JOÃO
LOURENÇO: O CAVALEIRO DA TRISTE VERGONHA
O que de
menos tem o cabeça de lista do MPLA/partido-estado, é de uma cabeça pensante.
Nenhum regime funciona tendo a cabeça um obediente lacaio.
O país não
tem prazer algum de apoiar uma candidatura do tipo cobaia, que sirva apenas
como experiência de substituição subsecutiva a saída de JES na presidência da
república. Além disso, o exercício de cidadania, exige muito mais de um
candidato presidencial, além de ser transformado no alvo de uma pressagiosa escolha
indireta, para substituir um renomado ditador em decadência, João Lourenço
formalizou a sua candidatura de lacaio perene.
Fonte: Planalto de Malanje Rio Capopa/Raul Diniz
29/03/2017
As
constantes piruetas protagonizadas pelo escolhido de JES, dá-nos a entender
que, JL vive protegido dentro de uma redoma, longe da realidade objetiva
angolana. Senão vejamos, “Perante a crise econômica que abala de sobremaneira
as estruturas econômico-sociais, o MPLA, de quem se esperava uma prática mais
cordata e comedida no seu modus operandi, tornou-se ainda mais arrogante, e perigosamente
mais prepotente na sua forma autoritária de agir.
Até agora
João Lourenço só conseguiu um feito inigualável, que é o de caminhar em modo
ré, como o caranguejo. Assim acontece que, de erro em erro, conseguiu
extrapolar o limite prestativo que lhe confere o cargo de ministro da defesa
que ostenta no reino feudal de Dos Santos. Como pôde um ministro pré-candidato
ao cargo de mais alto magistrado do país, e, no pleno exercício da função de
ministro da defesa, insinuar ofensivamente que todos aquele que se opõem aos
partidos FRELIMO e MPLA são malandros!
Ora João
Lourenço vai para o inferno camarada.
Afinal quem são os malandros? O ditador ou os filhos do ditador? Que
cobardia é essa Joãozinho? Quem é malandro, os corruptos meliantes amigos do
alheio, que matam, mentem e roubam tudo sem deixar nada, ou nós que lutamos
contra o establishment da cleptocracia neocolonialista instalado na nossa terra
angolana? No passado recente, ouviu-se o quase demissionário ditador apelidar
insultuosamente de jovens de serem frustrados somente por quererem pensar pela
sua própria cabeça, principalmente os jovens educados no exterior.
Além do
mais, o João Lourenço que o MPLA apresenta como candidato presidencial está
irreconhecivelmente apático, tornou-se da noite para madrugada num caricato
mentiroso extremoso, sem ideias baseadas em princípios criteriosamente
construtivos nem honestos. Enfim, JL é um candidato que pactua com a fraude,
que não tem isenção para pensar pela sua cabeça, endiabrado, bocudo,
imprudente, e quase néscio.
Por isso,
essa ofensiva deflagrada pelo candidato do MPLA, foi direcionada
intencionalmente a todos quantos se opõem em acompanhar servilmente o MPLA, que
quer transformar-nos a todo custo em autômatos. Essa vontade do regime está
implicitamente documentada nos discursos alienados do candidato a ditador
mirim.
O país não
tem prazer nenhum em apoiar uma candidatura tipo cobaia, que sirva apenas como
experiência de substituição subsecutiva a saída de JES na presidência da
república. Além disso, o exercício de cidadania, exige muito mais de um
candidato presidencial, do que apenas servir como válvula tampão, de uma
pressagiosa escolha indireta, para substituir no poder um renomado ditador em
decadência.
Levando em
conta a situação vivenciada em Angola, não é de modo algum recomendável ao
MPLA, forçar os órgãos de soberania a ajuda-lo a eleger fraudulentamente e/ou
de qualquer jeito o seu candidato.
Reconhece-se
que o espectro da fraude é predominante no horizonte político nacional, e faz
morada em todas as mentes dos angolanos e não só, inclusive na dos autores
confessos da fraude. Nesse quesito, até
o cidadão menos atento, distraído e mal informado, percebe o esforço que a
direção do MPLA faz para disfarçar a vergonha de serem reconhecidos como autores
confessos da fraude elaborada pela casa militar.
João
Lourenço não está de maneira nenhuma talhado para presidir o país, e se de
facto ele deseja de coração ser presidente, terá que deixar urgentemente de
defender o indefensável, centrar-se no obvio e afastar-se sabiamente do
acessório.
Tenho plena convicção, que nenhuma ditadura
pode ser reestruturada e/ou curada, socorrendo-se de paliativos inviáveis,
nenhuma ferida pôde ser cicatrizada com remédios que tenham alguma eficácia
momentâneo, mas que não eliminam definitivamente a causa. Infelizmente o cidadão angolano tem mesmo de
reconhecer, que o país está de facto totalmente de tanga, como se diz na
geografia financeira, o país está falido.
João
Lourenço se parece cada vez mais com um solitário cavaleiro da triste
vergonha. JL tem consciência que não
possui independência nem autoridade do chefe para devolver o sonho da tão
esperada esperança de mudar o país. Malandros nós? Porquê João Lourenço? Pôde
isso camaradas?
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