sexta-feira, 19 de abril de 2013

GUINÉ-BISSAU: FICA CLARO O ENVOLVIMENTO DO ALMIRANTE ANTÓNIO INDJAÍ, O CHEFE DO ESTADO MAIOR DA ARMADA GUINEENSE E AUTOR DO GOLPE DE ESTADO QUE DERRUBOU O GOVERNO FASCIZANTE DO ANTIGO PRESIDENTE DO PAIGC E PRIMEIRO MINISTRO CARLOS GOMES, FOI OFICIALMENTE ACUSADO POR UM TRIBUNAL DOS ESTADOS UNIDOS DE ENVOLVIMENTO NUM NEGÓCIO DE TRÁFICO DE ARMAS E NA EXPORTAÇÃO DE GRANDES QUANTIDADES DE COCAÍNA PARA OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.


Guiné-Bissau: EUA acusam Indjaí de envolvimento em tráfico de drogas

Antonio Indjaí é acusado de envolvimento num negócio de tráfico de armas e na importação de grandes quantidades de cocaína para os EUA.
António Indjai
António Indjaí TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição: Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
 19.04.2013
A justiça americana acusou formalmente o chefe de estado-maior das forças armadas guineenses, António Indjai de conspiração narcoterrorista.

Num comunicado tornado público aqui em Washington, Indjai é identificado como co-autor de um plano, que previa a intermediação das forças armadas guineenses num negócio de armas, nomeadamente o fornecimento de mísseis terra-ar para a guerrilha colombiana das FARC.

Recorde-se que a mesma acusação recai sobre Mamadi Mane, um dos detidos recentemente no âmbito da operação encoberta da agência americana de combate ao tráfico e drogas, DEA.

Antonio Indjai é acusado de usar o seu poder e as suas funções, para envolver o estado e as instituições guineenses num negócio de tráfico de armas e na importação de grandes quantidades de cocaína para os Estados Unidos.

António Indjai, foi chefe do exército guineense e liderou o golpe de Abril de 2012 que afastou o governo do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.

Estas acusações são semelhantes aquelas que foram feitas pelo mesmo tribunal de Nova Iorque contra o antigo chefe da marinha guineense Bubo Na Tchuto e outros 4 guineenses detidos no âmbito da operação da DEA.

Duas outras pessoas envolvidas na conspiração foram detidas na Colômbia e aguardam extradição para os Estados Unidos.

LUANADA: OS OVOS PODRES DO PRESIDENTE E A CULPA DO MPLA = Fonte: (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)


FilhosPresidenciais Os Ovos Podres do Presidente e a Culpa do MPLA
A recente afirmação de Isabel dos Santos, ao Financial Times, segundo a qual despertou para a vida empresarial aos seis anos, como vendedora de ovos, tornou-se já uma lenda popular.

Com o trabalho infantil da venda de ovos, Isabel dos Santos procurou justificar a origem da sua fortuna, que a alcandorou à lista dos bilionários e ao título da primeira mulher e a mais jovem bilionária Africana pela Forbes. A revista avaliou o património de Isabel dos Santos em dois biliões de dólares.
Em Angola, é conhecimento público que a riqueza de Isabel dos Santos se deve a actos de nepotismo, suborno e corrupção do seu pai, o presidente José Eduardo dos Santos, no poder há 33 anos.
O modelo de distribuição da negócios e da riqueza nacional pela sua família, há muitos anos que tem a assinatura formal do próprio presidente.
Já lá vão os anos de pudor presidencial! A 17 de Março de 2001, a primeira-dama Ana Paula dos Santos escreveu ao Secretário Executivo para a Venda de Imóveis, a solicitar o trespasse, a seu favor, de uma fracção de um edifício na Rua Kwame Nkrumah, no Bairro Alvalade. Fê-lo na qualidade de simples funcionária do Comité Miss Angola e usou o fax desta instituição, na realidade uma empreitada sua, para enviar o documento.
Com a vitória militar de Fevereiro de 2002, José Eduardo dos Santos passou a ser mais aberto no seu envolvimento pessoal em actos que desonram o cargo de presidente da República e demonstram total falta de respeito para com a sociedade angolana.
A 6 de Setembro de 2002, o jurista Valter Virgílio Rodrigues registou a empresa ZE Designs Importação e Exportação, Limitada, na qualidade de “mandatário de José Eduardo dos Santos, casado, natural e residente em Luanda, no Futungo de Belas, Presidência da República, representante legal do seu filho menor, José Eduardo Paulino dos Santos, de 17 anos de idade (…)”. A então conservadora Isabel Tormenta dos Santos, que procedeu ao registo desta empresa, assim como de mais de uma centena e meia pertencentes à família presidencial, assim como a Manuel Vicente e ao general Kopelipa, faz hoje parte do executivo de Dos Santos, com o título de Secretária de Estado da Justiça. É para guardar segredo.
José Paulino dos Santos “Coréon Dú”, outros dos filhos do presidente, começou a sua carreira empresarial pela mão do pai. Tendo atingido a maioridade, Coréon Dú usou o endereço do Palácio Presidencial, em 2006, como residência privada para criar a Semba Comunicação, juntamente com a irmã Tchizé dos Santos, que hoje gere o segundo canal da Televisão Púplica de Angola (TPA 2). A Semba Comunicação recebe mais de 40 milhões de dólares do orçamento da Presidência para a gestão da TPA 2 e outras supostas acções de melhoria da imagem presidencial.
Na época da ditadura marxista-leninista, Isabel dos Santos aprendeu com o socialismo esquemático da mãe azerbaijana, Tatiana Kukanova. A livre iniciativa económica, o capitalismo, era crime. O Dúdú-Faz-Tudo, como também é conhecido José Paulino dos Santos, aprendeu já com o capitalismo selvagem do pai.
Por sua vez, os três filhos do casamento de José Eduardo dos Santos com Ana Paula dos Santos – Eduane Danilo, Joseana e Eduardo Breno – tiveram também um início de carreira empresarial em nada lendária. A 11 de Julho de 2007, Ana Paula dos Santos criou, com a irmã Artemísia e os três filhos, a sociedade anónima Deana Day Spa. A empresa criou, com o mesmo nome, o Centro de Beleza e Estética, à Marginal de Luanda.
O centro tem a seguinte estrutura societária: Ana Paula Cristóvão de Lemos dos Santos (49 porcento), Artemísia Cristóvão de Lemos (25 porcento), Eduane Danilo Lemos dos Santos (15 porcento), Joseana Lemos dos Santos (7 porcento), e Eduardo Breno Lemos dos Santos (4 porcento). Certamente, não foi com o salário de funcionária do Miss Angola, nem como as ajudas de custo, como primeira-dama, que Ana Paula dos Santos obteve milhões de dólares para investir no Deana Day Spa. Foi o presidente a contribuir com o seu salário pela participação dos então filhos menores? Nunca ganhou formalmente o suficiente para amealhar milhões de dólares. A seu tempo, essas questões terão de ter respostas claras em foro judicial.
No sentido dos ponteiros do relógio, da esquerda para a direita: Isabel dos Santos, Zenú, Tchizé dos Santos e Coréon Dú.
A Distribuição da Riqueza Nacional
Aparentemente, o critério de distribuição de benefícios empresariais pelos filhos do presidente, obedece ao critério da idade. Os mais velhos levam mais. É com essa lógica que se apressou a ascensão de José Filomeno dos Santos “Zenú”, o segundo filho de Dos Santos. O ano passado, o pai concedeu-lhe 5 biliões de dólares, para gerir como bem lhe aprouver, na qualidade de administrador do Fundo Soberano de Angola. Zenú fica assim mais perto de realizar uma fortuna um pouco abaixo da fasquia da sua irmã Isabel.
Para os detentores de poder, ambos os modelos económicos e de iniciativa pessoal são apenas uma evolução no seu discurso ideológico. Mas para a maioria dos angolanos, a diferença está apenas no nome que se atribui ao seu sofrimento. Nos anos em que Isabel dos Santos vendia ovos, a minha mãe amargou uma semana de cadeia, acompanhada de duas filhas de tenra idade, por sabotagem económica. O crime? Com o açúcar adquirido na loja do povo, a minha mãe levou dois quilos à Praia Pequena, para permuta por peixe. As outras mães levavam cerveja, arroz e outros produtos, a única maneira possível de complementar o sustento familiar em tempo de economia planificada e de racionamentos marxistas. Durante o julgamento, o juiz perguntou à minha mãe: “A senhora não tem vergonha de vender açúcar?” Já nessa altura só os dirigentes e seus filhos tinham direito a vender ovos e, para além disso, a pilhar os bens do Estado, com total impunidade.
Hoje, os filhos dessas mães oprimidas e violentadas na sua luta pela sobrevivência básica são obrigados a um voto de silêncio. Enquanto isso, os mesmos detentores do poder roubam desalmadamente, pisoteiam a Constituição e as leis deste país. Arbitrariamente, os mesmos dirigentes, intimidam, processam, prendem e matam os filhos dessas mães que ousam denunciar ou protestar contra os seus atentados à dignidade humana e os seus crimes de lesa-pátria.
Esses dirigentes e os seus filhos têm uma grande virtude. Não têm consciência. Festejam, com requinte, o modo como desgraçam o povo angolano e saqueiam as riquezas do país. Dormem tranquilamente.
Tchizé dos Santos, outra das filhas presidenciais, já reclamou, e com razão, em nota recente ao Club-K, sobre a injustiça na distribuição de riquezas pelos filhos do presidente. A distribuição da riqueza nacional, ao nível da família presidencial, é iníqua. Tchizé tem duas grandes virtudes: é vocal e aberta. E o regime do pai deu à Tchizé e ao Coréon Dú a TPA 2. Logo, pode utilizar esse veículo para defender os interesses do povo angolano, sobre os quais demonstra um fio de preocupação, alguma consciência, e ganhar muito dinheiro à mesma. Contribuiria para o país e para dar outra imagem à família. Mostraria que nem todos os filhos do presidente se preocupam apenas com dinheiro, poder e fama. Daria capote à mana Isabel.
A Maquilhagem do Poder e a Culpa do MPLA
Em 1999 escrevi, no Baton da Ditadura, que JES é o principal promotor da corrupção em Angola. Fui bastante modesto. JES encarna o que há de pior na corrupção institucional, a total falta de vergonha e a arrogância compulsiva na realização e manutenção, à luz do dia, de actos ilegais, sobretudo os assaltos permanentes aos fundos públicos e bens do Estado.
No entanto, a culpa maior pela realidade actual de corrupção institucional, nepotismo e abuso de poder é da responsabilidade colectiva dos membros do Comité Central e do Bureau Político do MPLA. Estes são os principais vectores quer de legitimação do poder quer da mobilização de apoios para José Eduardo dos Santos, que também preside ao partido no poder há 33 anos. Os dirigentes do MPLA tornaram-se, para além de corruptos, em simples marionetas das habilidades políticas do seu presidente. Contentam-se com o que lhes cabe de riqueza ilícita e com a desgraça dos angolanos que um dia juraram defender e servir, como patriotas.
A maior batalha que os angolanos deverão travar, entre si, quando JES sair ou for forçado a abandonar o poder, será a desarticulação do sistema de corrupção institucional. É esse sistema que consagra o nepotismo e a delinquência desabrida na gestão do tesouro nacional e criou uma classe de novos-ricos assenhorados em novos-colonos. É esse sistema que destruiu e impede a instauração do princípio da competência, do conhecimento, da dedicação e da valorização dos recursos humanos na função pública. É esse sistema que transformou o conceito de patriotismo em cumplicidade e servilismo, em nome do MPLA, para com os que estão no poder a saquear o país. É esse o sistema que permite a JES culpar o colonialismo português pela sua própria incapacidade de gestão e manifestações de senilidade. É esse o sistema que festeja o luxo na miséria.
É preciso encontrar um novo rumo para a coexistência pacífica e a sã convivência política, sócio-cultural e económica entre os angolanos. Ao tempo do socialismo, a palavra de ordem era “ao inimigo nem um palmo da nossa terra”.
A maioria dos angolanos conserva um grande trunfo individual, o poder da consciência. É fundamental mobilizar esse poder. “À corrupção institucional nem um palmo da minha consciência” deve ser uma lanterna com que cada cidadão deve percorrer os escuros labirintos da função pública e da noção de poder político de JES, do Kopelipa e do MPLA.
Na soma desse poder individual, aqueles que prejudicam os interesses do povo acabarão por seguir e cumprir com o processo de moralização da sociedade, sem que haja lugar para mais conflitos ou mais sofrimento para a sociedade angolana.

terça-feira, 16 de abril de 2013

MAPUTO: A RELATORA DA ONU DIZ QUE EM MAPUTO A POBREZA ESTA A AUMENTAR ENTRE A NAÇÃO AUTÓCTONE MOÇAMBICANA. NÃO É PARA ADMIRAR POIS NADA CONVERGE EM TERRAS MOÇAMBICANAS NO QUE SEPARA O PODER CENTRAL, SUAS FAMÍLIAS E O POVO SOFRIDO DE MOÇAMBIQUE. COMO EXEMPLO EXSTEM A PRÓPRIA FAMÍLIA DO PRESIDENTE DA REPUBLICA ARMANDO GUEBUZZA, COM ESPECIAL REALCE APRESENTAMOS O IRMÃO E A FILHA MAIS NOVA DO PRÓPRIO DITADOR ARMANDO GUEBUZZA ENFEITADA DE EMPRESÁRIA QUANDO NÃO PASSA DE UMA LADRA DO ERÁRIO PUBLICO NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, CAMBADA DE AUTÊNTICOS GATUNOS ROUBAM TUDO E NÃO DEIXAM NADA PARA AS GERAÇÕES FUTURAS E AINDA TÊM A PRETENSÃO DE CONTINUAREM A PERPETUAR-SE NO PODER NA TERRA DE TODOS OS MOÇAMBICANOS.


Moçambique: Pobreza está a aumentar, diz relatora da ONU

Magdalena Sepúlveda: Caso não sejam tomadas medidas mais eficazes os pobres ficarão cada vez mais pobres.
TAMANHO DAS LETRAS 
William Mapote
A relatora especial da ONU sobre a pobreza e direitos humanos denunciou a existência de indícios do agravamento da pobreza entre as camadas mais desfavorecidas em Moçambique.
Magdalena Sepúveda, que concluiu uma visita de trabalho de cerca de 10 dias a Moçambique diz que apesar do crescimento económico assinalável dos últimos anos, o cenário da pobreza continua a crescer e caso não sejam tomadas medidas mais eficazes os pobres ficarão cada vez mais pobres.

“Embora alguns que vivem em Moçambique estejam a colher os benefícios do novo crescimento em que se encontra o país, mais de metade da população continua a viver abaixo da linha da pobreza, com a população rural a viver em piores condições” realçou a relatora.

Dados oficiais indicam que os progressos na redução da pobreza estagnaram e pelo menos 54% da população moçambicana vive abaixo da linha da pobreza.
Apesar das zonas rurais serem as que tenham maior incidência, as zonas urbanas também já estão a registar níveis de prevalência elevada.

A relatora apontou uma combinação de factores como estando na origem da prevalência da pobreza, que vão desde “a falta de vontade política”, fraquezas legais e insuficiência de quadros qualificados.

“A julgar pelas minhas interacções com as pessoas de todas as posições sociais da vida em Moçambique, parece que existe um sentimento geral de que mais deveria ser feito para garantir uma melhor distribuição da riqueza, de modo a que mais moçambicanos comecem a usufruir dos progressos dos últimos 20 anos”.

Numa altura em que a indústria extractiva já é uma realidade no país, a especialista da ONU chama atenção para que o executivo garanta que os lucros se reflictam na melhoria do padrão de vida dos mais desfavorecidos.

“O estado tem uma oportunidade única para proporcionar um futuro melhor para todos os moçambicanos, garantindo que as indústrias extractivas criem empregos inclusivos e beneficiem as comunidades mais directamente afectadas”, salientou a fonte.

Os dados hoje divulgados resultam de estudos de base e constatações colhidas durante a visita da relatora da ONU e vão fazer parte de um relatório final sobre Moçambique, que será apresentado dentro de dois meses em Washington, Estados Unidos da América.

LUANDA: NOVAS QUEIXAS FORAM HOJE APRESENTADAS AO PGR CONTRA POLÍTICOS LIGADOS AO PRESIDENTE DO REGIME ANGOLANO. NO ENTANTO NA SUÍÇA FOI IGUALMENTE APRESENTADA UM PEDIDO PARA REABERTURA DO PROCESSO QUE HAVIA SIDO ARQUIVADO CONTRA JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, O ARQUI-INIMIGO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA EM ANGOLA.


Novas queixas de corrupção apresentadas contra destacadas entidades angolanas

Na Suiça ONG pede reabertura de investigação a José Eduardo dos Santos
David MendesDavid Mendes
TAMANHO DAS LETRAS  
Manuel José
A Associação Mãos Livres deu entrada hoje em Luanda na Procuradoria Geral da República de uma queixa crime de corrupção e branqueamento de capitais contra alguns colaboradores do presidente da república de Angola José Eduardo dos Santos.


David Mendes, um advogado da organização disse que foram apresentadas “queixa crime contra Joaquim David, José Leitão, José de Paiva e Costa, Pierre Falcone, Vitaly Malkin e Alcadi Gaydmak”,.

David Mendes Advogado da Associação Mãos Livres apresentou publicamente um relatório de 170 páginas contendo matérias que consideram de provas dos crimes cometidos pelos visados. O documento foi também apresentado que simultaneamente na suíça.

Depois da Suíça o relatório vai ser entregue a outros países como Estados Unidos da América e Portugal.

Esta queixa crime segundo David Mendes é uma sequencia de um processo anterior que havia culminado com a retenção em bancos suíços de avultadas somas em contas de dirigentes angolanos da altura.

Mendes disse ser uma “mentira” declarações do governo angolanos segundo a qual os milhões de dólares tinham sido devolvidos.

"Contrariamente ao que o governo angolano diz que a Suíça devolveu o dinheiro a Angola este dinheiro foi congelado e fruto de um acordo o mesmo dinheiro deve vir ao país, para ser aplicado em acções sociais," disse.

Na queixa crime depositada hoje na PGR não consta o nome do presidente José Eduardo dos Santos por uma questão de estratégia, diz o causídico.

"Desta vez não incluímos na nossa queixa José Eduardo dos Santos para não dar possibilidades ao procurador de dizer que  não pode investigar porque José Eduardo dos Santos está protegido constitucionalmente," explicou em referência a uma decisão recente do procurado de investigar alegações de corrupção contra o chefe de estado.

Mendes considerou que no relatório de 170 páginas apresentado hoje em Luanda e na Suíça constam matérias de provas suficientes para aferir que os dirigentes angolanos aproveitaram-se da guerra que o país viveu para se enriquecerem.
"Quando pensávamos que a guerra trazia miséria aos angolanos, um grupo de indivíduos estava a enriquecer," disse.

Na Suíça a organização “Anti-corruption Watch” pediu a procuradores para reabrirem uma investigação  contra entidades ligadas a José Eduardo dos Santos.

A organização diz ter novas provas que o presidente angariou dezenas de milhões de dólares de subornos nos anos de 1990 quando autorizou um plano para pagar dividas á Rússia que eram do tempo da União Soviética.

Anteriormente as autoridades suíças tinha abandonado uma investigação criminal afirmando não haver provas suficientes.

Na altura os procuradores suíços estavam a investigar as condições de um acordo de 1996 entre a Rússia e Angola para o pagamento de 1.500 milhões de dólares de uma divida total de 5.000 milhões à então União Soviética.

Um dos principais beneficiados desse acordo teria sido o Presidente dos Santos. Foi nessa altura que a Suíça congelou contas bancárias em nome de dirigentes angolanos

Andrew Feinstein um dos autores do relatório agora entregue disse declarações bancarias indicam que o presidente angolano beneficiou do envolvimento  desses acordos.

Feinstein disse que as novas provas eram muito mais detalhadas do que aquelas anteriormente apresentadas e que as autoridades suíças disseram não ser suficientes.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA: BUBU NA TCHUTO NEGA TER SIDO DETIDO EM ÁGUAS INTERNACIONAIS REVELOU EM ENTREVISTA O EMBAIXADOR GUINEENSE NAS NAÇÃOS UNIDAS (ONU)


“Bubu Na Tchuto nega ter sido detido em águas internacionais”, revela Embaixador da Guiné-Bissau na ONU

Bissau, 16 Abr.13 (ANG) – O Embaixador da Guiné-Bissau nas Nações Unidas, João Soares da Gama, disse à Agência de Informação Portuguesa, lusa que, o ex. chefe da Armada guineense, José Américo Bubu Na Tchuto, negou ter sido capturado nas águas internacionais, pelos Estados Unidos de América.

Segundo, Da Gama, Bubo Na Tchuto dissera que não tem dinheiro para contratar um defensor privado.

O embaixador guineense na ONU presenciou na segunda-feira, dia 15 do corrente mês, a primeira audição formal de Na Tchuto no Tribunal Distrital de Nova Yorque, acompanhada de uma advogada norte-americana.

No final da audiência, de acordo com Soares da Gama, Bubu na Tchuto pediu a sua advogada para que, quando contactasse a sua família que lhe pedisse para lhe mandar dinheiro para a compra de algumas coisas, como sapatos.

João Soares da Gama, garantiu que não está a prestar apoios aos guineenses em Tribunal, mas que decidiu marcar a sua presença para mostrar aos suspeitos que não estão abandonados e que as autoridades do seu país estão empenhadas em que toda a verdade seja conhecida.

O ex-chefe da Armada guineense, José Américo Bubu Na Tchuto e mais outros três compatriotas, Papis Djeme, Tchami Ialá e Mamadi Mané (Quecuto) respondem pela acusação de conspiração para importar drogas para os Estados Unidos e arriscam-se a pena de prisão perpétua.

O Juiz Richard Berant marcou a próxima audiência para o dia 25 de Julho do ano em curso.

MALANGE: FILHO DO ATOR MICHEL DOUGLAS VAI PERMANECER PRESO POR MAIS CINCO ANOS POR SE ENVOLVER NA CADEIA COM DROGAS.


Filho de Michael Douglas vai ficar preso por mais cinco anos

O ator Michael Douglas (dir.), ao lado de seu filho Cameron

  


Fonte:(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
 16/04/2013 
Cameron Douglas, 34, recebeu nesta segunda-feira (15) recebeu uma sentença de mais cinco anos na prisão.
O filho do ator Michael Douglas, 68, foi preso em 2010 e condenando a cinco anos de prisão por tráfico de drogas. Na ocasião, ele se declarou culpado das acusações de tentar vender substâncias controladas e de posse de heroína.
Em 2011, sua pena aumentou em quatro anos e meio após Cameron violar regras da prisão para conseguir drogas --uma advogada conseguiu levar drogas em seu sutiã.
No teste antidrogas realizado este ano, o ator não passou e sua pena se estenderá até 2018.
O advogado de Cameron ainda tentou recorrer da decisão, alegando que uma pena tão longa não era comum, mas o juiz que cuida do caso, Richard Berman, negou.
Gabriel Bouys - 27.abr.09/AFP
O ator Michael Douglas (dir.), ao lado de seu filho Cameron
O ator Michael Douglas (dir.), ao lado de seu filho Cameron

segunda-feira, 15 de abril de 2013

CARACAS: PARTIDO NO PODER NA VENEZUELA A MAIS DE 14 ANOS DESCONTROLADO PELO JULGAMENTO DO POVO FACE A DITADURA IMPLANTADA DISFARÇADA DE DEMOCRACIA, CLAMA POR SOCORRO AO POVO VENEZUELANO PARA SE MOBILIZAR EM TORNO DO SUCESSOR DE HUGO CHAVES MORTO ESSE ANO.


Venezuela convoca ato para proclamar Maduro como presidente

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FLÁVIA MARREIRO
ENVIADA ESPECIAL A CARACAS
Fonte alargada: Radz Balumuka (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)


O governo da Venezuela está convocando seguidores pela TV estatal para acompanhar na tarde desta segunda-feira o ato de proclamação de Nicolás Maduro como presidente eleito do país pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) enquanto a oposição pede recontagem dos votos e se recusa a reconhecer os resultados.
O evento está marcado para as 14h (15h30 em Brasília) na praça diante da sede do CNE, no centro de Caracas.
"O povo uma vez mais ratifica o seu compromisso democrático e celebra junto a seu presidente eleito essa nova vitória da paz e da justiça", diz o vídeo exibido desde o começo da manhã de ontem no canal estatal VTV.

Eleições na Venezuela

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Luis Acosta/AFP
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Maduro cumprimenta eleitores diante do Palácio de Miraflores, em Caracas, após vencer eleição presidencial na Venezuela
O presidente interino Maduro venceu as eleições deste domingo 50,66% dos votos, contra 49,07% do adversário Henrique Capriles, que exige a auditoria de 100% dos votos --o que é possível, já que, diferentemente do Brasil, para cada voto eletrônico há um comprovante em papel.
A proposta de recontagem foi feita por Vicente Díaz, o único dos cinco integrante da cúpula do CNE próximo da oposição, e foi aceita na sequência por Maduro, em seu discurso da vitória.
A proposta de Capriles era que nenhum resultado fosse declarado até o fim da auditoria, mas o presidente interino rejeitou a possibilidade, dizendo que o país não podia permanecer semanas na incerteza.
Além do resultado em si, Capriles contesta utilizando um dado imensurável: o peso do "vantajismo" do governo durante a campanha, como uso dos meios públicos e nenhum limite para liberação de verbas e inaugurações. Para analistas e especialistas do sistema eleitoral, ele é praticamente inviolável, mas a campanha é injusta.
Para David Smilde, professor de sociologia da Universidade da Geórgia (EUA) que acompanha a política venezuelana desde 1992 e mantém blog sobre o tema para a ONG americana Wola, é difícil dizer que as condições desiguais da campanha na Venezuela que favorecem o governo chavista sejam determinantes para o resultado nas urnas, mas a situação mina a confiança no sistema eleitoral e é problemática para a democracia.
"Se analisarmos os resultados das votações, em condições mais ou menos iguais nos últimos dez anos, e compararmos com a popularidade de Chávez, os números são bem próximos. Seria mais preocupante se um presidente pouco popular ganhasse", disse Smilde à Folha.
"Mas, claro, é preocupante porque há muitas coisas nas campanhas que são injustas --liberação de verba, inaugurações, uso da TV. Isso faz as pessoas perderem a confiança no sistema eleitoral e não é bom para a democracia. É lamentável, e o Conselho Nacional Eleitoral tem de atacar essa situação, controlar as condições de campanha", seguiu ele.
Nesta segunda, Maduro chegou a convocar uma entrevista coletiva com a imprensa estrangeira, que horas depois foi cancelada.