros que envergaram a
estrondosa fraude eleitoral detectada, por todos quantos querem olhar com olhos
de ver. Além do mais, foi com tristeza verificar consumação da
fraude em directo com elevado nível de desilusão da
maioria qualificável dos cidadãos atentos.
A pergunta que não quer calar é, onde está afinal o erro da
analise objectiva da narrativa da fraude eleitoral acontecida? Compreenda de
uma vez por todas João Melo, o sol não nasceu apenas para alguns assoberbados
oportunistas, sitiados no interior do MPLA e que a todo custo, querem aparecer como os
donos da verdade instituída, debalde.
Há muitos Chico esperto no vosso MPLA, João Melo terá que entender que o sol
nasceu para todo angolano, isso é uma verdade interpretativa inquestionável meu camarada. Aconselho ao apressado João Melo a ter mais calma, andar mais devagar, e sair rapidamente dessa mentalidade saloia de Chico esperto, depois abra bem os olhos da inteligência, e perceba
rapidamente que a influencia do MPLA, junto junto do povo e da sociedade politica inteligente
activa hoje é nenhuma.
Em aproximadamente 35 anos, a maioria da militância da
primeira hora do MPLA foram postos de parte, porém, essa
militância nunca se escusou em observar de perto o perigoso percurso que o
partido trilhou. Agora, não há mais duvidas, só resta a essa militância intervir para ajudar a socorrer os
angolanos que estão em luta contra a mentira implícita, veiculada pela direcção actual do macabro MPLA, que nada mais faz do que incentivar o ódio que
divide os angolanos autóctones.
O partido de JES culpa pateticamente a posição por esta não aceitar o roubo realístico das eleições, do mesmo modo, é terrifico e assustador, ameaçar
e atacar a sociedade civil por se negar em concordar com os excessos da
campanha milionária do partido MPLA, que nos empobreceu intelectualmente a todos no seu longo percurso. Pior que tudo, foi assistir-se a abusiva utilização indevida dos meios de comunicação chegando mesmo a ser criticada pelos seus convidados observadores parciais das eleições.
O MPLA
ocupou mais de 78% do espaço áudio televisivo e escrito dos órgãos da comunicação
social. E isso a vista de todos, como se tudo pertencesse lhes pertencesse por herança.
E ainda têm o descaramento de vir com o discurso que as
eleições foral justas. Ora façam-nos o favor de se calar, nós somos gente
racional e inteligente, não somos símios. Por outro lado, essa intenção de difundir a informação massiva de maneira negativa é desconcertante e imprópria para consumo publico.
Isso foi um acto de total
imprudência utilizar os meios de comunicação do estado para erigir inverdade contra as oposições, que por si já se viam com grandes dificuldades orçamentais para realizar as suas campanhas. Isso demonstra o quanto o MPLA se
encontra desconectado da realidade do país. O povo não está somente distanciado do ditador, da família dele, mas, está sobretudo desconectado com o partido no poder há 42 anos.
O povo quer a mudança, o MPLA quer a opressão como meio de
permanecer no poder, são duas realidades diferem uma da outra e estão totalmente desencontradas e em rota de colisão directa. As forças do povo se levantam silentes contra todas atitudes
antirrepublicanas, em Angola ninguém mais aceita conviver com o poder intolerável totalitário, ninguém quer consumir mais as insinuações gratuitas feitas contra a UNITA, onde alegam que ela quer a guerra só para prosseguir com
o infame objectivo de persegui-la.
Esse discurso retórico já cansa, aliás, isso é o mesmo que dar um tiro certeiro no
próprio pé. Os algozes do povo têm medo de sair do poder, mas, de uma maneira
ou de outra eles serão corridos do poder como cães raivosos. O mundo interno e
externo sabe que o único partido armado em Angola é o MPLA, também se sabe que o MPLA não
hesitará em utilizar a policia antirrepublicano e o exercito fantoche, como suporte para sua manutenção incólumes no poder.
A nossa resposta final ao MPLA, é gritar não ao medo.