quarta-feira, 22 de maio de 2013

MAPUTO: Ismael Mussa quer dirigir Maputo


Moçambique: Ismael Mussa quer dirigir Maputo

Ismael Mussa: "Maputo é hoje a cidade mais esburacada deste país”

TAMANHO DAS LETRAS
 
Em Moçambique, Ismael Mussa anunciou que vai candidatar-se à presidência do município de Maputo nas eleições de Novembro próximo.

Numa entrevista ao colaborador da VOA, Ramos Miguel, Mussa diz que é o candidato da mudança, capaz acabar com a má governação e devolver a capital moçambicana aos munícipes.
Mussa é a primeira personalidade a anunciar publicamente a sua candidatura ao cargo. Apesar de se assumir como independente, sabe-se que Ismael Mussa conta com o apoio de organizações da sociedade civil e de académicos moçambicanos.
“Pretendo conciliar toda a experiencia que tenho de nove anos de gestão publica neste pais. Como sabe, fui director durante vários anos na maior universidade deste pais, que eh a Universidade Eduardo Mondlane. Sou docente até hoje, e tenho, acima de tudo, uma experiencia acumulada como parlamentar nestes últimos 10 anos. Portanto, eu acho que reúno os requisitos mínimos para iniciar uma actividade digna em prol dos munícipes da cidade de Maputo”, disse Mussa.

Referiu que foi a cidade de Maputo que o elegeu como deputado à Assembleia da República pelo MDM. “Fui cabeça de lista nesta cidade e, portanto, sinto que tenho um compromisso com esta cidade”, realçou, para depois afirmar que Maputo “é hoje a cidade mais esburacada deste país”.

“Não é agradável para ninguém viver numa cidade nestas condições; a recolha de lixo também registou um retrocesso muito grande; a questão do congestionamento (de transito automóvel) não é resolvida, se bem que esta questão tem de ser analisada em várias vertentes. Mas mesmo assim existem duas teses muito interessantes definidas na Universidade do Porto (Portugal) e na Universidade Eduardo Mondlane, sobre como resolver este problema; creio que não é por falta de ideias ou sugestões e nem sequer é por falta de recursos que este problema não se resolve”, criticou Mussa.

Segundo ele, os recursos são, realmente insuficientes, mas se os existentes forem bem aplicados e se houver uma priorização das actividades, muita coisa pode ser feita, “e se você fizer um bom trabalho, mais recursos poderão surgir; o grande problema é que nós sempre alegamos que não temos recursos”.

Para o futuro candidato a edil de Maputo, esta cidade, que é o espelho do pais, deve ter um presidente independente, que esteja acima dos partidos políticos e que possa incluir no seu elenco personalidades de todas as tendências partidárias e personalidades que não têm nada a ver com partidos políticos.

Destacou que “isso seria também uma forma de combate à partidarização do Estado. Eu acho que precisamos, duma forma ou doutra, de contribuir para que o Estado seja totalmente despartidarizado. A minha candidatura visa também tentar conciliar este aspecto, trazendo para o meu elenco pessoas de todas as tendências partidárias”.
Afirmou ser necessário encontrar formas de combater a criminalidade na cidade de Maputo, não apenas através do melhoramento das técnicas de combate, mas também de iniciativas de carácter social.

“Nos temos cada vez mais pessoas sem opção de emprego nesta cidade, e eu penso que o município pode contribuir nisto. A questão do lixo, da limpeza das valas de drenagem, a questão do melhoramento das estradas fora da cidade de cimento, são actividades cuja realização pode envolver trabalhadores sazonais e as próprias comunidades, e assim você estará a distribuir renda e a contribuir para a melhoria das condições de vida dessas pessoas”, considerou Ismael Mussa.
Diz que se for eleito, vai construir habitações sociais, sobretudo para jovens, através da parceria publico privada, entre outras realizações.

Robert Mugabe presidente do Zimbabwé Promulgou nova constituição no país, reteve a pena de morte e ilegalizou a homossexualidade.


Mugabe promulga nova Constituição do Zimbabué

O Zimbabué está agora mais próximo de realizar novas eleições, depois do presidente Robert Mugabe ter assinado a nova Constituição.
Presidente zimbabueano Robert Mugabe assina a nova Constituição em Harare (22 Maio 2013.Presidente zimbabueano Robert Mugabe assina a nova Constituição em Harare (22 Maio 2013.Reedição Radz Balumukawww.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
TAMANHO DAS LETRAS 
O chefe de estado de 89 anos de idade disse que os zimbabueanos provaram que podem gerir os seus assuntos sem assistência ou interferência externa.

A assinatura foi ilustrada musicalmente com a banda da polícia a cantar em Shona “Excelente. Bom trabalho Zimbabué, vocês conseguiram.”

Com a assinatura por parte do presidente Robert Mugabe da nova Constituição encerram-se quatro anos de duros debates.

O presidente de longa data, que tem sido acusado de usar a violência para intimidar os opositores, disse que a Constituição abria caminho à realização de eleições as quais devem ser pacíficas.

“ZANU-PF contra o MDC. Vocês escolhem, vocês votam pela pessoa da vossa escolha. Que não se lute por causa disso. Vamos votar de forma pacífica. Sejamos pacíficos.”

As últimas eleições no Zimbabué, em 2008, foram marcadas pela violência. Os grupos dos direitos humanos dizem que, aquando do escrutínio, apoiantes da ZANU-PF foram espancados, torturados e opositores de Mugabe foram mortos.
Como consequência, os líderes regionais forçaram Mugabe a formar uma coligação governativa com o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, o qual se tornou primeiro-ministro.

Tsvangirai e o seu partido, o MDC, exigiram então uma nova Constituição antes de concordarem com a realização de novas eleições, que assim terminariam um período em que o país foi governado por um tenso e frágil governo de coligação.

Nos últimos meses, Mugabe tem apelado repetidamente aos Zimbabueanos a realizarem as próximas eleições num clima de paz.

Dada a sua idade, alguns podem ser levados a pensar que se está a preparar para uma carreira post política. Até o tom usado esta quarta-feira era nesse sentido.

“Todos nós estamos aqui hoje, mas amanhã será ontem. Já cá não estaremos. O que teremos deixado ao nosso país? Desunião? Ou Paz?”

Mas quase todos acreditam que o presidente, que governa o Zimbabué desde a independência em 1980, vai candidatar-se a outro mandato quando houver novas eleições.

A nova Constituição limita os presidentes a dois mandatos de cinco anos cada, mas não é retroactiva, o que significa que Mugabe pode procurar ser presidente mais 10 anos.

Entre outras mudanças na lei fundamental a Constituição dá mais direitos às mulheres e aumenta o poder do parlamento. A carta, contudo, reteve a pena de morte e tornou ilegal a homossexualidade.

A Chanceler alemã Angela Merkel foi escolhida pela revista Forbes a mulher mais poderosa do mundo pela oitava vez



Revista Forbes escolhe Merkel como a mulher mais poderosa do mundo pela oitava vez

A Presidente brasileira, Dilma Rousseff, está em segundo e a filantropa Melinda Gates em terceiro.
Angela Merkel THOMAS PETER/REUTERS

A chanceler alemã, Angela Merkel, foi escolhida pela revista Forbes para encabeçar a lista de mulheres mais poderosas do mundo – pela oitava vez nos últimos dez anos. Merkel conseguiu ainda o segundo lugar, atrás do Presidente norte-americano, Barack Obama, na lista das pessoas mais poderosas do ano passado da mesma revista.
Numa lista com políticas no activo e afastadas, dirigentes de instituições ou organizações não governamentais, o destaque vai para a chanceler alemã.
Merkel, que tem uma popularidade interna invejável para uma chefe de Governo que tenta o seu terceiro mandato nas eleições de 22 de Setembro, é, no entanto, cada vez mais desafiada pelas suas políticas de austeridade, tanto pelos países do Sul como pelo seu aliado francês, e a Forbes refere o facto no curto texto sobre a chanceler alemã. Mas considera que “a mulher mais poderosa do mundo é a espinha dorsal da União Europeia e tem o destino do euro nos seus ombros”.  
Segue-se a Presidente brasileira, Dilma Rousseff, que está “a meio do seu primeiro mandato na sétima maior economia do mundo”, que tem na desaceleração do crescimento um dos seus maiores desafios. “O seu foco no empreendedorismo inspirou uma nova geração de start-ups, no entanto muitos criticam a sua líder por favorecer uma política mais pró-desenvolvimento em detrimento de preocupações mais humanitárias”, diz a revista.
E a terceira mulher mais influente é Melinda Gates, da fundação Bill e Melinda Gates, que gastou 3,4 mil milhões de dólares (mais de 2,6 mil milhões de euros) no ano passado, a grande maioria para programas de saúde global.
A lista tem um total de oito mulheres chefes de Estado, para além de Merkel e Rousseff, e políticas como Sonia Ghandi ou antigas dirigentes como Hillary Clinton, e presidentes executivas de 24 empresas, como Indira Nooyi, da Pepsi, ou a directora executiva do Facebook, Sheryl Sandberg. Também a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, está no top 10 em quarto lugar, e a directora do FMI, Christine Lagarde, está em sétimo.
O ranking é dominado pelos EUA, mas há ainda mulheres de 25 outros países entre as cem mais poderosas.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

HUAMBO: Sobe de tensão o conflito que opõe a UNITA ao MPLA. Fica cada vez mais claro que o MPLA/JES julga-se dono do território angolano, ao ponto de não permitir que membros do partido UNITA façam uma vigília em atenção ao seu secretário municipal para as finanças morto assassinado por militantes afetos ao partido que sustenta a ditadura EDUARDINA regime neofascista controlado pelo tirano José Eduardo dos Santos.


Sobe tensão no Huambo entre MPLA e UNITA

Governo local ameaça proíbir vigília da UNITA em memória de um dirigente assassinado
Bandeira da UNITA
Bandeira da UNITA

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição Radz Balumuka
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O governo da província do Huambo acusou a UNITA de estar a preparar uma manifestação violenta em retaliação pelo assassinato de um dirigente do seu partido no Município do Londuimbali.

Assim as autoridades ameaçaram  impedir a realização da vigília que a UNITA  pretende organizar para exigir justiça e o fim dos assassinatos políticos na província.

O maior partido na oposição nega as acusações alegando que o governo levanta o fantasma da guerra por que não tem um programa de governação.

Guilherme Tuluca, vice-governador para a área política e social, disse em conferência de imprensa, ter em posse informações que a UNITA convocou os seus ex-comandos para provocarem distúrbios durante uma vigília.

“ Queremos apelar às autoridades da UNITA para ponderarem. Qualquer tipo de retaliação não vai corrigir o que já foi feito, pode agravar a situação,” disse o governante acrescentando que “ naturalmente o governo não vai cruzar os braços, vai usar todos os instrumentos que tem para impedir que qualquer acontecimento na Cuqueta ou noutras localidades volte a trazer luto para o povo.”

Em reação, Viera Gabriel Tchissingui, secretario provincial ajunto da UNITA no Huambo, disse que apenas um o governo incompetente, “do qual Tuluca é um expoente demostrativo” pode adoptar uma postura de tamanha irresponsabilidade e ilegitimidade.

“ Essa atitude do senhor Tuluca é para encobrir o erro que eles cometeram. Um vice-governador ao sair com um comunicado deste, significa que ele é conivente daquilo que aconteceu. Este comunicado é para proteger os subordinados deles que lá no terreno só cumpriram ordens” disse.

O dirigente partidário informou ainda que a vigília programada inicialmente para o dia 18 do corrente foi adiada para o próximo dia 1 de Junho por questões administrativas e pela ausência em missão de serviço, do secretário provincial da UNITA no Huambo, Liberty Chiyaca.

Para Tchissigui o comunicado do vice-governador tem um conteúdo intimidatório, mas avisou que o seu partido “não teme uma possível repressão.

“Hoje quem levanta o fantasma da guerra é aquele que não tem programa de governação,” acrescentou.

A troca de acusações surge na sequencia do assassinato de Francisco Epalanga, secretário comunal do Londuimbali para área da administração e finanças do maior partido na oposição que foi morto no dia 11 de Maio, na sequência dos confrontos entre militantes da UNITA e do MPLA, ocorridos no sector da Cuqueta, Municipio do Londuimbali.

Epalanga foi apedrejado na cabeça e depois quando já tinha caído foi agredido a paulada na cabeça, vindo depois a morrer. O seu corpo apresentava sinais de esfaqueamento no estomago.

A UNITA culpa as autoridades do Huambo pela violência política que resultou na morte do seu membro e um número indeterminado de feridos.

O maior partido na oposição manifestou a sua pretensão de abrir uma queixa-crime contra, Evaristo Lucas Lombe, administrador municipal do Londuimbali, João Pedro Querido Aço, comandante municipal da policia e  dirigentes do MPLA, alegando serem os supostos autores morais e matérias do assassinato.

A vigilia do próximo dia 1 deverá juntar militantes de Benguela, Kwanza Sul, Bie e Kuando Kumbago e de todos os municípios do Huambo.

BISSAU: O funeral do antigo presidente da republica da Guiné-Bissau Henrique Rosas, teve honras de estado.


Funeral de Estado para Henrique Rosa

Nasceu em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, a 18 de Janeiro de 1946
TAMANHO DAS LETRAS
Faizal Ibramugy
Reedição: Radz Balumuka
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LUANDA: O presidente do grupo parlamentar da UNITA Raul Danda afirma-se impedido de fiscalizar o governo


 UNITA diz-se impedida de fiscalizar o governo

Partido da oposição afirma que responsáveis de empresas públicas recusaram-se em responder as suas solicitações que tinham por finalidade inteirar-se do funcionamento desses sectores
Raul Danda líder parlamentar da UNITA
Raul Danda líder parlamentar da UNITA

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição Radz Balumuka
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O Grupo parlamentar da UNITA  queixa-se de estar a ser impedida de fiscalizar a actividade das instituições públicas  do país, no quadro das atribuições da Assembleia Nacional.

Segundo declarações do líder parlamentar do maior partido da oposição angolana, Raul Danda,   a EDEL negou-se  por duas  vezes  a receber a delegação     da UNITA alegando autorização superior enquanto que a EPAL   empresa de distribuição de Água da Luanda  preferiu não responder  à solicitação.

O deputado, Raul considera a    atitude destas  públicas como sendo de  arrogância e desrespeito a um órgão de soberania.

“Estes empresas têm a obrigação legal de não cria qualquer impedimento ao trabalho do deputado," disse.

Raul Danda disse que o comportamento das empresas em causa é estimulado pelo partido governamental  cuja bancada    parlamentar  se tem manifestado  contra topo o  tipo de fiscalização à  actividade do poder executivo
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LUANDA: Alves Kamulingue e Isaías Cassule desaparecerão a um ano. Eles foram raptados pelas autoridades do regime corrupto e assassino de José Eduardo dos Santos.


FAZ ANO QUE OS ATIVISTA ISAÍAS CASSULE E ALVES KAMULINGUE DESAPARECERÃO DO NOSSO CONVÍVIO!
Há um ano desapareceram dois activistas, Alves Kamulingue e Isaías Cassule, que exerciam o direito de manifestação consagrado na Constituição. Alves Kamulingue, de 30 anos, foi raptado a 27 de Maio de 2012, na baixa de Luanda, quando se dirigia a uma manifestação de antigos membros da Unidade de Guarda Presidencial e antigos combatentes, que reclamavam o pagamento de pensões em atraso.
A 29 de Maio, o seu companheiro Isaías Cassule, de 34 anos, um dos organizadores da manifestação, também foi raptado, ao anoitecer, no município do Cazenga.
Quase um ano depois destes acontecimentos, a Rádio Maka convidou para o debate de hoje as famílias dos dois desaparecidos. Tratam-se de Isabel Rodrigues (esposa de Alves Kamulingue), Horácio Essuvi, (tio de Alves Kamulingue) e Noémia Santos (sua mãe) e também Madalena Diogo (mãe de Isaías Cassule) e Mariano Cassule (seu irmão).