quarta-feira, 22 de maio de 2013

Robert Mugabe presidente do Zimbabwé Promulgou nova constituição no país, reteve a pena de morte e ilegalizou a homossexualidade.


Mugabe promulga nova Constituição do Zimbabué

O Zimbabué está agora mais próximo de realizar novas eleições, depois do presidente Robert Mugabe ter assinado a nova Constituição.
Presidente zimbabueano Robert Mugabe assina a nova Constituição em Harare (22 Maio 2013.Presidente zimbabueano Robert Mugabe assina a nova Constituição em Harare (22 Maio 2013.Reedição Radz Balumukawww.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
TAMANHO DAS LETRAS 
O chefe de estado de 89 anos de idade disse que os zimbabueanos provaram que podem gerir os seus assuntos sem assistência ou interferência externa.

A assinatura foi ilustrada musicalmente com a banda da polícia a cantar em Shona “Excelente. Bom trabalho Zimbabué, vocês conseguiram.”

Com a assinatura por parte do presidente Robert Mugabe da nova Constituição encerram-se quatro anos de duros debates.

O presidente de longa data, que tem sido acusado de usar a violência para intimidar os opositores, disse que a Constituição abria caminho à realização de eleições as quais devem ser pacíficas.

“ZANU-PF contra o MDC. Vocês escolhem, vocês votam pela pessoa da vossa escolha. Que não se lute por causa disso. Vamos votar de forma pacífica. Sejamos pacíficos.”

As últimas eleições no Zimbabué, em 2008, foram marcadas pela violência. Os grupos dos direitos humanos dizem que, aquando do escrutínio, apoiantes da ZANU-PF foram espancados, torturados e opositores de Mugabe foram mortos.
Como consequência, os líderes regionais forçaram Mugabe a formar uma coligação governativa com o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, o qual se tornou primeiro-ministro.

Tsvangirai e o seu partido, o MDC, exigiram então uma nova Constituição antes de concordarem com a realização de novas eleições, que assim terminariam um período em que o país foi governado por um tenso e frágil governo de coligação.

Nos últimos meses, Mugabe tem apelado repetidamente aos Zimbabueanos a realizarem as próximas eleições num clima de paz.

Dada a sua idade, alguns podem ser levados a pensar que se está a preparar para uma carreira post política. Até o tom usado esta quarta-feira era nesse sentido.

“Todos nós estamos aqui hoje, mas amanhã será ontem. Já cá não estaremos. O que teremos deixado ao nosso país? Desunião? Ou Paz?”

Mas quase todos acreditam que o presidente, que governa o Zimbabué desde a independência em 1980, vai candidatar-se a outro mandato quando houver novas eleições.

A nova Constituição limita os presidentes a dois mandatos de cinco anos cada, mas não é retroactiva, o que significa que Mugabe pode procurar ser presidente mais 10 anos.

Entre outras mudanças na lei fundamental a Constituição dá mais direitos às mulheres e aumenta o poder do parlamento. A carta, contudo, reteve a pena de morte e tornou ilegal a homossexualidade.

A Chanceler alemã Angela Merkel foi escolhida pela revista Forbes a mulher mais poderosa do mundo pela oitava vez



Revista Forbes escolhe Merkel como a mulher mais poderosa do mundo pela oitava vez

A Presidente brasileira, Dilma Rousseff, está em segundo e a filantropa Melinda Gates em terceiro.
Angela Merkel THOMAS PETER/REUTERS

A chanceler alemã, Angela Merkel, foi escolhida pela revista Forbes para encabeçar a lista de mulheres mais poderosas do mundo – pela oitava vez nos últimos dez anos. Merkel conseguiu ainda o segundo lugar, atrás do Presidente norte-americano, Barack Obama, na lista das pessoas mais poderosas do ano passado da mesma revista.
Numa lista com políticas no activo e afastadas, dirigentes de instituições ou organizações não governamentais, o destaque vai para a chanceler alemã.
Merkel, que tem uma popularidade interna invejável para uma chefe de Governo que tenta o seu terceiro mandato nas eleições de 22 de Setembro, é, no entanto, cada vez mais desafiada pelas suas políticas de austeridade, tanto pelos países do Sul como pelo seu aliado francês, e a Forbes refere o facto no curto texto sobre a chanceler alemã. Mas considera que “a mulher mais poderosa do mundo é a espinha dorsal da União Europeia e tem o destino do euro nos seus ombros”.  
Segue-se a Presidente brasileira, Dilma Rousseff, que está “a meio do seu primeiro mandato na sétima maior economia do mundo”, que tem na desaceleração do crescimento um dos seus maiores desafios. “O seu foco no empreendedorismo inspirou uma nova geração de start-ups, no entanto muitos criticam a sua líder por favorecer uma política mais pró-desenvolvimento em detrimento de preocupações mais humanitárias”, diz a revista.
E a terceira mulher mais influente é Melinda Gates, da fundação Bill e Melinda Gates, que gastou 3,4 mil milhões de dólares (mais de 2,6 mil milhões de euros) no ano passado, a grande maioria para programas de saúde global.
A lista tem um total de oito mulheres chefes de Estado, para além de Merkel e Rousseff, e políticas como Sonia Ghandi ou antigas dirigentes como Hillary Clinton, e presidentes executivas de 24 empresas, como Indira Nooyi, da Pepsi, ou a directora executiva do Facebook, Sheryl Sandberg. Também a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, está no top 10 em quarto lugar, e a directora do FMI, Christine Lagarde, está em sétimo.
O ranking é dominado pelos EUA, mas há ainda mulheres de 25 outros países entre as cem mais poderosas.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

HUAMBO: Sobe de tensão o conflito que opõe a UNITA ao MPLA. Fica cada vez mais claro que o MPLA/JES julga-se dono do território angolano, ao ponto de não permitir que membros do partido UNITA façam uma vigília em atenção ao seu secretário municipal para as finanças morto assassinado por militantes afetos ao partido que sustenta a ditadura EDUARDINA regime neofascista controlado pelo tirano José Eduardo dos Santos.


Sobe tensão no Huambo entre MPLA e UNITA

Governo local ameaça proíbir vigília da UNITA em memória de um dirigente assassinado
Bandeira da UNITA
Bandeira da UNITA

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição Radz Balumuka
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O governo da província do Huambo acusou a UNITA de estar a preparar uma manifestação violenta em retaliação pelo assassinato de um dirigente do seu partido no Município do Londuimbali.

Assim as autoridades ameaçaram  impedir a realização da vigília que a UNITA  pretende organizar para exigir justiça e o fim dos assassinatos políticos na província.

O maior partido na oposição nega as acusações alegando que o governo levanta o fantasma da guerra por que não tem um programa de governação.

Guilherme Tuluca, vice-governador para a área política e social, disse em conferência de imprensa, ter em posse informações que a UNITA convocou os seus ex-comandos para provocarem distúrbios durante uma vigília.

“ Queremos apelar às autoridades da UNITA para ponderarem. Qualquer tipo de retaliação não vai corrigir o que já foi feito, pode agravar a situação,” disse o governante acrescentando que “ naturalmente o governo não vai cruzar os braços, vai usar todos os instrumentos que tem para impedir que qualquer acontecimento na Cuqueta ou noutras localidades volte a trazer luto para o povo.”

Em reação, Viera Gabriel Tchissingui, secretario provincial ajunto da UNITA no Huambo, disse que apenas um o governo incompetente, “do qual Tuluca é um expoente demostrativo” pode adoptar uma postura de tamanha irresponsabilidade e ilegitimidade.

“ Essa atitude do senhor Tuluca é para encobrir o erro que eles cometeram. Um vice-governador ao sair com um comunicado deste, significa que ele é conivente daquilo que aconteceu. Este comunicado é para proteger os subordinados deles que lá no terreno só cumpriram ordens” disse.

O dirigente partidário informou ainda que a vigília programada inicialmente para o dia 18 do corrente foi adiada para o próximo dia 1 de Junho por questões administrativas e pela ausência em missão de serviço, do secretário provincial da UNITA no Huambo, Liberty Chiyaca.

Para Tchissigui o comunicado do vice-governador tem um conteúdo intimidatório, mas avisou que o seu partido “não teme uma possível repressão.

“Hoje quem levanta o fantasma da guerra é aquele que não tem programa de governação,” acrescentou.

A troca de acusações surge na sequencia do assassinato de Francisco Epalanga, secretário comunal do Londuimbali para área da administração e finanças do maior partido na oposição que foi morto no dia 11 de Maio, na sequência dos confrontos entre militantes da UNITA e do MPLA, ocorridos no sector da Cuqueta, Municipio do Londuimbali.

Epalanga foi apedrejado na cabeça e depois quando já tinha caído foi agredido a paulada na cabeça, vindo depois a morrer. O seu corpo apresentava sinais de esfaqueamento no estomago.

A UNITA culpa as autoridades do Huambo pela violência política que resultou na morte do seu membro e um número indeterminado de feridos.

O maior partido na oposição manifestou a sua pretensão de abrir uma queixa-crime contra, Evaristo Lucas Lombe, administrador municipal do Londuimbali, João Pedro Querido Aço, comandante municipal da policia e  dirigentes do MPLA, alegando serem os supostos autores morais e matérias do assassinato.

A vigilia do próximo dia 1 deverá juntar militantes de Benguela, Kwanza Sul, Bie e Kuando Kumbago e de todos os municípios do Huambo.

BISSAU: O funeral do antigo presidente da republica da Guiné-Bissau Henrique Rosas, teve honras de estado.


Funeral de Estado para Henrique Rosa

Nasceu em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, a 18 de Janeiro de 1946
TAMANHO DAS LETRAS
Faizal Ibramugy
Reedição: Radz Balumuka
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LUANDA: O presidente do grupo parlamentar da UNITA Raul Danda afirma-se impedido de fiscalizar o governo


 UNITA diz-se impedida de fiscalizar o governo

Partido da oposição afirma que responsáveis de empresas públicas recusaram-se em responder as suas solicitações que tinham por finalidade inteirar-se do funcionamento desses sectores
Raul Danda líder parlamentar da UNITA
Raul Danda líder parlamentar da UNITA

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O Grupo parlamentar da UNITA  queixa-se de estar a ser impedida de fiscalizar a actividade das instituições públicas  do país, no quadro das atribuições da Assembleia Nacional.

Segundo declarações do líder parlamentar do maior partido da oposição angolana, Raul Danda,   a EDEL negou-se  por duas  vezes  a receber a delegação     da UNITA alegando autorização superior enquanto que a EPAL   empresa de distribuição de Água da Luanda  preferiu não responder  à solicitação.

O deputado, Raul considera a    atitude destas  públicas como sendo de  arrogância e desrespeito a um órgão de soberania.

“Estes empresas têm a obrigação legal de não cria qualquer impedimento ao trabalho do deputado," disse.

Raul Danda disse que o comportamento das empresas em causa é estimulado pelo partido governamental  cuja bancada    parlamentar  se tem manifestado  contra topo o  tipo de fiscalização à  actividade do poder executivo
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LUANDA: Alves Kamulingue e Isaías Cassule desaparecerão a um ano. Eles foram raptados pelas autoridades do regime corrupto e assassino de José Eduardo dos Santos.


FAZ ANO QUE OS ATIVISTA ISAÍAS CASSULE E ALVES KAMULINGUE DESAPARECERÃO DO NOSSO CONVÍVIO!
Há um ano desapareceram dois activistas, Alves Kamulingue e Isaías Cassule, que exerciam o direito de manifestação consagrado na Constituição. Alves Kamulingue, de 30 anos, foi raptado a 27 de Maio de 2012, na baixa de Luanda, quando se dirigia a uma manifestação de antigos membros da Unidade de Guarda Presidencial e antigos combatentes, que reclamavam o pagamento de pensões em atraso.
A 29 de Maio, o seu companheiro Isaías Cassule, de 34 anos, um dos organizadores da manifestação, também foi raptado, ao anoitecer, no município do Cazenga.
Quase um ano depois destes acontecimentos, a Rádio Maka convidou para o debate de hoje as famílias dos dois desaparecidos. Tratam-se de Isabel Rodrigues (esposa de Alves Kamulingue), Horácio Essuvi, (tio de Alves Kamulingue) e Noémia Santos (sua mãe) e também Madalena Diogo (mãe de Isaías Cassule) e Mariano Cassule (seu irmão).

domingo, 19 de maio de 2013

LUANDA: Os donos da comunicação social-Por Raul Diniz - www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com


OS DONOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL


Eu e todos os angolanos atentos as muitas trapalhadas protagonizadas pelos detentores do poder que buscam a muito assassinar o semanário e o seu diretor fundador sem êxitos, de igual modo,todos quantos amam a liberdade e a diversidade informativa, não nos vamos solidarizar com o folha 8. A razão para assim proceder esta acentuada na marca que transportamos ao longo dos mais de 30 anos de convivência comum e que de perto assistimos a peleja travada pelo semanário folha 8  contra a vil tirania. Desse modo pessoalmente não devo de maneira alguma solidarizar-me com o resistente folha 8, pelo simples facto de (EU) ser igualmente folha 8.

Nós somos Radio Despertar e nós somos folha 8 

Quanto a radio despertar, ouvi elogios bastante elegantes acerca da sua ilustríssima programação. A juventude não inclusa pelo despótico regime nutre grande simpatia, e sente elevada estima por essa tão desejada radio angolana! Agora sinto necessidade de estabelecer contato urgentemente com essa dinâmica emissora, que tanto perturba a verticalidade da ditadura! O medo instalou-se definitivamente no seio do regime e as vitimas escolhidas como bode expiatório para destilar o ódio e o desprezo que sentem pelo povo angolano, recaiu sobre a competente informação livre e independente produzida pela radio despertar e pelo magnifico semanário folha 8. É irônico assistir as trapalhadas de competência do ministro da comunicação social que estamos com ele. É no mínimo estranho que o ministro venha publicamente insurgir-se contra dois órgãos de comunicação do setor privado angolano sem que exista nenhuma razão plausível!
São verdadeiras as enormes discrepâncias assimétricas que existem entre o desejo de JES se perpetuar no poder e desse modo tudo faz para anular o desejo intimo do povo lutar para mudar de vida distanciando-se da mordaça que lhe fora imposta pela ditadura. Para JES e para o seu governo é pecado falar-se a verdade na nossa terra, JES e o seu governo desejam continuar a enganar com mentiras para melhor explorarem os sentimentos do povo sedento de liberdade! A essa situação acresce-se a miserável oferta da paz podre envenenada com indesejada fome alimentar, de saúde, água e luz, que desfilam por todo nosso país a mais de 39 anos de gestão inescrupulosa MPLISTA e a quase trinta e quatro anos de uma desastrosa gestão ininterrupta de JES e seus capangas!
Desse modo não tenho porque me solidarizar com essa emissora do povo que tanto desperta a fúria do regime! Os angolanos querem seguir outro caminho diferente daquele que a desgraçada dinastia do soberano (rei Eduardo Ultimo) tem-nos obrigado a seguir cegamente. Por isso, eu não preciso de modo algum solidarizar-me com a rádio despertar, porque ela também é minha.
O ministério da comunicação Social tende a desprestigiar cada vez mais a informação independente tão necessária e cara ao nosso país. Sinceramente ninguém no seu perfeito juízo percebeu patavina do que o ministério da comunicação EDUARDINA quis dizer ao país no seu tenebroso e desarticulado comunicada expandido ontem com sintomas inglórios de uma vitória antecipada sobre o nada! A sinfonia vitoriosa difundida pelos meios de comunicação do estado que trabalham especificamente para o MPLA e para o chefe do regime ditatorial foi no mínimo degradante e insidiosa.
O estado angolano como detentor e dono dos meios de comunicação social estatizados, não pode ser simultaneamente o mentor da linha editorial da imprensa privada. Também a ordem democrática da informação não pode obedecer à mesma ética deontológica que controla a imprensa pertencente ao estado angolano, por outro lado a imprensa privada de maneira alguma pode ser tratada como uma extensão dimensional da imprensa controlada com rédeas de aço pelo regime! Ou pode? Por fim, o ministério da comunicação social não pode como pretende ser o organismo catalizador da discórdia de um regulamento regimental nunca discutido em Angola para gerenciar a informação publica, nem deve ser escolhida uma desajustada forma precipitada para alunar o crescimento do ibope da imprensa independente para favorecer com exclusividade o partido que sustenta o governo aleijado do MPLA/JES! Ou pode?
 Ninguém em angola deseja de novo a volta do centralismo democrático! Ou querem? A informação em Angola tem de ter uma conduta livre e independente, e, tem de obedecer a critérios verdadeiramente democráticos e que sejam de facto equidistantes da vontade repressiva e cheia de ambiguidades varias expressamente reconhecidas no regime. Por isso tudo deve ser cuidadosamente bastante discutidas, antes de se lançar ameaças gratuitas a quem se diferencia no modo de fazer e de expandir uma programação com acuidade para servir o seu publico.
Também não se entende que estado na pessoa desse ministro queiram substituir-se aos tribunais e aos demais organismos criados para fiscalizar a conduta dos meios de informação privada. A função do ministro da comunicação social nunca foi e não pode ser o de policiar a imprensa privada e muito menos a independente! Ou será que a função do ministro é mesmo a de perseguir os meios de comunicação privada e eu não sabia? Se os órgãos de comunicação perseguidos pelo Ministro arrivista não independem financeiramente do erário publico angolano, quais seriam então os mecanismos a serem utilizados pelo ministro em obediência ao organograma do ministério que preside para enclausurar e ou encerrar o semanário folha oito e a radio despertar?
Tenho pena desses iluminados senhores, tanto do novo ministro da comunicação quanto a pessoa do corrupto Manuel Rabelais que recorrem a tudo para presentearem o seu patrão fazem de tudo que seria improvável a um dirigente de outros países de matriz democrática. Esses dois utilizam meios de natureza desprezível com o intuito de demonstrar ao seu chefe, que todos estão errados em relação à conduta que os órgãos de comunicação independentes devem seguir.
Acredito que, se alguém ainda tivesse dúvidas do tipo descarado de regime que nos está imposto por tão vil opositor das liberdades democráticas em Angola, agora não precisa mais ter duvidas sobre o caráter dubio do regime que vigora a mais de 34 anos sobre comando do presidente ditador. O estranho comunicado expelido pela comunicação privada do estado criado por José Eduardo Dos Santos não surpreendeu a nenhum angolano minimamente atento e nem aqueles que se debatem com afoiteza contra a ditadura.
Afinal, o MPLA/JES sempre deu a entender a todos, que Angola pertence somente a eles, e todos os demais cidadãos têm de caminhar segundo a vontade dos pretensiosos chefões frustrados! Na verdade o medo instalou-se dentro do regime, até mesmo aqueles que não pretendiam deixar de acompanhar o regime até o seu fim, agora tiram novas ilações sobre o que realmente se passa no nosso país, e o que se passa pela cabeça do chefe do regime e do seu capanga maior o general Kopelipa chefe da casa de segurança militar do ditador!
Afinal, do quê que o regime tem medo? Será que o regime teme o povo que se revê nesses dois temerosos meios de comunicação social? Será que o regime começou a entender que necessita começar a ouvir os donos da terra que quererem fazer parte ativa dos destinos da nossa terra? Ou temos que fazer outra leitura mais audaciosa e mais autentica do novo momento politico desfavorável ao regime e ao seu chefe o ditador imortal? Percebemos hoje mais que ontem que o fim de JES e da sua camarilha finalmente esta chegar ao fim! Tenham em atenção senhores da oligarquia EDURDINA, tudo tem um fim e a maldita ditadura inevitavelmente vai bater com os dentes na terra que vos vão comer. Sim, a terra que vos vão comer é a terra escavada em torno dos poços de petróleo e dos buracos abertos das áreas diamantíferas roubadas ao nosso abençoado povo de Deus.
 Ao ministro aprendiz de feiticeiro deixo um recadinho simples, os angolanos não precisão de mais nenhum insinuante vendedor de sonhos imprestáveis, o que angola e os angolenses precisamos é de uma informação dinâmica, diversificada que atenda a todas as matrizes da sociedade angolana contemporânea. Precisamos urgentemente de uma informação sem medo, critica e que faça a diferença necessária prestativa de um bom serviço regular, uma imprensa que mostre sem tabus o momento politico que vivemos. Não desejamos mais conviver com a programação insipiente que seguimos na TPA, na RNA nem podemos continuar a ler a verborreia transcrita no vespertino do MPLA/JES, o Jornal de angola (JA) que é escrito com o jeito JESSEANO de ser. O que queremos para Angola é de uma informação republicana com um jeito angolano de ser.
Raul Diniz