Brasil pede a Portugal processo sobre rede de tráfico de mulheres
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
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O pedido terá sido feito de forma que as autoridades portuguesas possam investigar separadamente supostos crimes que tenham ocorrido em solo luso.
Segundo a investigação brasileira, refere a edição online do Público citando a agência Lusa, a rede de tráfico estava sedeada no Brasil e em Angola, tendo os criminosos levado cerca de sete brasileiras por mês para se prostituírem nos países europeus e africanos em troca de pagamentos de dez mil dólares (cerca de 7290 euros) e de cem mil dólares (72,9 mil euros), que eram depois divididos entre os traficantes e as traficadas.
O MPF diz que pelo menos dez mulheres foram enviadas para Lisboa entre junho de 2012 e janeiro de 2013, acontecendo a prostituição maioritariamente em hotéis de luxo.
A rede, diz o MPF, tinha como principal financiador o empresário angolano Bento dos Santos Kangamba, que não lucrava com o negócio, mas que contratava a viagem das mulheres para as cidades onde possui negócios.
Por seu turno, o núcleo brasileiro da rede e outro suspeito angolano lucravam com o negócio. Há cinco brasileiros incluídos no processo e os dois angolanos.
Kangamba negou as acusações na sexta-feira passada, através de fonte oficial não identificada, que disse que o empresário nunca recebeu nenhuma notificação policial sobre o caso.
O pedido do MPF para o envio do processo para o Brasil tem de ser julgado e autorizado pela Justiça Federal do Brasil antes de ser oficializado.
LUSA
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