segunda-feira, 20 de maio de 2013

LUANDA: O presidente do grupo parlamentar da UNITA Raul Danda afirma-se impedido de fiscalizar o governo


 UNITA diz-se impedida de fiscalizar o governo

Partido da oposição afirma que responsáveis de empresas públicas recusaram-se em responder as suas solicitações que tinham por finalidade inteirar-se do funcionamento desses sectores
Raul Danda líder parlamentar da UNITA
Raul Danda líder parlamentar da UNITA

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O Grupo parlamentar da UNITA  queixa-se de estar a ser impedida de fiscalizar a actividade das instituições públicas  do país, no quadro das atribuições da Assembleia Nacional.

Segundo declarações do líder parlamentar do maior partido da oposição angolana, Raul Danda,   a EDEL negou-se  por duas  vezes  a receber a delegação     da UNITA alegando autorização superior enquanto que a EPAL   empresa de distribuição de Água da Luanda  preferiu não responder  à solicitação.

O deputado, Raul considera a    atitude destas  públicas como sendo de  arrogância e desrespeito a um órgão de soberania.

“Estes empresas têm a obrigação legal de não cria qualquer impedimento ao trabalho do deputado," disse.

Raul Danda disse que o comportamento das empresas em causa é estimulado pelo partido governamental  cuja bancada    parlamentar  se tem manifestado  contra topo o  tipo de fiscalização à  actividade do poder executivo
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LUANDA: Alves Kamulingue e Isaías Cassule desaparecerão a um ano. Eles foram raptados pelas autoridades do regime corrupto e assassino de José Eduardo dos Santos.


FAZ ANO QUE OS ATIVISTA ISAÍAS CASSULE E ALVES KAMULINGUE DESAPARECERÃO DO NOSSO CONVÍVIO!
Há um ano desapareceram dois activistas, Alves Kamulingue e Isaías Cassule, que exerciam o direito de manifestação consagrado na Constituição. Alves Kamulingue, de 30 anos, foi raptado a 27 de Maio de 2012, na baixa de Luanda, quando se dirigia a uma manifestação de antigos membros da Unidade de Guarda Presidencial e antigos combatentes, que reclamavam o pagamento de pensões em atraso.
A 29 de Maio, o seu companheiro Isaías Cassule, de 34 anos, um dos organizadores da manifestação, também foi raptado, ao anoitecer, no município do Cazenga.
Quase um ano depois destes acontecimentos, a Rádio Maka convidou para o debate de hoje as famílias dos dois desaparecidos. Tratam-se de Isabel Rodrigues (esposa de Alves Kamulingue), Horácio Essuvi, (tio de Alves Kamulingue) e Noémia Santos (sua mãe) e também Madalena Diogo (mãe de Isaías Cassule) e Mariano Cassule (seu irmão).

domingo, 19 de maio de 2013

LUANDA: Os donos da comunicação social-Por Raul Diniz - www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com


OS DONOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL


Eu e todos os angolanos atentos as muitas trapalhadas protagonizadas pelos detentores do poder que buscam a muito assassinar o semanário e o seu diretor fundador sem êxitos, de igual modo,todos quantos amam a liberdade e a diversidade informativa, não nos vamos solidarizar com o folha 8. A razão para assim proceder esta acentuada na marca que transportamos ao longo dos mais de 30 anos de convivência comum e que de perto assistimos a peleja travada pelo semanário folha 8  contra a vil tirania. Desse modo pessoalmente não devo de maneira alguma solidarizar-me com o resistente folha 8, pelo simples facto de (EU) ser igualmente folha 8.

Nós somos Radio Despertar e nós somos folha 8 

Quanto a radio despertar, ouvi elogios bastante elegantes acerca da sua ilustríssima programação. A juventude não inclusa pelo despótico regime nutre grande simpatia, e sente elevada estima por essa tão desejada radio angolana! Agora sinto necessidade de estabelecer contato urgentemente com essa dinâmica emissora, que tanto perturba a verticalidade da ditadura! O medo instalou-se definitivamente no seio do regime e as vitimas escolhidas como bode expiatório para destilar o ódio e o desprezo que sentem pelo povo angolano, recaiu sobre a competente informação livre e independente produzida pela radio despertar e pelo magnifico semanário folha 8. É irônico assistir as trapalhadas de competência do ministro da comunicação social que estamos com ele. É no mínimo estranho que o ministro venha publicamente insurgir-se contra dois órgãos de comunicação do setor privado angolano sem que exista nenhuma razão plausível!
São verdadeiras as enormes discrepâncias assimétricas que existem entre o desejo de JES se perpetuar no poder e desse modo tudo faz para anular o desejo intimo do povo lutar para mudar de vida distanciando-se da mordaça que lhe fora imposta pela ditadura. Para JES e para o seu governo é pecado falar-se a verdade na nossa terra, JES e o seu governo desejam continuar a enganar com mentiras para melhor explorarem os sentimentos do povo sedento de liberdade! A essa situação acresce-se a miserável oferta da paz podre envenenada com indesejada fome alimentar, de saúde, água e luz, que desfilam por todo nosso país a mais de 39 anos de gestão inescrupulosa MPLISTA e a quase trinta e quatro anos de uma desastrosa gestão ininterrupta de JES e seus capangas!
Desse modo não tenho porque me solidarizar com essa emissora do povo que tanto desperta a fúria do regime! Os angolanos querem seguir outro caminho diferente daquele que a desgraçada dinastia do soberano (rei Eduardo Ultimo) tem-nos obrigado a seguir cegamente. Por isso, eu não preciso de modo algum solidarizar-me com a rádio despertar, porque ela também é minha.
O ministério da comunicação Social tende a desprestigiar cada vez mais a informação independente tão necessária e cara ao nosso país. Sinceramente ninguém no seu perfeito juízo percebeu patavina do que o ministério da comunicação EDUARDINA quis dizer ao país no seu tenebroso e desarticulado comunicada expandido ontem com sintomas inglórios de uma vitória antecipada sobre o nada! A sinfonia vitoriosa difundida pelos meios de comunicação do estado que trabalham especificamente para o MPLA e para o chefe do regime ditatorial foi no mínimo degradante e insidiosa.
O estado angolano como detentor e dono dos meios de comunicação social estatizados, não pode ser simultaneamente o mentor da linha editorial da imprensa privada. Também a ordem democrática da informação não pode obedecer à mesma ética deontológica que controla a imprensa pertencente ao estado angolano, por outro lado a imprensa privada de maneira alguma pode ser tratada como uma extensão dimensional da imprensa controlada com rédeas de aço pelo regime! Ou pode? Por fim, o ministério da comunicação social não pode como pretende ser o organismo catalizador da discórdia de um regulamento regimental nunca discutido em Angola para gerenciar a informação publica, nem deve ser escolhida uma desajustada forma precipitada para alunar o crescimento do ibope da imprensa independente para favorecer com exclusividade o partido que sustenta o governo aleijado do MPLA/JES! Ou pode?
 Ninguém em angola deseja de novo a volta do centralismo democrático! Ou querem? A informação em Angola tem de ter uma conduta livre e independente, e, tem de obedecer a critérios verdadeiramente democráticos e que sejam de facto equidistantes da vontade repressiva e cheia de ambiguidades varias expressamente reconhecidas no regime. Por isso tudo deve ser cuidadosamente bastante discutidas, antes de se lançar ameaças gratuitas a quem se diferencia no modo de fazer e de expandir uma programação com acuidade para servir o seu publico.
Também não se entende que estado na pessoa desse ministro queiram substituir-se aos tribunais e aos demais organismos criados para fiscalizar a conduta dos meios de informação privada. A função do ministro da comunicação social nunca foi e não pode ser o de policiar a imprensa privada e muito menos a independente! Ou será que a função do ministro é mesmo a de perseguir os meios de comunicação privada e eu não sabia? Se os órgãos de comunicação perseguidos pelo Ministro arrivista não independem financeiramente do erário publico angolano, quais seriam então os mecanismos a serem utilizados pelo ministro em obediência ao organograma do ministério que preside para enclausurar e ou encerrar o semanário folha oito e a radio despertar?
Tenho pena desses iluminados senhores, tanto do novo ministro da comunicação quanto a pessoa do corrupto Manuel Rabelais que recorrem a tudo para presentearem o seu patrão fazem de tudo que seria improvável a um dirigente de outros países de matriz democrática. Esses dois utilizam meios de natureza desprezível com o intuito de demonstrar ao seu chefe, que todos estão errados em relação à conduta que os órgãos de comunicação independentes devem seguir.
Acredito que, se alguém ainda tivesse dúvidas do tipo descarado de regime que nos está imposto por tão vil opositor das liberdades democráticas em Angola, agora não precisa mais ter duvidas sobre o caráter dubio do regime que vigora a mais de 34 anos sobre comando do presidente ditador. O estranho comunicado expelido pela comunicação privada do estado criado por José Eduardo Dos Santos não surpreendeu a nenhum angolano minimamente atento e nem aqueles que se debatem com afoiteza contra a ditadura.
Afinal, o MPLA/JES sempre deu a entender a todos, que Angola pertence somente a eles, e todos os demais cidadãos têm de caminhar segundo a vontade dos pretensiosos chefões frustrados! Na verdade o medo instalou-se dentro do regime, até mesmo aqueles que não pretendiam deixar de acompanhar o regime até o seu fim, agora tiram novas ilações sobre o que realmente se passa no nosso país, e o que se passa pela cabeça do chefe do regime e do seu capanga maior o general Kopelipa chefe da casa de segurança militar do ditador!
Afinal, do quê que o regime tem medo? Será que o regime teme o povo que se revê nesses dois temerosos meios de comunicação social? Será que o regime começou a entender que necessita começar a ouvir os donos da terra que quererem fazer parte ativa dos destinos da nossa terra? Ou temos que fazer outra leitura mais audaciosa e mais autentica do novo momento politico desfavorável ao regime e ao seu chefe o ditador imortal? Percebemos hoje mais que ontem que o fim de JES e da sua camarilha finalmente esta chegar ao fim! Tenham em atenção senhores da oligarquia EDURDINA, tudo tem um fim e a maldita ditadura inevitavelmente vai bater com os dentes na terra que vos vão comer. Sim, a terra que vos vão comer é a terra escavada em torno dos poços de petróleo e dos buracos abertos das áreas diamantíferas roubadas ao nosso abençoado povo de Deus.
 Ao ministro aprendiz de feiticeiro deixo um recadinho simples, os angolanos não precisão de mais nenhum insinuante vendedor de sonhos imprestáveis, o que angola e os angolenses precisamos é de uma informação dinâmica, diversificada que atenda a todas as matrizes da sociedade angolana contemporânea. Precisamos urgentemente de uma informação sem medo, critica e que faça a diferença necessária prestativa de um bom serviço regular, uma imprensa que mostre sem tabus o momento politico que vivemos. Não desejamos mais conviver com a programação insipiente que seguimos na TPA, na RNA nem podemos continuar a ler a verborreia transcrita no vespertino do MPLA/JES, o Jornal de angola (JA) que é escrito com o jeito JESSEANO de ser. O que queremos para Angola é de uma informação republicana com um jeito angolano de ser.
Raul Diniz

sexta-feira, 17 de maio de 2013

LUANDA: Morte a espreita: O jovem politico Mfuka Muzemba corre perigo, o deputado afirma que tem sido vigiado por pessoas ligadas ao regime , pelo que sabemos o regime pode sim atropelas as regras do jogo democrático e assassinar o jovem dirigente politico do maior partido da oposição, e presidente da juventude do partido UNITA a JURA.


Deputado teme pela sua vida

Indivíduos que vigiavam a sua casa tinham "ligações com a polícia" - Mfuka Muzemba
Vigiado - Mfuka Muzemba
Vigiado - Mfuka Muzemba

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Dois indivíduos detidos brevemente quando vigiavam a casa do deputado da UNITA Mfuka Muzemba, tinham ligações à polícia, disse á voz da América aquele parlamentar.

Mfuka Muzemba disse temer pela sua vida depois dos dois homens terem sido detidos quando a vigiar e a fazer perguntas aos vizinhos sobre a sua residência no bairro do Palanca

O deputado disse que vizinhos o tinham inicialmente  informado de movimentações estranhas por parte de indivíduos não identificados

“Procuravam saber quantos quartos tem a minha casa, se eu tenho cão, com quem vivo, a que horas é que eu saio e a que horas é que eu entro,” disse o deputado que acrescentou que os homens queriam também saber  quantos carros possui tendo sido vistos ainda “a fazerem fotografias” á sua casa.

Muzemba disse ter informado a polícia do ocorrido.

Esta Sexta-feira, foi reconhecido pela vizinhança um dos supostos malfeitores e os elementos da segurança daquele deputado conseguiram encaminha-lo à Divisão Municipal do Kilamba Kiaxi

Segundo uma fonte policial a corporação está a investigar, mas a Voz da América sabe que os supostos malfeitores já se encontram e liberdade.

Mfuka Muzemba acredita mesmo que os indivíduos estão próximas da policia Nacional.

Muzemba disse que os indivíduos não eram jovens sendo “pessoas assim de 50 anos” e que tinham ligações com a policia.

Os telemóveis que eles tiveram oportunidade de ver depois de apreender o individuo indicaram que telefonemas estavam a ser feitos para o numero que era identificado como “comandante da policia”.

Tentamos sem sucesso ouvir o Gabinete de Comunicação e Imagem da Polícia Nacional em Luanda mas sem sucesso
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LISBOA: Novo capitulo da historia angola referente ao aludido golpe de estado protagonizado pelo então ministro da administração interna de Angola Nito Alves.


27 DE MAIO DE 1977 
O 27 DE MAIO DE 1977 APANHOU MOSCOVO DE SURPRESA
O autor do novo livro "'Golpe Nito Alves' e Outros Momentos da História de Angola Vistos do Kremlin" diz ter novas informações sobre os meandros do alegado golpe de Estado contra Agostinho Neto e o que se passou depois.

José Milhazes é o autor do novo livro "'Golpe Nito Alves' e Outros Momentos da História de Angola Vistos do Kremlin". A publicação, de 219 páginas, foi apresentada esta quarta-feira (15.05.) na livraria Alêtheia, em Lisboa.
Capa do novo livro de José Milhazes

No livro, o jornalista e historiador português, a viver há mais de 30 anos na Rússia, recorre a documentos inéditos tornados públicos pelos arquivos soviéticos. Milhazes faz novas revelações sobre os momentos mais importantes da história de Angola no pós-25 de Abril de 1974 e aborda ainda como a ex-União Soviética os acompanhou e neles interveio.

Um destes momentos, marcantes na história recente daquele país africano, é o chamado “golpe” de Nito Alves, ocorrido em Angola a 27 de maio de 1977.

"O 'golpe' é apenas um dos capítulos do livro", explica José Milhazes. "Há numerosas revelações, não só em relação ao complexo problema que foi o 27 de maio, mas também noutras áreas. O livro tem, por exemplo, um capítulo dedicado às relações entre Agostinho Neto e os dirigentes soviéticos, que nem sempre foram pacíficas. E muitas das vezes foram até bastante complicadas, porque os soviéticos nem sempre confiavam nos líderes africanos."

27 de maio foi surpresa para soviéticos


José Milhazes explica no prefácio que tentou perceber como, em pouco mais de um ano, Nito Alves, então ministro do Interior, passou de representante do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) no XXV congresso do Partido Comunista soviético a “fraccionista” e “agente do imperialismo" em maio de 1977.

O autor não obriga o leitor a chegar à sua conclusão, mas diz que "há uma coisa que parece ser evidente e que fica provado neste livro. Os soviéticos não estavam à espera do 'golpe' de Nito Alves."
Segundo José Milhazes, Agostinho Neto poderá ter provocado golpe como pretexto para silenciar a oposição

"Golpe" como pretexto?


No título do livro, José Milhazes escreve "golpe" entre aspas porque, provavelmente, este não se tratou de um golpe, diz. Esta poderá ter sido "uma ação provocada por Agostinho Neto, Lúcio Lara e outros dirigentes do MPLA para terem um motivo para lançarem um purga dentro do próprio partido e acabar de uma vez por todas com a oposição."

Neste que é considerado um dos episódios mais negros da história angolana ainda envolto em grande mistério, são citados por exemplo os nomes de Sita Valles e José Van-Dúnem, que viriam a ser fuzilados entre os milhares de vítimas.

"Por que razão é que José Eduardo dos Santos escapou?"


Ao longo do livro, José Milhazes dedica também um capítulo à presença de militares e conselheiros soviéticos em Angola, às dificuldades que encontraram no terreno e ao reconhecimento de que conheciam muito mal África e Angola em particular.

José Milhazes faz também referência a memórias de militares e de agentes dos serviços secretos soviéticos e realça a visão do Kremlin sobre o processo de conversações de paz. "Os soviéticos tinham muito receio que a qualquer momento a direção angolana mudasse de posição ideológica, como depois até acabou por acontecer", conta.


Ainda sobre o 27 de maio de 1977, o historiador admite que o atual Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, não estava alheio aos acontecimentos daquele período.

"Naquela altura, ele já ocupava cargos importantes", lembra Milhazes. A pesquisa do autor também levantou questões: "Os próprios soviéticos constatam que houve uma perseguição muito forte a militantes do MPLA que estudaram na União Soviética, de que Agostinho Neto tinha uma desconfiança muito grande. E não se sabe bem por que razão José Eduardo dos Santos escapou à purga. Esse é um dos episódios que seria interessante aprofundar no futuro."

O livro não responde em definitivo a todas as interrogações à volta do 27 de maio. Daí que José Milhazes deseja que estes escritos possam chegar a Angola e sejam úteis aos historiadores e angolanos interessados em aprofundar o estudo sobre estes acontecimentos.

"Acho que este tipo de livros deve contribuir inclusivamente para que a história de Angola seja mais clara. Isso também permitirá um melhoramento das relações entre Angola e Portugal, por exemplo."








Fonte : DW.DE
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quinta-feira, 16 de maio de 2013

LUANDA: Resposta do conselho de governadores da MISA ANGOLA em face das ameças do conselho nacional da comunicação social do ministério da informação do regime de José Eduardo Dos Santos de encerrar a radio renascer e o semanário folha 8


                                     
                                                                                           DECLARAÇÃO

O MISA-Angola seguiu com interesse a publicação do comunicado do ministério da Comunicação Social sobre a conduta editorial do Folha-8 e da rádio Despertar.
Da  justeza dos argumentos aduzidos, reservamo-nos a um julgamento ulterior devido ao modo generalizado como a critica ministerial tem lugar no referido comunicado tornado público.
Desde logo está-se diante de dois órgãos distintos: um é periódico e outro é radiofónico.
Porém, neste inusitado posicionamento, enquanto organização regional ressurgida com o fim de  ocupar o seu espaço de utilidade pública,  o MISA-Angola não deixa de assinalar a estranheza o comunicado ministerial, não sendo sua vocação, configura usurpação de competências do  Conselho Nacional da Comunicação Social, a quem está atribuída por lei a missão de supervisionar o perfil editorial.
E sobre eventuais carências legais do Conselho não nos aprofundaremos, cientes de que este órgão,  desempenharia com proficiência as suas atribuições, se o Estado lhe conferisse  dignidade e áurea legislativa necessária de que há muito reclama.
Com efeito, o  MISA-Angola enquanto instituição de promoção da liberdade de imprensa trabalhará na advocacia para remoção dos obstáculos que se colocam presentemente na consolidação do papel das instituições, doutro modo  aos servidores públicos restará apenas a teatral exposição ao papel de dois pesos duas medidas, senão veja-se:
  1. O Executivo não consegue explicar do porquê do prolongado processo legislativo, incluindo o facto de não conseguir apresentar um regulamento para a lei de Imprensa nº7/06;

  1. O inobservância dos princípios constitucionais para a concretização da pluralidade de informação e de imprensa;

  1. Pela linguagem que canaliza dos seus actores, ao privilegiar uns e não dar tratamento condigno a outros principalmente os líderes, os órgãos financiados com os fundos públicos,  colocam-se numa posição parcial e faltam á verdade, da diversidade do Estado plural democrático  de direito;
É neste quadro o MISA-Angola, desaconselha o extremar de posições e de pedagogias, recomendando ao lugar daqueles posicionamentos rapidamente repercutidos na imprensa do Estado,  caminhos para novos ensaios e soluções:
  1. O dialogo com todos aqueles que estão envolvidos no processo mediático, capaz de corrigir as actuais tendências de  crescimento desequilibrado de monopólio na media, conferirão segurança e perspectiva;

  1. O problema de Angola, tem nome: quadro mediático desequilibrado;

  1. Por fim, o MISA-Angola, nos fundamentos que norteiam a Declaração de Windhoek, reafirma a sua vocação de fortaleza e de vigilância sobre o desenvolvimento da imprensa1.

                                     Luanda, 16 de  Maio de 2013

                             CONSELHO DE GOVERNADORES



1 Informação adicional, queira contactar 914 031 348

LUANDA: A juventude apartidária angolana organizam vigília por Alves Kamulingui e Isaías Cassule, desaparecidos a mais de um ano do convívio dos seus familiares, amigos e camaradas de armas.


Angola: Jovens organizam vigília por Kamolingue e Cassule

Passa um ano desde o rapto e desaparecimento dos dois activistas
Há quase um anKamulingue e Cassule
Há quase um ano Kamulingue e Cassule

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Activistas angolanos vão organizar uma vigília para assinalar o primeiro aniversário do desaparecimento de dois activistas, Isaías Cassule e Alves Kamolingue.

Os dois desapareceram quando estavam envolvidos na organização de manifestações de veteranos das forças armadas.

A vigília está marcada para o próximo dia 27 em Luanda e segue-se a um apelo de Elisa Rodrigues, esposa de Alves Kamolingue, para um maior envolvimento da sociedade para ajudar a esclarecer o que se passou com os dois activistas.

Em respostas ao apelo o Movimento dos Jovens Manifestantes, decidiu marcar para o o dia 27 deste mês uma vigília para pressionar e demonstrar ao executivo o descontentamento dos cidadãos contra o desaparecimento dos activistas.

Nito Alves um dos assinantes da carta que informa o executivo angolano sobre a realização do acto diz que a vigília  se destina a “exigir ao executivo angolano o esclarecimento sobre o desaparecimento dos nossos manos”.

Para Nito Alves não se pode perceber o desaparecimento de dois jovens durante um ano sem qualquer explicação de quem governa o país.

“Vamos completar um ano e numa democracia  o desaparecimento de cidadãos sem qualquer explicação durante um ano é muito” acrescentou.