quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

LUANDA: Homicídio de Sobrinho de José Eduardo dos Santos "belisca Sentimento de Segurança! -MPLA

Homicídio de sobrinho de José Eduardo dos Santos "belisca sentimento de segurança" -- MPLA

Fonte: AO24-Horas
Reedição: Planalto de Malanje Rio Capopa-Blog Cidadania
Homicídio de sobrinho de José Eduardo dos Santos "belisca sentimento de segurança" -- MPLA
O rapto seguido de homicídio de um angolano de 35 anos, sobrinho por afinidade do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, é classificado pelo MPLA como um crime que "belisca sentimento de segurança coletiva".
Osvaldo Manuel Pacavira Narciso, enteado de Marta dos Santos, irmã de José Eduardo dos Santos (Presidente angolano entre 1979 e 2017), foi raptado em Luanda, em 21 de janeiro, quando seguia na sua viatura.
O corpo, vítima de um traumatismo, foi encontrado três dias depois, nos arredores da capital.
"Rapto e morte belisca sentimento de segurança coletiva", lê-se no título de numa nota publicada entretanto pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder em Angola desde 1975 e presidido por José Eduardo dos Santos.
O funeral do jovem realizou-se hoje, em Luanda, tendo o Ministério do Interior vindo a público transmitir a "garantia para a família e para a sociedade de que tudo está a ser feito para o esclarecimento do crime", o qual estará relacionado, segundo informações preliminares da investigação, com uma tentativa de roubo de uma viatura.
Embora sem se referir diretamente a este caso, o último de uma recente onda de raptos seguidos de homicídio em Luanda, o comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Alfredo Mingas "Panda", orientou os órgãos policiais a adotarem medidas mais eficazes à prevenção e combate aos crimes violentos.
"A missão da polícia não é apenas combater o crime, é também, e acima de tudo, combater o medo do crime, garantindo tranquilidade aos cidadãos", disse, na sexta-feira, o comandante-geral.
Apesar de a estatística revelar uma ligeira diminuição dos crimes violentos, o comandante da polícia chamou à atenção para a necessidade de não se olhar apenas para os números e que seja prestada atenção às preocupações dos cidadãos.

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