terça-feira, 24 de novembro de 2015

LUANDA: Presidente Dos Santos: O assassino do Ganga e a Justiça - Por Arlete Ganga irmã do malogrado Hidelberto Ganga

Presidente Dos Santos: O Assassínio do Ganga e a Justiça

Fonte: MakaangolaCarta aberta de Arlete Ganga23 de Novembro de 2015
Imagem do funeral do Ganga, brutalmente reprimido pela Polícia Nacional, até com o uso de helicópteros.s.
A Sua Excelência, o Presidente da República José Eduardo dos Santos,
23 de Novembro 2015, passaram dois anos da morte do meu irmão Ganga.
Ganga foi morto às mãos da sua Unidade de Segurança Presidencial. A Polícia Nacional emitiu um comunicado, no dia seguinte, a defender o assassínio do meu irmão, nos seguintes termos:
“O Comando Geral da Polícia Nacional informa igualmente que na madrugada do dia 23, por volta das 01h30, registou-se a violação do perímetro de segurança do Palácio Presidencial, na Rua do Povo, por um grupo da CASA-CE composto por oito elementos, que foi detido quando procedia à afixação indevida de cartazes de propaganda subversiva de carácter ofensivo e injurioso ao Estado e aos seus Dirigentes, tendo os mesmos sido prontamente neutralizados por uma patrulha da Guarnição do Palácio Presidencial, resultado na sua detenção.
Entretanto, durante a transferência do referido grupo para o Comando da USP [Unidade de Segurança Presidencial], a fim de ser presente ao Oficial de Serviço, que os encaminharia para a Polícia Nacional, um dos elementos do grupo, de nome Manuel Hilberto de Carvalho Ganga, incitado pelos seus companheiros, intentou a fuga, saltando da viatura. Em reacção, um efectivo da Guarnição fez um disparo, atingindo o infeliz, que posteriormente veio a falecer no Hospital Maria Pia/Josina Machel, não obstante a pronta assistência médica que lhe foi prestada.”
Isso não é verdade, o Ganga não estava a colar cartazes subversivos, nem fugiu. Há testemunhas, há provas. O soldado que terá disparado está a ser julgado. Vamos deixar o julgamento seguir o seu curso.
Os cartazes estavam a ser colados nas paredes do Estádio dos Coqueiros, que não é na Rua do Povo,  a pedir justiça para o Caso Cassule e Kamulingue. A inscrição dos cartazes era simples, com fotos dos malogrados:  “Povo angolano, justiça já”, “Quem é o verdadeiro assassino?”.

Mas mais importante do que a mão que dispara, é quem lhe põe a arma na mão e dá ordens. O clima de medo e repressão cria estas situações. Quem mandou o soldado disparar, quem é responsável pelo comando político?
Será que a política que Vossa Excelência segue que tem sangue nas mãos? Quem ordenou ao Comando-Geral da Polícia Nacional para mentir à Nação de forma tão descarada e reprimir o funeral do meu irmão?
Uns apanham tiros nas costas, outros são lançados aos crocodilos, outros são arbitrariamente presos e espancados na prisão. Que país é este?
23 de Novembro de 2015, passaram dois anos da morte do meu irmão Ganga. Os meus pais sofrem, o Estado nem se preocupou com eles. Perdido um ganha-pão, nada se oferece. O povo de Angola precisa de paz e pão. Vossa Excelência nada fez pelos pais do morto pela sua guarda. Há uma dívida da nação para com eles.
23 de Novembro de 2015, é altura de Vossa Excelência aplicar o Estado de Direito.
Ganga morreu com um tiro nas costas. A guarda presidencial não deve matar à traição com tiros nas costas. A guarda presidencial só deve matar em resposta proporcional a uma agressão, em geral em legítima defesa. Onde está a proporcionalidade? Onde está a legítima defesa? Mesmo que o Ganga fosse a fugir- o que não fez- os tiros deviam ser para as pernas. Quem ensina os soldados a disparar assim? De quem é a culpa máxima por estes comportamentos?
Dizem que o Ganga estava no perímetro do palácio presidencial. Não estava, estava nas imediações do Estádio dos Coqueiros. Agora já desdizem o que disseram.
Excelência, repito.
O Ganga é morto com tiros nas costas, indefeso. Outros são lançados aos jacarés, outros são presos e espancados. Onde vai chegar a repressão?
Eu como irmã do Ganga, quero Justiça. Justiça pública e de acordo com a lei.
Assim, exigimos que Vossa Excelência como comandante-chefe dê instruções para as forças de segurança terem um comportamento democrático e legal, senão a responsabilidade de tais actos é sua.
Quem dá as ordens genéricas, as instruções de comando é tão ou mais responsável que quem as executa, esta doutrina já está clarificada pelos termos do julgamento de Nuremberga, pela jurisprudência do Tribunal Criminal Internacional ou pelo julgamento de Mubarak.
Vossa Excelência é responsável como Presidente da República por estas mortes. Não queira um dia ser submetido a julgamento.
A justiça angolana não pode ser um mero braço musculado do poder executivo, a justiça angolana tem que agir e sobretudo proteger os mais fracos.
Compreenda que estamos a viver uma fase de abusos, mortes, prisões arbitrárias, um poder judicial que não oferece garantias. Nada disto permite que Angola evolua e Vossa Excelência fique na história como um homem de paz e progresso.
Quer Vossa Excelência ficar na História na Galeria dos Tiranos ? Ou como um homem justo?
Porque é Justiça que quero, Justiça para a morte do meu irmão Ganga.

sábado, 14 de novembro de 2015

LISBOA: Angola á Mercê de um Grupo de Insaciáveis - Por Leston Bandeira


Angola à mercê de um grupo de insaciáveis

14/11/2015
Fonte: AM/Leston Bandeira

Angola à mercê de um grupo de insaciáveis


Quarenta anos depois da Independência, Angola vive uma grave crise económica e social. É o país com o maior indíce de mortalidade infantil, que tem mais de 60 por cento da população na miséria, ao lado de uma elite milionária, com fortunas inexplicáveis dos próximos do Presidente José Eduardo dos Santos, incluindo a filha mais velha, Isabel dos Santos, a mulher mais rica de África, e outros elementos da sua própria família.
Por Leston Bandeira
Tentemos explicar esta concentação de riqueza com alguns factos que foram ocorrendo ao longo dos anos, o primeiro dos quais foi uma espantosa ponte aérea em que colaboraram lado a lado, companhias aéreas soviéticas e americanas.
Esta ponte aéra trouxe para Lisboa uma grande parte dos cidadãos brancos (todos considerados portugueses, embora muitos deles fossem descendentes de bisavós que já haviam nascidos em Angola), muitos outros mestiços e negros. O medo de uma guerra generalizada justificava a fuga.
Muitos, porém, afirmavam a intenção de regressar, “quando tudo estivesse mais calmo…”. Para muitos outros, a intenção era apenas a de retirar as famílias a eventuais perigos de uma guerra que os três movimentos , então “de libertação”, preparavam afincadamente – ou pelo menos parecia.
Ora, uma das primeiras leis assinadas pelo presidente Agostinho Neto foi a nacionalização dos bens de todos os cidadãos que tenham estado mais de 45 dias fora do país.
Esta lei, conjugada com as instruções para a não concessão de vistos de entrada em Angola, consumou um verdadeiro roubo: tudo quanto existia e valesse alguma coisa era ocupado; muitas vezes houve tentativas de ocupar casas e de levar automóveis ou outros objectos de valor com os donos presentes.
Houve gente presa e/ou morta por causa de um automóvel ou de uma de uma casa. Até mesmo por causa de uma mulher.
As empresas foram saqueadas, ocupadas e depois abandonadas. A capacidade de produção industrial, agrícola, pecuária e piscatória, que em 1973 fazia de Angola uma dos países mais prósperos de África, foi caindo a pique.
Em 1976 foi lançado o chamado movimento de emulação socialista com o objectivo de repor a produção angolana nos níveis de 1973. Em muitos sectores hoje ainda não foi possível conseguir esse objectivo.
Sob o governo de Lopo do Nascimento foi nacionalizado todo o comércio, incluindo o pequeno, que, no fundo, representava uma rede informal de apoio às populações do “mato”, comprando-lhes os produtos que produziam, vendendo-lhes tudo quanto era necessário para o dia a dia – até medicamentos.
Esta troca era em alguns casos injusta – é certo - , mas a sua ausência significou a invasão das cidades por uma população necessitada de tudo. Em alguns casos instalou-se o caos.
Esta nacionalização indiscriminada foi tomada, nas palavras de Lopo do Nascimento, por “razões de ordem política”. Ele não explicou que “as razões de ordem política” significavam um alinhamento com os métodos cubanos e soviéticos. Para Angola, as razões de ordem política aconselhariam exactamente o contrário.
A verdade é que, onze anos depois, Lopo do Nascimento reconheceu que aquela medida tinha sido uma dos mais graves erros do MPLA.
Com esta medida começou o segundo grande êxodo de Angola, talvez mais importante do que o primeiro, porque aos pequenos comerciantes se começaram a juntar os que tinham resistido à ponte aérea, uma vez que começaram a ser assediados de todas as maneiras, incluindo por assaltos às suas casas levados a cabo por cubanos armados.
Angola foi começando a ser partilhada entre gente próxima dos líderes: no Huambo, a gente de Savimbi tomou conta de tudo e, para isso, matou alguns dos resistentes. No resto do país, eram os amigos de Neto que beneficiavam do “saque”.
As empresas que tinham dimensão suficiente e eram claramente fonte de rendimento passaram a ser dominadas, sem nenhum processo jurídico, por gente sem preparação, sem qualidades. Há mesmo um caso exemplar: a fábrica de cervejas Cuca, cujo principal accionista, o Dr. Manoel Vinhas nunca saíu de Angola passou para a posse do Estado e ainda hoje está em situação ilegal, com a família Vinhas a preferir não interferir no processo.
Depois da morte de Agostinho Neto, a elite foi sendo gradualmente substituída. Ficaram célebres as constantes acções de desconsideração à viúva de Agostinho Neto, a Drª.Eugénia Neto.
A guerra, entretanto cresceu de intensidade e trasnformou-se numa verdadeira indústria – como, de resto, já tinha sido a guerra colonial . Os generais passaram a ser os principais alvos da distribuição de riqueza. O Presidente precisava de ter a certeza de que os “seus” generais eram leais e de confiança. Não havendo outro tipo de riqueza disponível, recorria-se às comissões das compras de armamento e ao petróleo.
O petróleo foi inscrito, pela primeira vez, no orçamento da então província de Angola, em 1972, pelo então governador Santos e Castro, que o decuplicou.
Já com Neto,a sua gestão foi entregue a familiares e amigos e as suas receitas não entravam no orçamento.
Com Eduardo dos Santos o petróleo passou a pertencer ao presidente, que, com o pretexto de criar uma elite capaz de acumular capital primitivo, foi distribuido riqueza pelos familiares e pelos generais. Estes, pelo seu lado, foram exigindo aos empresários de negócios rentáveis uma participação na sociedade, muitas vezes de 51 por cento.
Foi crescendo o grupo dos insaciáveis para quem todo o dinheiro era pouco. Dinheiro que vinha do petróleo e do esforço de alguns empresários que se viraram para outros sectores de actividade.
Também os generais tomaram conta dos diamantes, criando ou apadrinhando empresas para a exploração diamantífera, sobretudo no Leste, na zona das Lundas. A famíla Santos também foi contemplada: existem explorações que pertencem a alguns dos filhos de dos Santos.
As grandes empresas pecuárias foram ocupadas – por generais – para quê? Para passarem fins de semana com amigos e muitas amigas. A criação de gado voltou mais de cinquenta anos atrás e é hoje a demonstração de riqueza e notoriedade social dos chefes tribais, sem qualquer valor no mercado.
A exploração de ferro, cobre e outros minérios foi esquecida, bem como a produção agrícola e as pescas.
Quer dizer, o país, em quarenta anos não conseguiu criar uma alternativa económica ao petróleo e criou uma elite abastada, que não investe na sua terra e procura todos os meios para transferir os seus proventos, obtidos de forma ilícita, para o exterior, nomeadamente e sobretudo para Portugal.
Muitos dos membros desta elite fabricada nas e às costas de mais de 60/70 por cento da população estão a preparar locais de recuo, procuram afanosamente maneiras de credibilizarem as suas fortunas – que já não se explicam com a venda de ovos.
Esta elite é o problema de Angola e já não faz parte da solução, porque nos primeiros anos expulsaram aqueles que podiam garantir uma transição política ordeira e rentável para todos.
Logo no princípio do percurso, não contentes com a expulsão dos brancos, fizeram, na sequência da tentativa de Nito Alves de derrubar Neto, a 27 de Maio de 1977, um contra-golpe fascista em que mataram grande parte da juventude que, tendo beneficiado da educação colonial, tinha capacidade para adquirir conhecimentos dos mais variados – o que garantiria uma chegada ao poder de uma variedade muito grande de angolanos e não apenas os que, por práticas políticas de subserviência, se colocaram junto do presidente e da sua gente.
A morte destes milhares de jovens e a prisão de muitos quadros brancos e, por isso, considerados portugueses, que Lopo do Nascimento designa pelos militantes do interior, em cuja designação se inclui, ampliou o êxodo de quadros, que, entretanto, tinham assegurado a continuidade de funcionamento de escolas, empresas e até Universidades. Aos poucos, Angola foi ficando à mercê de um grupo a quem só interessava dinheiro.
Foi este grupo que alterou as leis de propriedade da terra. Na situação colonial, a terra pertencia ao Estado, que fazia concessões de exploração por tempo determinado. Se a terra não fosse devidamente aproveitada cessava a concessão e o concessionário não tinha nada a receber a qualquer título.
Hoje a terra tem donos definitivos, mesmo que lá não façam nada, que apenas signifique território para um possível “reino” e para o exercício de pressões, algumas ofensivas dos costumes locais, sobre populações cada vez mais indefesas.
Com o aparente fim do regime de partido único e o fim da guerra houve dois fenómenos que ocorreram em paralelo: Eduardo dos Santos juntou à elite os inimigos de anos, transformando os generais da Unita e outros quadros em comensais do mesmo orçamento e, por outro lado, a população, em geral deixou de ter acesso a produtos essenciais a preços controlados.
As diferenças foram-se acentuando e hoje Angola é propriedade de um grupo de insaciáveis, muitos deles a prepararem-se para, ao primeiro estremeção da actual liderança se lançar na conquista do seu próprio espaço, atirando para cima dos mesmos de sempre as culpas do que vier a acontecer.
O perigo para milhares de pessoas que hoje vivem e trabalham em Angola e têm modos de vida folgados está na possibilidade de estes detentores da riqueza os apontarem às multidões famintas como os responsáveis pela sua pobreza.
AM

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

LUANDA: 40 anos de Independência dependente Por Raul Diniz

40 ANOS INDEPENDÊNCIA Dependente!
O discurso do presidente José Eduardo dos Santos Sobre o 11 de Novembro, marca Que dados o Aniversário da Criação da republica popular, de Angola, Só PODE Ser considerado Como hum discurso insultuoso à Inteligência dos angolanos.
OS Angolanos Vivem,
 HÁ 40 ANOS UMA FEROZ POBREZA EXISTENCIAL
Fonte: Club-k.net/Raul Diniz
13/11/2015

Foi hum discurso incestuoso e eivado de mentiras maldosas insinuantes uma Mistura. Os 40 Anos de independia were marcados de Violência, bebedeira ea sempre Presente idolatrias, misticismos, evocações délirante Ao imortal-mortalíssimo presidente da republica. Um de Todos os níveis assistiu-se a hum discurso enviesado, tortuoso, aberrante, e descontextualizado da Realidade Objetiva.
Apologética Doutrina DE JES O deus MORTAL
José Eduardo dos Santos há Muito Não É Mais o elo positivo NEM e Mais o protagonista admirado na vida politica nacional. E triste, mas, uma Verdade e Que o deus JES Morreu em vida há Muito tempo e foi relegado Ao silencioso abismo de hum esquecido calvário.
JES TEM mil Razões Para se preocupar com há SUA Pouco provável Permanência no Poder, Além de fazer Mais, TEM Todas quanto Razões do Mundo parágrafo temer Pela SUA vida e de SEUS rebentos, Feitos Autenticos maquinas de ladroagem fazer Erário Público nacional. JES Chegou Ao exagero de mexer com como brasas da fé dos angolanos, Dando um entendre Que ELE seria imortal.
NÃO HÁ meritocracia Alguma NOS 36 ANOS DE PODER DO AUTOCRÁTICO ditador Angolano.
TEMOS Um país estruturalmente desajustado e hum Governo promiscuo e insensível ao Extremo, Cujo Comportamento se Parece Cada Vez Mais com o da Santa Inquisição católica do Passado Recente. Com Muito pena, mas, E justo concordar that JES E o autor do Seu Proprio ao declínio.
O regime Precisa urgente de socorrer-se de Uma capilaridade fiscalizadora Democrática Que tenha finalidade Como estancar a Violência policial e patrocinar democraticamente um Liberdade do Poder judiciário Assim Como legitimar Uma popularizante Liberdade Democrática Extensiva a todo Cidadão.
JES Não É DEUS EM ANGOLA NEM EM NENHUMA PARTE DO PLANETA, PARA QUE SEJA COMO QUER Adorado ELE EO SEU PARTIDO.
O presidente angolano Não É digno de honra e Muito Menos de QUALQUÉR gloria. Em nenhuma parte do universo se honra hum ladrão corrupto compulsivo, muito Menos se glorifica hum esmerado assassino sanguinário Como o assalariado de satanás, o ditador JES.
O Que adianta um JES e SUAS Filhas e Filhos ladras gatunos continuarem a roubar Toda Riqueza dos angolanos E Depois Perder uma alma? NÃO ASSIM foi com Saddam Hussein e com o Líder libio Muammar al-Cadafi? Um presidente that never Agradece o Seu povo Pela generosidade E SUA Porque dorme ACOSTADO NUMA sinuosa Tempestade de maldade. Por ISSO JES, Não É digno fazer Respeito do povo angolano.
JES E UM REAL Demonstração do Estado de Degradação MORAL EM QUE SE ENCONTRA O PAÍS.
NÃO EXISTE democracia em Angola, ESSE E facto real, NÃO EXISTE paz em Angola ESSA E Uma Verdade indiscutível. Em parte nenhuma do universo pacificado Democrático planetário, paz nenhuma E OU PODE Depender de Um Só homem. NÃO EXISTE em Angola Nenhum qualificador e / ou medidor da Qualidade e Quantidade de paz em Angola residual.
Legalidade VERSUS LEGITIMIDADE
O ministro da policia e das Cadeias Ângelo Correia EO ministro medíocre Bornito de Sousa defendem um Legalidade between Outros apartes that doutrinalmente apresentam juridicamente o ditador Ser legalmente o presidente da República.
Até Aqui tudo bem MESMO tendão observado ESSA Legalidade atraves de viciosas Fraudes eleitorais mal Elaboradas. Porem Aqui se coloca Outra termologia extrajudicial, mas, politicamente aceitável em democracia representativa e POR ISSO e valido.
 Ninguem não Seu perfeito Juízo PODE reivindicar Para Si um Detenção fazer monopolio da paz e da Verdade Como Faz o ditador angolano Elevado esmero nsa momento de aperto. A Situação de JES ESTÁ pendurada na singularidade de profícua Uma Legalidade Jurídica Enigmatica, Por ter Sido legalmente investido, apesar do descredito viciosos de fraude eleitoral. Dai se entende Que ESSA Legalidade E UMA Leitura Errada.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO TEM DE SER HONESTO APENAS PRECISA IGUALMENTE Parecer, O QUE NÃO É O CASO DE JES EM NENHUMA DAS DUAS Situações.
Um presidente da republica that exerce o Poder Misturado em promiscuas Ações inviáveis ​​num Estado de Direito Democrático, Como uma pandemia da Corrupção, peculato, Enriquecimento ilícito de Filhas e Filhos POR decreto presidencial, e assassinatos de adversarios Políticos. Sendo ASSIM, ESSE presidente da república Não Tem Mais Sustentável admissibilidade Como presidente da republica.
Aqui Nesse Caso um Legalidade do Instituto de Presidência da República NÃO PODE inverter o sagrado valor Democrático de o presidente Ser O Mais alto magistrado da Nação, logotipo o Poder democraticamente exercido NÃO legítima Toda Ordem de podridão criminosa exercitada ao Extremo cabelo Atual presidente da República.
 JES NÃO TEM MAIS NADA PARA OFERECER AOS Angolanos ALÉM DE SEUS Avulsos Discursos DISTORCIDOS DE VERDADE.
Numa altura em that o país NECESSITA da incrementar inteligentemente politicas publicas Socialmente inclusivas, vem o presidente do MPLA um trinta e SEIS ano presidente da republica intempestivamente Colocar negativamente Mais fogo não debilitado Quadro depreciativo da politica local. 
José Eduardo dos Santos Encontra-se num beco sem saída, cercado de amigos inamistosos, that NÃO CAIR COM ELE desejam. Essas interpostas PESSOAS ligadas Ao partido Que Sustenta A Ditadura estao visivelmente Bem financeiramente POR ISSO NÃO veem na Permanência de JES nenhum Poder, nenhuma admissível Mais valia that AjUDE nsa SEUS Interesses Pessoais.
A OUTRA CARA da Moeda
Vistas como Coisas POR Outra vertente, do Ponto de vista político, nenhum futuro e nenhum Até MESMO Presente, essas pretensas PESSOAS NÃO representam valor político acrescido perante uma sociedade inteligente Ativa angolana em Luta contra a tirania.
O momento Atual E deveras desfavorável NÃO Apenas para JES, mas igualmente E tremendamente desfavorável parágrafo ESSA camarilha de delinquentes irrecuperáveis. Essa Situação periclitante, inviabiliza Certa Maneira de QUALQUÉR Que seja um Equação Que se Faca de Quadro Atual Nesse that o país atravessa, POSSA AINDA Encontrar Algum prestigio politico nacional e internacional.
O PRESIDENTE NÃO REPUBLICA LEU UM PRÉ-HISTÓRICO Discurso SEM NUNCA ROMPER COM O PRESENTE perturbar QUE IMPÕE COM SEVERIDADE maligno AOS Angolanos.
José Eduardo dos Santos NÃO falou dos momentos embaraçosos terrivelmente traumáticos criados cabelo MPLA desde 1975, Nem Tão Pouco se referiu com seriedade Acerca do Sofrimento cruel do povo angolano em TODO Seu nefasto Consolado de negritude colonial Que perfaz de 37 repugnantes ano ininterruptos de autoritarismo. Na Verdade o discurso do Presidente da República Nao Trouxe nada de Interesse substancial angolanos parágrafo OS.
O discurso do presidente JES, foi hum discurso alienante, perverso, e destorcido de QUALQUÉR Verdade, foi hum discurso permissivo that, MESMO Chegou a provocar náuseas a quem de Atentamente o ouviu.
O momento Não É Para habituais Discursos repetitivamente desconexos, that afastam Cada Vez Mais O Povo do MPLA POR Encontrar-se Demasiado descrente. O Problema de Hoje Não É Mais JES UO Quem o Vá substituir. QUALQUÉR Que seja o substituto de JES, Essa pessoa eStara Condenado a Uma abrupta destituição.
A LUTA NÃO PASSA MAIS ENTRE O MPLA DE JES EA UNITA, HOJE A LUTA E ENTRE O JES / MPLA CONTRA OS DE TODAS AS Angolanos Matrizes POLITICAS NACIONAIS E DA SOCIEDADE POLITICA INDEPENDENTE.
Agora o momento de e de Reflexão e de buscar esforços consensuais parágrafo Que seja anulado O Estado de policia instalado em Angola. O momento de e critico, o leão ESTÁ Ferido e TEM regido intensamente mal, A Queda mortais DELE E iminente NÃO EXISTE nenhuma Outra SAÍDA Para Que JES mantenha PE de uma Ditadura SUA.
 JES e SEUS seguidores Já entenderam como de Todas Formas Que a Mudança Veio parágrafo Ficar, JA NINGUEM Mais Caí Conversas EM fiadas fazer regime. O PROPRIO o regime e apoiantes SEUS Já se aperceberam, Que o Seu fiador JES Não Tem crédito NEM prestigio nacional e also como SUAS Menos Claras e inconfessáveis ​​Jogadas de comercialização São entendidas Hoje, Como meras Tentativas parágrafo ludibriar a Comunidade nacional e internacional.
OS NÃO Angolanos Querem MAIS O SEU FUTURO hipotecar COLOCANDO-O NAS MÃOS DE UM LARAPIO COMO SUA FAMÍLIA E JES.

Raul Diniz

sábado, 7 de novembro de 2015

LUANDA: Comunicado do Bureau Político "BP" do MPLA mostra o estado de decadência do regime

COMUNICADO DO BUREAU POLÍTICO "BP" DO MPLA MOSTRA A DECADÊNCIA DO REGIME
Fonte: Club-k.net
08/11/2015
Já quase ninguém acredita e/ou sequer dá alguma importância àquilo que o bureau politico “BP” de JES/MPLA diz ou deixa de dizer. Porem é mesmo importante que essa organização criminosa MPLA que ao longo de 40 anos apoderou-se do país e de todo seu patrimônio sociopolítico, econômico e cultural, comece a ter consciência está sobre vigilância permanente e continuará sobre pressão de toda sociedade civil, parte da castrense e do povo em geral.

OS ANGOLANOS SE NÃO TOMASSEM CONSCIÊNCIA DO ESTADO LASTIMÁVEL EM QUE JES/MPLA COLOCARAM O PAÍS SERIA UM AUTENTICO DESASTRE.
Não fosse essa pressão da parte de quase toda sociedade em relação à (des) governação partido conduzido por José Eduardo dos Santos, ninguém saberia da real situação que o país vivencia! Isso faria com que o ditador e seus capangas continuariam a comportar-se como se fossem os únicos proprietários de Angola, e a maioria dos demais cidadãos não passaria de meros assalariados. A ditadura obsoleta começou a despertar e percebe agora que os angolanos e tudo mais mudaram somente os carrascos do povo não mudaram.
NENHUM BUREAU POLITICO NEM NENHUMA OUTRA CRIATURA PODERÁ SILENCIAR POR MAIS TEMPO O POVO ANGOLANO.
O BP do partido JES/MPLA deveria em primeiro lugar, entender os sinais que lhe são enviados pela sociedade e em especial pelos jovens outrora tratados como arrivistas e hoje surpreendem todo poder. Não é por acaso que o MPLA se sente pressionado, o medo que atrapalha o sono do BP de toda direção do partido de JES e lhes tira o sono em absoluto, foi eles tomarem consciência que, a politica saiu das fronteiras controladas que são os partidos políticos da oposição com acento parlamentar, ao contrario de tudo, inesperadamente a politica se espalhara magicamente por todos os bairros pobres da nossa portentosa Angola. Isso demonstra que a opressão desperta a sabedoria do povo.
NEM  NAS PROVÍNCIAS O CIDADÃO TEM MEDO DE ENFRENTAR O PODER DITATORIAL DE JES
Essa situação constrangedora não constava da estratégia linearmente planificada pelo ditador e por todo seu entourage de criminosos corruptos, e assassinos perigosos. Para eles, enquadramento dos partidos políticos da oposição no centro do sistema autoritário do regime, exigia da oposição uma obediência canina às ordens e vontades do ditador, esses foram os principais motivos que levaram a sociedade a não acreditar completamente na oposição parlamentar.

Daí ao começo da luta foi apenas um passo, e tudo mudou radicalmente e as fissuras do regime começaram a ruir. Não foi difícil perceber que, os partidos políticos da oposição são de facto controlados por quem dá as cartas no epicentro nervoso do comando politico governativo. Os tempos mudaram, mas, o MPLA e o seu presidente não mudaram porque não conseguem conviver com as diferenças num estado de direito democrático.
QUEM HABITUOU A VER SEREM COMPRADAS BOCAS DE ALUGUER PARA DEFENDER O REGIME É O PRÓPRIO MPLA QUE O FAZ COM PERICIA E COMPETENTEMENTE.
Não são os países que têm poluído a atmosfera politica nacional, não são os países que têm cooperado negativamente para que haja um descomunal retrocesso das liberdades democraticamente ganhas no fervor da luta, não foram às sociedades democráticas que obrigaram JES a tornar-se ditador carrasco do seu próprio povo.
Quem colocou o presidente da república na lista dos ditadores foram as suas próprias praticas torturante e miseravelmente antidemocrática. Não são os círculos internacionais citados pelo atordoado bureau politico MPLA, que tem oprimido todos quantos se neguem a seguir os ensinamentos do ditador doutrinador maquiavélico JES, nem tão pouco jamais a comunidade internacional alguma vez impôs qualquer vontade sua ao regime ao regime.

Uma vez mais o MPLA vem a público vociferar tantas imprecações desnecessárias, tentando fazer medo a todos quantos o resistam! José Eduardo dos Santos tem que perceber que o seu tempo já era, ninguém mais em Angola tem medo de confrontá-lo. Por outro lado, os tais círculos internacionais que só mesmo o MPLA sabe quais são, a muito perceberam que JES não tem mais nada para oferecer como negocio lucrativo para as suas ameaças surtam efeitos que consequentemente cale a comunidade internacional de negócios em sua determinante atitude de não mais aceitar apoiar criminosos cada vez mais postos a descoberto.
PODER JUDICIAL EM ANGOLA LIVRE E INDEPENDENTE? ONDE? É PRECISO NÃO CONFUNDIR A CIDADE ALTA COM ANGOLA, E MUITO MENOS CONFUNDIR A FAMÍLIA REAL COM OS DEMAIS ANGOLANOS EXCLUÍDOS.
Quanto à máxima de existir em Angola o livre exercício da justiça só pode ser considerada uma metáfora! Desde quanto o país vive uma saudável independência dos três poderes, nem em sonhos isso existe! Em Angola todo cidadão sabe que só existe um poder, o de José Eduardo dos Santos e nada mais, quanto ao resto é tudo miragem. O poder mora na ditadura e coração da ditadura é o inclino da cidade alta JES. O BP DO MPLA SABE MUITO BEM QUE O CENTRO DO PODER TOTALITÁRIO ORBITA EM TORNO DA CARECA DO NOTÍVAGO DITADOR INFAME.
O BP DO JES/MPLA É UM FAMIGERADO VENDEDOR DE ILUSÕES HOJE TOTALMENTE DESCARTÁVEIS. DESDE QUANDO EXISTE PAZ E ESTABILIDADE ECONÔMICA EM ANGOLA?
Não existe estabilidade de espécie nenhuma em Angola, também não existe paz alguma, senão vejamos se por acaso existisse paz em Angola como propalam os sacerdotes arautos defensores da ditadura, porque razão o regime autocrático de JES reage violentamente ao menor estremeção, ao ponto de revelar-se autor capaz de qualquer atrocidade, para mais por que busca dede permeio o discurso melodramático da tal paz podre que o MPLA se diz autor da mesma?
Se paz de facto houvera em Angola, essa paz teria de ser obrigatoriamente o resultado de debate publico aberto e democrático entre posições politicas antagônicas, e não como as constantes investidas de paz reivindicadas unilateralmente pelo sucessor do poeta assassino no poder a mais de 36 anos. A essência dessa alegada ausência de tiros não significa uma paz vinculativa.
Não se pode traduzir esse momento horripilante de insegurança e medo à mistura como sendo um momento de verdadeira paz, JES por cobardia tem medo do que lhe possa acontecer a ele e aos seus, caso venha a perder o poder. A paz só pode ser uma realidade quando o exercício da cidadania se transformar numa constante realidade incontornável.
O bureau politico do JES/MPLA deveria evocar com precisão no seu descontextualizado discurso a maneira perniciosa como JES tem administrado o nosso arruinado país, sem esquecer o saque desproporcional que o ditador e sua família praticam sistematicamente contra erário publico angolano. 
O BUREAU POLÍTICO DO PARTIDO DE JES TEM A FAZER É DENUNCIAR PUBLICAMENTE O ROUBO DA RIQUEZA DOS ANGOLANOS POR PARTE DO PRESIDENTE DA REPUBLICA, SUA FAMÍLIA E AMIGOS PRÓXIMOS.
Sem esquecer as enumeras maquinações dos delinquentes da filharada do presidente ditador vitalício da republica, que ilicitamente apoderaram-se inescrupulosamente a riqueza dos angolanos. Existe como exemplo o caso recente que comprova o que todos falam em surdina, O presidente da republica decidiu aumentar por decreto a riqueza questionável a todos os títulos sua filha mais velha, a rainha dos roubos em Angolana, a cidadã russo/luso-angolana Isabel Dos Santos.
OS SACERDOTES DA MENTIRA E DA MORTE QUANDO DESISTIR DE ESCAMOTEAR A VERDADE DAS INIQUIDADES EXPOSTAS DO LÍDER DO MPLA, DE SUA FAMIGERADA FAMÍLIA E DE SEUS PARES DE REGIME.
Não se ouviu relincho dessa cavalaria miserável de membros do BP do partido JES/MPLA quando o seu presidente por decreto autorizou a empresa nacional de eletricidade de Angola a comprar parte da empresa Efacec Power Soluntions adquirida em Portugal por Isabel dos Santos. Essa materialidade de promiscuas irregularidades financeiros internacionais, visa tão somente esconder a real natureza do crime de peculato e de decapitação arrasadora do erário publico nacional financeiro por parte do ditador e de sua família.
 Por outro lado e para terminar o MPLA não conseguirá nunca mais minar negativamente a elevada consciência politica da sociedade inteligente ativa, com as venenosas mentiras nem com as suas perniciosas enganações. Apesar de parte da população ainda viver desinformada, JES, por sua vez, não poderá intencionalmente subjugar por muito mais tempo o povo, com a sua satânica vontade estatizante do poder anacrônico instituído em Angola, a mais de 40 anos pós a independência.
Raul Diniz



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

LUANDA: Caso Kalupetecka é Mais Um Exemplo de Manipulação do Sistema Judicial Em Angola

"Caso Kalupeteka é mais um exemplo de manipulação do sistema judicial”

Fonte DW Africa
04/11/2015
"Caso Kalupeteka é mais um exemplo de manipulação do sistema judicial”

David Mendes, advogado de José Julino Kalupteka, detido desde 16 de junho, acusa o juiz de pressionar o líder da seita religiosa "A luz do mundo" a trocar de advogado e fala em politização do sistema judicial angolano.
A separação de poderes consagrada na Constituição da República de Angola de 2010 tem sido insistentemente questionada por operadores de direito e cidadãos que acompanham a evolução do sistema judicial angolano.
Juristas dizem que, do ponto de vista material, tem havido uma clara interferência do titular do poder executivo, o Presidente José Eduardo dos Santos, nas decisões tomadas pelos magistrados judiciais e do Ministério Público.
Exemplo disso é o caso Kalupeteka, afirma David Mendes, um dos advogados de defesa do líder da seita religiosa "A luz do mundo".
David Mendes não entende posição do Tribunal do Huambo
O chamado "advogado dos pobres" diz que não entende a atitude do Tribunal Provincial do Huambo e do Ministério Público que os proibiu de reconstituir os factos no Monte Sumi, onde ocorreram os confrontos entre fiéis da seita e a polícia.
 “O caso Kalupeteka é mais um exemplo de manipulação do sistema judicial. Todos nós esperávamos que se fizesse a reconstituição do crime, quando se esperava isso, o juíz preferiu não fazer a reconstituição do crime dizendo que confia na polícia. Se polícia é parte como é que o juíz vai aceitar o que diz a polícia? Que aberração houve neste processo! A título de exemplo, houve três horas de fogo e a polícia vem dizer que as duas armas apreendidas não dispararam”.
José Julino Kalupteka, detido desde 16 de junho, é acusado de homicídio qualificado. Segundo as autoridades, no Sumi morreram 13 civis e 9 agentes da Polícia Nacional. Já a UNITA fala em centenas de mortes.
As Nações Unidas solicitaram um inquérito independente, entretanto recusado pelo Governo de Luanda. Segundo David Mendes, Kalupeteka encontrava-se algemado no momento dos confrontos. E, por isso, não pode ter provocado a morte a alguém.
Estado de direito posto em causa
O jurista diz ainda que o Estado de direito está a ser posto em causa, já que não se está a fundamentar na separação de poderes.
"O mesmo acontece com Kalupeteka. Quando é que uma pessoa algemada mata alguém? Há coisas que nos levam afirmar que o regime está a politizar o sistema judiciário. O político está ta omar conta do judiciário e é muito grave quando o sistema judicial começa a ser manipulado. Não há Estado de direito". David Mendes denuncia ainda que o juíz do Tribunal Provincial do Huambo está a pressionar Kalupeteka a mudar de advogado.
Entretanto, o julgamento do líder religioso e outros fiéis da seita “A Luz do Mundo” continua sem data prevista, segundo o advogado.
  "O mais grave que merece denúncia pública é que o juíz pressionou Kalupeteka para mudar de advogado, isto é muito grave. Tendo em conta o nosso posicionamento de não alinharmos em atos de faz de conta, o juíz pressionou-o a mudar de advogado e ele recusou".
A DW África tentou contactar o juiz presidente do Tribunal Provincial do Huambo, mas sem sucesso.
DW Áfric
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LUANDA:Viva a UNITA da Cidade Alta - Por Raul Diniz

VIVA A UNITA DA CIDADE ALTA!
O recente anuncio de candidatura à reeleição do dr Isaías Samakuva a liderança da UNITA só vem confirmar a flagrante inabilidade do mesmo identificar o obvio do erro. Não é difícil de perceber o quão vulnerável é aceitável estabelecer o rito da democracia no interior dos partidos políticos tradicionalmente envolvidos no processo da guerra angolana.

A PASSIVIDADE DA MENSAGEM DE SAMAKUVA É EVIDENTEMENTE TOLA E AMBÍGUA, E DEMONSTRA A SUA FORTE ATRAÇÃO PELO ERRO. 
Fonte: Club-k.net
04/11/2015
Após três derrotas eleitorais, o presidente da UNITA, Isaías Samakuva demonstrou ter uma gigantesca falta de tacto politico, ao recandidatar-se para um novo mandato na liderança do partido do galo negro, o politico arrisca-se a atirar totalmente o seu patrimônio politico para o ralo do esgoto da podridão politica! O anuncio do líder da UNITA só confirma que o partido do galo negro é um partido derrotista, não vencedor.
AO RECANDIDATAR-SE PARA MAIS UM MANDATO COMO PRESIDENTE DA UNITA, ISAÍAS SAMAKUVA DEMONSTRA CLARAMENTE QUE NÃO É NENHUM ANIMAL POLITICO COM FARO BEM APURADO.
O ensurdecedor anúncio da recandidatura de Isaías Samakuva para mais um mandato afrente do partido UNITA, foi um autentico tiro no seu próprio pé. Até o presente momento não se conhecem as verdadeiras razões que levaram Samakuva a recandidatar-se uma vez mais a liderança do partido por ele conduzido há 12 anos ininterruptamente. Essa condenável recandidatura do atual líder da UNITA demonstra taxativamente o seu desmedido apego pelo poder.
ISAÍAS SAMAKUVA É DE FACTO UM POLITICO MEDÍOCRE SEM A ESTATURA E A VISÃO DOS GRANDES LIDERES.
As oposições e o povo viriam com bons olhos uma eventual candidatura suprapartidária em Isaías Samakuva caso ele gerisse qualitativamente a sua carreira politica, acredito que o pacifismo do líder da UNITA apesar de exagerado, ajudaria e muito a oposição parlamentarista a retirar-se do ostracismo em que voluntariamente se remeteu.  
O DR. ISAÍAS SAMAKUVA AO PROVAR DO VENENO DA GANANCIA DO PODER PELO PODER ACABOU ENRODILHADO NO SEU PRÓPRIO VÔMITO. 
Infelizmente, a combinação explosiva da ambição exagerada de Samakuva misturada a sua desmedida ganância e o apego ao poder falaram mais alto, e, uma vez mais, acompanharemos em direto a quarta derrota consecutiva da gestão de Samakuva, no próximo pleito eleitoral viciosamente fraudulento de 2017.
O presidenciável Isaías Samakuva fechou a porta a si mesmo ao desejar perpetuar-se voluntariosamente no poleiro do galo negro, ele mesmo impossibilitou-se de ser reconhecido na centralidade da cidadania militante da UNITA como o fiel da balança.
SAMAKUVA E JES SÃO IDÊNTICOS ANIMAIS GÉMEOS SIAMESES PRÉ-JURÁSSICOS EM VIA DE EXTINÇÃO.
Samakuva assim como JES, nada mais têm de valioso para oferecer a UNITA e ao MPLA, e muito menos aos angolanos. Na verdade o patrimônio politico de Samakuva é idêntico ao de José Eduardo dos Santos. Ambos vivem momentos de clara de concordata pública, “leia-se falência política”.
A longevidade de ambos no poder dos partidos a si acorrentados transformou-os em pessoas vulneráveis, por sua vez, os partidos a eles aprisionados desmoronam-se acabando por transformar-se em organizações politicamente fragilizadas e operativamente inviáveis.
A ENTRADA DO GENERAL LUKAMBA GATO EM CENA NA DE NOVO TRARÁ PARA O FUTURO DA UNITA ENQUANTO FOR UM PARTIDO FRACO ALIADO DO INQUILINO DA CIDADE ALTA.
Lukamba Gato não é nem mais fraco nem mais forte e sequer mais idôneo do que Isaías Samakuva, ambos são farinha envelhecida mesmo saco, essa candidatura representa mais do mesmo, apenas representam o passado ritual da UNITA do dr Jonas Savimbi, que não voltará nunca mais.
QUE SERÁ DA UNITA APÓS MAIS UM FRACASSO ENUNCIADO DE SAMAKUVA?
O que fará ou dirá Isaías Samakuva depois da sua quarta derrota consecutiva que se avizinha a todo galope? Dirá repetidamente que houve fraude eleitoral? Disso já todos sabem em Angola e fora dela, o problema é que Samakuva não quer ser honesto e dizer aos angolanos o que o motivou de facto a concorrer uma vez mais ao cargo de presidente da UNITA.
 SERÁ QUE A PROMESSA DE JES DO PASSADO PLEITO ELEITORAL FRAUDULENTO DE CEDER A UNITA CERCA 68 DEPUTADOS CUMPRIR-SE-Á NESSE PRÓXIMO PLEITO ELEITORAL DE 2017?
 O meu amigo velho Sam, vai novamente torturar-nos com discursos enviesados cheios de acido, e impropérios perpetráveis eivados fraseologias macabras, que marcarão com certeza momentos de autentica desilusão lúdica mirabolante, após a UNITA sair derrotada no próximo pleito eleitoral fraudulento de 2017!
Á pergunta que não quer calar é: Que razões existem de baixo da insistente recandidatura do dr Isaías Samakuva? Por que um embaixador quer politicamente afundar-se tão negativamente? Por que o velho Sam não liberta a UNITA para que ela siga o seu curso natural rumo a uma eventual democratização no seu interior, como todo angolano de bem tanto deseja?
UM LÍDER PARTIDÁRIO NEGLIGENTE NÃO ACRESCENTA NADA A UM PARTIDO AO PONTO DE TORNA-LO INTELIGENTEMENTE FORTALECIDO.
O que afirmo aqui, é que um partido da estatura e dinâmica historicamente reconhecido como progressista, não pode sucumbir a sua própria história. O que UNITA necessita neste momento crucial da sua vida não é de lideranças escancaradamente envelhecidas. O povo angolano gostaria de ver uma oposição composta de homens corajosos como o filho da Paulinha Beirão, o nosso Luati Beirão e seus camaradas, dos quais muito nos orgulhamos.
NOVIDADES PARA A UNITA É CAMALATA NUMA, NÃO SÃO OS VELHOS MAQUIZARDES ISAÍAS SAMAKUVA E LUKAMBA GATO.
O que a militância da UNITA necessita urgentemente é ver afrente do seu partido implícitas novidades, e elas não se chamam Isaías Samakuva nem Lukamba Gato. A novidade misturada com coragem e arrojo para a UNITA no presente, tem um nome e um rosto.
O rosto é o de um general com provas dadas em todas as frentes da vida pública, seu nome é Camalata Numa. O que acontece hoje com a UNITA é caso para entristecer todos quantos desejam que em Angola exista uma oposição forte e coesa, debalde. É caso para gritar alvoroçadamente, viva a UNITA da cidade alta.

Raul Diniz

domingo, 1 de novembro de 2015

LISBOA: O Silêncio é um Pacto com a Tirania

O silêncio é um pacto com a tirania

    Fonte: Visão
      01/11/2015
O silêncio é um pacto com a tirania
Cavaco Silva não te m o número de telefone de José Eduardo dos Santos para lhe ligar exigindo a libertação dos 15 presos de consciência detidos em Luanda ? Há cinco anos tinha-o e usou-o, intercedendo informalmente pelo filho de um antigo colega no Governo de Sá Carneiro, detido em Luanda por «motivos económicos»
Não era suposto escrever este domingo sobre Angola. Mas acontece que esta crónica começa precisamente no momento em que se abrem as portas de uma carruagem de Metro e entra um grupo de quatro homens ainda jovens. Três deles mulatos, o quarto de tez clara e um sotaque rolado a denunciar-lhes as raízes. T-shirts garridas espreitam por baixo das camisas largas e desabotoadas. Um usa boné com a pala virada para trás. Não consigo perceber se serão bolseiros ou imigrantes de segunda geração. Mas são angolanos, tenho a certeza, quando os ouço dizer “a nossa Banda”. Talvez tenham dupla nacionalidade.
Ouço a conversa deles gravitar em torno do rapper Ikonoklasta, mas não falam de música. Ikonoklasta, em cujo passaporte, emitido pela República Portuguesa, figura o nome de Henrique Luaty Beirão, é juntamente com os outros companheiros preso de consciência em Angola. A greve de fome que fez durante 36 dias converteu-o num ícone, num símbolo de resistência e num exemplo para jovens sedentos de mudança no seu país, como os que me acompanham na viagem subterrânea. Luaty está preso mas não silenciado. A sua palavra anda «à solta», como ele próprio declama no tema Fortificando a Desobediência.
– Dizem que Angola 'tá boa, mas é mentira. Se não és filho ou família de alguém, 'tás lixado – expõe o do boné.
– O que me chateia, mano – responde o de tez clara, no seu sotaque afro-português – é o país estar em paz há treze anos e o povo continuar escravizado e a sofrer.
– Cá, os grandes também roubam, mas sabem dar e construir. O povo nem percebe que está a ser roubado – presume o terceiro.
Quando, algumas paragens mais adiante, as portas voltam a abrir-se e eles saem, a conversa já percorreu um trajeto que passou pelas privações materiais e a miséria atroz da maioria da população angolana; pela incapacidade do regime de José Eduardo dos Santos fazer com que o maná do petróleo e dos diamantes chegue à saúde, educação e habitação do angolano comum; pela prisão dos não-alinhados com o sistema e as acusações ridículas que lhes são feitas.
– O “Zédu” e o MPLA 'tão mal vistos na “Banda” e cá fora. E vão perder o poder – vaticina o quarto.
«És capaz de ter razão», dou comigo a pensar ao vê-los sair. Tinha acabado de escrever um artigo sobre a crise do petróleo em Angola, que pode ter consequências dramáticas. Angola vai sofrer ainda durante pelo menos mais dois anos, segundo as perspetivas do FMI. E os problemas só irão agravar a tensão social e a contestação à cleptocracia angolana.
Não era suposto esta crónica ser sobre Angola. E, na verdade, não é. É sobre tirania, hipocrisia e a cumplicidade dos que têm fechado os olhos aos maiores atropelos à liberdade e à mais elementar justiça que transformam Angola numa caricatura de Estado de Direito. São os mesmos que, em nome dos negócios, branquearam a reputação internacional de uma das mais longas e cruéis ditaduras africanas, ao integrá-la na comunidade lusófona. Falo da Guiné Equatorial, país sem qualquer vínculo a Portugal a não ser alguns navegadores que lá acostaram no século XV e XVI a caminho da Índia.
Falo de reputados democratas cujo silêncio sela pactos com tiranos em prol de negócios de petrodólares. Dos que pedem desculpa por Portugal ser um Estado de Direito Democrático e, ainda assim, são acusados de colonialismo e ingerência nos assuntos internos angolanos em rabiosos editoriais do Jornal de Angola.
Rui Machete e Cavaco Silva não têm o número de telefone de José Eduardo dos Santos para lhe ligarem exigindo a libertação dos 15 presos políticos ali detidos – ilegalmente, mesmo para os padrões da farsa de Estado de Direito que é o regime de Luanda?
Cavaco Silva terá o número de telefone do presidente angolano. Pelo menos tinha-o no verão de 2010, quando o usou informalmente por duas vezes e ligou a José Eduardo dos Santos a pedir a libertação de Pedro Morais Leitão. O gestor português fora preso em Luanda por «motivos económicos», na sequência de uma denúncia feita pelo seu antigo sócio, o ex-brigadeiro do MPLA João Belchior. Segundo noticiou a imprensa na altura, Cavaco terá ainda intercedido em contactos pessoais (igualmente informais) mais duas vezes a favor do filho de João António Morais Leitão, que fora seu colega no Governo de Sá Carneiro.
Deixo que as portas se fechem e arrependo-me de não ter corrigido o rapaz do boné com a pala virada para trás. Devia ter-lhe dito: «Estás enganado. Não é só “na banda”... Também cá te safas melhor se fores filho de alguém.»
Que se saiba, no caso do rapper não só ninguém agarrou no telefone e ligou para o Futungo de Belas, como quem deveria ter agido se escudou no desejo corajoso do cidadão Henrique Luaty Beirão que pediu para ser julgado «como angolano», recusando um tratamento diferente do dos seus companheiros de destino. Ele declarou somente isso. Não abdicou da nacionalidade portuguesa. Logo, os deveres da República para com ele não cessaram. O facto de ter dupla nacionalidade não lhe diminui os direitos nem os deveres do Estado português cessam para com ele. Portugal deu mais um passo no sentido do enfraquecimento da democracia.
A defesa de um português, preso por um delito de opinião, não se justifica apenas por razões humanitárias, de direito, filosóficas ou políticas. Há razões de Estado. Se a República não zela pelos direitos, liberdades e garantias dos seus cidadãos, quem o fará?
Nota: o título foi inspirado nos versos de Ikonoklasta.
Por Francisco Galope
Visão