Emissários da PGR contactam familiares de Kassule e de Kamulingue
Familiares confirmaram ter sido contactados por dois oficiais de diligências que pediram para serem acompanhados ao Ministério Público.
Família de Alves Kamulingue, incluindo a sua mãe, a esposa, Elisa, o filho de 2 anos, um primo e Tetê, esposa de Isaías Sebastião Cassule, raptado entretanto no Cazenga
Familiares dos activistas Isaias Kassule e Alves Kamulingue recusaram ir hoje à Procuradoria-Geral da República depois de terem sido visitados por duas pessoas que se identificaram como sendo funcionários daquela instituição.
Sem apresentar nenhum documento comprovativo nem o motivo pelo qual os familiares deviam apresentar-se no Ministério Público, os funcionários regrassaram sozinhos e os familiares pensam ir apenas amanhã à Procuradoria.
Veloso Kassule, irmão mais novo de Isaías Kassule, disse à Voz da América desconhecer as razões de dois indivíduos da PGR irem à busca da família uma vez que tem advogados constituídos.
Os dois alegados funcionários não apresentaram qualquer documento de identificação nem um documento a explicar a razão da convocatória.
Veloso Kassule avança que devido à hora em que os dois funcionários chegaram à sua casa, a familia decidiu não ir hoje à procuradoria, mas poderá fazê-lo amanhã.
Os advogados das duas famílias ainda não se pronunciaram.
De realçar que a Procuradoria-Geral da República anunciou a prisão de quatro suspeitos no envolvimento e possível homicídio dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassulê, a 27 e 29 de Maio de 2012, repectivamente.
A notícia provocou várias reações na sociedade angolana e esteve na origem da morte do activista da CASA-CE, Manuel Hilberto Ganga, nas mãos da Guarda Presidencial, quando colavam cartazes em protesto contra a morte de Kamulingue e Cassulê.
Sem apresentar nenhum documento comprovativo nem o motivo pelo qual os familiares deviam apresentar-se no Ministério Público, os funcionários regrassaram sozinhos e os familiares pensam ir apenas amanhã à Procuradoria.
Veloso Kassule, irmão mais novo de Isaías Kassule, disse à Voz da América desconhecer as razões de dois indivíduos da PGR irem à busca da família uma vez que tem advogados constituídos.
Os dois alegados funcionários não apresentaram qualquer documento de identificação nem um documento a explicar a razão da convocatória.
Veloso Kassule avança que devido à hora em que os dois funcionários chegaram à sua casa, a familia decidiu não ir hoje à procuradoria, mas poderá fazê-lo amanhã.
Os advogados das duas famílias ainda não se pronunciaram.
De realçar que a Procuradoria-Geral da República anunciou a prisão de quatro suspeitos no envolvimento e possível homicídio dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassulê, a 27 e 29 de Maio de 2012, repectivamente.
A notícia provocou várias reações na sociedade angolana e esteve na origem da morte do activista da CASA-CE, Manuel Hilberto Ganga, nas mãos da Guarda Presidencial, quando colavam cartazes em protesto contra a morte de Kamulingue e Cassulê.
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