terça-feira, 3 de março de 2015

LUANDA: José Eduardo dos Santos é um leader fraco

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS É UM LEADER FRACO

José Eduardo dos Santos é um leader fraco - Raul DinizAngola padece da falta e lideranças notáveis capazes de transformar o país uma nação multiforme, unida, vencedora capaz de ultrapassar os sucessivos desafios futuros. Sem desprimor nenhum pela verdade, o quadro politico atual angolano encontra-se desnudo com lideranças fragilizados do ponto de vista organizacional, não existe em Angola lideranças capacitadas eficientes com inteligência integra para conduzir o país e tira-lo do estado de retração econômica lastimável em que se encontra votado. Aguarda-se infelizmente a qualquer momento, o garantido golpe de misericórdia em que se decretará o estado de falência do sistema neocentrista da economia instrumentalizada negativamente pelos sucessivos governos do egocêntrico presidente ditador JES e do seu MPLA.
AS INCONSEQUENTES JOGATANAS INANALISÁVEIS DO PONTO DE VISTA DA GEOESTRATÉGIA POLITICA E ECONÔMICA COLOCAM IMPOSSIBILIDADE D OS ANGOLANOS DESCORTINAR OS VERDADEIROS BENEFÍCIOS DE PAZ VENDIDA PELO PRESIDENTE JES AOS PAÍSES COM CONFLITOS. APENAS SE SABE QUE ONDE JES MEDIOU, IMEDIATAMENTE OS CONFLITOS APARENTEMENTE POLÍTICOS FORAM TRANSFORMADOS EM CONFLITOS MILITARES CRÔNICOS.
O dilema angolano consiste em não possuir uma diplomacia dialogante nem atuante, que coloque angola no caminha da busca inteligente de protagonismo internacional. É sim verdade que a diplomacia do governo angolano mais se parece com o andar de tartaruga e/ou como uma pandega arruaceira, sem nenhuma dinâmica contundente para abrir caminhos de crescimento no xadrez politico diplomático como exige a nova agenda internacional construída pelo soft Power mundial.
OS PROPÓSITOS DA NOVA AGENDA VISA DILUIR OS CONFLITOS MILITARES NOS PAÍS INCENDIADOS POR GUERRAS FRATRICIDAS.
  Essa nova agenda internacional patrocinada pelo soft Power politico mundial centra-se nos seguintes fundamentos: restauração e crescimento sustentável da economia do pós-recessão nos países mais ricos do mundo onde se verificou uma grande rotura de investimentos e fraca afluência mercantil com uma componente financeira deficitária. Fundamentalmente a nova agenda busca igualmente uma diplomacia atuante nas áreas do comercio internacional, na busca de princípios modernizantes de desenvolvimento industrial e agrícola, alicerçada numa componente econômica capaz de realçar o crescimento da balança de pagamento nos pagamentos dos países.
MEDIDAS EFICAZES É O LEITMOTIV PARA O CRESCIMENTO DOS PAÍSES CORRUPTOS COMO ANGOLA
A busca de novos caminhos acresce igualmente a garantia necessária de fiscalidade nas importações e exportações e na proteção de leis passiveis de combate à fraude fiscal, cabe também controlar fortemente o circuito de capital externo que se movimenta livremente sem garantias para conter evasão e lavagem de capitais de origem duvidosas. O combate à corrupção e ao terrorismo é outra medida efetiva encontrada pelo soft Power para manter nos carris, a visibilidade na prestação de contas nos países onde a corrupção e os desvios financeiros decorrem facilmente, colocando a segurança mundial em risco motivado pela circulação de elevas somas em dinheiro pertencentes ao terrorismo e ao trafico internacional de drogas.
UMA ATENÇÃO ESPECIAL FOI DADA PELO SOFT POWER AOS DESVIOS DE CAPITAIS E A DESREGRADA CIRCULAÇÃO DE CAPITAIS PERTENCENTES AO TERRORISMO E AO TRAFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES E DA CORRUPÇÃO MUNDIAL.
 Essas medidas ajudaram de sobremaneira a conter seguramente os desequilíbrios estruturais nos países onde a corrupção se acentua desfavoravelmente. Essas medidas anunciam outro ciclo no relacionamento entre os poderes e os povos nos países onde a democracia é escandalosamente defraudada. Por outras palavras, isso significa dizer que as lideranças em torno de todo mundo têm de introduzir muito mais dialogo e menos belicismo nos seus relacionamentos com o povo e com os países limítrofes em conflitos.  Nesse quesito, JES está cada vez mais isolado, o motivo está na sua indisposição de auscultar e acompanhar inteligentemente as mudanças internacionais que acontecem um pouco por toda parte, JES é um homem cego e casmurro e essa sua casmurrice ordinária tornou-o numa pessoa rancorosa de instintos malignos, mesmo não tendo motivos para tal.
JES É UM LÍDER AMARGURADO E FRACO QUE SE FECHA EM TORNO DE SI MESMO E CERCADO POR UM FALSO ÉLAN.
A visão geoestratégica do presidente angolano desmerece qualquer alegórico elogio, uma vez tratar-se de uma diplomacia arrogante e perigosa na sua gênese. A diplomacia dos sucessivos governos de JES é inapta, incompetente, completamente descaracterizada e sem conteúdo interventivo relevante na arena internacional. Hoje esgotados todos os estados da diplomacia armamentista, JES ficou surpreendido ao encontrar-se sozinho uma vez ao gênero da sua diplomacia ter sido aposentada pela nova realidade geopolítica mundial, mesmo após ser alegoricamente elogiado pelo secretario de estado americano John Kerry por manter alegadamente a paz numa região africana onde somente John Kerry conhece porem, o presidente JES está copiosamente enfraquecido e encontra-se irremediavelmente perdido sem estratégias que o ajude a catapultar para o estrelado da diplomacia atuante, construída no respeito e no direito a paz que permita desenvolvimento sustentado da economia que ajude os povos a viver pacificamente lado a lado com as lideranças planetárias do soft Power.
NÃO SE PODE COMPRAR NEM VENDER DIPLOMACIAS CONSTRUTIVAS COMO SE COMPRA SERVIÇOS DE LOBBIES INTERNACIONAIS.
Essa é uma verdade contemplativa para aqueles países que desejam seguir a via da democracia engrandecer os países onde graça a fome e a miséria e assim realizar a vontade do povo de se ver livre do cabresto corrosivo das ditaduras sanguinárias, que infelizmente ainda subsistem em alguns países como Angola. Só assim se percebe o falhanço que é a filosofia politica que define a geoestratégia da diplomacia corrosiva do governo angolano. Recorrendo ainda a visão atentatória da diplomacia militarista de JES, verifica-se que o dogma da politica estatutária do regime faliu e a muito se encontra descontextualizada no tempo e no espaço da politica internacional em que se move a diplomacia da nova agenda mundial do século XXI. Em todos os conflitos que Angola foi chamada a intervir, houve sistêmicos falhanços que envergonham de sobremaneira os angolanos e compromete inegavelmente o futuro do país.  Senão vejamos.
A PRETENSÃO HEGEMÔNICA DE JES É OUTRO RECONHECIDO FALHANÇO DA POLITICA EXTERNA PERIGOSA DO REGIME.
Em todos os contenciosos políticos internacionais a posição participativa de JES resultou num fracasso retumbante e devastador para o mercado financeiro da morte. Onde JES se envolve na falsa busca de paz, resultam automaticamente em sistêmicos abismos militares.  A componente geoestratégica de JES está enfraquecida e a muito foi riscada da agenda internacional por não ajudar a sanear os conflitos militares internacionais que se multiplicam um pouco por toda parte. Para que se perceba do que aqui se fala, basta avaliar o comportamento dos países conflitantes neste começo do século XXI, onda a componente armamentista somente é utilizada pelas potencias em ultimo recurso. Ainda sobre a capacidade analítica da geoestratégia desenvolvida pelo presidente Dos Santos nos conflitos internacionais, atentemos a gestão de JES nos vários conflitos regionais em que se envolveu e que fora insidiosamente criados por ele como odo então Congo Kinshasa onde a escalação do conflito toma proporções cada vez mais alarmantes após o derrube de Mobutu Sese Seko.
CONGO KINSHASA                                            
Do ponto de vista politico regional, o comportamento de José Eduardo dos Santos não difere em nada da politica africanista impositiva de Joseph Desiré Mobutu, ou apenas Mobutu Sese Seko.  JES balcanizou militarmente o Congo Zaire através do seu pupilo Joseph Kabila, colocado no poder pela mão do ditador angolano. JES centrou a sua sede hegemônica na região dos grandes lagos com a ajuda do seu velho amigo o ditador Denis Sassou Nguessu, presidente da republica do Congo Brazaville. O atual presidente da republica democrática do Congo não passa de um fantoche apocalíptico ao serviço do totalitarismo operante de Angola.
NÃO SE ENTENDE OS CAMINHOS QUE O PRESIDENTE DOS SANTOS QUER SEGUIR!
Em pleno século XXI o presidente angolano faz do seu poder totalitário a leitmotiv para destilar a sua ira para esgrimir a sua furiosa vontade de fazer a guerra para obtenção do poder pelo poder. Graças à permissão interventiva de JES que ajudou a colocar no poder em Kinshasa o clã Kabila. JES transformou-se no senhor da guerra naquelas paragens dos grandes lagos. É entediante e corrosiva a vontade de JES fazer a guerra pela guerra para satisfação pessoal. No contesto da necessária estabilidade do ex-Zaire, José Eduardo dos Santos fez o que nunca deveria ter sido feito, não foi proveitoso para Angola invadir um país estrangeiro, não foi de facto nenhuma realização politica valida para Angola. Além do mais, foi uma tremenda treta de mau gosto militar que permanece até hoje e que poderá trazer futuramente grandes arrelias para Angola, por outro lado, foi uma tremenda violação fronteiriça, uma violência gratuita desnecessária e uma intromissão direta nos assuntos internos de um país estrangeiro. Em suma, a república democrática do Congo, continua em esteira da gratuidade violenta da guerra, mesmo depois de duas dezenas de anos da entrada em cena do desesperante militarismo absolutista angolano.
GUINÉ BISSAU
Seccionando outra variante da conflitualidade bélica em África, e se viajarmos até ao golfo da Guiné, deparar-nos-emos com mais um tremendo falhanço geoestratégico da trapalhona geopolítica de JES adquirida na falida escola soviética, onde os conflitos políticos eram e são transformados automaticamente em conflitos bélicos. Não fosse o golpe de estado na Guiné Bissau ainda os guineenses estariam a viver os horrores da violência gratuita dos militares angolanos ali estacionados. A escalada armamentista que se respirava naquelas paragens impostos pela casa de segurança militarizada da presidência da republica de Angola favoreceram o cancelamento dos direitos mais elementares do povo irmão da Guiné Bissau por imposição dos militares angolanos baseados naquele país, que tinham a tutela da segurança do país e do primeiro ministro e candidato ao cargo de presidente da republica da Guiné por decisão da casa de segurança do presidente Dos Santos! Se o militarismo angolano continua-se na Guiné, o direito a cidadania retirada aos guineenses de supetão continuariam anuladas e a internacionalização do conflito militar prolongar-se-ia e então uma crise politica transformada em conflito militar permaneceria avivado até hoje. JES e o PAIGC fizeram um mau trabalho na Guiné Bissau e em nada contribuíram para a paz social em terras hoje livres da Guiné. Foi extremamente vergonhoso para os angolanos ver o seu exercito ser expulso de um país irmão por causa da geoestratégia bélica falida desenvolvida pelo estratego militarista JES.
ZIMBABWÉ
Falar do Zimbabué significa falar do ditador Zimbabuano Robert Mugabe que em nada se distancia em matéria de crueldade do seu homologo angolano. JES interviu diretamente no conflito zimbabuano até colocar no poder o ditador Robert Mugabe acabando por destruir os adversários políticos do seu homologo. Essa situação coexiste até aos dias de hoje, mesmo após o presidente Robert Mugabe colidir com o ocidente e expulsar os zimbabuanos brancos da terra que os viu nascer, Angola continua a conceder empréstimos impagáveis sem consultar o contribuinte angolano. O Zimbabué continua a depender de Angola e o presidente Dos Santos continua bloquear deselegantemente a paz social naquelas paragens da anglofonia africana.
NAMÍBIA
A Namíbia foi salva da influencia hegemônica e da ganancia do tirano angolano por mérito próprio de Sam Nujoma, o antigo presidente da Namíbia compreendeu que em primeiro lugar a Namíbia é um país de expressão inglesa, segundo entendeu existir uma flagrante dependência do país em relação a potencia econômica sul africana, e em terceiro lugar o presidente Nujoma soube apreciar e agradecer o contributo de Angola a causa da independência da Namíbia, mas, a obrigação de alinhamento politico dependente de Angola estava completamente descartada, pois, essa referida ajuda não passou disso mesmo. Logo depois da independência da Namíbia, o presidente eleito do país fez saber que estava muito grato pelo o apoio militar politico e diplomático concedido primeiramente pelo presidente Antônio Agostinho Neto e depois prosseguido com sucesso aparente pelo seu sucessor José Eduardo dos Santos, mas após os agradecimentos Sam Nujoma percebeu que ganharia muito mais concertar-se com a África do Sul de Mandela, uma vez o seu país estar dependente econômica e tecnologicamente da África do Sul, daí a sua concertação baseou-se nas oportunidades preferencias de uma troca de informações que ajudaram a fortalecer as relações entre a Namíbia e a África do Sul, daí foi um passo para entrada da Namíbia como membro efetivo da commonwealth. Mesmo correndo o risco de arreliar o seu homologo angolano, o presidente namibiano estendeu a mão a África do Sul e continua fiel ao estabelecimento vitorioso da s relações econômicas e politicas entre os dois estados. Como se pode ver, aqui começou a derrapagem politica de influencia militarista de José Eduardo dos Santos, porque não conseguiu influenciar o estadista namibiano a mudar a sua politica de boa vizinhança entre os dois países, e incluindo nas suas relações preferencias Angola. O então presidente Sam Nujoma da Namíbia não sucumbiu aos muitos dólares, diamantes petróleo a mistura, e não se permitiu a retardar a entrada definitiva da Namíbia para os commonwealth. É comovente ver o definhar paulatino da face envelhecida do ditador decadente angolano, que hoje mais se parece com a face discrepante de um caçador sem caça.
JES ESQUECEU-SE QUE O MUNDO MUDOU E A CORRELAÇÃO DE FORÇAS SE ALTERARÁ A MUITO DESDE A QUEDA DOS BLOCOS DO ATLÂNTICO NORTE E DO REGIME COMUNISTA LESTE CAPITANEADO PELOS ENTÃO SOVIÉTICOS.    
Raul Diniz


quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

BENGUELA: Somos o povo especial escolhido do Sr engenheiro José Eduardo dos Santos ditador angolano

Somos o povo especial escolhido do Sr.Engenheiro --- Por Isomar Pedro Gomes
Fonte: angola-connection.net
divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
22 Dezembro 2014
      
E como povo especial escolhido por ele, não temos água nem luz na cidade. Temos asfalto cada dia mais esburacado ..

Os que, de entre nós,vivem na periferia, não têm nada . Nem asfalto. Só miséria, lixo, mosquitos, águas paradas. Hospitais?!!! Nem pensar. O povo especial não precisa ..

Não adoece. Morre apenas sem saber porquê. E quando se inaugura um hospital bonito e ficamos com a esperança de que as coisas vão mudar minimamente, descobre-se que as máquinas são chinesas , com manuais chineses sem tradução e que ninguém sabe operá-las...

Estas são opções especiais para um povo especial.

Educação?!! O povo especial não precisa. Cospe-se na rua ( e agora com os chineses, temos que ter cuidado para não caminharmos sobre escombros escarrados de fresco...), vandalizam-se costumes, ignoram-se tradições.
Escolas para quê e para ensinar o quê?!! Que o sr.engenheiro é um herói porque fugiu ali algures da marginal acompanhado de outros tantos magníficos?!!!


Que a Deolinda Rodrigues morreu num dia fictício que ninguém sabe qual mas nada os impediu de transformar um dia qualquer em feriado nacional?!!!!


O embuste da história recente de Angola é tão completo e manipulado que até mesmo eles parecem acreditar nas mentiras que inventaram...


Se incomodarmos o sr. engenheiro de qualquer forma, sai a guarda pretoriana dele e nós ficamos quietos a vê-los barrar ruas anarquicamente sem nos deixar alternativas para chegarmos a casa ou aos empregos.


O povo especial nem precisa ir trabalhar se resolvem fechar as ruas.
Se saírmos para almoçar e eles bloqueiam as ruas sem qualquer explicação, só temos uma hipótese : como povo especial não precisa de comer ,dá-se meia volta de barriga vazia e volta-se para o emprego.
E isto quando não ficamos horas parados à espera que o sr.engenheiro e sua comitiva recolham aos seus lares e nos deixem, finalmente circular.

Entramos em casa às escuras e saímos às escuras. Tomamos banho de caneca.
Sim, bem à moda do velho e antigo regime do MPLA-PT do século passado.

Luanda, que ainda resiste a tantos maus-tratos e insiste em conservar os vestígios da sua antiga beleza, agora é violentada pelos chineses, sodomizada sistematicamente dia e noite. Está exaurida; de rastos, de cócoras diante dos novos "amigos" do sr.engenheiro. Eles dão-se, inclusive, ao luxo de erguerem dois a três restaurantes chineses numa mesma rua.

A ilha do Cabo tem mais restaurantes chineses que qualquer outra rua de qualquer outra cidade ocidental ou africana : CINCO!!!! A China Town instalada em Luanda.

As inscrições que colocam nos tapumes das obras em construção, admirem-se, estão escritas na língua deles. Eles são os novos senhores. Os amigos do sr.engenheiro. A par do Sr. Falcone... a este foi-lhe oferecido um cargo e passaporte diplomático.

Aos outros, que andam aos bandos, é-lhes oferecido a carne fresca das nossas meninas. Impunemente. Alegremente. Com o olhar benevolente dos canalhas de fato e gravata.

Lá fora, no mundo civilizado sem povos especiais, caçam os pedófilos. Aqui, criam e estimulam pedófilos. Acham graça.

Qualidade de vida é coisa que o povo especial nem sabe o que é. Nem quantidade de vida, uma vez que morremos cedo, assim que fazemos 40 anos.

Se vivermos mais um pouco, ficamos a dever anos à cova, pois não nos é permitida essa rebeldia.

E quem dura mais tempo, é castigado : ou tem parentes que cuidem ou vai para a rua pedir esmola!

Importam-se carros. E mais carros. De luxo. Esta é a imagem de marca deles: carros de luxo em estradas descartáveis, esburacadas. Ah... e telemóveis!!!! Qualquer Prado ou Hummer tem que levar ao volante um elemento com telemóvel.

Lá fora, no mundo civilizado sem povos especiais, é proibido o uso do telemóvel enquanto se conduz.

Aqui é sinal de status, de vaidade balofa!!!!!!!!!!

Pobre povo especial. Sem transportes, sem escolas, sem hospitais. À mercê dos candongueiros, dos "dirigentes" e dos remédios que não existem. Sem perspectivas de futuro.

Os nossos "amanhãs" já amanhecem a gemer: de fome, de miséria, de subnutrição, de ignorância, de analfabetismo , de corrupção, de incompetência, de doenças antes erradicadas , de ira contida, de revolta recalcada.

O grito está latente. Deixem-no sair : BASTA!!!!!!

Solange
Residente em Angola
5 de dezembro de 2014 17:00





Por : Isomar Pedro Gomes /angola-connection.net

MISSOURI: Policia mata jovem negro armado no Missouri USA

Policia mata jovem armado em Missouri

Aumenta tensão entre polícia e população afro-americana.
Fonte: VOA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
24/12/2014

A polícia do Estado americano de Missouri matou um jovem negro na madrugada de hoje, 24, depois de ter empunhado uma arma contra um agente da corporação. Uma senhora que se identificou como sendo mãe do jovem diz ter ouvido outra versão da história.  
Polícia de Missouri mata jovem que apontou pistola contra agente - 1:33
O porta-voz do departamento de polícia de Berkeley, um subúrbio de St. Louis, revelou que o agente aproximou-se de dois homens que se encontravam num posto de combustível numa acção de rotina. No momento, um dos homens apontou uma arma contra o policia, que se sentiu obrigado a disparar. A segunda pessoa fugiu do local.

De seguida dezenas de moradores acorreram ao local do tiroteio e enfrentaram a polícia. Pelo menos dois objectos foram atirados contra os agentes, tendo um deles explodido, mas sem provocar qualquer estrago ou vítima.
O jornal St. Louis Post-Dispatch disse que o jovem de 18 anos de idade chama-se António Martin.
Uma mulher que se identificou como sendo a mãe de Martin disse aos jornalistas que a namorada do seu filho contou uma versão diferente dos factos, segundo a qual os dois jovens estavam apenas andando quando foram atacados pela polícia. Mas não deu mais detalhes.
Jon Belmar, chefe da polícia de St. Louis tem a seguinte versão: "Nós não acreditamos que tenha havido qualquer tiro disparado pelo suspeito. Ele estava armado com uma nove milímetros ponto alto. Tinha um número de série apagado”.

Belmar adintou ainda que o suspeito tinha um historial de problemas com a lei, incluindo assaltos e roubo a mão armada

Por seu lado, o presidente da câmara de Berkeley Theodore Hoskins afirmou em conferência de imprensa hoje que o policia pode ter salvo a sua própria vida ao atirar no suspeito.

Berkeley faz fronteira com a cidade de Ferguson, onde Michael Brown, um homem negro desarmado, foi morto a tiros durante um confronto de rua com um policia branco em Agosto.

Este é mais um caso que vai alimentar a elevada tensão existente entre a polícia e a população, principalmente a afro
-americana

MAPUTO: Chuvas deixam 23 feridos e afectam mais de mil famílias em Moçambique

Chuvas deixam 23 feridos e afectam mais de mil famílias em Moçambique

Fonte: VOA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
24/12/2014
Desabamento de estrada após chuvas da madrugada de 16 de Dezembro em Maputo.
Desabamento de estrada após chuvas da madrugada de 16 de Dezembro em Maputo
Como consequência deste fenómeno, 135 casas ficaram totalmente destruídas e outras 454 foram parcialmente afectadas. As chuvas destruíram ainda 26 salas de aulas, inundaram três unidades sanitárias e sete casas de culto.
  • Chapa submerso após chuvas da madrugada de 16 de Dezembro em Maputo.

RAQQA-SÍRIA: Estado Islâmico derruba avião da coalizão internacional na Síria e captura piloto

Estado Islâmico derruba avião da coalizão internacional na Síria e captura piloto

Fonte: IN SHERE
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
O alegado ataque do EI ocorreu em Raqqa, cidade no Norte da Síria que os radicais proclamaram como sua capitalO alegado ataque do EI ocorreu em Raqqa, cidade no Norte da Síria que os radicais proclamaram como sua capital
Segundo partidários, aeronave era da Jordânia e piloto foi capturado; incidente ocorreu perto da cidade de Raqqa, 'capital' do território controlado pelo grupo.
Militantes do grupo Estado Islâmico abateram um avião de guerra da coalizão liderada pelos Estados Unidos no norte da Síria, disseram ativistas.
O Observatório Sírio para Direitos Humanos, com sede em Londres, disse que a aeronave foi derrubada perto da cidade de Raqqa, considerada a capital do território controlado pelo grupo, que inclui áreas da Síria e do Iraque.
Simpatizantes do grupo Estado Islâmico publicaram fotos no Facebook que, segundo eles, mostram um piloto jordaniano cercado por homens armados.
O homem tem sangue na boca e veste apenas uma camiseta e cueca. A legenda identifica sua nacionalidade e sua posição.
Não foi possível verificar a autenticidade das imagens. A Jordânia não comentou a informação de que uma aeronave sua teria sido abatida.
Coalizão
O país é uma das quatro nações árabes que integram a coalização liderada pelos EUA que tem atacado alvos do Estado Islâmico na Síria desde setembro.
Além da Jordânia, forças dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita e do Barein participam da ofensiva.
Aviões do governo sírio também bombardeiam a região de Raqqa com frequência. Na terça-feira, um ataque aéreo matou mais de 20 pessoas, segundo o Observatório.
Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Holanda e Reino Unido participam da ofensiva dos EUA contra o Estado Islâmico no Iraque.
BB
C

LUANDA: MPLA/JES não teve visão e pensou na eternização do petróleo



“MPLA não teve visão e pensou na eternidade do petróleo”


  

“MPLA não teve visão e pensou na eternidade do petróleo”



O  Ano  de  2014  foi  o  mais  difícil  para a maioria dos angolanos que continuam  excluídos  do  sistema, quer  do  ponto  de  vista  político, como económico e financeiro.
Em  declarações  ao  Novo  Jornal sobre  o  ano  prestes  a  finalizar,  o porta-voz da UNITA, Alcides Sakala, lamentou  que  “o  sistema  político angolano  tenha  endurecido  posições, assumindo-se como uma verdadeira ditadura africana de Partido/Estado, que procura exercer de forma brutal um poder absoluto”.
“Esta postura tem um alto preço a  pagar,  conforme  as  experiências de muitos países africanos, que se transforma em crise profunda, carregada de grande conflitualidade”, salientou.
Para  o  político,  “neste  endurecimento de posições de dirigentes do  Partido/Estado  verificou-se  a tendência  para  se  criarem  novos conflitos, conforme declarações de alguns  governadores  provinciais, como foi o caso de Boavida Neto, governador do Bié”.
“Continuam a fazer discursos incendiários. Mais recentemente, foi a vez de Bento Bento e do ministro do Interior, que procuram criar um clima  de  medo,  com  a  introdução da ideia da guerra”, lamentou.
Segundo Sakala, “a UNITA, com a  sua  experiência,  inteligência  e sentido de Estado, tem sabido distanciar-se deste discurso belicista, projectando para o futuro as suas ideias de paz, reconciliação, justiça social, transparência e respeito pelos direitos humanos”.
A  UNITA,  adiantou,  lamenta  a consolidação  e  a  institucionalização  da  corrupção  em  Angola, evidenciando aquilo que diz ser o silêncio  do  Ministério  Público  e  a impunidade  de  alguns  dirigentes do partido maioritário.
“Está agora mais do que provado que a economia angolana, ancorada no petróleo, não tinha sustentabilidade,  não  tinha  pernas  para andar,  para  sobreviver  à  descida vertiginosa do preço do petróleo”, observou Alcides Sakala.
De acordo com o político, “o partido no poder não teve visão e pensou na eternidade do petróleo, alimentando o egoísmo dos seus dirigentes”.
“Os países com visão, produtores de petróleo, fizeram melhor em termos sociais, contrariamente a Angola, que está a mergulhar cada vez mais numa crise económica profunda, com consequências previsíveis”, deplorou.
Na  opinião  do  porta-voz  do principal  partido  na  oposição, 2014 foi um ano em que as liberdades fundamentais, consagradas na  Constituição,  continuaram  a  ser negadas aos angolanos, como o direito de manifestação, sempre reprimida com violência.
“A censura passou a ser parte do quotidiano dos angolanos, pratica-da pelos órgãos públicos da comunicação social. Mesmo a cobertura em directo dos debates parlamentares continua a ser negada aos angolanos”, lembrou.
“Angola  continua  a  ser  o  único país dos PALOP que ainda não tem autarquias  e  todos  os  indicadores sociais  e  políticos  apontam  para uma  mudança  breve  no  país,  que terá nos jovens o sustentáculo desse processo”, enfatizou.
“Por  isso”-  continuou  Sakala  - “somos por uma transição de gerações pacífica para que os novos actores políticos trabalhem para a paz social, para a justiça social e para a aceitação do outro, num contexto de separação de poderes”.
NJ

LUANDA: Marcolino Moco Diz nunca ter tido ambição de chegar a presidência. Mas no futuro poderá ter

"Nunca tive ambição de chegar à presidência. Mas, no futuro, posso ter" - Marcolino Moco

Luanda - Marcolino Moco foi primeiro-ministro entre 1992 e 1996, mas depois divergiu do MPLA, partido em que se inscreveu há 38 anos. Em entrevista ao NG, acusa o partido de estar a “atrasar a implementação” da democracia, por estar centralizado na figura do seu presidente. Diz ainda “sentir-se frustrado” por “não estar a ver” os “ideais políticos que aderiu” na adolescência a serem concretizados.


Fui afastado por criticar o meu partido
Fonte: NG
Porque decidiu abandonar a política?
Fui afastado das discussões dos problemas importantes do país e dentro do partido por ser bastante crítico. Quando senti o bloqueio do Comité Central, da Assembleia Nacional e, quando se começou a discutir a actual Constituição, com todas as manipulações, obrigaram-me a deixar de fazer política activa.

O que mais criticava?
O culto de personalidade. Há pessoas que pensam que o Presidente da República é insubstituível e que, no seio do partido, não há ninguém que possa liderar o país. Quando o chefe de Estado diz alguma coisa, todos aceitam e não se pode discutir ou contrariar.

Recebeu ordens para abandonar o MPLA?
Fui professor da Universidade Lusíada e tinha alunos que pertenciam ao Serviço de Inteligência do Estado e foram dizer que, durante as aulas, eu criticava as ideias do camarada Presidente. Esqueceram-se que na universidade não há “camarada presidente”. Fui chamado pelo secretário-geral que me fez ameaças de cariz tribal, dizendo “cuidado não se esqueça doque o que aconteceu a Jonas Savimbi”. As ameaças foram muito baixas.

Ainda é militante do MPLA?
Entrei no MPLA por questões ideológicas. Apesar de não concordar com as ideias da actual direcção do partido, ainda estou ligado ao partido sentimentalmente. O MPLA está num caminho muito errado. Os seus melhores quadros foram afastados. O partido está preso ao camarada Presidente.

É um partido democrático?
O MPLA, pelos estatutos, é um partido democrático. Defende a democracia, mas os actos que pratica não reflectem a democracia. O regime angolano é uma ditadura.

Que legado deixou quando foi primeiro-ministro?
No meu governo, não havia mortes de jovens que se manifestavam. Não havia actos de violência policial contra indefesos. Havia mais democracia. Os jovens que realizam manifestações não são ouvidos pelas autoridades. No meu governo, os filhos do Presidente não controlavam o canal dois da TPA, nem havia tanta corrupção. Os meus filhos não compravam empresas em Portugal. Estou completamente sossegado. Os mais velhos têm de falar sobre o mau rumo do país. Os intelectuais não podem ficar calados.

Foi nomeado por ser sulino?
Sim. Um partido tem de ter as suas estratégias. O MPLA é um partido de gente de Luanda, com pessoas mestiças e maioritariamente quimbundo. Naquela altura, tinha de passar a imagem à UNITA que havia congregação de dirigentes de todo o país. Eu nem queria ser primeiro-ministro. Fui convencido pelo Presidente a aceitar o cargo, em 1992, no ano das primeiras eleições gerais.

Que alternativas existem à liderança do país?
Há pessoas capazes de governar. Existe uma fobia em pensar que o dia em que o MPLA deixar de ser Governo, o país vai desmoronar e que o Presidente só pode ser uma pessoa que nasceu em Luanda e não pode ser do sul, nem pode ser mulato. A minha geração tem de tirar essas ideias da cabeça. Temo que, um dia, o MPLA seja acusado de estar a atrasar a democracia.

Como avalia a liderança do país?
O Presidente podia receber o prémio Nobel da Paz se tivesse deixado o poder depois do fim da guerra, mas agarrou-se ao poder. Devia sair já. Há tanta gente preparada para assumir a presidência. Angola tem o Presidente mais antigo no poder, em África. Não temos pessoas que possam servir de autoridade moral para falar a verdade e aconselhar os governantes.

Em que sentido discorda da Constituição?
Enquanto jurista, não concordo. É uma Constituição que permite o Presidente ser eleito na boleia do seu partido. O que já não existe em nenhum Estado democrático. Encontraram uma forma de eternizar uma pessoa no poder. Atribuíram-lhe vários poderes. O que acontece em Angola é que há uma pessoa que pensa que o erário é seu.

Ainda deseja voltar ao Governo?
Neste Governo, nem pensar. Hoje em dia, as pessoas pensam que quem não tem cargo no Governo vive mal, não consegue abrir negócios. Já me mandaram recados a dizer que podia morrer na miséria e que a minha casa seria recebida pelo dono português. Estou preparado para viver sem grandes recursos.

Há oposição séria?
Não posso fazer essa avaliação porque a oposição está bloqueada. Não tem espaço nos órgãos de imprensa. Critico a UNITA por estar contente com uma rádio que nem cobre Luanda.

Os governantes sentem medo de dizer o que pensam?
Há coisas vergonhosas que se fazem neste país. Há dias, apresentaram, na TPA, o líder da UNITA como um burro.Os ditos analistas políticos pensam da mesma forma, ninguém tem uma ideia oposta.

Porque não pede uma audiência ao Presidente e apresenta as suas críticas?
Não serei recebido e serei humilhado mais uma vez. As pessoas não podem fazer política dentro dos quartos. O que faço agora é uma intervenção cívico-político.

Sente-se uma pessoa frustrada?
Há uns que pensam que estou frustrado porque não me deram casa, carro, ou não tenho cargo no Governo. Ando frustrado porque aderi ao MPLA na adolescência e sempre tive a ideia de que estar na política é servir a comunidade, oque não acontece.

Tinha ambição de chegar à presidência?
Nunca tive essa ambição. Mas, no futuro, posso ter. Em Angola, há este medo de pensar que não se pode ambicionar chegar à presidência. Fui aconselhado por muitos militantes do MPLA a criar um partido, mas o país não tem condições para tal.